Estava escuro apenas o farol do carro os iluminava. Ele para de beijar ela, e olha nos olhos dela como se estivesse esperando uma permissão para continuar. Ela coloca a mão na nuca dele e o puxa de volta ao beijo. Dessa vez mais quente e apressado. Cath desce de cima do capo do carro e caminha até a porta. Ela empurra ele sentado no banco do passageiro. Ela se senta em seu colo com as pernas em volta dele. Ele empurra o banco para trás para que eles possam ter mais espaço e ela fecha a porta.

Eles começam a se amar com Cath por cima dele, seus corpos ainda molhados da chuva deslizavam um no outro. Ele a beijava ardentemente. Seus corpos se movimentavam cada vez mais rápido à medida que o prazer aumentava.

– ai – Cath bate a cabeça no teto do carro. Greg olha para ela preocupado.

– nunca transou num carro não?

– não com uma mulher fogosa como você!

– ah ta bom não para vai! – eles voltam a se amar, até chegarem ao extremo do prazer e Cath deita sobre o peito de Greg.

Chove o resto da noite enquanto eles dormiam. Mas quando amanhece a chuva havia parado e o sol dava um sinal de vida.

Greg acorda com uma batida no vidro do carro. Ele passa para o banco do motorista e pega sua blusa que agora estava mais seca em cima do painel e coloca por cima dela e desce o vidro do carro. Era o policial. Cath continuava dormindo.

– eu descobri onde ela mora! – o policial ficou de olho em Cath, e Greg percebe!

– Hey cara tira o olho, já tem dono. – Cath da um leve sorriso ainda de olhos fechados. O policial se afasta e Greg fecha o vidro.

– eu ouvi isso! – Cath diz o fazendo olhar para ela. – quem disse que você é meu dono?

– eu! – ele dá um beijo nela, mas é interrompido por mais uma batida no vidro. Ele desce o vidro e era o policial de novo.

– acho que ela vai precisar disso! – ele entrega a blusa de Cath que tinha ficado em cima do capo para Greg!

– obrigado! – ele fecha o vidro de novo. E os dois sorriem. Eles se vestem e saem do carro. O policial os esperava do lado de fora.

– você encontrou a casa dela? – perguntou Cath

– sim, não é muito longe, dá pra ir a pé! – policial continuava a olhar para Cath, olhando o decote dela. Greg percebe.

– me dá licença amor! – ele fecha um botão da blusa dela – bem melhor!

– Greg? – ele dá um selinho nela. - vamos?! – ele sai andando.

– Hã, eu mereço. – eles seguem o policial até a casa da mulher.

Eles examinam a casa e voltam para o lab. ainda no carro, eles trocavam olhares. Greg espirrava sem parar.

– viu o que você fez? Se não fosse tão teimosa nós não teríamos ficado tanto tempo na chuva e eu não ficaria resfriado.

– vai dizer que não valeu à pena?

– até se eu pegar uma pneumonia e morrer vai ter valido a pena! – os dois riem.

Eles chegam ao dep. Greg estava realmente mal, não conseguia respirar direito e espirava sem parar. Ela entra na sala de DNA onde Greg estava sozinho.

– eu trouxe um café quente pra você, vai ajudar!

– como você conseguiu não ficar resfriada?

– Não sei! Mas você vai ficar bom logo!

– não vou não eu preciso dos seus cuidados!

– tenho cara de enfermeira?

– se quiser colocar uma fantasia de enfermeira, eu vou adorar!

– cala boca moleque. – ela sai da sala. deixando um Greg sorridente.

Mais tarde eles se encontram no vestiário.

– oi, você sumiu! – ele diz entrando no vestiário. – quer dormir lá em casa hoje? – ele pergunta e ela aperta o dedo na porta do armário, por causa da pergunta.

– ai inferno! O que? Dormir na sua casa?

– qual o problema?

– Greg – ela se senta no banco no meio do vestiário ao lado dele. - não confunda as coisas, aquilo foi só sexo, não há nenhuma chance de a gente continuar com isso.

– por que não?

– por que eu nem queria transar com você, aquilo foi no calor do momento.

– mas eu gosto de você!

– não você gosta do meu sexo, só isso!

– não! – ela o olha com uma cara de “você sabe que é isso”

– tudo bem, pode até ser. Mas que mal tem se a gente continuar a se ver?

– eu não quero Greg. Você é cara legal e por isso não quero arriscar a perder essa amizade.