– Justin continua narrando -

Eu vi aquele pedaço de pecado e fiquei sem saber qual seria minha reação.

O amor sempre nos prejudica, sempre. Eu costumava ser o garoto machão, e agora eu choro por uma garota. Uma louca com um passado doente. Ok , eu não queria falar isso, porque melhor que todos , eu compreendo Charlotte. A minha garotinha.

É simplesmente incrivel, que , cada dia que passa, mesmo com nossas - grandes e pequenas - discussões, meu amor só aumenta. Também é incrivel , como eu estou falando em algo e sempre acabo falando dela.

Meus hormônios estavam aos pulos. Nada de rir, estou sendo sincero.

Meu desejo dizia pra eu avançar, mas meu coração dizia pra eu parar. Afinal , deveria seguir a cabeça ou o coração?

Se me apunhalarem no coração eu logo morro. Mas se me apunhalarem na cabeça , meu coração ainda pode viver. Me fazer sobreviver. O que prova que o que o coração " diz " e sente, é maior. Tou ficando tão gay.

– Me desculpa, mas eu não posso fazer isso. - Eu informei ela. Me senti satisfeito com o que fiz.

– Justin? Você tá apenas confuso. Vem, te tiro as confusões... - Nicole veio manhosa até mim. Segurei seus pulsos e olhei em seus olhos.

– Não. Não pense que vai ocupar meu coração. Ele já tá ocupado. - Falei começando a me zangar.

– Oh Juss , me poupe. - Ela saiu da cama e foi tomar um copo de wisque - que eu nem sei onde ela foi buscar - e o bebeu de golo. - Você diz que ama a garota que chama louca. Um conselho? Jogue em algo e peça um cérebro como prêmio.

– Está assim toda irada porque eu neguei sexo a você. - Eu esbarrei em sua cara sem dó nenhum. Um segredo? Raparigas oferecidas e digamos ... vadias, não seu meu gênero. Elas me satisfazem uma noite. Meu tipo, me satisfaz uma vida.

– Não diga que não se sente atraído por mim? - Ela riu. - Você é tão ingênuo. Ela neste momento, deve tar se agarrando com Damon. Fazendo um novo feto.

Me levantei de instante. Será que Nicole saba do passado de Charlotte? Tudo bem que eu discuti com meu amor, mas mal? Isso eu nunca quereria pra ela. Todas as coisas que eu disse foram da boca pra fora.

– Sim bebê. - Ela fez uma careta estranha e riu de seguida. - Ela neste instante , fazendo fetos com ele e amanhã quem sabe, aborta de novo.

– Você não sabe do que está falando, vadia! - Eu gritei e pulei em cima dela.

– Que você vai fazer? Me bater? Isso não poupa aquela princezinha de ficar com seu segredinho revelado. - Nicole sorriu cínica e eu me censurei por alguma vez, me ter sentido atraído por essa.

– Ao menos ela não anda dando o cú pra tudo quanto tem um pinto na meio das pernas. - Eu desdenhei ela e puxei seus cabelos. A raiva me consumia.

– Quer saber meu preço ... amor? - Ela perguntou cínica.

– Fala! - Eu ordenei puxando mais seus cabelos.

– Ai! - Ela gemeu. - Fique comigo, pra sempre. Adiante o casamento. Agente se casa depois de amanhã. Larga aquela vadia. Simples como isso.

– Morra no inferno. - Eu desejei sinceramente. Eu nem acredito que tou sendo chantagiando por uma garota. Garota não, mulher.

Eu amo Charlotte. Seria incapaz de magoar ela. Então irei fazer isso pra seu bem. Não pro meu.

– Isso é um sim? - Ela sorriu amarelo.

– É um: Estou fazendo isso por minha garota. - Eu esclareci (n/a: naõ sei se tá bem escrito).

– Como queira. - Ela riu. - Agora venha dormir comigo amor. Amanhã tem de ir comprar seu terno.

– Quer saber algo, amor? - Eu perguntei cínico, pronunciando o amor com ironia.

Ela se chegou e roçou sua intimidade em meu membro, que estava no seu lugarzinho, em meu boxer, quietinho.

– Awn, diga. - Ela falou, começando a ficar excitada e me deu nojo. Eu ja falei que não gosto de garotas assim?

– Se foda. - Eu falei em seu ouvido e sorri.

Saí de casa e fui apanhar um ar, porque estava definitivamente, precisando disso.

– Charlotte Narra -

Em casa , estava me sentindo um jogo. Um jogo que qualquer um podia jogar assim que quisesse. Era so chamar meu nome e rodar comigo. Rodar e ver no que dá. Sempre devo dar algum prêmio.

Como o sono não chegou , se sentei na sala e comecei a ler umm livro que falava de uma garota que se apaixonou por um garoto e que no fim eles casam e têm 5 filhos, tendo o quinto filho com 22 anos. Algo que me surpreendeu. Mas que fascinou ao mesmo tempo. Ao menos ele eram felizes.

Senti alguém tossir propositadamente e olhei encontrando alguém que eu não desejava ver agora. Não que ele me tivesse feito mal, mas ver ele, agora? Não.

Quem julgam que é?

Quem disse Damon, acertou.

– Que está fazendo? - Ele perguntou se sentando do meu lado.

– Nada demais. - Eu disse relaxando. Não queria me lembrar do que aconteceu e chorar de novo, porque parece que minha vida se resume a isso. - Olhe Damon eu ... - Ele me interrompeu.

– Shhh. Não diga. - Ele me puxou lentemente e me tentou beijar.

Tentou, eu disse. Porque logo me levantei, pra longe dele. Eu não queria ele. Queria meu Justin. Apesar de tudo, eu queria a ele.

– Damon ... eu .. agente ... não. - Eu nem consegui falar. - Eu não gosto de você.

– Como isso? Todos gostam de mim! - Ele falou rindo. NEm parecia que ele tinha acabado de ser rejeitado.

– Não. Eu não amo você. Amo ele. O Justin.– Informei ele, de novo. Não era algo que ele não soubesse.

– Ah isso. Eu sei. - Ele me falou, indeferente.

– Então porque me tentou beijar? - Eu quis saber. Vai que ele tava tirando uma com minha cara.

– Senta aqui.- Ele pediu e eu obedeci. Me sentei ao seu lado.- Só uma garota que ama verdadeiramente o bicho do mato, do Bieber me iria recusar.

Sorri com o que ele tinha acabado de me revelar.

– Sabe porque Justin me odeia? - Ele perguntou e eu neguei com a cabeça. - Agente era grandes amigos. Eramos iguais, em tudo. Irmãos, quase. Mas um dia, Justin teve uma namorada, Caitlin. Ele meio que gostou mais dela que das outras, até ao dia em que pra testar ela, a pedido de Justin, eu a beijei. E ela não recusou. - Eu ouvi atentamente tudo o que ele tava dizendo. - Justin ficou de rastos e me pediu pra não fazer isso de novo. Eu assenti. Houve um outro dia, em que Caitlin tentou algo, e desta vez por sua iniciativa, e eu como homem que sou, aceitei. Mas correu mal e Justin nos apanhou. Desde esse dia Justin me chama de rival. Mas á uns anos agente se começou a dar bem de novo, mas nunca voltou ao mesmo.

– Eu sinto muito. - Eu disse sendo sincera. Era dificil deixar uma amizade assim. Olha pra mim e Amy? Essa nunca mais ligou pra mim depois de Ryan. Que rica amiga.

– E vai sentir mais depois de ouvir o que eu vim dizer a você. - Damon disse com um meio sorriso.

– Diga. - Eu encorajei.

– O casamento, foi adiantado pelos Bieber's. Fica pra depois de amanhã. - Ele disse e eu logo me levantei.

– Não me fale isso! - Eu falei um pouco alto com a mão na cabeça.

– Falo pois. E não há nada que você possa fazer. - Ele disse.

E realmente ele tava certo. Não havia nada que eu pudesse fazer. Era meu proprio casamento. O máximo que eu puderia fazer era dizer não, na hora de aceitar. Mas eu não sou garota de envergonhar meus pais dessa maneira, nem Damon.

Ou sou?

***

LEIAM NOTAS FINAIS SÃO MUITO IMPORTANTES!!!