Meu Pacto com o Poder escrita por Red one


Capítulo 10
Perfect enemy


Notas iniciais do capítulo

Okay... Reta final da fic... nesse eu volto a narrar por sarah



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A mensagem fora entregue, e diferente do que eu imaginava Raven sabia exatamente obedecer as regras da diplomacia. Entretanto ficar tão próxima a ela foi como ser rasgada em várias direções e eu não sabia exatamente porque. Era como uma droga uma coisa que te faz mal, mas nada te faz mais feliz do que aquilo. Entrar na mente dela e ouvi-la era algo tão diferente que tive que ter um senso de controle muito grande para não fazer besteira...


"Você deveria pensar menos" Disse uma parte de mim...


"E calar todos os meus eus? Por que eu faria isso?"...


Sorri. Era engraçado se referir a você mesmo como várias outras pessoas, até por que como ravena eu também tinha meus humores internos a diferença é que quando você tem 94% do cérebro ativo você começa a falar com eles e por mais complicado e louco que possa parecer eles começam a te responder.


Olhei para a lua, ela estava cheia. Sorri, era a lua mais bela... Foi então que eu realmente comecei a prestar atenção no mundo ao meu redor. Meus pés tocaram o o topo de um prédio. Era a primeira vez que eu saia da motanha de DeathStroke após a conclusão do treinamento. E era primeira vez que eu olhava o mundo com um olhar diferente. Fechei os olhos, mas diferente do que você pensa eu podia ver mesmo com os olhos fechados e o melhor através de paredes ou qualquer coisa do gênero. Olhei para baixo e com minha visão pude ver seres humanos, mas a única diferença era que eu só podia ver as células nervosas de seus corpos em suma o cérebro e onde haviam nervos, eles brilhavam como luzes, era incrível. Eu finalmente podia ver o nervo que controlava os batimentos cardíacos, ou aquele que controlava os pulmões e aquele de maior importância, o cérebro.


Com a expanção de minha mente eu podia controlar com facilidade qualquer ser humano comum em um raio de dois quilometros. Mas o que mais me chateava era o fato de só poder ler animais racionais, e não os irracionais. Ou qualquer tipo de impulso instivo ou seja mesmo sendo telepata eu tinha uma série de regras e limitações a seguir. O que me irritava muito.


"Não se irrite embora você seja imune a doenças cardiacas,  cancer ou até mesmo a HIV, você não é imortal você vai viver muito mais do que a maioria dos humanos, mas isso não quer dizer que você não vá morrer" Disse meu lado racional...


Revirei os olhos, eu tinha 16 anos não deveria me importar com a morte tão cedo.


Foi então que algo me chamou a atenção, não era muito longe. Pulei do prédio e fiz com que o vento me levasse o mais rápido possível ao local,era um prédio grade e branco eu não precisava ser uma especialista para conhecer um hospital quando via um...


Concentrei minha mente no hospital e logo era como se cada pessoa que estivesse lá fosse uma parte de mim, cada par de olhos era meu, era algo maravilhoso, foi então que uma imagem em particular me chamou a atenção, era uma menina com cabelos ruivos e encaracolados, branca feito uma vela, cheia de sardinhas meigas espalhadas pelo rosto, parecia um anjo enquanto dormia, mas os olhos que olhavam para seu rosto choravam e tornavam a imagem embassada. Flutuei, sabendo exatamente onde esse cérebro estava chegando até a janela do quarto, observei que haviam mais quatro pessoas. Três humanos mais velhos e um mais novo.


Então pude ouvir o que eles falavam:


- Ela está em coma por enquanto. - Disse um vestido de branco.


- Ela era tão nova, se aquele maldito não tivesse bêbado...


- Acalme-se não é o fim do mundo ela pode voltar.


- Mas como? ´


- Tente chamar pelo nome dela e falar com ela conversar talvez isso ajude disse um de branco já saindo.


Fiquei com ódio do médico, como ele podia falar algo assim... Ser tão insensível com uma família.


Sem saber exatamente o que fazer pousei e entrei no hospital andando, é claro que alguns guardas tentavam me interrogar, mas era fácil fazê-los me reconhecer como uma doutora qualquer. Entrei em uma sala e roubei um jaleco branco e andei até a sala onde aquele anjinho ruivo estava. Entrei assustando a familia e parei.


- Boa noite. Eu sou a Doutora Sarah vim aqui ajudá-los.


- Um doutor acabou de sair dizendo que não tem jeito o que você vai fazer, criar um esperança para destruí-la depois?


- Entendo sua situação Sr. Griffo mas receio eu que eu não posso ajudar sua filha Ana sem a sua ajuda. Respondi sorrindo.


Ele meio desconfiado não sorriu de volta, não me importei. Me aproximei do leito onde ela estava e concentrei todas as minhas forças naquela menina ruiva.


- O senhor poderia, por favor pegar a mão dela e lhe falar de uma experiência boa que a familia se lembra?


- Ana, se lembra da sua viagem de 15 anos onde nós fomos para bariloche na Argentina? E nos divertimos muito...


Encostei meus dedos no rosto dela o que os irritou um pouco, mas eles não tinham escolha eu era a ultima esperança deles. Com minha telepatia comecei meu trabalho, curando locais danificados no cérebro e em todo corpo recuperando a memoria. Logo a fiz respirar sem ajuda do aparelho.


- Você! - disse eu para o mais novo desligue aquilo.


- Mas é aquilo que mantêm ela viva!


- Confie em mim depois se quiser me processe!


Ele obedeceu e depois da máquina desligada retirei o respirador da garganta dela era algo incrível ver o peito dela se mover livremente. Estava pronto:


"Acorda..."


Alguns segundos se passaram e nada aconteceu...


"Acorda..."


Mais um longo tempo em que nada havia acontecido.


Foi então que em minha mente e minha fala se fundirão em uma só...


-"ANA, ACORDA"


Alguns segundos se passaram e logo os olhos dela se abriram, eram azuis... Sorri e familia chorava de alegria a mãe me abraçou, o pai dançava pelo quarto, o irmão abraçava a irmã de alegria, e ela sorria para mim... A gritaria chamou atenção do doutor que estivera no local mais cedo.


- Quem é... - antes que ele fizesse a pergunta que estragaria tudo fiz algumas modificações em suas lembranças - Doutora o que você fez?


- Salvei a vida dela em vez de me entregar ao destino.


- Você desligou a máquina que a fazia respirar você correu um grande risco!!


- Eu sei mais os fins justificam os meios, pois eu salvei uma vida e deixei uma familia feliz você só espalhou a desesperança.


Ele saiu do quarto e eu disse adeus, mas eles me fizeram prometer que eu voltaria, eu disse que eu viajaria amanhã, mas voltaria para vê-los.


Sai do hospital feliz, foi então que me perguntei:


" Por que fiz aquilo?"


O silêncio dos meus outros eus me incomodou era como estar sozinha em minha própria mente de novo.


Voei até o esconderijo e dormi...


Quando acordei tive a ilusão de ter acabado de fechar os olhos. Tomei um longo banho frio e arrumei o cabelo parando para me olhar no espelho. Sim eu estava muito diferente, tinha perdido muitos quilos e agora eu tinha um corpo bem definido, parecia com o corpo de Black Star um pouco mais para forte. Mas diferentemente dela eu tinha cicatrizes do meu treinamento com a legião. Coloquei parte do uniforme da legião que Black Star havia feito para mim. Apenas a camisa branca, a calça comprida e o tenis branco.


Sai do quarto e voei rapidamente até o hospital. Passei pelos guardas e por outros doutores que por ali circulavam. Alguns me deram os parabéns e outros olhavam para mim assustados. Subi correndo até o quarto de Ana que estava em pé olhando para janela.


- Você não deveria estar em pé.


Ela se sobressaltou e virou rapidamente me olhando nos olhos, e depois de me olhar sorriu.


- Pensei que você não viria.


- Você tem sorte, não costumo cumprir minhas promessas.


- Vou me lembrar disso.


Sorri ela sorriu de volta, a semelhança dela com minha mãe era incrível a mesma doutora que havia morrido por mim estava ali na minha frente.


- Onde estão seus pais?


- Na cantina foram comer alguma coisa.


- Ana saiba que, um médico não pode fazer o que fiz com você.


- O que me salvar? Médicos salvam vidas não salvam?


- Na verdade eu levei fé que você respiraria com aquela coisa desligada, caso algo pior tivesse acontecido talvez você não estivesse viva.


- Você é meu anjo da guarda por isso não morri.


Eu não esperava ser comparado a algo divino. Não que eu acreditasse, ou deixasse de acreditar em deus... Na verdade fé era algo que eu não tinha respostas era uma espécie de tabu cujo o qual eu preferia ignorar.


- Não me compare ao divino não sou perfeita. Você merecia viver você só tem 16 anos.


- E quantos anos você tem? Não me parece muito velha me parece que você também tem 16 anos.


- Menina esperta, você vai longe...


A porta atrás de mim se abriu era o pai de Ana que sorria, logo atrás vi a mãe e o irmão de Ana.


- Bom ja dei alta para Ana agora vocês podem ir e aproveitar o verão.


- E você doutora?


- Pode ser que você jamais me vejam de novo. Não nesse Hospital estou deixando-o aos cuidados dos outros doutores.


- Para onde você vai? - perguntou Ana


- Londres... talvez... eu entro em contato. No momento tenho que ir.


Sorri e abri a porta, e antes de sair Ana me deu um abraço e colocou algo no meu bolso sorri e fui embora correndo como humanos comuns podiam ser tão magneticos...


 


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Notas finais do capítulo

feliz ano novo!!!



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