The Diary escrita por Maria


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, não me matem eu implorooooooo, lá embaixo eu explico mais não me matem :(
Obrigada a MissSalvatorev, Clarahswag, Bia Aires, FranDanelle123 e a
Kiely que me mandaram 5 lindas recomendações, obrigada mesmo meninas, isso demonstra o quão especial a fic é pra vocês e para as demais também, fiquei muito feliz, de verdade *-*
Beleza agora vamos ao capítulo, obrigada pelos reviews e boa leitura *-*



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P.O.V Justin

Acordei por causa do meu celular que estava tocando, na noite passada eu quase que não pregava os olhos, essa notícia da doença da Rafa me deixou pra baixo, e nem sei o porquê.

Passei as mãos no rosto suspirando e atendi o celular.

*Cell*

_Oi. –Minha voz saiu rouca devido ao sono.

_Fala aí bro, dês de ontem que eu tento falar com você meu irmão e a gente num consegue, que, que ta pegando? –Era Chaz.

_Nada. –Respondi rápido e direto.

_Hm... aí, hoje vai ter mó festa na casa da Melanie, vamo? Ela ta louca pra te ver. –Ele riu, e eu retribui pelo nariz.

_Acho que não vai dá mano, a Ra... –Pensei melhor e acho que quase ia falando merda, eles não podiam saber que a Rafa estava doente, pelo menos não agora, e se soubessem iriam dizer que eu estava... estava começando a me apaixonar por a nerd, o que é mentira, porque eu acho que o que eu sinto é amizade... não é?

_É o que? –Perguntou.

_Eu não to com muito ânimo pra ir nessa festa Chaz, ontem fui dormir tarde... –Ouvi os garotos rindo do outro lado da linha.

_Hm... dormir tarde né? Fazendo o que senhor Bieber? –Falou sarcástico, eu ri pelo nariz, nossa, como esse povo só pensa besteira.

_Aff vai se fuder pô. –Falei rindo.

_Espera, tu comeu a nerd? É isso? Num acredito ganhamos a aposta mano. –Ouvi gritarias e risadas.

_Claro que não otário, eu tava era com insônia. –Disse.

_Hurrum ta bom.

_Que é? Eu to falando sério, não tive chance ainda, e acho que também nem to afim de fazer isso mais. –Falei essa última parte quase em um sussurro.

_Como é? Acho que ouvi errado, você me disse que não quer mais pegar a nerd ou meu ouvido está dando sintomas que não foi limpo a mais de um mês?

_Seu porco.

_Que seja. –Falou e eu neguei com a cabeça. _Mas não foge do assunto, fala aí, é isso mesmo que ouvi? –Respirei fundo e tombei minha cabeça no travesseiro.

_É. –Confessei.

 _Justin, você pirou? Como assim não quer? Tipo, a gente fez uma aposta com os caras do basquete lembra? Como tu quer dá pra trás agora? Num vai me dizer que... não... não é possível –revirei os olhos. _Tu ta gostando da nerd cara?

_NÃO, quer dizer... eu não sei, eu to confuso.

_Como é? Confuso? Que boiolagem é essa cara? Velho me escuta, tu num pode ta gostando dela porque aposta é aposta, o lance era só tu comer ela e cair fora. –Olhei no relógio no meu criado mudo e marcava 10:45 am, eu tinha que ir pro hospital.

_Olha cara, eu sei, e... depois a gente se fala, tenho que desligar.

_Tudo bem, pensa no que eu te disse falou?

_Tá.

_Ok, falou mano.

_Falou. –Falei e desliguei.

*Cell*

Me sentei na cama e passei as mãos na cabeça, suspirei e fui pro banheiro tomar um banho. Depois que terminei o meu banho, troquei de roupa e fui andando um pouco pra esfriar a cabeça, parei em uma floricultura e acho que seria um ato de cavalheirismo comprar algumas flores, mas eu não sabia quais ela gostava então comprei um mine buquê de violetas.  Peguei um táxi e me dirigir pro hospital.

P.O.V Vênus.

Engoli seco para o que a Rafa acabara de me contar.

_Anda Vênus, me fala quem é o pai do bebê! –Rafa me encarava com uma expressão furiosa nos olhos.

_Rafa eu... –Eu mesma me interrompi engolindo seco, eu estava nervosa, era agora ou nunca, não poderia esconder mais, isso me fazia mal demais. _Quem te ligou Rafa?

_Pra que você quer saber? Eu quero só que você me responda.

_Mas por que esse interesse pra saber? –Fiquei meio que desconfiada com sua atitude, de repente ela vir me perguntar isso, eu estava até pensando em contar, mas decidi que não era o momento ainda.

Rafa não respondeu nada, apenas me encarava com a mesma expressão de antes no rosto. Eu suspirei e me aproximei dela.

_Eu não sei. –Falei rápida.

_Mentira! –Protestou.

_Não é não, eu te juro que não sei quem é o pai. –Rafa suspirou revirando os olhos.

_Olha, eu não engulo essa, por que eu sei que você sabe então... uma hora você vai dizer. –Ela disse e eu não respondi nada. Esse lance está estranho, me pergunto se ela está desconfiando de algo. Não tocamos mais no assunto, me sentei novamente na poltrona onde eu estava e fiquei a observá-la de vez em quando eu a pegava me olhando com aquele olhar desconfiado. Eu só fiquei na minha rezando pra ela não está desconfiando.

_Bom dia. –Ouvi Justin abri a porta com um buquê de violetas lindas, Rafa mal se quer olhou pra ele, continuava tomando seu café. _Você ta melhor hoje Rafa? –Ele se aproximou pra lhe dar um selinho mas ela virou o rosto. Fiquei besta, acho melhor eu sair, pensei. Me levantei e sai do quarto deixando-os sozinhos.

P.O.V Rafaela.

Eu ainda iria descobri se o que me falaram pelo telefone era verdade, se era verdade que o Justin só está comigo pra tirar a minha virgindade, por causa de uma aposta. E saber o porquê daquela voz ter tocado no nome da Vê pra mim, tentei confrontá-la, mas ela nada disse, resolvi não tocar no assunto, queria descobri aos poucos.

Uma vez em outra, tomando meu café da manhã, olhava pra Vênus tentando ver alguma coisa que me desse esperança de o que me disseram seja verdade ou mentira.

_Bom dia. –Ouvi a voz de Justin ecoar na porta, meu sangue gelou na mesma hora mas demonstrei, queria ter uma conversa particular com ele._ Você ta melhor hoje Rafa? - Acho que a Vênus desconfiou de que eu queria falar com ele a sós e saiu do quarto. Eu havia até recusado um selinho, foi um sacrifício, mas consegui.

 _Eu to ótima, por que a pergunta? –Perguntei ainda comendo sem olhar em seus olhos.

_Nada, está zangada comigo? –Perguntou, olhei pra e o mesmo estava segurando um buquê de violetas, achei tão fofo, como ele sabia que era as minhas preferidas? Esbugalhei meus olhos vendo aquelas perfeitas violetas. Justin seguiu meu olhar e sorriu.

_Ah... eu trouxe pra você, não sei se gosta mas... achei a sua cara. –Sorriu coçando a nuca.

Recebi as flores e as cheirei.

_Obrigada. –Falei firme.

_Por que você ta zangada Rafa? Eu te fiz alguma coisa? Foi porque eu sai ontem daquele jeito? –Senti meus olhos marejarem, respirei fundo e bati a mão no lugar vazio, indicando que era pra ele se sentar. Justin se sentou.  Muitas lágrimas escorreram ao mesmo tempo, Justin me encarava com uma expressão vazia no rosto, o mesmo levou sua mão direita até minha face limpando minhas lágrimas, fechei meus olhos sentindo sua mão macia e carinhosa tocar minha pele. _Aconteceu alguma coisa? –Abri meus olhos despertando-me de meus devaneios. Abri minha boca pra falar quando alguém abre a porta.

_Bom dia amor. –Vovó entrou junto com vovô no quarto, os dois me cumprimentaram e ficamos conversando por um tempo junto com Justin, olhando ele conversar daquele jeito com meus avós me fazia pensar e repensar naquela ligação, será mesmo verdade ou só estaria inventando só pra me separar do Justin, tudo isso está muito confuso na minha cabeça, não vou suportar se no caso isso tudo for verdade, eu o amo mais que a própria vida, não suportaria vê-lo rindo da minha cara junto a seus amigos. E Vê então, por que tanto mistério? Quem será o pai dessa criança que ela carrega? São tantos problemas, tantas confusões, um mistério que nem eu entendo e o principal e que mais me tira o sono é: Quem foi o autor dessa ligação, e por que ele ligou pra falar, talvez essa pessoa sabe que isso me deixou triste e preocupada com tudo aquilo.

_Não é mesmo Rafa? –Vovó perguntou.

_Hã? –Falei desentendida, eu estava voando. _Desculpe vovó, estava em outro mundo.

_Percebemos  -Ela sorriu. _Estávamos falando que quando você era pequena vivia se escondendo pela casa procurando novas aventuras dizia você. –Sorri torto assentindo.

Alguém bateu na porta abrindo em seguida, Dr. Fragoso  entrou no quarto.

_Bom dia, como vai nossa paciente? –Sorri pra ele.

_Com um pouquinho de dor de cabeça, mas não tão forte, então eu to bem. –Sorri e ele retribuiu.

_Bom, hoje você pode voltar pra casa mas resolvemos que seria fazer a sua cirurgia antes do dia marcado, não podemos mais adiar porque o tumor está se desenvolvendo mais rápido agora, então antecipamos para depois de amanhã. –Ele falou sério, ninguém respondeu nada apenas assentiu. Eu suspirei e encostei na cama.

...

_Ai que saudade de casa. –Disse me jogando na minha cama, Justin havia me acompanhado até meu quarto junto com vovó.

_Vou deixar vocês sozinhos. –Sorriu e saiu do quarto.

_Então... você não tinha terminado naquela de falar o que tinha que falar. –Assenti ficando séria e bati no meu lado que estava vazio, ele entendeu e se sentou do meu lado.

Resolvi fazer um teste com ele. Subi em cima dele e comecei a beijá-lo, beijei seu pescoço, e levantei um pouco a barra da sua camisa, ele parou o beijo e me olhou confuso.

_O que está fazendo? –Perguntou quase que gemendo.

_Te ajudando a ganhar a aposta. –Ele se assustou e me olhou com uma expressão assustada nos olhos.

_Como descobriu? –Infelizmente era verdade então, mas não quis demonstrar nada, queria ver mesmo se ele era capaz de fazer aquilo. Voltei a beijar seu pescoço e sua boca, levei minha mão novamente até sua camisa tirando a mesma.

_Não importa, não quero que perda sua reputação. –Falei e ele me virou ficando por cima agora. Avançou em meu pescoço beijando o mesmo, senti meus olhos marejarem mas não chorei, deixei com que ele explorasse todo meu corpo, assim como ele quer.

Justin tirou meu short e minha blusa me deixando apenas de roupas intimas, senti uma vergonha imensa mas não disse nada, fiquei apenas deitada esperando ele entrar em mim.

_Não posso. –O olhei sem expressão. _Simplesmente não posso. –Sem responder nada, sai de baixo dele e sentei na cama. _Você merece pessoa melhor do que eu. –Eu estava de costas pra ele, e assenti.

_Eu sabia que no fundo você não teria coragem de transar por causa de uma aposta, só que eu acreditei que você me amava, acreditei que você havia mudado, tudo isso eu acreditei, e pra que? Pra me iludir. –Dessa vez não consegui conter as lágrimas, elas escorreram sem permição.

_Rafa eu... – O interrompi.

_Não se explique Justin, eu até imaginava que estava sendo iludida, mas eu não queria acreditar, estava muito bom até que chegou ao fim. –Disse calma, aquelas palavras me doía, mas eu tentava ser forte. _Esperava qualquer coisa de você Justin, menos fazer uma aposta pra tirar a minha virgindade.

_Rafa me perdoa, eu juro que me arrependi.

_É verdade ou é mais uma de suas mentiras? –Limpei o rosto e me levantei, peguei uma toalha antes e me cobrir. _Acho melhor você ir, está ficando tarde e a sua mãe deve está preocupada. –Falei firme. Justin assentiu, tomei coragem de olhar em seu rosto e vi que estava molhado também, ele estava chorando. Justin se levantou e saiu do quarto. Sentei na minha cama e suspirei. Chorei mais ainda, e minha começou a doer muito, tanto que eu comecei a tremer, meu choro se transformou em soluços. Peguei algumas cápsulas que estavam em cima do criado mudo e tomei algumas, me deitei e esperei com que a dor passasse, demorou mas finalmente acalmou mais.

_Rafa, está se sentido bem filha? –Vovó apareceu na porta preocupada.

_Só estava com aquela dor horrível, mas já está passando. –Disse, eu estava com as mãos na cabeça e com os olhos fechados sentindo as pontadas cessarem.

_Já tomou os remédios? –Perguntou, fiz que sim com a cabeça, então ela se aproximou. _O que aconteceu com você e com o Justin? –Falou acariciando meus cabelos.

_Ele me enganou vó, pensava que ele me amava, que estava gostando de mim mesmo, mas era tudo mentira, tudo por causa de uma aposta. –Falei o mais calma possível. _Nunca sofri tanto vovó, nunca. –Voltei a chorar.

_Não chore meu bem, isso hoje em dia acontece muito entre os jovens, e tenho certeza que Justin não é uma má pessoa, e que de alguma forma ele gosta de você. –Ri fraco pelo nariz.

_Acho um pouco difícil. –Ela continuava me acariciando.

_Dorme um pouco, descanse, talvez ele volta pra querer falar com você.

_Não vovó, Justin não teria tanta coragem, me sinto uma idiota por acreditar nele, uma burra por me apaixonar e mais burra ainda por continuar apaixonada. –Vovó Riu torto.

_Você é tão calma falando sobre essas coisas, como se fosse a coisa mais simples do mundo e não é. Eu admiro muito você ter paciência pra tudo Rafa. –Sorri.

_Acho que puxei ao vovô.

_Verdade, seu avô era o homem mais paciente que alguém poderia um dia ter conhecido, seu silencio era impressionante, de nada ele reclamava, fazia qualquer coisa para os outros com o maior gosto do mundo, e eu sempre admirei muito isso nele, e admiro a você por herdar isso.

_Obrigada. –Fechei os olhos sentindo meu corpo todo pesar devido ao sono que estava me invadindo, devia ser efeito do remédio.

...


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Notas finais do capítulo

Agora sim, bom meninas, seguinte: Assim que eu postei o capítulo na quinta eu acho, minha mãe me avisou que na sexta teríamos que viajar pois a minha tia avó iria fazer uma cirurgia e ela iria ficar com ela no hospital enquanto eu ficaria na casa da minha prima. Até aí não tem desculpa pra eu não ter postado maaaaaaaaaaaaaas... antes iriamos dormir na casa do meu avô (detalhe: A casa do meu avô fica no começo da cidade e a casa da minha prima no final.) porque estava tarde pra ela ir até a casa da minha prima me deixar, e na casa do meu avô não tem internet, só na casa da minha prima, eu juro que fiquei preocupada de não poder postar o capítulo na sexta juro mesmo, no dia seguinte, ou seja no sábado eu fui pra escola (sim, teve aula pra mim no sábado; uma tortura, mas essa é outra história) e esqueci o net na casa do meu avô, liguei desesperada pra minha mãe pra ela ir lá na casa do meu avô e pegar o meu net, mas o hospital que ela estava era do lado do meu colégio, ou seja ficava no centro, daí pensa: a cidade é enoooooorme e ir até o começo da cidade só para pegar um net. Ok, a minha mãe não foi, fiquei mais preocupada. Assim que eu sai do colégio meu tio me buscou e levou pra casa dele, lá no final da cidade, e a minha mãe foi almoçar lá só que mais uma vez ELA NÃO LEVOU A PORCARIA DO NET. E tive que passar sexta, sábado e domingo sem postar. Beleza, eu havia postado um aviso contando que de segunda não passava, pois é, e não ia passar mesmo se a PORRA DAQUELA INTERNET DA ESCOLA NÃO FOSSE TÃO FRACA LÁ NA MINHA SALA. (sim, roubo internet da escola toda vez que vou) eu tinha postado, tudo bunitinho, expliquei tudo e talz, mas na hora de "Salvar a História", cliquei lá nér? e PÃN caiu a internet ¬¬' f-i-q-u-e-i p-u-t-a de raiva, mas fiquei mais aliviada quando voltei pra casa ontem a noite (Em uma ambulância *-* achei tão massa, eu vim na frente com o motorista, ele vinha de 180 a 190k/h achei tudo, sim estávamos trazendo a minha tia avó pra minha casa, pois ela não aquentava ficar na casa do meu avô com a filha adotiva dela e o neto enjoado e chorão.), beleza fui tentar postar ontem a noite ainda mas cadê a internet da minha casa? cês num tão entendendo parecia mais era macumba, tava dando tudo errado pra não postar, fiquei puta, ai umas tantas horas lá da noite a internet voltou, acho que era umas... aff sei la, só sei que estava passando um trem lá que eu esqueci o nome, um que passa antes de "louco por elas". ok fui tentar de novo, mas não entrava no google só no face, ai que eu fiquei puta, ai agora de manhã que eu vim perceber o problema. ¬¬' a hora e o dia estavam errados, e a internet pensou que eu era um invasor ¬¬'.
Mas agora eu conseguir, ufa, consegui.
Se bem que vocês devem está perguntando, vc estuda na cidade pra onde vc viajou?
Sim eu estudo lá, mas é uma longa viajem, praticamente eu vivo viajando e moro em duas cidades.
^-^ espero que me perdoem de verdade.
Mas e sobre o capítulo, gostaram? Com essa demora toda pra postar vcs mereciam um maior mas foi só o que consegui fazer.
Mandem muitos reviews. Bjs :*



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