Na Escuridão escrita por Isabella Cullen
Notas iniciais do capítulo
É gente a fic está chegando no final e esses momentos são decisivos. Vou deixar um recadinho no final beijos meus lindos.
- Ele quer um encontro com você Bella. – disse Irina, sua voz era muito nervosa.
- Ele te ameaçou?
- Meu marido está apavorado Bella.
- Vou resolver isso. – disse olhando o escritório do castelo. – Preciso ver Henrique. Ele cuidará de certas papeladas para mim.
- Henrique fez o testamento de seu pai Bella o que quer com ele?
- Ele é um bom advogado. Vai saber o que quero e como fazer.
- Não faça isso Bella, eu conheço esse tom... essa voz...
- Não enche Irina quer continuar com a merda da arma na cabeça? Ou ver a porra do sangue de seu marido espalhado pelo chão de sua casa? Ligue para ele e diga que quero um duzentos e vinte cinco.
- O que é isso?
- Ele vai saber e isso que importa.
- QUE PORRA É ESSA?
-NÃO TE INTERESSA!
E desliguei. Ela iria ligar eu tinha certeza e faltava pouco agora.Muito pouco, o bebê ia nascer, toquei a barriga imensa e respirei. O telefone tocou e atendi.
- Isabella Swam.. Cullen agora não é? – era ele.
- Isso mesmo.
- Tem os papéis?
- Claro, mas preciso do nome dele.
- Anthony Cullen.
- Bonito nome. O resto para o pai, Edward Cullen.
- Tem certeza minha querida?
- Sim.
E desliguei, se eu morresse eles estariam seguros. Eu estaria cumprindo pelo menos essa parte.
Os dias se passaram rápido e era complicado fingir para Edward que estava tudo bem, que nada mudou. Quando voltamos ficou mais fácil, ele tinha plantões e eu trabalhava na administração. Jane sentia minha tensão, mas com oito meses a desculpa do parto era muito boa e eu sabia que meu menino não teria a mim depois. Eu precisava me afastar deles, deixá-los com suas cercas brancas e flores no quintal. Nesse ponto eu fiquei feliz por ser menino, Edward seria um ótimo pai e ele se espelharia nele em tudo. E não tinha nada a oferecer a eles, alem de destruição e ameaças. Se eu me afastasse eles estariam longe disso.
- Você está estranha a semanas... – ele disse dentro do carro.
- Tenho medo Edward.
- Da trégua?
- Não, do bebê.
- Minha mãe já marcou o parto Bella. Ela disse que está tudo bem, não confia nela?
- Claro que confio, mas imprevisto acontecessem e preciso que me prometa que vai cuida dele.
Senti ele segurar o volante com mais força, abaixei a cabeça e toquei na barriga. As lágrimas desceram e ele encostou o carro.
- Prometa que nunca mais vai falar uma coisa dessa.
- Edward...
- Prometa Bella.
- Prometo.
E o carro voltou a andar. E novas lembranças me assolaram.
- Não te esperava aqui minha querida. – eu tio na sua sala ficou mesmo surpreso quando me viu.
- Quero propor um negócio, algo um tanto menos lucrativo, mas que vai deixar para Anthony algo de bom.
-Não falou minha língua querida.
- Quer que eu exploda essa merda toda? Então ouça minhas modificações e marque um encontro com os árabes.
- Grávida?
- Meu filho nasce em alguns dias, posso vê-los alguns dias depois.
- Dias? Isabella...
- Não quero sua opinião sobre minha vida e como faço as coisas. Eu quero uma reunião com eles.
E me virei indo embora.
- Você acordou para a verdade não foi?
- Qual verdade? – eu disse ainda de costas.
- Que não serve para aquela vida.
E lágrimas caíram sobre meu rosto. Eu não servia. Eu sabia. Uma vez meu pai me disse que tudo o que tocasse viraria pó no instante em que eu me apegasse. Fazia sentido agora.
Baseado nesse acordo eu não agüentava mais esperar para Anthony nascer. E foi num dia em que estava me arrumando para ir para o trabalho ou me despedir dele que a bolsa estourou.
- Edward! – eu gritei e senti a dor aguda nas costa. – Ah!
- Bella o que...
Eu estava na cama me apoiando e ele veio me amparar e viu a água no chão.
- Vou ligar para minha mãe Bella, você não completou nem nove meses.
Foi tudo rápido demais, eu estava no carro sentindo dores horríveis enquanto Edward fala com Deus e o mundo no viva-voz do carro e eu tentava não gritar quando vinham contrações. Meu filho ia nascer, meu menino. Eu queria que ele se parecesse com Edward, que fosse todo ele. Assim ninguém sentiria minha falta. Olhei a aliança no meu dedo e lembrei de quando Edward a pôs no meu dedo e chorei.
- Bella vai ficar tudo bem... isso é comum...
- Tudo bem... cuide dele... só... cuide dele tudo bem?
- VOCÊ NÃO VAI MORRER PORRA! PÁRA COM ISSO!
E tive um crise de choro até chegar no hospital. Esme estava na porta e aparentemente veio de casa. Ela viu o estado em que estava,
- Querida seu filho chegou aqui, agora é comigo....
- ELA ESTÁ FALANDO MERDA A DIAS!
-Se acalme Edward, isso não ajuda!
E depois de me acomodarem num quarto e Esme e examinar eles acharam melhor uma cesária. Anthony se enrolou no cordão na última hora e ela não queria arriscar.
- Esme quero te pedir um favor. – olhei para a porta, Edward iria entrar a qualquer hora.
- Sim querida.
- Não me amostre o bebê.
Ela arregalou os olhos e vi seu pavor com a frase.
- Bella... olha...
- Depois, depois eu vejo. Na hora não.
- Tem certeza?
- Absoluta. – se eu o visse não teria forças. E eu precisava. – Peça para John entrar, preciso dar algumas instruções.
E ele entrou assim que Esme saiu.
- Prepare o carro, assim que acabar eu vou embora.
John tinha um olhar triste. Eu também.
- A proteção deles está assegurada?
- Sim, infiltramos pessoas aqui desde o mês passado. E na casa deles também.
- ótimo, assegure que quem vai cuidar de Anthony seja um dos seus.
- Será. Tem certeza?
- Prepare o jato, deixe ele ligado e avise meu tio que estamos de partida.
- Sim. Mais alguma coisa?
- Não.
Podia ser a maior merda da minha vida, mas seria a maior merda por um motivo justo.Não havia lugar dentro da escuridão que era a minha vida e meus negócios para eles, eles deveriam ser felizes e ficar bem longe de tudo que me rodeava. Eu precisava garantir isso.
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Olha pessoas lindas eu sei que a Bella não explicou nada direito, mas no próximo capitulo as coisas vão se resolver melhor. Aí vocês entenderão.