Sexta-Feira, 2 de Agosto de 2030 – 01: 42       O garoto continuava a caminhar pelas ruas daquela imensa cratera. Era quase como uma visão apocalíptica – Eram mais de 100 metros de profundidade. Jack e Punch seguiam rumo a barragem da cratera.        O silêncio estampava preto, branco e vermelho. O desespero era tudo que o silêncio do centro de Nova Metropolis denunciava. Aos poucos, Jack ouvia alguns ruídos. Ecos que pareciam disparos.  Quanto mais o garoto tentava ouvir, mais eles se aproximavam. Jack e Punch se olharam durante alguns instantes e novamente continuaram a ouvir os ruídos, mais próximos, até que puderam escutar outro mais forte, como o de uma explosão. Seguidos pelo som, Jack e Punch olharam para trás, vendo um carro de Íons sendo perseguido por vários robôs de defesa da cidade. O carro acelerava numa velocidade incrível, tão incrível que Jack imediatamente saiu da pista e foi para a calçada, num salto que resultou a uma queda um tanto brusca. O garoto virou-se para tentar acompanhar o movimento do carro, antes mesmo de terminar o seu movimento, o carro já havia freado na sua frente, com uma das portas abertas. Então, o piloto saiu atirando em todos os robôs de defesa, destruindo-os completamente. A arma se encolheu, compactando-se no braço do homem. O homem virou-se e estendeu a mão para Jack. Era o homem que havia conhecido pessoalmente há algumas horas: O dono da LightTech Artha Lamys.       - Senhor Artha... – Jack tentava falar, ainda surpreso com tudo - O senhor... Como...       - Você não deveria sair de casa sem esperar o socorro, garoto. – O homem de cabelos alvos pegou a mão de Jack e o colocou no carro assentado, com os cintos de segurança. – Estamos sob um ataque terrorista.       Jack pegou Punch no colo e então fechou a porta. Artha então ligou o painel do carro de Íons. E para a surpresa dele, ele conseguiu acessar os dados da internet. Sorriu brevemente e abriu uma ponte, tentando conectar com algum A.T fora da cratera. Jack apenas olhava curioso, mas parecia não saber de nada que o homem estava operando.       - Ei, garoto. É meio tarde pra perguntar. Mas como se chama? – Artha perguntou para Jack bem brevemente.        - Jack Reyford, senhor. -Jack respondeu e prosseguiu- Não sou de descendência brasileira. Meus pais são ingleses.        - Entendo. Bem Jack, você será de grande ajuda para a LightTech. Precisamos evacuar toda a cidade.       - E... Como eu poderia ajudar?        Artha pegou Punch das mãos de Jack. Então, colocou um cabo na nuca do A.T e continuou operando o painel. Artha estava acessando o sistema de segurança da LightTech. Lá ele destravou os robôs de defesa da cidade e continuou operando até restaurar a conexão de toda a cidade, tanto da cratera quanto a parte suspensa.      - Ei, coelho. Quero uma chamada com toda a região da cratera. Somente envio, não aceite retorno algum.       - Tudo bem! – Punch respondeu e fez como o homem havia mandado.       A chamada então foi criada. Artha enviou para todas as casas de Nova Metropolis um sinal de reforço. Com a seguinte mensagem: “Cidadãos presos na cratera. Estamos sob ataque. Precisamos que se acalmem e tenham cautela ao caminhar na cidade. Eu enviei a mensagem para que pudessem vir até onde nossa equipe de resgate irá os encontrar. Estamos na ponta da cratera, na Rua Chafariz, sentido industrial. Não se preocupem. Os robôs hackeados foram totalmente desligados. Iremos lhes salvar, com certeza.”

Sexta-Feira, 2 de Agosto de 2030 – 01: 42

O garoto continuava a caminhar pelas ruas daquela imensa cratera. Era quase como uma visão apocalíptica – Eram mais de 100 metros de profundidade. Jack e Punch seguiam rumo a barragem da cratera. 

O silêncio estampava preto, branco e vermelho. O desespero era tudo que o silêncio do centro de Nova Metropolis denunciava. Aos poucos, Jack ouvia alguns ruídos. Ecos que pareciam disparos.  Quanto mais o garoto tentava ouvir, mais eles se aproximavam. Jack e Punch se olharam durante alguns instantes e novamente continuaram a ouvir os ruídos, mais próximos, até que puderam escutar outro mais forte, como o de uma explosão. Seguidos pelo som, Jack e Punch olharam para trás, vendo um carro de Íons sendo perseguido por vários robôs de defesa da cidade. O carro acelerava numa velocidade incrível, tão incrível que Jack imediatamente saiu da pista e foi para a calçada, num salto que resultou a uma queda um tanto brusca. O garoto virou-se para tentar acompanhar o movimento do carro, antes mesmo de terminar o seu movimento, o carro já havia freado na sua frente, com uma das portas abertas. Então, o piloto saiu atirando em todos os robôs de defesa, destruindo-os completamente. A arma se encolheu, compactando-se no braço do homem. O homem virou-se e estendeu a mão para Jack. Era o homem que havia conhecido pessoalmente há algumas horas: O dono da LightTech Artha Lamys.

- Senhor Artha... – Jack tentava falar, ainda surpreso com tudo - O senhor... Como...

- Você não deveria sair de casa sem esperar o socorro, garoto. – O homem de cabelos alvos pegou a mão de Jack e o colocou no carro assentado, com os cintos de segurança. – Estamos sob um ataque terrorista.

Jack pegou Punch no colo e então fechou a porta. Artha então ligou o painel do carro de Íons. E para a surpresa dele, ele conseguiu acessar os dados da internet. Sorriu brevemente e abriu uma ponte, tentando conectar com algum A.T fora da cratera. Jack apenas olhava curioso, mas parecia não saber de nada que o homem estava operando.

- Ei, garoto. É meio tarde pra perguntar. Mas como se chama? – Artha perguntou para Jack bem brevemente. 

- Jack Reyford, senhor. -Jack respondeu e prosseguiu- Não sou de descendência brasileira. Meus pais são ingleses. 

- Entendo. Bem Jack, você será de grande ajuda para a LightTech. Precisamos evacuar toda a cidade.

- E... Como eu poderia ajudar? 

Artha pegou Punch das mãos de Jack. Então, colocou um cabo na nuca do A.T e continuou operando o painel. Artha estava acessando o sistema de segurança da LightTech. Lá ele destravou os robôs de defesa da cidade e continuou operando até restaurar a conexão de toda a cidade, tanto da cratera quanto a parte suspensa. 

- Ei, coelho. Quero uma chamada com toda a região da cratera. Somente envio, não aceite retorno algum.

- Tudo bem! – Punch respondeu e fez como o homem havia mandado.

A chamada então foi criada. Artha enviou para todas as casas de Nova Metropolis um sinal de reforço. Com a seguinte mensagem: “Cidadãos presos na cratera. Estamos sob ataque. Precisamos que se acalmem e tenham cautela ao caminhar na cidade. Eu enviei a mensagem para que pudessem vir até onde nossa equipe de resgate irá os encontrar. Estamos na ponta da cratera, na Rua Chafariz, sentido industrial. Não se preocupem. Os robôs hackeados foram totalmente desligados. Iremos lhes salvar, com certeza.”