A Crystal World - 1 temporada escrita por Pedro Haas


Capítulo 5
That's Supreme Elf


Notas iniciais do capítulo

os personagens que apareceram hoje... são de amigos meus que me ajudam a fazer a fic... mas nao se preoculpe, essa fic é igual a casa da mae joana, sempre cabe mais um, Fichas ainda abertas... mandem quantas quiserem, pois eu vou inseri-los um a um, don't se preocupe



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That’s Supreme Elf

O Caminho para a floresta era maior do que Lucca imaginou. Estavam correndo há um pouco mais de 15 minutos, só correndo e correndo.

– heh – suspirou – Agnes... Vamos... Parar um pouco – ela estava bufando, estava suada e suas pernas estavam com câimbras – acho que uma Feiticeira não foi feita para correr tanto. 

Agnes soltou um risinho.

– claro... Claro – ela concordou, também parecia pouco cansada – esse jogo é muito bom não é? Faz você cansar-se e machucar-se de verdade, tomara que eu não me machuque de verdade.

– espera ai... Serio? Nós nos machucamos neste jogo? – Agnes acenou que sim com a cabeça, Lucca pareceu perplexa – ah que droga! Eu deveria ter escolhido a guerreira, pra me defender, ou negociadora para os outros me defenderem. – ela estava inconformada com a situação – ah mais que se dane, vou assim mesmo.

– talvez nem tanto ou nem tão seriamente como no mundo real – suspirou – mas da para sentir uma dor que incomoda. Ainda bem que as feridas não deixam cicatrizes – ela falava mais abertamente percebeu Lucca, tinha conseguido a amizade dela então. – odiaria ver meu corpo com cicatrizes.

Lucca então percebeu como ela era fisicamente; seu corpo escultural, a pele levemente bronzeada, cabelo e olhos azuis, o cabelo era arrumado de um jeito que se fazia uma franja que lhe cobria o olho direto, e um rabo-de-cavalo pouco alto na parte de trás, era pequeno, não lhe batia nos seios; Lucca sentiu alguma inveja.

– sim... Com certeza – disse Lucca ironicamente.

Elas estavam sentadas em um campo levemente gramado próximo à floresta estava lá a pouco mais de 20 minutos.

– quer um pouco de pão – perguntou Agnes – ele esta quente e macio.

Lucca acenou que sim, Agnes estendeu a mão para lhe entregar o pão, muito parecido com o real que se vende em padarias, sua textura era leve e macia, e, estava realmente quente, tão quente que Lucca teve que alterna-lo entre as mãos.

– Ai... Ai! – ela parou com as alternações e soprou a mão – heh, esta mesmo quente. – ela disse sarcástica. Passou o dedo no pão, fazendo movimentos diagonais, com isso, um menu apareceu, mostrando as características do item – ué, da para fazer isso em todos os itens?

– sim, bom para saber se pode ser forjado algo com isso, os usar para poções – respondeu Agnes.

Enquanto Lucca assoprava o pão para deixa-lo frio, ia lendo as características dele: “Pão quente: um pão quente, usado como café-da-manha, da às proteínas e carboidratos e o deixa forte; cuidado, este pão é realmente quente”, isto era o que estava escrito nas características.

Agnes se levantou bruscamente.

– Okay... Vamos embora – ela falou em um tom de ordem. – estamos perdendo tempo aqui.

– mas faz mal comer e depois correr. – disse Lucca preocupada.

– não se preocupe... No jogo, não se tem dores deste tipo, nem doenças. – aquilo deixou Lucca confortada, ela era muito conservadora para com este assunto, não gostava de doenças.

– então vamos. – Lucca disse, depois saiu correndo.

Agnes a seguiu. O caminho para a floresta já estava acabando, Lucca viu algum aglomerado de jogadores na entrada, nada que fosse realmente preocupante.

Lucca aproximou-se devagar, Agnes estava logo atrás dela. Ela viu o Elfo Supremo, uma coisa que ela não esperava, era que ele tivesse aquela aparência; cabelos longos e brancos, orelhas pontudas, olhos verdes e cara de um adulto de 25 anos, corpo magro, mas com músculos, não exagerado. Sua roupa era todo um tecido, o que parecia ser seda verde-claríssima, e nas mãos um tipo de luva de ferro, a parte esquerda do seu corpo estava encoberta de um couro verde, e sua ombreira estava desenhada símbolos estranhos, ele andava descalço. Ele tinha um arco bonito, era feito de ferro verde-claro que reluzia suavemente, e a corda parecia uma teia de aranha; Lucca ficara deslumbrada com tal beleza.

– Olá... Pequena humana – ele a reconheceu, a chamou de pequena porque, comparando a altura dos dois, Lucca não era nada mais do que uma anã – eu sou o novo elfo supremo, meu nome é Kalenz, fui promovido há pouco tempo, o que deseja?

Lucca estava com a face vermelha e estava pouco envergonhada. Gaguejou por um momento, até que Agnes percebeu o desespero da amiga e disse.

– bem, nós estamos à procura de uma missão, o senhor da Tenda das Missões disse que você tinha uma para nós.

– sim claro – o Elfo respondeu – sabe, javalis estão atacando minha floresta, o Grande Elfo Supremo não esta aqui para nos ajudar, e eu não dou conta de todos sozinho, poderiam me ajudar? – elas acenaram – Ótimo.

Dizendo isso, apareceu a tela com as informações da missão, com uma opção de “Aceitar” e outra de “Negar”, Lucca tocou na opção aceitar, claro.

– obrigado – disse Agnes – seguiremos para a floresta agora, tchau – ela se despediu do elfo, o mesmo também, e adentrou-se a floresta segurando Lucca pelo ombro, esta parecia não se mover.  

Lucca aos poucos se recuperou do transe em que parecia estar.

– você viu? Ele era lindo não. – parecia ofegante.

– o que esta pensando, é só um NPC – respondeu friamente.

– Droga! Como você é chata.

– se você diz... Vamos logo fazer a missão vamos – ela cortou por completo o clima da conversa.   

Lucca parou um pouco pensando.

– qual era mesmo? – Agnes a olhou com descrença, Lucca respondeu com um risinho.

– era de matar javalis, esse parece ser o padrão de todos os jogos de MMORPG.

– eu já estou cansada disso! Todos começam assim – ela parecia com raiva. – vai ser fácil então. Vamos! – ela disse e começou a correr, estava com pressa. Agnes a seguiu.

Correram por um pouco mais de 5 minutos, a floresta era mais espessa do que Lucca imaginou, não se via nada dos lados, só à frente e atrás que se via. Lucca viu uma luz que lhe lembrou do ditado “uma luz no fim do túnel”, ela se aproximava e se aproximava ainda mais dessa luz. E então, sua visão se esbranquiçou. A luz invadiu o campo que se abriu, e por um momento, Lucca não viu nada. Logo suas pupilas se contraíram e ela viu algo; em sua volta um campo gramado e com algumas flores e arbustos, o campo se estendia até o fim do horizonte, tinha montanhas altas dos lados, trilhas e morros pequenos e grandes, parecia uma selva. Uma voz veio à cabeça de Lucca “este é o campo dos iniciantes”.

Tinha NPC's em todos os cantos, o mais próximo, era um humano negociante.

– Vocês são os bravos guerreiros que nos protegeram dos javalis? – ele parecia amedrontado – preciso chegar do outro lado do vale, se vocês me ajudarem, pagarei 200 moedas de ouro, e farei descontos para vocês sobre minhas mercadorias. 

Uma tela apareceu explicando sobre a nova Quest que lhes fora proposto. Lucca e Agnes se entreolhavam e decidiram sim. Lucca tocou na opção Aceitar da tela.

– obrigado... Com certeza me sentirei mais seguro com vocês – ele parecia aliviado, Lucca percebeu que as emoções dos NPC's eram extremamente bem feitas, chegando muito perto da realidade. – venham por aqui, lhes mostrarei o caminho para o Vale De Pedra.

Agnes foi a primeira a segui-lo, seguida por Lucca. Enquanto caminhavam, ela percebeu incríveis coisas, as borboletas de asas laranja voavam em bandos por todos os lados, ovelhas e vespas gigantes por um lado, jogadores e javalis batalhando por outro, reluzir das espadas e poderes mágicos, um verdadeiro RPG.

O caminho estava ficando cada vez mais fechado e escuro, como o que Lucca enfrentou há pouco. Ela viu que tinham entrado em uma trilha por entre montanhas grandes, que tapavam a luz só sol, e árvores com alta densidade de folhas, o clima estava negro.

– é desta parte que tenho medo. – comentou o vendedor.

Lucca ergueu seu cajado e Agnes preparou seu pique, ouviu-se um rastejar por entre as árvores aos seus lados. Uma sombra pulou das montanhas, e de repente, o negociante estava morto; sua garganta fora cortada em uma velocidade incrível, um corte profundo e esguichava sangue por todos os lados, um corte profundo e grotesco.

Lucca soltou um grito abafado e olhou em volta, não viu nada, viu somente Agnes suando frio. O negociante estava morto e uma seta estava pendendo no chão. Sentiu o chão tremer, olhou para trás e viu um bando de homens de preto, com um grande homem à frente; esguio e alto, tinha o cabelo branco longo e pele lilás, tinha olhos vermelhos assustadores, trajava um sobretudo preto que cobria-lhe todo o corpo, vestia-se como um vampiro, mas era obviamente um demônio.

– olha só... O que temos aqui? – perguntou sarcasticamente – mais uma presa para minhas garras. – ele levantou a mão, nela estavam presas duas garras longas e largas de aço, aparentava ser um jogador experiente.

– quem é você? – perguntou Agnes

– eu sou o senhor do Clã dos Assassinos das Sombras. – os capangas do tal jogador se apresentaram mostrando armas; uns eram celestiais, outros eram elfos, e outros eram selvagens, todos aparentavam ser de um nível superior a 10 – esse jogo é excelente – comentou ele – podemos, além dos grupos, criar Clãs de tudo que queremos. Uma forma de se relacionar com outras pessoas que não são dos mesmos cristais que nós. Este é o meu. Ah, e prazer, eu sou Crimson, Alto-Intitulado o Assassino Negro. Prazer. – ele estendeu a mão e reverenciou-se.

– pare de brincadeiras Crimson – disse uma voz que se aproximava por traz do grupo de Crimson. – quem lhe deu o direito de assustar os novatos, nós jogadores do Beta somos experientes, temos de ensinar e não matar.

– quem liga para isso senhor professor – disse inconvenientemente – por acaso você me impedirá? Chloe? – Lucca então viu, a voz era de uma mulher que aparentava ter um pouco mais de 20 anos; sua armadura era de uma celestial, porem não branca, era cinza. Estava coberta por panos de cetim na parte superior do corpo e uma armadura cinza com asas nas coxas e nos tornozelos na parte inferior do corpo. Suas mãos e ombros estavam nus, e seus seios eram cobertos por uma placa de metal cinza-escuro, que os delineava muito bem, a ponto de parecer que eram seios enormes. Seus olhos eram roxos como o cabelo, que era relativamente curto, alcançava os seios, e duas marias-chiquinhas pendiam sobre os ombros amarrados com um laço braço. E suas asas resplandeciam como é para ser um celestial de alto nível – você não tem poder o suficiente.

– quem pode garantir? Sabe que se morrer, seu nível se reduzira a zero e terá de começar o jogo do inicio, não sabe? – aquilo foi um calafrio na espinha de Lucca, Será que terei de reiniciar tudo do começo? Que injusto! Pensou ela.

– como se você conseguisse acabar comigo e com o meu clã. Rapazes. Matem-na! AGORA! – a ira tomou conta dos olhos dele, e junto com os homens do clã, atacou.            


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Notas finais do capítulo

deem reviews e obrigado por os que ja mandaram fichas e reviews... vcs são a força para eu continuar ^.^