Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella


Capítulo 24
Dor


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, depois de uns dias sem Nyah, finalmente vou poder postar mais um capítulo por aqui!
E mais um aviso, sobre minhas outras fanfics, talvez eu demore um pouquinho para postar nelas, pelo menos até inicio de dezembro.... facul ta uma loucura aqui, enfim... esse capítulo já tava meio que pronto então eu resolvi postá-lo, espero que gostem...



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Cinzento.

Era assim que o lugar tido como o lar dos elfos de luz, das fadas e tantos outros seres encantados se encontrava. Loki olhava tudo ao seu redor, sentado em cima de uma pedra, tinha traje sujo e surrado pela batalha, estava exausto.

Foram três longos dias de luta, até que os elfos negros de Svartalfheim regredissem e saíssem dali em sua naves negras. Loki sabia que aquilo era apenas o começo, o rastro de destruição em Alfheim era apenas o começo de um grande massacre.

Muitos elfos foram mortos e outros levados como comida para os trolls, uma das primeiras coisas que Loki fez quando chegou foi ir em direção ao bosque. Sigyn que também estava junto dele logo se viu impedida de lutar devido ao abalo que tivera ao ver tantos corpos dilacerados, e pior, ver que as criaturas que estavam ali eram trolls, mais deformados que os elfos negros, os mesmo que destruíram a vila onde a jovem morava, os mesmos monstros que haviam matado a sua família.

Sigyn se sentiu pela primeira vez cheia de ódio, vingança e desejo de morte, corroída pelos mesmos sentimentos maus que até então corroíam o coração de seu marido, ali naquele momento ela se sentiu com ele, embora de um jeito diferente. Nunca suas flechadas haviam lhe dado tanto prazer com agora no momento em que matava tantos trolls com suas flechas magicas. A jovem havia livrado algumas crianças e mulheres, as levando para um caminho seguro, mas uma coisa lhe afligia: Alvim. Onde estaria seu pequeno amigo?

Enquanto isso Loki dava cabo em outros Trolls e elfos negros, até que adentrou em uma casa, que logo reconheceu ser a casa de Skinir, o braço direito de Freyr. A casa estava destruída. Loki logo pensou no pior e também na dor de Nina, o deus da trapaça entrou na casa e chamou por alguém, mas não obteve resposta alguma. Paralisou ao ver o corpo de uma mulher morta no chão, era Vanilles, a mãe de Alvim, seu rosto estava cinzento e desidratado, tinha uma faca cravada na barriga e as roupas rasgadas, com sinais visíveis de que fora violentada. Loki fechou os olhos com força, havia chegado tarde, não que ele se importasse, mas sua Sigyn sim, ela se importava. Até que ele ouviu um barulho e se postou com sua adaga. E notou atrás de onde jazia o corpo da mulher uma pequena porta com uma pequena fresta de onde ele conseguiu ver dois olhinhos.

– Alvim? – Loki perguntou com a voz rouca.

Em resposta ele ouviu um soluço, rápido Loki aproximou-se arrancando a porta, e lá via uma figura encolhida de uma criança que o encarava com os olhos cheios de lágrimas.

– Vem cá pirralho – Loki estendeu os braços – vim tirar você daqui.

A pequena criança se abraçou ao trapaceiro tal como uma tabua de salvação, e chorou um choro sofrido e estrangulado. Loki nunca gostou de sentir pena dos outros, mas o choro daquela criança doía até mesmo nele, que era tão cheio de frieza. Alvim também não sabia mais seu pai Skinir também havia sido morto ao tentar defender o castelo. O pobre menino agora era um órfão.

– Onde está papai?

– Eu não sei – Loki também nem imaginava o que tinha acontecido.

Loki ainda sentado mirou para o lado e encontrou o olhar de Thor sobre si, tal como Loki este também estava desgastado.

– Sua esposa lhe procura – disse o deus do trovão.

Loki apenas anuiu com a cabeça e caminhou de volta para o castelo, indo direção a enfermaria, entrando em um dos quartos em que ela estava.

Encontrou Sigyn mirando a janela com um olhar perdido enquanto segurava uma das mãos pequeninas de Alvim que dormia, a jovem virou o rosto e encontrou os olhos claros de Loki. A vanir encheu os olhos de lágrimas, Loki foi ao seu encontro e a abraçou com força, a garota não teve forças para segurar o chorou e desabou ali, o corpo dela tremia devido ao choro.

Ele entendia a sua dor, Nina era órfã, e ver Alvim tendo que ter o mesmo destino que o dela, era muito doloroso para a jovem, embora a expressão dele fosse fria, seus sentimentos também estavam abalados.

– Por... quê? – foi o que a jovem disse ao soluçar – Por que? Eu devia ter sido mais rápida...

– Shhhhhh – disse Loki – não se culpe, eu juro que ele irão pagar pelo que houve aqui – ele então a fez fitar em seus olhos – eu lhe garanto...

– Eles são muito fortes, Loki – disse Nina - E se...

Loki a silenciou com um beijo e depois a encarou com um olhar sombrio que daria medo a qualquer um, menos ela.

– Confie na minha fúria, minha pequena...

– E Alvim? – disse a jovem agora olhando para o pequeno – não podemos deixa-lo sozinho!

Loki afagou seu rosto antes de abraça-la de novo.

– Iremos cuidar dele – tal fala fez a jovem arregalar os olhos surpresa.

Svartalfheim

Em uma saleta negra, um elfo forte e alto adentra enquanto outro observava a paisagem seca e morta do lado de fora.

– Tivemos a primeira etapa concluída meu soberano, Malekith – ele se curva diante do rei – embora os Asgardianos tenham chegado um pouco antes do previsto.

– Isso é de menos meu caro Algrim – disse Malekith com um sorriso maligno – demos a eles uma pequena amostra do que somos capazes de fazer, em breve os asgardianos irão experimentar do mesmo fel. Mas para isso temos que dar partida ao próximo plano.

Asgard - Uma taverna qualquer

Amora estava sentada enquanto bebericava um copo de hidromel, o local estava vazio, não havia quase ninguém devido a grande quantidade de guerreiros que havia se deslocado para ajudar em Alfheim. Um homem alto e forte entra no local, ele tinha uma aparência máscula e assustadora (pensei no Khall Drogo – mais o menos isso), ele caminhou e sentou ao lado da loira.

– Você demorou – foi a resposta suave dela.

– Perdão, minha senhora – ele disse com a voz um pouco gentil demais para alguém do tamanho dele.

Ela apenas riu, elegante.

– Já deve saber por que eu o chamei aqui, sim?

– Certamente – e nisso pediu uma bebida.

Ela deu um meio sorriso.

– Ótimo. Porque o primeiro passo foi dado, e dentro de poucos dias chegará a nossa hora de entrar em ação – “e em breve serei rainha deste lugar” a jovem completou em pensamento antes de dar mais um gole em sua cerveja.


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Notas finais do capítulo

E então o que será que Amora irá aprontar?