Love Or Kill escrita por Satine


Capítulo 10
Capítulo 10




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Tom não morava mais no orfanato, ele morava com seu pai e avós e eu praticamente morava com eles, pois passava a maior parte do tempo lá. Tudo parecia perfeito até algo começar a me incomodar, uma dor no coração, lembranças e mais lembranças, eu sentia saudade, eu sentia saudade de casa, dos meus amigos, do meu irmão, como eles estariam agora que Tom Riddle não é mais Voldemort? Agora que ele não passa de um sonserino, bonito, inteligente, arrogante e talvez um pouquinho perigoso.

Nós estávamos de férias e logo voltaríamos para Hogwarts. O pai de Tom se ofereceu para ir conosco comprar nossos materiais escolares na manhã seguinte. Era noite e eu ia dormir na casa dos Riddle, mas não era toda a noite daquele jeito, afinal ainda morava no orfanato, onde as garotas voltaram a ser minhas amigas depois da saída de Tom.

– Abraxas, Edward, Avery e Mulciber vão conhecer meu pai amanhã, eles não vão gostar dele, afinal ele não passa de um trouxa, mas o cara é legal e eles vão ver isso. – dizia Tom tomando um gole de café na luxuosa casa dos Riddle, eu estava sentada na mesa da cozinha, apoiada na mesa e com a mão sustentando o meu queixo, meu olhar estava longe, as lembranças tomava conta de mim novamente.

– Você está bem? – ele perguntou me olhando preocupado.

– Ah sim estou. – eu disse acordando dos meus devaneios. Suspirei abaixando a cabeça e Tom apoiou as duas mãos na mesa.

– Quer me falar o que está acontecendo?

– Eu já disse, não é nada. – eu disse olhando em seus olhos, um erro.

– Você está sentindo saudades. – ele disse, Tom mesmo sem ser Voldemort era ótimo em legilimens.

– Esquece isso, eu estou bem, eu só preciso de uma boa noite de sono e amanhã temos que comprar o nosso material. – eu disse me levantando.

– Tudo bem, boa noite. – ele disse se aproximando. Eu o beijei, um beijo desesperado de despedida, as lágrimas vieram aos meus olhos, mas eu não deixei que elas caíssem, Tom segurou minhas mãos.

– Boa noite. – eu sussurrei cabisbaixa.

– Jen... – ele disse colocando dois dedos em meu queixo e me forçando a olhar em seus olhos. – Eu te amo.

– Tom... Eu também. – eu disse com um sorriso triste. Com passos lentos eu subi as escadas e fui para o quarto, agora as lágrimas rolavam silenciosas enquanto eu adentrava o quarto com muita pressa, abrindo o guarda – roupa e procurando no bolso de todas as roupas, deixando – as espalhadas pelo chão, até encontrar o objeto dourado, o vira-tempo que usei para chegar até o passado e alterado para que eu pudesse voltar quando quisesse.

– Tom eu vou sentir sua falta. – eu sussurrei com os olhos fechado, já podia ouvir os passos de Tom se aproximando do quarto quando comecei a girar a ampulheta. Tudo saiu do foco, raios de sol, chuva, tempo nublado, era possível ver pela janela e pessoas entrando e saindo toda hora do quarto, até parar, eu estava ali na casa dos Riddle, muito diferente com o passar dos anos. Eu aparatei para o único lugar onde eu poderia ter noticias do Harry e meus amigos, a casa dos Weasleys.

Quando apareci do lado de fora da casa eu já podia ouvir um grande ruído de conversas, varias vozes se misturando, pude ouvir a voz de Fred e Jorge, da Sra. Weasley, da Hermione e de Sirius. Quando entrei na casa todos me olharam, alguns confusos, outros interessados e Harry, Rony e Hermione com saudade e preocupação.

– JENNY! – Gritou Harry e me abraçou, eu retribui com a mesma emoção que Harry sentia, eu olhei para meu irmão, ele parecia tão feliz, tão bonito e a primeira coisa que reparei, não tinha nenhuma cicatriz em sua testa.

– HARRY! Harry a sua cicatriz. – eu disse animada.

– Sim, você conseguiu Jenny, você conseguiu. – disse Harry ainda sem me soltar. Enfim quando nos soltamos eu abracei Rony e Hermione. Comecei a chorar novamente quando os soltei e ao lado do Sr. E da Sra. Weasley um casal apareceu, uma linda mulher ruiva e um homem com cabelos bagunçados e óculos, meus pais.

– PAPAI, MAMÃE! – eu disse chorando e fui abraça – los. Eles me abraçaram com a mesma intensidade.

– Oh Jennifer como senti sua falta. – disse mamãe. – Como foi na França?

– Hein? – perguntei e olhei para Harry, ele sussurrou algo como ‘depois te explico’ me obrigando a mentir. – Foi ótimo.

– Preparada para voltar a Hogwarts? – perguntou meu pai.

– Preparadíssima. – eu disse sorrindo e secando os olhos. Cumprimentei a todos os Weasley, Sirius, Lupin, Tonks e seu bebe, Luna, Xenofilio Lovegood e todos que estavam lá.

Por fim todos os adultos ficaram na cozinha conversando, Harry, Rony, Hermione, Gina e Luna ficamos na sala, Gina e Luna estavam num canto enquanto Harry, Rony, Hermione e eu conversávamos.

– E o Tom? – perguntou Hermione.

– Ele nem sabe que eu voltei. – eu disse triste. – Eu vou sentir falta dele, mas também estava com saudades de vocês.

– Nós também. – disse Rony. – mas estávamos com medo de ir te visitar e atrapalhar esse negócio de tempo, bem é o que diz Hermione.

– E é verdade Ron, tem certeza que sem você ele não vai voltar a ser Voldemort? – perguntou Hermione preocupada.

– Tenho, Tom mudou muito, mas o que foi aquilo de França?

– Alteramos a memória de muita gente pra que quando você voltasse, caso voltasse, eles acreditassem que você está na França desde os 11 anos, foi pra lá estudar em Beauxbatons. – Explicou Hermione.

– Obrigada Mione. – eu disse sorrindo. – Você é mesmo muito inteligente.

– Bom... Foi difícil, mas nós conseguimos. – ela disse encabulada.

– Olá Jeniffer, que bom que voltou, não nos conhecíamos não é? Eu sou Gina Weasley e ela é Luna Lovegood. – disse Gina, Gina e Luna as que antes eram minhas melhores amigas, elas não se lembravam de mim, Hermione também alteraram as lembranças dela, Hermione muito inteligente como sempre.

– Estou ansiosa para voltar para Hogwarts, nosso ultimo ano juntos, Harry, Rony e Hermione perderam o ultimo ano viajando, vamos todos para o 7º juntos, isso não é o Maximo?

– Ah isso é ótimo. – eu disse sorrindo.

Passamos um bom tempo conversando até o Sr. E a Sra. Weasley e Sr. E Sra. Potter mandar todos para a cama. Eu estava no mesmo quarto que Hermione e Gina, conversamos um pouco sobre Gina e Harry e também sobre Hermione e Rony, depois elas adormeceram rapidamente, porém naquele momento querendo que ninguém me ouvisse, eu chorei, como nunca, encharcando o travesseiro e agradecendo por ele ser meu único companheiro e único que sabia das minhas dores ali, ter que escolher entre minha família e meu amor.

– Jenny, você está bem? Por que está chorando? – perguntou Gina se virando.

– E-eu só estou s-sentindo falta de alguém Gina, não é nada eu... E-eu vou ficar bem. – eu disse entre soluços.

– Está tudo bem Jenny, você vai ver, vai passar. – disse Gina segurando minha mão, me lembrei de quando éramos melhores amigas, pois agora eu era somente a irmã do Harry que veio da França e me lembrei também de Melissa e os amigos que fiz no passado.

Adormeci sem que percebesse ainda de mãos dadas com a Gina e acordei com a luz do sol entrando pelo quarto, Gina estava no quarto e por minha sorte Hermione estava no banho, eu não queria que ela me visse com os olhos vermelhos e inchados. Quando ela saiu, eu entrei no banho e depois desci para tomar café da manhã.

– Bom dia. – eu disse pra todos e Harry me olhou sorridente.

– Olha quem veio te ver da França. – ele disse animado.

– Tom, Melissa?! – eu sussurrei e depois de algum tempo para cair na real eu corri para abraça – los, eu abracei minha amiga e beijei Tom. Ouvi um pigarro e meu pai me lançou um olhar severo enquanto minha mãe ria. – Que bom que estão aqui.

– Decidimos fazer o 7º ano em Hogwarts. – disse Melissa piscando para mim.

– Isso é... Ótimo. – eu disse animada. – Gente esses são meus amigos da França, Melissa e Tom.

– Amigos? – perguntou meu pai.

– Minha amiga e... Meu namorado. – eu disse sem jeito, mamãe lançou um olhar severo a meu pai que não implicou com a gente.

– Enfim. – disse Tom. – nada vai nos separar.

– Não mesmo, eu te amo meu lorde das trevas. – eu sorri.

– Eu também te amo minha lady das trevas. – ele sorriu. Enfim todos estavam felizes, todos estavam vivos, sem Voldemort, sem cicatriz, sem profecias.


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