"o que? por que está escuro? onde estou? eu n consigo ver nada.." -logo um pequeno e estranho ponto de luz azulado surgiu, alice correu atrás dele, mas não conseguia alcança-lo. Ela olhou para o chão e viu rosas brancas e pretas -"rosas?! afinal, onde estou?.." - surgiu então uma sombra familiar - "você...você é o tal homem de somoking?" - tenta correr até ele - "ESPERA!! VOLTE AQUI!!" - ele parecia falar com ela, mas estava se distanciando.

–Alice...Alice...Alice...

Alice finalmente acorda e vê sua mãe a chamando feito louca – Alice, o que ouve? - Alice respondeu esfregando os olhos de um jeito fofo – Ah! mamãe...

Confusa, a mãe perguntou – Quem vc queria que te esperasse? - Alice tentava esquecer e disfarçar sobre o que havia ocorrido no sonho – Não é nada... - mas a mãe era insistente – pode me dizer, vamos..

Finalmente convencida, Alice respondeu – ..é que..eu vi...

– O que vc viu?

– O homem de smoking...

Por um segindo sua mãe ficou assustada - O QUÊ? - Alice continuou... – não sei por que, mas, ele tinha algo familiar... - mas ela é logo interrompida – bom vamos esquecer isso, venha, vamos tomar o café da manhã

– Ta

Após o café da manhã, Alice se lembrou da pintura, e voltou a ficar curiosa – mamãe, quando vou poder ver a pintura?

– Quando estiver pronta

– E isso vai demorar?

– Não sei... - ela decide mudar de assunto - ...Saia um pouco, seu tio ja deve ter acordado e precisando de ajuda.

– Ok

Indo em direção a casa do tio, Alice encontra um dos garotos do vilarejo. Justo um dos mais encrenqueiros, que aproveitava as oportunidades para faltar às missas, ou pregar pessas. Ultimamente ele tem pegado no pé de Alice. – Ora, se não é a estranha da marca

– É Alice, seu idiota

– humpf tanto faz - Estalou os dedos, e mais garotos apareceram. eram um grupo de encrenqueiros - Sabe, se bem me lembro ninguém viu a sua marca direito, que tal vermos agora - estalou os dedos novamente e os garotos rasgaram sua blusa

– N-não...PAREM!!! - dizia alice se debatendo tentando escapar.

– Vamos, n se acanhe...- Ele se aproxima de Alice, mas nota um pequeno sorriso estampado em seu rosto.

– Sabe, se sua mãe souber o que anda aprontando com uma garota indefesa, será que ela poderá perdoa-lo? he he

– Como se ela fosse acreditar justo em você, akuma

Alice se assustou com a ofensa (essa palavra é meio que um tabu com ela). Ela ficou séria .– O que disse?

– Está surda? eu disse AKUMA!!

– CALE ESSA BOCA!!

– Ei, olhem, a akuma se irritou, e vejam a marca, será que alguém vai acreditar em alguém que carrega uma marca dessa he he.

– Cale essa maldita boca - a raiva de Alice só aumentava.

– Acho melhor VOCÊ calar essa boca - ele deu um soco da barriga da alice - he he

Quase se virando, Ele levou um cuspe de sangue da alice na cara, que ficou grudado em sua bochecha direita – Ora sua ..- Antes que pudesse responder com qualquer golpe, o garoto é interrompido por uma irmã

– O QUE ESTÁ HAVENDO? - grita, enquanto se aproxima pra ver a situação.

– Droga, considere-se com sorte akuma.. - ele deu a ordem para os garotos a soltarem e gritou - vamos dar o fora daqui!! - Os garotos fogem enquanto Alice cai no chão ainda com dor. a irmã se aproximou e se agachou para ajuda-la

– Minha filha, está tudo bem? Aqueles garotos, então eram eles quem estavam faltando às "palavras do pastor", que vergonha eles trazem aos pais..

– Hum? irmã Mary? é vc?

– Alice? nossa, nem te reconheci, não te vejo a um bom tempo. venha, vamos até minha casa, então conversamos melhor

Chegando na casa da irmã Mary, Alice estava curiosa para saber de sua chegada, afinal, elas eram bem próximas, agiam como irmãs.

– Quando chegou?

– Ainda hoje - Disse irmã Mary pegando um copo de suco e sua caixa de custura - tome um pouco pra se acalmar, enquanto eu conserto sua camisa

– Obrigado

Irmã Mary olhou para a marca... – Vejo que a marca ainda está aí, isso significa que ser purificada n funcionou..

Alice deu uma pequena risada – purificada? eu duvido muito que eu possa ser purificada. essa marca... eu queria saber por que a tenho

Mary ficou em silencio, encarando a marca..

– Você sabe de algo irmã Mary?

– Eu prometi n mentir pra vc, n é? - Disse irmã Mary com um pequeno sorriso no rosto - mas, não, infelizmente eu não sei mesmo.

– Então minha pergunta foi em vão.

– Por que não pergunta pra sua mãe?

– Não adianta, ela diz que n gosta de falar sobre isso, muito menos sobre o meu pai, e eu nunca vou saber o que é aquela pintura

Irmã Mary, olhou para camisa ja consertada e suspirou – Bom, ficar aí parada não vai te levar a lugar algum

– É....bom, eu vou pra casa, obrigado por tudo

– Aqui está sua camisa

– Obrigado

Quase chegando em casa, alice encontrou o tio entrando para conversar com sua mãe. Alice decidiu ficar ouvindo e olhando pela pequena janela que fica atrás da mesa da sala, assim teria menos chances de ser decoberta e conseguiria ouvir a conversa melhor. Se escondeu próxima às caixas, com todo cuidado para não fazer nenhum barulho

(ouvindo a conversa)

– Ola irmã.

– Oi irmão como está indo?

– Estou bem, obrigado, onde está alice -Disse o tio olhando em volta procurando por ela.

A mãe de Alice ficou confusa – ela n está com vc?

– Como pode ver, não.

–Ai, essa menina...

O tio decidiu mudar um pouco de assunto e se lembrou do retorno da irmã Mary – sabe, a irmã Mary está de volta.

Ela ficou um pouco surpresa e contente – sério? que bom..alice irá ficar muito feliz, elas são muito próximas

Ele riu – verdade.- viu as roupas sujas de tinta - hm? pintando de novo?

– sim..

Ele notou seu rosto triste e logo deduziu – aquilo está te pertubando não é?

– É...aquele dia n sai da minha cabeça.

– Entendo...- Se senta ao lado dela - ...sabe que logo ela terá que saber

– Mas eu nem ao menos sabia quem ele era, simplesmente aconteceu. como vou dizer sobre isso pra ela? - suas lágrimas estavam quase caindo só de pensar.

– "do que ela está falando?" – pensava alice

O tio resolveu desabafar sobre o que havia visto – vi Alice outro dia em cima da arvore quase chorando...

– O que? - estava espantada..

– Vê? Enquanto sua filha chora, vc fica aí sentada, pintando a imagem de um homem que nem ao menos sabe o nome

Ela ficou furiosa ao ouvir essas palavras – ESSE HOMEM É O PAI DELA

Alice ficou surpresa - O QUE? - O espanto da Alice a fez esbarrar nas caixas próximas a ela, a mãe e o tio ouviram e olharm pela janela...

– Alice? - a mãe se perguntava surpresa - "droga..."

Assustada pelo o que acabara de ouvir Alice saiu correndo sem rumo. sem opções, sobiu em uma árvore e ao seu lado encontrou o gato novamente, ela estava feliz por ve-lo, mas ainda estava confusa pelo que ouviu.

– ALICE!!!- gritava a mãe

– humpf - Alice não queria ver ningém além de seu pequeno amigo felino depois daquilo

– Filha desca daí, por favor..

– Então me conte a verdade...

Ela ficou em silencio, espantada pela reação de Alice

– QUEM É MEU PAI???!!! - Alice gritou

Seu rosto ficou sério - então desca

Alice se assustou pela cara séria e repentina da mãe, mas mesmo assim desceu da árvore e foi pra casa.

– então quer saber a verdade? - perguntava o tio

– Sim - respondeu Alice seriamente

Sua mãe suspirou - então não tem jeito...

Ela então começou a explicar tudo o que aconteceu do que ela se lembrava, até o momento da queda da catedral.

– Tio isso tudo..?

– Sim. por causa disso, nossas suspeitas é de que você pode ser um semi-demonio, isso explicaria sua marca

– Então essa é a única pista que tenho. Mãe..

– O que?

– Eu vou procurar por ele..