A Aprendiz De Vampiro escrita por Victane


Capítulo 3
Para Tudo Existe uma Explicação


Notas iniciais do capítulo

Nooossa adorei o meu primeiro comentario que já respondi e obrigada novamente a Leticia, espero que gostem nos encontramos lá embaixo!



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Ele me perguntou por onde é que eu queria que ele começasse então eu disse:

- Qual é a do relógio?

- Bem, quando estamos na segunda fase que é quando morremos, o sol nos castiga de uma forma que não percebemos, e as gotas do sol se aprisionam em pequenos traços de nossas roupas ou acessórios, no seu caso no vestido, no casaco, na chave, e no relógio. Os cachorros rasgaram seu vestido, e seu casaco também foi destruído...

- A minha chave foi perdida e meu relógio foi à única coisa que ficou sem ser destruída.

- É isso ai! Então você nunca deve tirar o relógio, pois sem ele sua pele irá se queimar no sol.

- Eu entendi qual seu acessório que te preserva da luz do sol? Eu vou ficar com essas veias aparecendo o tempo todo, como uma predadora?

- Não vamos começar com histórias minhas, se não vou ter que te contar como me transformei e eu não gosto de falar nisso. Não você não irá ficar como uma predadora! Só que vai ter que aprender a se controlar quando tiver sangue por perto, principalmente porque seu pai é médico e ele vai reparar nas suas pupilas delatadas e no seu jeito estranho de comer.

- Então como eu faço?

- Bem você vai perder um dia de aula hoje. E vai passear na floresta comigo.

- O que? Não posso! Como assim passear com você um assassino.

- Você não me perdoa pelo cara na floresta né? Tenho que te ensinar a ter autocontrole.

- Nunca vou perdoa-lo por matar aquele homem, eu pelo menos nunca matei ninguém.

Nós saímos e fomos direto pela floresta os vizinhos curiosos olhavam pelas suas janelas, e com o vento eu conseguia sentir cada gota de sangue que pulsava em seus corpos, já estava em prontidão para atacar, quando ele me pegou pela mão e disse:

- Tenha autocontrole, lembre-se sempre disso.

- Como é seu nome? Só posso te chamar de assassino o tempo todo.

- Davi, me chame por esse nome.

Seguimos até a floresta lá os meus ouvidos, conseguiam definir cada ruído, cada pequena zoada que os animais faziam.  Davi soltou minha mão e disse:

- Olhe e aprenda!

Ele parou no meio da estrada de barro, que tinha perto da floresta, e deitou-se sobre o chão, eu esperei atrás dos arbustos. Um carro que estava passando por ai, parou e um rapaz e uma mulher desceram do carro, e começaram a se desesperar. Eles gritavam sem parar para Davi que se encontrava deitado na rua. De repente Davi se levantou e jogou o rapaz para longe, que bateu a cabeça na árvore e deu um urro de dor, já a moça soltou um grito fino e caiu em outra árvore. Só consegui acompanhar aquilo porque não tinha olhos de uma humana qualquer, me sentia mais forte a cada segundo, foi ai que o peso na consciência pesou, eu começava a ficar mais fraca, minha veia perto dos olhos pulava para fora e minhas presas ficaram a mostra. Senti cheiro de sangue, quando olhei para os dois que estavam caídos, e melados de sangue bem na cabeça, não pensei duas vezes e ataquei. Davi segurou meu braço e me puxou com violência, se fosse uma humana não teria aguentado. Comecei a chorar sem conseguir parar, Davi me olhou no fundo dos olhos e me puxou para dentro da floresta, ele rapidamente pegou os dois corpos e disse:

- Tai o seu almoço de hoje! Beba só um pouco de cada um deles.

Fiquei espantada no começo, sabia o que devia fazer, mas não queria aceitar. O cheiro de sangue veio até mim até então eu sabia o que eu iria fazer aqui. Peguei o corpo do rapaz e abocanhei seu pescoço, suguei muito sangue dele, senti que já havia quase acabado com ele, foi quando Davi me puxou pelo braço de novo e me disse agora sugue a garota. Eu acenei a cabeça dizendo que não, ele me puxou novamente e fez-me soltar o rapaz, então resmunguei quase gritando:

- Me deixa ta legal, eu sei o que fazer.

Dei-me conta de que fui muito grossa com ele, puxei o corpo da moça para perto de mim, e disse outra vez:

- Desculpe-me se fui grossa.

Ele acenou com a cabeça e não falou mais nada, eu suguei metade do sangue daquela mulher. Depois de satisfazer minha vontade completamente eu larguei o corpo dos dois no chão e disse:

- Bom terminei, vamos embora?

- Lógico que não! Vamos ajudar eles.

Fiquei meio sem entender, mas concordei nós mordemos nossos pulsos e demos os sangue par eles, daí eu perguntei:

- Eles vão virar iguais a nós?

- Não ai precisaria do segundo processo, nós só não iremos deixa-los morrer.

- Pra quem matou alguém, é duvidoso essa pinta de bom moço o tempo todo.

- Aquilo é outra história que eu nunca vou te contar.

Fiquei calada, depois colocamos os corpos desmaiados de volta no carro e voltamos correndo para casa. Ele não entrou e disse:

- Tudo bem, vou pra casa e lembre-se amanhã você tem que ir para o colégio e manter o controle. Vou embora, até logo.

- Ate logo, onde você mora?

- Em algum canto, por aí.

- Então você não tem casa? E porque veio para Diamond City?

- Não, não tenho casa e vim por um motivo que eu acho feio de falar com qualquer pessoa, e que nunca irei te dizer.

- Não quer ficar e dormir aqui até pelo menos até achar um lugar, se você quiser só fica até amanhã.

- Tudo bem eu aceito.

Ele entrou, já era 06h30min da noite meu pai chegaria ás 07h00min e tínhamos pouco tempo, eu dei uma toalha pra ele, e um pijama velho do meu pai pra que ele pudesse dormir bem. Coloquei um coxão em meu quarto e arrumei-o todo, fui até a sala e pedi para Davi ficar no quarto até a hora de dormir, dei o controle da TV e etc. Meu pai chegou exatamente ás sete, sentou-se na mesa e fez um sanduiche para ele, me encarava com uma cara de sério e falou:

- Pois é, pensei que não havia mentiras em nosso relacionamento de pai e filha? Disseram-me que você não foi para escola hoje e ficou o dia todo em casa com um garoto. Isso é verdade?

- É sim! Fiquei sim, mas não menti para o senhor não tenho nenhum namorado.

Levantou-se da mesa e resmungou quase dando uma bronca:

- Então você deve ter mentido sobre ter relacionamentos sérios, e ter atividades sexuais?

- O que? Quantas vezes eu tenho que repetir que nunca fiz sexo em toda minha vida.

- Ah é e quantas vezes vai mentir pra mim?

- Não me fale de mentir uma hora dessas, mentiu para mim sobre o cara da floresta, eu sei que ele tinha morrido pai, e mais você também não me contou que invés de estar por ai salvando a vida das pessoas, estava fazendo buscas em quanto sua filha ficava em casa dormindo.

- Como você descobriu isso garota? E mais você não estava dormindo em casa, tava na rua com sei lá quem.

- Tava com minha amiga pai, e assim como você mentiu para mim, eu também posso mentir, afinal foi só isso que você me ensinou.

 Subi as escadas calculando cada passo, para não parecer uma não humana, cheguei lá em cima e Davi estava deitado o coxão que havia colocado, então ele falou:

- Virgem é gostei?

Eu não liguei para seus comentários e me dirigi direto ao banheiro, mas ele apareceu em minha frente:

- Desculpe-me se fui grosso, lembra-se dessa desculpa? Foi você hoje eu te ajudei e ainda posso te ajudar se você desabafar com esse amigo aqui.

- Você nunca vai ser meu amigo, você é um assassino isso sim. E outra só deixei você dormir aqui por fiquei com pena de você, e porque você me ajudou hoje.

Ele permaneceu em silêncio, e entrei fui tomar meu banho cheguei lá e refleti em como meu dia se tornou uma história de terror, sai do banho ele estava assistindo o jogo, foi quando meu pai bateu na porta do quarto. Fiquei sem saber o que fazer, mas abri a porta sem deixar meu pai perceber que tinha mais alguém em meu quarto. Ele disse:

- Você ta assistindo jogo?

- É resolvi começar a assistir me inspira a fazer atividades físicas.

- Mas você nunca gostou de jogo. Bom isso não importa só vim aqui para te pedir perdão, fui muito rude com você, não quis magoa-la dizendo aquelas coisas, deveria ter escutado seu lado.

- Tudo bem pai, me desculpe também da próxima vez lhe digo o que vou fazer.

- Da próxima vez? Você já ta planejando a próxima vez? Calma, tá tudo bem eu preciso aceitar que agora você é uma adolescente e tem suas necessidades. Quer assistir o jogo lá embaixo comigo?

- Não, eu já vou dormir!

Meu pai beijou minha testa, e me deu boa noite, eu entrei logo para dentro do quarto e cochichei para Davi desligar a TV, ele não discutiu comigo e disse:

- Boa noite! Amanhã você terá uma grande surpresa.

Não tentei bancar a curiosa sabia que ele nunca ia me dizer. Fui dormir e no outro dia bem que eu tinha uma surpresa. Ele não estava mais lá no quarto, me levantei da cama com meu blusão e short por baixo. Fui tomar banho, depois que me troquei, andei com rumo à casa de Laura, ela ainda estava dormido, mas sua mãe me disse mais que um bom dia, quando bati em sua porta:

- Olá Sara, bom dia! Olha estou um pouco preocupada com você, soube que anda por aí com pessoas estranhas e não quero nem que chegue a minhas fontes que você anda fazendo alguma coisa de errado.

- Não se preocupe com isso, xerife não vou me meter em nenhuma confusão.

Ela me olhou com uma expressão de dúvida, mal sabia ela que havia um perigo logo na sua frente, só bastava ela me convidar para entrar e tudo estaria acabado. Sai de lá com a cabeça confusa, e pensei em dar um passeio na floresta para refrescar a mente. Pensar em coisas como porque Davi não me contava suas histórias, seu medos, seus verdadeiros motivos de fazer o que ele fez com aqueles homens? Decidi que iria chegar em casa e perguntar a Davi sobre a vida dele, não podia deixar de perguntar sobre ela. Fui para casa, e no caminho um homem com cabelos longos e castanhos acabou esbarrando em mim, pedi desculpas mais ele era diferente, tinha aparência fria, me olhou de cima a baixo e me disse com uma voz forte:

- Desculpe-me, mas que horas são?

- São 11h30min! Meu deus já desculpe de novo moço, mas tenho que ir.

Na verdade dava tempo para ir em casa e me arrumar normalmente sem pressa, e ainda dava tempo de conversar com Davi, mas aquele homem me dava medo, e logo depois que sai correndo eu olhava para trás e ele ainda se encontrava lá parado na mesma posição me examinando, enquanto eu corria. Notei que estava correndo rápido demais para uma humana, tinha julgado o pobre homem, devia ter ficado sem entender nada, diminui a velocidade mais na frente, e deu um urro de cansaço para não dar tanta bandeira, quando olhei de novo o homem se virou e continuou a caminhar normalmente. Cheguei em casa, e corri para o quarto, papai já devia ter ido, mas Davi não se encontrava no quarto, procurei-o por toda casa, mas não o encontrava de maneira alguma. Arrumei-me para o colégio, sai de casa e encontrei Laura já pronta e me encarando com uma cara de preocupada na frente de sua casa. 


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Notas finais do capítulo

Xau beijooos e até o próximo capitulo vai ter briga e muitoo sangue brincadeirinha não tanto sangue kkk beijooos!



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