A Aprendiz De Vampiro escrita por Victane


Capítulo 1
A Mentira


Notas iniciais do capítulo

Todos os capítulo desta fic é um pouco grande para o meu gosto, porque é tipo imitando um livro, mas obrigado por ler e esperem que gostem! Beijooos



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Olá! Não vou começar com “era uma vez” isso é brega demais nos dias de hoje. Bem meu nome é Sara, na época eu tinha 16 anos cursava o 3º ano na escola Diamonds, moro na cidade de Diamond City no Arkansas com meu pai que é médico no hospital da cidade, já que minha mãe morreu durante o parto. Minha vida era normal até ter acontecido um fato curioso e assustador comigo. Vamos começar logo com essa história.

Um dia um pouco chuvoso, eu me acordei as 08h30min da manhã, fui direto tomar meu banho quente, pois lá se fazia muito frio quando chovia. Depois de sair do banheiro avistei meu pai na porta do meu quarto, fiquei surpresa e ao mesmo tempo assustada, e ele me disse:

– Querida vou direto para o hospital hoje, a xerife encontrou um dos dois rapazes que estavam desaparecidos na floresta, ela levou-o para o hospital e tenho que fazer uma cirurgia imediatamente. Depois vou fazer plantão lá, você sabe que eu sou o único médico que eles têm. Bem não me espere pra almoçar nem pra janta, ok?

– Claro papai, mas e sobre o outro homem desaparecido, não tiveram mais pistas? E papai o que foi que o outro rapaz ferido tinha?

– Bem minha filha, você sabe que eu sou bem próximo da xerife, e assim mesmo você sabe que eu não devo falar de assuntos de trabalho com você.

– Mas pai, sou sua única filhinha e você sabe que eu não vou contar nada que você me disser pra ninguém pode confiar.

– Tudo bem minha filha, mas vou contar logo porque não posso mais demorar aqui.

Ele me pediu pra sentar na cama, pois o que tinha pra dizer era bem chocante, eu quase não me aguentava de tanta curiosidade, pois nada acontecia àquela cidade era o tempo todo muito parado. Eu me sentei e só lhe dei ouvidos, e ele prosseguiu.

– O rapaz que a xerife encontrou estava quase morto, pois não havia quase gotas de sangue nele. Ele estava com ferimentos profundos e abertos, é capaz de pegar uma doença mais grave e eu tenho que operá-lo rapidamente por isso eu só posso te contar isso, e não me faça mais perguntas sobre o caso, trato feito?

– Sim papai, vou tomar café e depois me arrumar pra ir á escola. Tenha um bom dia no trabalho.

Ele saiu, e quando fez isso eu corri para o meu telefone e liguei pra minha melhor amiga Laura á quem tanto confiava meus segredos, ela também era filha única e no seu caso seu pai que havia morrido, e ela só tinha sua mãe que era a xerife, nós duas éramos ás únicas, a saber, de algumas coisas que aconteciam na cidade. Ao contrário de mim ela era mais morena, e tinha cabelos curtos e lisos, 16 anos, tinha olhos castanhos claros e era muito bonita por sinal, nós vivíamos falando dos meninos que a paqueravam, sem ser os da escola, pois não éramos nem um pouco populares. Já eu era muito branca, tinha cabelos loiros longos e ondulados que chegavam a passar da minha bunda, tinha olhos verdes e 1,67 de altura, e detalhe não era muito paquerada por meninos, ficava mais chupando dedo, não sabia qual o problema comigo, todos os rapazes que eu gostava me diziam que me achavam bonita e tudo, mas nunca ficavam comigo, o último pelo qual me apaixonei e ainda estou apaixonada era Yuri, magro alto de cabelos negros e pele clara, olhos castanhos e de sorriso safado, era capitão do time de basquete da escola, mas como eu disse nenhum rapaz por qual eu gosto, nunca me diz o que eu realmente quero ouvir. Bem Laura chegou lá em casa, eu fui correndo abrir a porta, ela se sentou na cadeira eu comecei a preparar meu café e ofereci a ela, mas ela negou, disse que tinha uma bomba pra me contar, me sentei na cadeira junto á ela e começamos a tagarelar, ela começou:

– Menina tu num sabe a bomba que eu tenho pra te contar, você deve ter ficado sabendo pelo seu pai dos dois caras que estavam desaparecidos na floresta, um deles foi encontrado sem nenhuma gota de sangue, já morto.

– Espera aí meu pai disse que ele estava quase morto e que ele tinha que fazer uma cirurgia imediatamente para salvá-lo, porque será que ele mentiu pra mim?

– Amiga eu sei, aí que tá o problema ninguém sabe quem matou o cara, e eles tão resolvendo uma bela de uma bronca, pois não tem homens suficientes para mandarem fazer a busca na floresta, por isso chamou seu pai e algumas pessoas próximas da minha mãe para ajudá-la. E o melhor a busca vai ser de noite, eu ouvi a conversa de seu pai com minha mãe, ele me viu e ficou todo preocupado com que eu iria contar pra você, eu desconversei e disse que não ia contar nada, mas agora to aqui te chamando pra dar uma olhada nas buscas hoje de 09h30min da noite, o que acha?

– Meu Deus Laura, é muito perigoso, mas se meu pai teve coragem de mentir pra mim, nós iremos nessa hora mesmo, mas agora temos que nos aprontar para ir à escola. Te vejo lá.

– Ok, até daqui a pouco.

Não acreditava que meu pai havia mentindo pra mim, ele nunca tinha feito isso antes. A coisa deveria estar muito preta para o lado dele. Sentei-me no sofá, já eram 11h00min e fiquei um pouco ali assistindo TV e pensando sobre o que meu pai tinha feito comigo. Quando deu a hora de me arrumar fui para o meu quarto, e logo depois saí de casa e fui direto para meu carro, meu pai mesmo sendo médico não ganhava tanto dinheiro naquela cidade pequena, mas eu tinha um Astra preto, no qual eu só usava pra ir á

escola. Passei na casa de Laura, pois todos os dias íamos juntas ao colégio já que ela não tinha carro, e nó fomos conversando e planejando nossa pequena fuga até a floresta hoje á noite. Chegamos ao colégio, e de longe vi aquele garoto lindo, sentado nas escadas com os seus amigos, Allan que era um pouco mais forte do que Yuri e tinha os olhos mais puxados e cabelos castanhos, e também havia o Matt que tinha os cabelos mais claros e despenteados e o mesmo porte atlético do que Allan. Eu me perdi totalmente no tempo, parecia que tudo que me importava era ele, esqueci a conversa sobre a fuga de Laura e eu, até que ela me fez uma pergunta que eu não esperava.

– Porque não vai logo falar com ele? Já faz tempo que você me diz que tá rondando a área, e não faz nada.

Eu fiquei sem saber o que dizer e o que fazer, mas respondi seguramente sem demonstrar o caos que estava dentro de mim:

– Eu só to esperando o momento certo e também as festas do começo do ano vem aí qualquer dia desses eu convido ele.

Ah, eu me esqueci de dizer que era o primeiro dia de aula, onde eu devo estar com a cabeça. Ela continuou me azucrinando:

– Tudo bem, mas é bom você ir logo porque já tem mosca pousando em cima, ou melhor, piranhas.

Quando olhei pra cara dela, na qual ela apontou com o rosto para Yuri, percebi que por questões de segundos já havia duas meninas perto deles, a da frente era Susan, tinha rabo de cavalo e cabelos pretos, de tanto que pintava eu morria de ódio daquelas meninas principalmente dela, a outra que ficava mais atrás paquerando Matt era Bruna, as duas eram as chamadas papas-jogadores da escola, e por incrível que pareça eles gostavam principalmente Yuri, o que eu odiava mais ainda. Passei por eles como sempre despercebida, não liguei tinha em minha mente que um dia minha há hora ia chegar. Entramos na sala e logo o sinal tocou, todos entraram e por último Yuri e seus dois amigos, e como sempre Susan e Bruna, eles sentavam todos perto uns dos outros, lá no fundo da sala, já eu e Laura sentávamos bem na frente. Logo o sinal do intervalo tocou e fomos direto para o refeitório, não estava com muita fome, então fiquei guardando lugar para mim e Laura que foi até a fila da comida, enquanto estava lá na mesa que ninguém sentava, pois não éramos muito populares, vi quando Susana falou para Bruna: vê lá o que eu vou aprontar com a sem sal, pensei logo que elas viriam até mim, sua pior inimiga, pelo fato dela saber que eu gosto de Yuri, todos sabiam menos quem eu queria que soubesse. Eu já esperava, mas ela e Bruna desviaram da minha mesa e foram para a fila da comida, eu fiquei aliviada de como foi por pouco que elas viriam me azucrinar como sempre, mas de repente me dei conta de que elas iriam até Laura, rapidamente me levantei da mesa e fui até a fila, quando Laura virou para sair da fila, já com sua bandeja de comida, eu também vinha em sua direção, elas derrubaram a bandeja da mão de Laura e assim melou ela toda com sanduíche de atum, eu por vim intervir, acabei gritando sem saber de onde apoiava minha força:

– Garota qual o seu problema? Porque fez isso com ela, sem ela ter feito nada com você?

Ela virou pra mim com uma cara de ódio estremo, foi aí que percebi que todo refeitório tinha se calado e que estavam prestando atenção em nós, pensei comigo mesma que eu não tinha coragem suficiente para enfrentá-las. Então depois do que falei fiquei calada, como quem esperasse um “não” da mãe. Depois de vir e minha direção, Susan deu as costas, pegou uma bandeja e derramou sobre mim, me deu um empurrão e eu cai. Logo a raiva chegou até minha mente, me levantei e quando já ia pra cima dela que estava olhando com um sorriso no canto do rosto, Laura me puxou e disse:

– Não vale a pena, deixa elas aí e vamos para casa nos trocar.

Eu não queria dar as costas como uma derrotada, mas foi isso que eu fiz, e ainda ouvi Susan resmungar bem baixo:

– É melhor mesmo! Você nunca iria conseguir nos enfrentar sua idiota.

Nós duas saímos pela porta dos fundos do refeitório todas meladas de comida, eu usava uma blusa de manga toda preta e uma calça jeans, já Laura usava uma blusa regata com um casaco por cima e calça jeans, a blusa que nem dava pra ver direito que era branca. Depois que saímos e já estávamos em direção do carro, ouvi passos atrás de mim e quando me virei era Yuri, ele estava com uma cara de espantando me olhando de cima pra baixo, foi aí que ele falou:

– Você está bem, vi o que a Susan fez com você, é Laura e Sara não é?

Fiquei surpresa, como ele sabia nossos nomes? Talvez tivesse perguntando para alguém antes de vim até aqui, eu fiquei congelada, não disse nada, afinal queria tanto falar com esse menino que imaginava tudo perfeito e não ele vindo até mim com pena por me terem jogando comida. Laura devia ter pensando o mesmo, pois olhou minha expressão de espanto e de não saber o que fazer e disse:

– Obrigada Yuri, mas nós estamos bem, e não se preocupe que vamos dar um jeito não é Sara?

Eu acenei com a cabeça, ele saiu e lá do fundo escutei uma voz dizendo:

– Yuri já chega de pagar de bom mocinho e deixa elas aí.

Era a de Susan, ele resmungou dizendo:

– Calma amor, só estava...

Ele foi interrompido por ela que protestou reclamando com ele. Por fim Yuri se calou e seguiu para a porta do refeitório de mãos dadas com ela. Nós entramos no carro e pegamos na bolsa alguns lenços de papel e nos limpamos um pouco, enquanto dirigíamos Laura comentava:

– Ele poderia, ter insistido mais na discussão com ela, e tipo você poderia aprender a se controlar, nós duas sabemos que não ia dar certo aquela sua briga com a Susan, você é fraca e se tivesse entrado na briga, eu entraria também e as pessoas iam interromper e mesmo que não fizessem isso, nós duas não somos pareôs pra elas.

– Você devia ter me deixado da pelo menos um tapa na cara dela, aí como eu odeio aquela menina, desde que a gente chegou ano passado na escola que ela pega no nosso pé.

– Tudo bem eu vou pra casa e mais tarde eu passo na sua casa, para a gente realizar as nossas buscas pelo corpo.

– Você disse que a gente só ia acompanhar eles, e agora já ta dizendo que quer encontrar o corpo!

– Mas a gente pode fazer nossa parte, como cidadãos.

– Ata lá vem você com essa conversa de salvar todo mundo, você mal consegue se salvar.

Nós rimos um pouco, mas eu acabei concordando com ela, eu a deixei em sua casa, e fui para a minha que não era muito longe. Ouvi um barulho de fora da casa no quintal, fui com medo até lá, afinal o assassino poderia estar à solta ainda. Na verdade não foi nada só o Rony meu gato, coloquei comida para ele e fiquei alisando e conversando com ele, eu costumo fazer isso sempre depois que chego da escola. Mas dessa vez foi bem menos carinho, já era quase 04h30min e já estava fazendo certo calor, eu resolvi tomar banho no chuveiro que tinha lá atrás de casa, tirei minha blusa e minha calça jeans, ficando só com as roupas íntimas, lá atrás da minha casa tinha um muro alto que vinha até a parte da frente, mas que era meio torto quem vinha da frente da minha casa poderia ir para o quintal se quisesse, mas já havia tomado banho várias vezes lá atrás e ninguém ousava fazer isso. Depois que tomei banho me enxuguei com uma toalha que tava lá atrás pendurada no varal, e ouvi outro barulho entrei logo para dentro de casa pela porta dos fundos e me tranquei, não sei por que mais sentia uma sensação de medo, subi para meu quarto e troquei de roupa fiquei no computador até dar umas 09h00min da noite. Foi quando ouvi batidas na porta e fui abrir, era Laura já de casaco e lanterna pronta para as nossas buscas, eu estava de vestido um meio balão tipo “Alice no País das Maravilhas”, com menos volume é claro, só que era rosa, eu fui me trocar afinal ainda tinha tempo, para a hora marcada, mas Laura me disse:

– Pega só um casaco, porque minha mãe e seu pai já saíram de casa, e já devem estar perto da floresta, vamos logo.

– Calma, eu preciso me trocar.

– Não, Não pega logo o casaco que ta em cima do sofá e vem logo, esse vestido tá ótimo e a gente não vai pra uma festa, e sim para o meio do mato procurar um corpo.

– Você dizendo assim chega a me assustar um pouco. Mas tá certo num dá nem tempo para um lanchinho não comi nada desde manhã.

– Você não comeu nada por que não quis, vem logo e deixa de coisa!

– Vou pegar a chave do carro, espera.

– Ata certo você não sabe nada sobre buscas não é? Meu Deus, eles olham cada carro em cada rua perto da floresta, de todo jeito tínhamos que andar se parássemos o carro em outra esquina, vem logo vamos de pé.

Peguei meu relógio, minha chave de casa e meu casaco, tranquei a porta e fui com Laura de pé. Chegamos perto da floresta depois de muito caminhar, eu já estava exausta e com muita adrenalina em meu corpo. Vimos os carros da polícia e também avistei meu pai, já sem roupa de médico, eles entraram na floresta com cães farejadores e lanternas. Então eu e Laura resolvemos ir por outro caminho, mas ficamos atentas às movimentações de nossos pais.








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Notas finais do capítulo

Esperem que tenham gostado, mandem reviwes para que eu continue escrevendo com um sorriso no rosto kkkk beijoos!