Na Escuridão escrita por Isabella Cullen


Capítulo 22
Capítulo 22 Medo


Notas iniciais do capítulo

É gente a fic está chegando no final e esses momentos são decisivos. Vou deixar um recadinho no final beijos meus lindos.



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- Ele quer um encontro com você Bella. – disse Irina, sua voz era muito nervosa.

- Ele te ameaçou?

- Meu marido está apavorado Bella.

- Vou resolver isso. – disse olhando o escritório do castelo. – Preciso ver Henrique. Ele cuidará de certas papeladas para mim.

- Henrique fez o testamento de seu pai Bella o que quer com ele?

- Ele é um bom advogado. Vai saber o que quero e como fazer.

- Não faça isso Bella, eu conheço esse tom... essa voz...

- Não enche Irina quer continuar com a merda da arma na cabeça? Ou ver a porra do sangue de seu marido espalhado pelo chão de sua casa? Ligue para ele e diga que quero um duzentos e vinte cinco.

- O que é isso?

- Ele vai saber e isso que importa.

- QUE PORRA É ESSA?

-NÃO TE INTERESSA!

E desliguei. Ela iria ligar eu tinha certeza e faltava pouco agora.Muito pouco, o bebê ia nascer, toquei a barriga imensa e respirei. O telefone tocou e atendi.

- Isabella Swam.. Cullen agora não é? – era ele.

- Isso mesmo.

- Tem os papéis?

- Claro, mas preciso do nome dele.

- Anthony Cullen.

- Bonito nome. O resto para o pai, Edward Cullen.

- Tem certeza minha querida?

- Sim.

E desliguei, se eu morresse eles estariam seguros. Eu estaria cumprindo pelo menos essa parte.

Os dias se passaram rápido e era complicado fingir para Edward que estava tudo bem, que nada mudou. Quando voltamos ficou mais fácil, ele tinha plantões e eu trabalhava na administração. Jane sentia minha tensão, mas  com oito meses a desculpa do parto era muito boa e eu sabia que meu menino não teria a mim depois. Eu precisava me afastar deles, deixá-los com suas cercas brancas e flores no quintal. Nesse ponto eu fiquei feliz por ser menino, Edward seria um ótimo pai e ele se espelharia nele em tudo. E não tinha nada a oferecer a eles, alem de destruição e ameaças. Se eu me afastasse eles estariam longe disso.

- Você está estranha a semanas... – ele disse dentro do carro.

- Tenho medo Edward.

- Da trégua?

- Não, do bebê.

- Minha mãe já marcou o parto Bella. Ela disse que está tudo bem, não confia nela?

- Claro que confio, mas imprevisto acontecessem e preciso que me prometa que vai cuida dele.

Senti ele segurar o volante com mais força, abaixei a cabeça e toquei na barriga. As lágrimas desceram e ele encostou o carro.

- Prometa que nunca mais vai falar uma coisa dessa.

- Edward...

- Prometa Bella.

- Prometo.

E o carro voltou a andar. E novas lembranças me assolaram.

- Não te esperava aqui minha querida. – eu tio na sua sala ficou mesmo surpreso quando me viu.

- Quero propor um negócio, algo um tanto  menos lucrativo, mas que vai deixar para Anthony algo de bom.

-Não falou minha língua querida.

- Quer que eu exploda essa merda toda? Então ouça minhas modificações e marque um encontro com os árabes.

- Grávida?

- Meu filho nasce em alguns dias, posso vê-los alguns dias depois.

- Dias? Isabella...

- Não quero sua opinião sobre minha vida e como faço as coisas. Eu quero uma reunião com eles.

E me virei indo embora.

- Você acordou para a verdade não foi?

- Qual verdade? – eu disse ainda de costas.

- Que não serve para aquela vida.

E lágrimas caíram sobre meu rosto. Eu não servia. Eu sabia. Uma vez meu pai me disse que tudo o que tocasse viraria pó no instante em que eu me apegasse. Fazia sentido agora.

Baseado nesse acordo eu não agüentava mais esperar para Anthony nascer. E foi num dia em que estava me arrumando para ir para o trabalho ou me despedir dele que a bolsa estourou.

- Edward! – eu gritei e senti a dor aguda nas costa. – Ah!

- Bella o que...

Eu estava na cama me apoiando e ele veio me amparar e viu a água no chão.

- Vou ligar para minha mãe Bella, você não completou nem nove meses.

Foi tudo rápido demais, eu estava no carro sentindo dores horríveis enquanto Edward fala com Deus e o mundo no viva-voz do carro e eu tentava não gritar quando vinham contrações. Meu filho ia nascer, meu menino. Eu queria que ele se parecesse com Edward, que fosse todo ele. Assim ninguém sentiria minha falta. Olhei a aliança no meu dedo e lembrei de quando Edward a pôs no meu dedo e chorei.

- Bella vai ficar tudo bem... isso é comum...

- Tudo bem... cuide dele... só... cuide dele tudo bem?

- VOCÊ NÃO VAI MORRER PORRA! PÁRA COM ISSO!

E tive um crise de choro até chegar no hospital. Esme estava na porta e aparentemente veio de casa. Ela viu o estado em que estava,

- Querida seu filho chegou aqui, agora é comigo....

- ELA ESTÁ FALANDO MERDA A DIAS!

-Se acalme Edward, isso não ajuda!

E depois de me acomodarem num quarto e Esme e examinar eles acharam melhor uma cesária. Anthony se enrolou no cordão na última hora e ela não queria arriscar.

- Esme quero te pedir um favor. – olhei para a porta, Edward iria entrar a qualquer hora.

- Sim querida.

- Não me amostre o bebê.

Ela arregalou os olhos e vi seu pavor com a frase.

- Bella... olha...

- Depois, depois eu vejo. Na hora não.

- Tem certeza?

- Absoluta. – se eu o visse não teria forças. E eu precisava. – Peça para John entrar, preciso dar algumas instruções.

E ele entrou assim que Esme saiu.

- Prepare o carro, assim que acabar eu vou embora.

John tinha um olhar triste. Eu também.

- A proteção deles está assegurada?

- Sim, infiltramos pessoas aqui desde o mês passado. E na casa deles também.

- ótimo, assegure que quem vai cuidar de Anthony seja um dos seus.

- Será. Tem certeza?

- Prepare o jato, deixe ele ligado e avise meu tio que estamos de partida.

- Sim. Mais alguma coisa?

- Não.

Podia ser a maior merda da minha vida, mas seria a maior merda por um motivo justo.Não havia lugar dentro da escuridão que era a minha vida e meus negócios para eles, eles deveriam ser felizes e ficar bem longe de tudo que me rodeava. Eu precisava garantir isso.

     


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Notas finais do capítulo

Olha pessoas lindas eu sei que a Bella não explicou nada direito, mas no próximo capitulo as coisas vão se resolver melhor. Aí vocês entenderão.