A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 26
Capítulo 26 - Paixão assumida


Notas iniciais do capítulo

135 comentários! deixem-me ir ali fazer a dança da vitória sim? (já voltei) agora só faltam chover recomendações! *-* (não vos estou a exigir, estou a pedir educadamente).
E acho que depois deste capítulo eu mereço, certo?
Boa leitura!



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Capítulo 26 – Paixão assumida

A rotina de Teresa tinha voltado ao normal: a indigestão tinha passado e por isso tinha voltado às aulas logo na segunda, tinha ido ao treino de natação e depois tinha passado algum tempo com Wren.

Os dias dela eram assim, mas nada de Klaus por um mês. Teresa ligava-lhe sempre que podia, preocupada com ele, mas Klaus nunca respondia às chamadas ou retornava-as e isso enfurecia Teresa.

Bekah e Kol eram o grande apoio dela, enquanto passava o tempo sozinha em casa. Elijah ajudava-a nos trabalhos da Faculdade, e com as suas amigas de natação e Wren, Teresa conseguia afastar Klaus da sua mente maior parte do dia.

Um mês tinha-se passado. O final de outubro, quase novembro, estava a ser bastante intenso, com um frio que gelava os ossos e uma chuva constante que não deixava o sol passar por entre as nuvens escuras.

A Universidade estava ao rubro, com o Baile de Halloween, mas Teresa tinha conseguido encontrar uma boa justificação para Wren e as suas amigas para ficar em casa. E era assim que ela estava a passar o dia 31 de outubro: sozinha em casa.

A sala tinha uma bela vista para a rua, que às seis horas já estava iluminada pelos candeeiros que a faziam lembrar Nárnia. O livro Wuthering Heights estava no seu colo, mas Teresa via a paisagem melancólica, pensando em como Klaus tinha tido a coragem de a deixar sem aviso prévio. Para ela, Klaus tinha-a traído, e isso era uma coisa imperdoável.

Porém, Klaus nunca se tinha visto tão frustrado em toda a sua vida. Bonnie tinha encontrado a resposta, mas não era a que ele queria ouvir: ou ele a matava, ou aquilo tinha tendência para aumentar. Ele tentou todos os bruxos que conhecia, encontrou outros, mas todos lhe diziam o mesmo: ele tinha que a matar, para a situação não se prolongar.

E nesse mês ele tomou a noção de uma coisa: o seu coração batia por alguém. Aqueles enormes olhos verdes não saíam da sua cabeça, e ele sabia que jamais conseguiria matá-la. Desligar as emoções? Era uma opção, mas elas eventualmente voltariam, e a culpa e tristeza que ele sentiria seriam insuportáveis, até mesmo para um imortal como ele.

Klaus rodou a chave na fechadura. Entrou em casa, decidido a pedir-lhe desculpas, mas o que encontrou foi uma Teresa melancólica na sala.

-Oi – disse ele, com um nó na garganta. A atração e amor que ele sentia por ela era ainda maior, agora que tinha percebido o quanto tinha sentido a falta dela.

-Olá – falou ela, sem desviar o olhar da rua.

-Está tudo bem?

-Tudo ótimo – respondeu ela, com um tom de voz irónico.

Klaus despiu o casaco e pousou-o nas costas do sofá, dirigindo-se logo para ela.

-O que se passa?

-O que se passa? – Teresa explodiu. – O que se passa? Tu tens a coragem de me perguntar o que se passa? Desapareces durante um mês sem me dar notícias, e agora apareceres como se nada tivesse mudado?

-Sempre dei notícias.

-Oh, claro! – ela levantou-se do divã. – Por acaso retornaste alguma das minhas chamadas? Alguma das minhas mensagens? Não! Tudo o que sabia de ti era pelo que os teus irmãos me diziam!

Teresa aproximou-se dele ameaçadoramente, apertando o livro nas suas mãos com muita força. A cólera e a raiva dentro dela era muita, mas a saudade e a felicidade de o ver bem equilibrava a balança.

-Já acabaste? – indagou ele, falando num tom baixo e brando, até um pouco divertido.

-Ah! – gritou ela, e com a mão livre deu-lhe um estalo bem ruidoso na cara. – Não brinques comigo, Niklaus! Não sou uma simples humana e tu sabes disso!

Klaus ficou furioso com o gesto dela. Com um só gesto, atirou o livro dela para o outro lado da sala e pegou nos dois pulsos dela com força. Teresa gritou de dor, mas quando percebeu que ele não ia ceder, fixou os olhos nele e com uma calma fingida mandou:

-Larga-me. Agora.

Klaus encostou as mãos ao seu peito, fazendo a diferença de alturas evidenciar-se entre os dois mais do que nunca. Ela era tão pequena e frágil para ele, que Klaus tinha medo de lhe partir algum osso. Klaus estava preocupado com ela? Sim, ele estava, por muito que isso lhe custasse admitir.

Afrouxou o aperto nos pulsos dela, e sentiu-a relaxar imediatamente. Os seus lábios entreabriram-se, e Klaus focou-se neles. Eles eram tão carnudos e vermelhos, que se tornavam beijáveis só de os ver. Então Klaus quebrou a distância que existia entre eles os dois, e os seus lábios tocaram nos dela.

Teresa não retribuiu, apesar de querer, e muito! Afastou-se dele, colocando os seus braços como fronteira entre eles os dois. Como se isso fosse impedir Klaus.

-Eu tenho namorado – afirmou ela, não o olhando nos olhos.

-Não me importo – disse ele e voltou a atacar os seus lábios.

Ele não se importava? Raios, Teresa também não! Correspondeu ao beijo, e sentiu a corrente elétrica atingir um novo nível, algo que era muito mais magnético e mais atraente para os dois.

As mãos de Klaus escorregaram das suas mãos, para os seus braços, para as suas costas, para as suas coxas. Com um pequeno impulso, Teresa enlaçou as suas pernas na cintura dele. Klaus amparou-a, colocando uma mão no fundo das suas costas e a outra retirou o cabelo da cara de Teresa.

O híbrido foi andando para o grande sofá familiar, e deitou-a por baixo dele. Os seus beijos desceram para o pescoço de Teresa, e as mãos foram maliciosamente para debaixo da sua camisola de flanela. Em menos de um segundo, ela estava do outro lado da sala. Teresa procurou pelos lábios sedutores, e encontrou-os em menos de um segundo. As mãos dela, trémulas e sem jeito, ora iam para o cabelo dele, ora para a barba por fazer há três dias, ora para as costas musculadas dele.

Klaus tirou a sua camisa, ficando em tronco nu. Fixou os olhos verdes de Teresa, guardando para sempre aqueles lindos olhos de Bambi, assustados e perigosamente brilhantes. As mãos dele correram o corpo dela, apreciando cada curva e cada milímetro de pele que ela tinha. Teresa ofegou, sentindo-se contrair sob o toque daquelas mãos grandes. Ele beijou-a, numa tentativa de a fazer relaxar, o que resultou. Abriu o botão das calças dela, e o medo dela voltou. Teresa congelou, e sentiu o estômago contrair-se, fazendo-a soltar o ar.

-Eu nunca fiz isto – murmurou ela, com medo.

-Prometo que vou ser gentil.

Aquelas palavras derreteram-na como manteiga. Ela sentia-se à mercê de Klaus, e isso fazia-a sentir-se insegura.

Desapertou o zíper das calças dela e começou a distribuir beijos pela sua barriga. Teresa gemeu, fazendo Klaus sorrir de satisfação. Então, voltou a atacar os lábios dela. Ele não queria que ela fizesse algo contra a sua vontade e por isso não sabia até onde podia ir com ela, mas de uma coisa estava determinado: ele iria testar os limites.

Sentiu as mãos dela no seu cinto, e posteriormente perto do seu botão das calças. As mãos dela tremiam, sem saber bem como proceder. Klaus sorriu entre o beijo e começou um trilho de beijos até ao seu umbigo.

A eletricidade entre os dois era mais forte do que nunca, tornando tudo muito mais intenso e sedutor para ambos. Em mil anos, Klaus nunca pensou que tal amor e carinho fosse possível, que aquilo pudesse ser a união de um amor que esteve por um ano reprimido dentro dos dois. E quando o clímax chegou, eles nunca imaginaram que algo tão poderoso pudesse existir.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Então? Ultrapassei a faixa etária? Eu acho que não, mas digam-me por favor, não me denunciem, primeiro falem comigo, sim?
E o que acham que vai acontecer daqui para a frente?
XOXO, até próximo domingo!