Eterno escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 1
Prólogo - 01.


Notas iniciais do capítulo

Oi gatitas, como estão? *-*' Mais uma história da titia Candy.
Quem lê minhas outras fics vai perguntar: "nossa, uma nova história sem finalizar as outras duas?", pois é, sim.
Mas a questão é: A Eterno é (definitivamente) uma short fic ela era originalmente uma one-shot, mas a dividi em algumas partes por período, deixa a leitura mais interessante e está finalizada, por isso estou postando. Nenhuma cena forte ou quente, é indicada pra quem curte drama e romance.
Ela é minha bbzinha cheia de drama, superação e romance. Talvez arranque algumas lágrimas ou alguns sorrisos, só espero que gostem. Prólogo e primeiro capítulo aqui. Espero que gostem <­3



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PRÓLOGO.


http://www.youtube.com/watch?v=HQuWaegFz-w

Bon Jovi - Always

— Isabella Marie Swan, eu, Edward Anthony Cullen, te amo com todas as minhas forças. Eu me encantei com você desde o momento em que te vi pela primeira vez. Com a sua espontaneidade, seu jeito, sua risada, seu sorriso... Tudo, do corar de suas bochechas até o seu cheiro de rosas e morango. Tudo em você me atraía e eu soube que você era diferente das outras mulheres, era melhor que todas juntas e eu te quis. Eu te amei desde os primeiros dias que passamos juntos e quero te amar até os últimos dias de minha vida. Você é a mulher mais especial que já conheci. Aquela que tocou e ganhou meu coração apenas com um sorriso, a unica. Tudo perde sentido sem você ao meu lado. Quero acordar todos os dias e ter você comigo, quero que seu rosto seja a primeira e a última coisa que eu veja por todos os dias até quando ficarmos velhinhos. Quero que você seja a minha esposa, a mãe dos meus filhos, amiga, companheira, amante... Minha vida. Prometo de te amar incondicionalmente e ser o que você precisar, eu prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo e dar o meu melhor pra fazer isso ser eterno. Bella, você aceita se casar comigo?

Bella sentia o coração acelerar como nunca tinha sentido antes. Sentia a sensação de um miniataque cardíaco. Via a caixinha de veludo com um lindo e brilhante anel dentro e o homem que amava ajoelhado a frente com aquele deslumbrante sorriso de lado que lhe tirava o ar a todo o momento.

Ela piscou deixando as lágrimas escorrerem lentamente por seu rosto e sorriu mordendo o lábio inferior. Sim. Não conseguia falar, mas assentiu com a cabeça diversas vezes. Edward sorriu ainda mais.

Os olhos deles estavam quentes, também com lágrimas. Se existia alguma dúvida em seu coração se aquela era a decisão certa, não havia mais. A verdade estava no olhar e no sorriso dele, amava-a com todo o coração. Assim como ela o fazia, amava-o com todo o coração.

Após deslizar o anel em seu dedo, ele se levantou e lhe beijou com todo o amor e paixão que sentia.

Eterno. Aquilo que não tem fim. Sim, esse amor será eterno.

O fim será a morte. E quando esse momento chegar, passaremos por ela e nos encontraremos do outro lado... Então nos amaremos por toda a eternidade.

Será eterno. Nosso amor será eterno.


E sei que quando eu morrer você estará em minha mente...

E eu te amarei sempre!


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01.

Edward acordou naquela manhã fria e calma, como sempre, para preparar o ritual que se repetia uma vez por ano a vinte e cinco anos.

Olhou para seu lado e viu aquela mulher adormecida, tão serena e tranqüila. Ainda conseguia sentir o coração acelerar só da visão de sua linda esposa. 25 anos de casados e ainda sentia o mesmo amor do começo, talvez... Não, talvez não, com certeza ainda mais forte, se sentia tão abençoado.

Sorrindo, acariciou o rosto dela suavemente com a ponta dos dedos e saiu da cama calçando os chinelos que estava junto a ela. Passou primeiro no banheiro do quarto e tomou um banho rápido – deixando o pijama por ali mesmo e colocando uma calça jeans e camisa de flanela xadrez.

Se olhando no espelho enquanto fechava os botões da camisa percebia as diferenças feitas pelo tempo.

Não era mais o jovem de antes, agora tinha 50 anos de idade. Amadurecido, essa era a definição. Seu rosto já tinha algumas marcas de expressão junto à boca e perto dos olhos, mas ainda os mesmos olhos verdes, traços fortes e firmes, e os cabelos cor de bronze desgrenhado; e seu corpo também estava bem, os exercícios físicos de sempre faziam efeito, deixando-o esbelto como sempre, não tinha a mesma barriga definida de 25 anos atrás, mas continuava incrivelmente bonito, tinha a beleza da juventude amadurecida. Era um belo cinquentão, como sua filha e esposa brincavam.

Após se arrumar, saiu do quarto silenciosamente indo para a cozinha preparar o café da manhã de sua esposa.

A simples casa de dois andares, na pequena e chuvosa cidade de Forks, antes tinha sido de Charlie e agora era do casal, parecia extremamente silenciosa. Apenas os dois moravam ali, então o clima era sempre de calmaria, que era quebrado apenas quando seus dois filhos – Renesmee Carlie Cullen, a pequena Nessie, e Edward Anthony Cullen II, o grande Anthony –, vinham para a casa lhes visitar, ai a casa ficava animada e era a felicidade para todos.

Ele chegou à cozinha e pegou os ingredientes para preparar o café da manhã para os dois, – café para ele, suco de laranja natural para ela, torradas com queijo, morangos que era a fruta favorita dela, granola com iogurte e mel, e alguns pedaços de bolo. Arrumou tudo e colocou em cima de uma bandeja.

Antes de levar para o quarto, foi até o jardim que ficava na parte de frente da casa e pegou uma rosa branca, das flores que sua esposa tanto cuidava e apreciava. Limpou-a tirando os espinhos e qualquer tipo de sujeira, deixou apenas uma bela flor, depois foi até seu escritório e pegou dentro da gaveta uma caixinha vermelha de veludo, uma fita fina de cetim prateada e junto uma rosa branca muito semelhante a que tinha colhido no jardim, mas de plástico.

Na cozinha juntou tudo, amarrou as duas rosas com a fita de cetim, tirou o anel de prata de dentro da caixa e amarrou com as rosas. Colocou junto na bandeja do café e voltou para o quarto carregando-a com cuidado.

Bella ainda dormia quando ele chegou ao quarto. Já eram nove da manhã, então poderia acordá-la ainda que a irritasse (e em vinte e cinco anos de casamento já tinha aprendido isso há muito tempo, ela odiava ser acordada).

Deixou a bandeja em cima da cômoda e abriu à cortina e a janela do quarto, a luz fraca do dia nublado entrou no ambiente, iluminando-o com uma claridade esverdeada graças a todas as árvores que cercava o lugar. Voltou para cama e com cuidado engatinhou até Bella, acariciando seu rosto, assoprou de leve seu ouvido fazendo com que ela se se mexesse.

— Bella...? Acorda meu amor. — falou baixinho. — Bella, minha vida, acorda.

— Não... Vai embora. — Bella respondeu sonolenta.

Edward riu.

— Vamos, meu amor, acorda.

— Edward, entre em função soneca e me dê mais alguns minutos... Tchau. — e continuou de olhos fechados.

Rindo, ele balançou-a suavemente, fazendo-a resmungar alguns palavrões.

— Vamos, minha vida, está na hora de acordar. E você sabe que dia é hoje? Aposto que sabe, então não estrague a minha surpresa, acorda, vamos.

— Quais são as chances de você me deixar dormir mais um pouco?

— Hum... Nenhuma. Agora acorda, vamos.

— Argh, tá bom, seu chato. Ainda bem que eu te amo ou teria me livrado de você por me acordar tão cedo, Edward Cullen. — ela falou de olhos fechados, mas sorrindo, Edward riu e se levantou.

Bella sentou-se lentamente e se espreguiçou. Edward ficou lhe observando, admirado o quanto ela era tão graciosa acordando. Na verdade em qualquer momento.

Ela estava nos 45 anos de idade, mas realmente não aparentava. E como sua aparência não denunciava, ela também não revelava isso a quase ninguém e sempre que lhe perguntavam, ela tinha 35 anos e mais alguns... Á pelo menos dez anos. Sua Bella continuava linda, mesmo com o efeito do tempo lhe dando algumas marcas de expressões (pequenas, graças aos cuidados com produtos de beleza), ela continuava com o mesmo corpo pequeno, talvez alguns quilos a mais muito bem distribuídos em suas curvas graças às duas gestações, mas nada que a desmerecesse, ela continuava linda aos olhos de Edward.

Quando ela finalmente abriu os olhos, sorriu radiantemente.

Aqueles olhos verdes brilhantes e sorriso que iluminava todo o mundo dele. Edward pegou a bandeja em cima da cômoda e com cuidado subiu na cama, colocando-a apoiada nas pernas de apoio.

Edward pegou as rosas e segurou-as no peito.

And I... Will Love you, baby, always. — Edward cantou o trecho da música tocada na primeira dança do casal após o casamento, a favorita da esposa, beijou as duas rosas e entregou a ela.

Bella sorriu emocionada, com os olhos marejando.

— O tempo passa e você só fica mais perfeito, é isso mesmo produção? — brincou sorrindo e pegou as rosas. — E eu sou tão sortuda, incrível... Eu te amo tanto! — Bella sorriu.

— Feliz aniversário de casamento, meu amor. 25 anos de casamento, bodas de pratas. Pra quem disse que não iríamos durar cinco anos, até que estamos bem né?— ele riu enquanto ela encarava as rosas, rindo também.

— Feliz aniversário, meu amor. — sorriu, e então franziu o cenho ao perceber a diferença. — Uma de plástico?

— É pra você saber que irei te amar até a última rosa morrer... Para sempre. — sorriu. — Eternamente.

— Seu perfeito. O que é... Oh meu deus. — ela finalmente viu o anel de prata e brilhantes.

Era lindo. O café na manhã tão cuidadosamente preparado, acordar ouvindo-o cantar a música dos dois e então as rosas com um significado tão perfeito... Apenas essas pequenas coisas teria sido suficiente pra tornar seu dia especial, o anel não era necessário, mas era lindo.

Ela o pegou entre os dedos e viu I'll love you always escrito na parte de dentro. Ergueu o rosto e sorriu entre as lágrimas.

—Eu também. Eu sempre vou te amar, Edward.

Edward se inclinou, tomou seu rosto entre as mãos e lhe beijou nos lábios.

..................................................

Eram onze horas da manhã quando a campanhinha tocou pela primeira vez naquele dia. Enquanto Bella cozinhava, Edward foi atender e recebeu seu filho, Anthony, com um caloroso abraço.

Por mais que sempre o chamassem de “Grande Anthony” e sua irmã de “Pequena Nessie”, ele era o caçula da família com dezenove anos de idade e cursando o primeiro ano da faculdade de medicina, seguindo os passos do falecido avô e do pai.

Anthony era fisicamente bem parecido com Edward, uma cópia de Edward em seus tempos de juventude – até o mesmo sorriso de lado e os cabelos bagunçados, só que mais escuros. E fazia tanto sucesso com as mulheres quanto o pai nessa idade, mas ainda não tinha encontrado sua Bella. Ainda gostava de curtir a juventude, experimentar tudo que lhe fosse oferecido sem compromissos. Ele tinha responsabilidade de não fazer promessas e cuidar para não trazer netos aos pais tão cedo, mas ainda assim, podia se divertir né? E o lado homem das cavernas de Edward, aquela pontinha machista em seus genes, se orgulhava disso. Aquele era seu garotão.

— E ai meu velho, parabéns! — Anthony disse sorrindo ao sair de seu abraço sorrindo. — Cadê a mamãe?

— Me chama de velho de novo e eu te coloco nos meus joelhos e surro o teu traseiro, moleque. E sua mãe está na cozinha preparando o almoço.

— Vou lá dar um beijo nela. — disse rindo e bateu no ombro do pai. E acrescentou sobre o ombro. — Ah, e você não conseguiria me colocar nos seus joelhos... Está velho!

— Ora seu filho...

— Edward! — Bella ralhou da cozinha, fazendo-o se calar.

Claro que ela estava escutando. E claro que ficaria no lado do filho. Edward riu. Estava mais acostumado com isso – Bella sempre lhe apoiava e ficava do seu lado, mas que não a fizesse escolher entre os filhos e qualquer outra coisa, sempre seriam suas crias. Essa era sua esposa. E era um dos motivos de lhe amar tanto.

— Anthony, meu bebê!

Anthony entrou e Bella lhe abraçou com força e animada, como se não visse o filho há décadas, a ultima vez que tinha visto-o foi há três meses (já que ele fazia a faculdade em Phoenix, Arizona).

Meia hora depois foi à vez de Renesmee chegar e Edward lhe abraçou forte. Renesmee, ou Nessie como preferia, era a filha mais velha do casal Cullen e fazia publicidade em Seattle. Tinha 22 anos e namorava sério com Jacob Black há quatro anos, que também viera... Para desgosto de seu pai.

O combinado era que ela namorasse apenas depois dos 40 anos e quando ela tinha seis anos – e achava os garotos nojentos – tinha aceitado o acordo, mas então cresceu se tornou uma mulher deslumbrante e muito parecida com a Bella, tendo também alguns traços de Edward, e mudou de opinião. E pra piorar ainda mais, encontrou Jacob e se apaixonou perdidamente, e parecia ser sério... O importante era que ela fosse feliz, mas ainda assim, não se poder culpar um pai por querer socar um homem que toca a garotinha do papai... Certo?

— Papai! — Nessie pulou em Edward, lhe abraçando.

— Minha garotinha, tão crescida. — Edward segurou seu rosto entre as mãos. Nessie era uma mistura dos dois. Era alta e magra, cabelos castanho acobreado levemente ondulado, olhos verdes e pele branca. — E aí Jacob, cuidando bem da minha filha ou já posso te espancar?

— Ainda não, Senhor C., seu sonho não se realizará tão cedo, eu amo sua filha e estou cuidado da Nessie como a minha própria vida. — Jake disse sorrindo, fazendo Edward rir e a namorada lhe beijar.

— Vocês não deviam testar minha boa vontade dessa maneira, isso é grosseiro, chega de beijos na minha frente, entrem, Bella e Anthony estão na cozinha.

O dia em família foi extremamente animado para todos.

Receberam ligações de felicitações dos irmãos de Edward, Emmett e Alice junto com seus cônjuges Rosalie e Jasper, assim como outros amigos próximos. Nessie, Anthony e Jacob passariam o final de semana na casa então aquele clima duraria alguns dias, era bom para todos. Dias em família. Os melhores momentos e lembranças eternamente.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Alguém lê?
Como eu disse, a Eterno é curtinha e está finalizada no computador. Escrevi ela há um tempinho, apenas dei uma reescrita e acrescentei algumas coisas. Ela tem oito capítulos (pequenos quase médios) + epílogo. Então se tudo der certo, será um capítulo por dia, só uma semaninha de postagem.
Não sei se ela vai fazer sentido para todos, mas na minha cabeça fez e eu precisava escrevê-la. Repetindo as palavras da Stephenie Meyer: "Quando uma história exige ser escrita, não tem como resistir". Se lerem usando o coração, o lado emocional, sei lá, vou encontrar algum sentido ou lição.
Então.. Vai ler, comente. Não custa e me faria feliz. E até amanhã, bjsbjs s22