Lovers In Flames escrita por flawlessjemi


Capítulo 2
Capítulo 2, Nick Jonas - Bad Brother.


Notas iniciais do capítulo

Miley no próximo hmm



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POV NICK.

Justin tinha me ensinado a fumar e com certeza tinha sido a melhor coisa que eu tinha aprendido, me acalmava bastante. Era muita pressão em cima de mim, eu precisava jogar perfeitamente e dar o exemplo de capitão do time. O campeonato iria começar em poucas semanas então nosso treino, que iria começar hoje, iria ser bastante puxado como os outros que estariam por vir. 

Não fiquei nem quinze minutos em casa, até que Joe apareceu com seu ar de sabe tudo como sempre, coisa que me irritava profundamente.

– Começou a fumar agora? – Joe perguntou. – Nossa mãe não vai gostar de saber disso.

Senti vontade de socá-lo pela pequena ameaça que ele tinha falado, mas me acalmei. Não poderia bater em Joe, minha mãe me mataria. Apesar de tudo, eu tinha respeito por ela. 

– Cala sua boca Joe, ninguém te perguntou nada. – saí com o cigarro entre os dedos e bati a porta sem me importar.

Joe e eu não tinhamos uma relação boa. Bem, ele era um fracassado, um nerd esquisito. Era até estranho ter um irmão como ele já que eu era o mais popular da escola e para não me zoarem, eu mesmo fazia questão de zoá-lo frequentemente. Chegava a ser hilário, eu não me importava nenhum pouco com o que ele achava de mim ou o que as amigas estranhas dele achavam, eu só queria me divertir. Além do mais, Joe me irritava, isso acresentava ainda mais minha vontade de zoá-lo, já que ele nem ao menos sabia se defender, parecia um viadinho escroto, coisa que eu desconfio que ele seja. Ainda espero que ele assuma que gosta de garotos, será engraçado. 

Entrei em meu porsche prateado e segui até a escola novamente. Nossos treinos começavam 15h e iam até as 18h, porém eu teria que chegar alguns minutos mais cedo por ser o capitão. Quando cheguei lá, apenas Justin tinha chegado. Faltavam quinze minutos.

– E aí Nick! – nós fizemos nosso toque. 

–  Hey Justin.

–  Cara, depois do treino quero te levar em um lugar, acho que você vai curtir. 

– Claro, podemos ir. 

– E o namoro com a Selena? Vi que ontem vocês discutiram. – Justin disse colocando a mão no queixo.

– Eu já enjoei dela, estou pensando em terminar, sei lá. – dei de ombros. – Na verdade, eu nunca gostei dela... ela é como um passatempo, sabe? 

– É, sei. – Justin mexeu em seu topete e depois ficou um pouco estranho. 

Parecia que ele gostava de Selena, e fazia tempo que ele dava essas falhas, não sabia disfarçar. Percebia que quando nós estávamos juntos, ele ficava encarando-a como se a desejasse. Mas Selena de alguma forma era minha, e apesar de Justin ser meu melhor amigo, eu não me importava com o fato dele gostar de minha namorada, ela era minha, porque ele não arrumava uma para ele? 

O pessoal do treino foi chegando aos poucos até que o técnico nos reunião para fazer a divisão de quem começaria a jogar primeiro e quem começaria no banco, e óbvio que eu estava incluido em jogar direto, já que era titular e mais cinco também. Quando começamos o jogo, em pouco tempo consegui fazer um gol, era muito fácil. Eu dominava a bola, e se tinha uma das coisas que eu realmente amava era jogar futebol. O técnico gritava para que eu melhorasse, e melhorasse ainda mais. Quando eu dava pequenas falhas, era como se eu tivesse feito o mundo explodir e eu era o jogador que sofria mais pressão.

Quando eu era menor, meu pai sempre dizia que eu tinha talento para o futebol, ele me incentivava bastante a jogar. Ele também foi capitão do time de futebol da sua escola, e era como uma inspiração para mim, mas eu me decepcionei bastante com ele. Minha mãe, Joe e Kevin podem até pensar que pra mim tanto faz, ou tanto fez ele ter ido embora e nos abandonado, mas é muito pelo contrário. Eu sinto muito a sua falta, e se eu não posso ter sua presença, que eu tenha pelo menos o dinheiro, melhor do que ficar com as mãos abanando.

Acabei levando uma rasteira por ter me distraído, e ralei o joelho, porém não me importei e cobrei a falta marcando outro gol.

Quando o jogo acabou, eu senti um pouco as dores que minha queda tinha provocado, nada grave, só me incomodava um pouco. Nós fomos para o vestiário, aonde eu tomei banho e vesti minha roupa, deixando o uniforme suado de lado. 

Justin voltou com o papo de que novamente queria me levar para algum lugar e apesar de eu estar um pouco cansado, nós fomos em meu carro e ele foi dizendo aonde eu deveria ir até que nós chegamos em uma boate muito afastada de nosso bairro.

– Desce, cara! – ele falou com um sorriso animador.

Eu desci do carro estranhando um pouco o ambiente. 

– Qual é Justin nós não vamos conseguir entrar aí. – falei, já tirando um cigarro do bolso para fumar.  – Vão nos barrar. 

– Claro que vamos, eu tenho um amigo que vai nos deixar entrar.

Quando nós passamos pela porta, o segurança olhou para Justin e olhou pra mim, e em seguida nos deixou passar. Justin bateu em meu ombro como ''eu te falei que conseguiria'' e dentro da boate já haviam várias pessoas, elas eram diferentes e mais velhas. Nós éramos os pirralhos dali. Haviam várias garotas bonitas por ali, o que me deixou mais animado.

– Calma calma, eu quero que você experimente uma coisa... É muito legal!

Nós subimos para o segundo andar, aonde havia um cara sentado em uma mesa com duas garotas do lado acariciando sua coxa. Justin fez um sinal com a cabeça para ele, até que o cara tirou um saquinho do bolso e o entregou para Justin. Eu não era ingênuo nem burro para perceber o que ele carregava. Drogas, eram drogas. 

Descemos novamente para o primeiro andar até que pedimos um drink e Justin me deu um dos pequenos comprimidos. Eu o ingeri com vodka e em poucos minutos poderia sentir a diferença.

Nós dois fomos dançar, e uma das garotas mais velhas que parecia ter entre 23  a 25 anos começou a pegar em meu peitoral totalmente malhado e nós começamos a dançar juntos. Em poucos segundos já estávamos nos beijando, mas a descartei rapidamente pois o que eu mais queria no momento era dançar, e não fazer sexo com alguém que eu mal  conhecia, apesar dela ser muito bonita.

Justin tinha sumido, provavelmente tinha ido se esfregar com alguma garota em um lugar mais particular. Eu gostava de Justin pois ele era muito animado e ele já usava drogas desde o ano passado, mas nunca foi um viciado, pois sempre ingeria em pequenas quantidades. A única que eu tinha experimentado tinha sido a maconha, mas essa que eu experimentei hoje a noite era bem melhor.

Fui até o bar do local e pedi mais vodka, bebendo sem me importar com o horário ou algo do tipo. Bem, eu tinha aula no dia seguinte mas e daí? Enquanto eu estava sentado tomando minha vodka, um homem resolveu puxar assunto comigo. 

– É sua primeira vez aqui? – ele perguntou encarando seu copo colorido com alguma bebida dentro.

– É. – olhei para ele, mas a imagem estava um pouco distorcida. Pude perceber que ele não era muito forte, mas era alto e seu braço era coberto por uma tatuagem longa.

– Legal. Boa escolha. – ele falou, e tirou uma seringa do seu bolso e injetou no braço da tatuagem, como se fosse uma coisa normal.

– O que é isso? – perguntei sem entender.

– É heroína, cara... Você não sabe nada sobre drogas, não é?

– Não mesmo. – entornei o resto da vodka e fiz uma careta com o gosto. 

Entre nós ficou um silêncio, mas eu nem procurei puxar mais assunto porque o cara me assustava um pouco, então era melhor ficar na minha. 

Continuei a beber e quando olhei para o lado, o cara tinha sumido e eu nem ao menos tinha percebido. Foi como se ele tivesse se teletransportado ou algo do tipo, mas poderia ser o efeito da droga que Justin tinha me dado.

Quando eu percebi que já estava bem tarde, procurei por Justin mas não o encontrei então fui embora sozinho.

Eu estava totalmente alcoolizado e enquanto dirigia, desviava bruscamente dos carros que vinham em minha direção, fazia ultrapassagens perigosas e não me importava. As pessoas buzinavam, até que um carro de polícia começou a perseguir, foi aí que eu fiquei preocupado. Já fui em ''cana'' uma vez por desrespeitar um policial que tinha me barrado por dirigir em alta velocidade e se fosse de novo, minha mãe comeria meu fígado.

Consegui desviar meu carro, despistando o policial e fiquei debaixo de um viaduto por alguns minutos. Saí do carro e me encostei na porta, e para todo os lugares que eu olhava tudo girava. Observei um vulto perto de mim e eu me assustei. Esfreguei meus olhos rapidamente e  peguei meu celular para olhar o horário; marcavam exatamente 03h54, quase quatro horas. Bati a mão na testa, e entrei no carro cambaleando um pouco, ainda assustado com o que eu tinha visto. Parecia um fantasma, ou algo do tipo.

– Maldita droga. – falei já no volante.

Voltei para a pista e quando fui atravessar um semáforo, um carro vinha em minha direção e eu desviei para que eu não batesse nele. Foi em vão, pois eu acabei batendo em um poste com toda a força, mas eu estava com o cinto e consegui me proteger, se não fosse isso eu poderia ter morrido.

– Ahhhn... – resmunguei. 

Tentei sair do carro, mas não conseguia, eu estava totalmente sem forças e fiquei esperando que alguém me notasse e pedisse ajuda. Percebi o sangue escorrendo em minha cabeça e eu acabei desmaiando ali mesmo. 


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Notas finais do capítulo

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