Selvagem - Hikaru E Haruhi escrita por Ao Kiri Day


Capítulo 1
Selvagem


Notas iniciais do capítulo

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Os olhos brilhantes e grandes dela me açoitavam com a acusação visual. Ela estreitava os olhos com uma raiva que nunca imaginaria ver um dia.

_TAMAKI! –Haruhi.

_Aii… Me perdoa, Haruhi-chan!!!! –Tamaki se jogando aos pés dela e abraçando-lhe as pernas.

Haruhi tinha um calo saltando em sua testa.

_Oe…Haru-chan…porque o Hika-chan saiu todo esquisito? –Honey-kun.

_Nem queira saber, Honey-senpai! –Haruhi tentando afastar Tamaki.

_Bem, eu nunca tinha o visto assim. Isso nunca aconteceu… -Kaoru com os olhos baixos e assutadoramente estranho.

Haruhi deu um suspiro e chutou Tamaki para o canto da sala, indo até Kaoru e afagando-lhe a cabeça.

_Relaxe, Kaoru-senpai…eu vou buscá-lo. E você Tamaki-senpai, devia tratar o Hikaru-senpai com mais educação. Especialmente porque ele não fez nada demais! –Haruhi.

Ela se virou e atravessou pela porta que o ruivo gêmeo havia saído. Estava preocupada com Hikaru.

Tamaki havia passado de um limite impossível por causa dela. E graças a seu momento de silêncio, no qual devia ter falado, Hikaru deu-lhe um olhar magoado e raivoso, deixando-os sozinhos na sala de música do Host Club.

_Hikaru…seu mimado…- Haruhi.

A garota, vestida com um lindo vestido “marrom” transparente, batido no meio das coxas, se esqueceu da vergonha, especialmente porque estava começando a chover…

Ela precisava descobrir onde Hikaru havia se metido e ainda por cima se abrigar. Nuvens escuras se formaram no céu e logo sons de trovões soaram.

Haruhi num impulso se agarrou embaixo de uma árvore e fechou os olhos. Os sons traziam uma aflição em sua alma. Ela odiava trovões…

_H-Hikaru… -disse baixinho já na intenção de chorar.

Ela mordeu o lábio. Um trovão forte soou…ela precisava encontrar o gêmeo malvado. Ele precisava muito agora, mais do que nunca…

Haruhi levantou os olhos..encarando um raio amarelo cortando os prédios à sua vista do outro lado do parque. Ela agarrou-se a si mesma, e ignorando os pingos d’água que atravessavam as folhas da árvore e as molhava, saiu em disparada para outra árvore, dando um encontrão forte.

Ela foi atravessando de árvore em árvore, aos poucos combatendo a chuva e os sons horríveis.

Haruhi chegou ao fim das árvores e agora teria que correr uma boa parte da rua, abrigando-se em baixo das tendas e lojas.

Esse trabalho arduoso prosseguiu, e quem estava dentro das lojas, vestidos com roupas de frio e não tão ocupadas em seus afazeres, notavam a menina levemente enxarcada e arfante, com um vestido muito curto, assim como o próprio cabelo.

Haruhi olhou pro céu, que só ameaçava chover mais, e em seguida choramingou baixo, deixando algumas lágrimas de medo, culpa e pavor lhe atravessarem o rosto alvo. Ela se deixou sentar na entrada de uma loja de música…ela chorava se abraçando aos joelhos, felizmente sendo protegida pela tenda estendida na porta.

Ela ficou em silêncio, tentando não chamar muito a atenção das pessoas em volta. Logo, sentiu um corpo junto ao seu.

Haruhi sem pensar, abraçou o tal corpo, não se importando com quem fosse, era um alguém com cheiro familiar, com a pele macia que já conhecia, ela afundou o rosto no peito deste e o abraçou com força.

O rapaz mordeu o lábio. Era a segunda vez que ela chorava na sua frente e pior, por sua idiotice. Desta vez, colocou-lhe os fones de ouvido, tirou um casaco, lhe cobrindo e abrindo um guarda-chuva laranja e branco recém-comprado.

Ele se manteve em silêncio e se pôs a andar com ela, nenhum dos dois pronunciando nenhuma palavra, ela concentrada no som dos headphones e inspirando o cheiro entorpecente do gêmeo estressado.

Ele, desligando o telefone, fez pela primeira vez algo que nunca imaginou…ir pra sua casa (mansão hiper-gigante) a pé. E levar a garota chorosa para lá, para conversarem e pedir-lhe desculpas.

Foi quase uma hora andando, eles só abraçados e aquecidos um pelo outro, e Haruhi nunca imaginou um dia que conseguiria ficar sem falar tanto tempo com uma pessoa. Ela se contentou em seguir os passos dele, ver onde ele a levava.

Era um terreno acimentado, portões grandes e uma mansão ao fundo. Enfeitando a paisagem dos fundos da mansão, um tipo de jardim, quadras cobertas e outros coisas (não vou citar tudo).

Haruhi não ligou, apenas acompanhou o rapaz, que já era atendido na porta. E os trovões não paravam de soar. Viu, sem ouvir, Hikaru falando com alguns empregados logo a sua frente, mas a musica não deixava ela se concentrar no que acontecia ao seu redor.

Hikaru a puxou escadas a cima, a qual ficou cansada, mas não reclamou. Assim, ele abriu uma porta, puxando-a para dentro…um quarto muito extenso, branco.

Havia uma cama de casal ridiculamente grande, coberta com vários lençóis brancos…armários de luxo enfeitavam e uma grande vidraça mantinha cortinas laranjas suspensas por cordas. Hikaru fez ela se sentar numa poltrona ali, e se dirigiu à janela, puxando as cordas douradas, fechando as cortinas. Ele acendeu a luz e a da grande luminária azul.

Ficou na frente de Haruhi, que o encarava com os olhos brilhantes e largos, como se estivesse muito carente.

O cabelo dela ainda estava úmido, e o casaco tinha sido respingado pela água que caía do guarda-chuva.

Hikaru, tirou lentamente os headphones da cabeça dela, e logo desceu o casaco, observando aquele lindo vestido de mais caedo, todo colado ao corpo da amiga.

O gêmeo num instante teve o rosto todo corado. Ele tinha uma certa queda por ela, uma vez que ficava muito concentrado nos seios dela, tampado pelas roupas masculinas e agora, quase que os via claramente, apenas sendo impedido pelo sutiã branco que ela usava.

_H-Haruhi, você ficou quanto tempo na chiva?! –perguntou de repente com cara de preocupação.

_N-Não interessa. –ela disse em voz normal.

Uma sombra estava no rosto dela, meio abaixado. Ela se levantou, ficando de frente para Hikaru, que continuou agaixado. Ele via de camarote em uma das poucas vezes, uma Haruhi que se mostrava tão…mulher…

Hikaru teve que se levantar e olhar para qualquer outra coisa, pois tinha visto a calcinha da mesma, de renda, rosa clara. Ele estava muito vermelho e não conseguia de forma nenhuma esconder.

O ruivo sentiu um calor bom percorrendo sua face, e logo a garota estava em seus braços, pedindo desculpas.

_Esqueça o que aquele idiota disse…eu sinto muito, e ele já se arrependeu, Hikaru-senpai. –Haruhi segurando a nuca do rapaz.

_Pára de me chamar de senpai…Haruhi, eu não quero te ver assim. Eu te fiz chorar de novo, e infelizmente eu nunca consigo fazer as coisas certas como deveriam ser. –Hikaru.

Haruhi se separou dele, olhando nos olhos do ruivo. Ele parecia frustado, triste, inconsolável.

_Eu posso te ajudar. Você me ajudou e fez a coisa certa sim, Hikaru…quero que continue assim, isso também o diferencia do seu irmão. Esqueceu? –Haruhi.

Hikaru foi atingido por um golpe mental, um que o fez relembrar porque gostava tanto de Haruhi a ponto de quere-la apenas para si. Um fato que fazia ele e seu irmão voltarem a ser felizes, um dom que ela tinha de os fazer ter um sentido para viverem bem com as outras pessoas, algo que foi até melhor que Suou Tamaki em suas vidas.

Ela sabia quem era quem. Ela sabia distinguir perfeitamente cada um deles, e Hikaru era o irmão que ainda sentia necessidade de se apegar nas coisas que o fazia feliz, o egoista, o nervoso, o mais…velho, mas também, o de “movimentos menores” (era Kaoru que sempre fazia o contato superficial-a mão sobreposta era a dele, e a de Hikaru só acompanhava).

Mordeu o lábio superior, fechando um punho, enquanto seus olhos libertavam sua dor, a qual apenas dividia com seu amado irmão.

Haruhi, sentiu o vento frio, fazendo com que seu corpo arrepiasse e se enrijecesse. Hikaru, observou emotivo a cena em que ela estava ali só por ele…

_Haruhi…desculpa. –Hikaru.

Ela levantou os olhos, ele pedia desculpas. Óbvio, os dois ali tinham algo a que se desculpar, os dois tinham sentido algo diferente e precisavam dizer.

E Hikaru, era também engolindo seu orgulho que iria poder se abrir com ela.

_Obrigada. –disse ela enlaçando-o novamente.

Seus rostos próximos, o silêncio da noite e a luz bonita que refletia em seus rostos apreensivos. Os lábios da menina estavam fechados e rosados, e os dele estavam entreabertos, a boca salivando e a língua passando pelos dentes em nervosismo. Os dois instintivamente se encontraram num desespero, Haruhi de livre e espontânea vontade, rompeu a barreira sentimental entre eles, sobrepondo-se aos lábios do ruivo, num toque ansioso e rápido, porém macio e quente.

Os dois aprofundaram, suas mãos passeando pelos cabelos, pelas cinturas e costas. Hikaru sentia as bochechas fervendo enquanto sua língua e sua boca imploravam para ela cada vez mais.

As sugadas e a saliva sendo docemente trocadas, os dentes mordendo-os. Hikaru tinha seu nariz roçando no dela a cada vez que suas bocas trocavam de posição, era viciante. Haruhi era a garota mais viciante de todas.

Se separaram, Haruhi não muita surpresa, mas ainda assim, assustada com a certa ferocidade naquele beijo. Ela mantinha seus dedos finos sobre os lábios, o ruivo ainda extasiado e com o rosto contorcido em ar excitado.

Ela aceitou essa expressão como um elogio, uma prova de que ela era bem mulher mesmo. Nunca deixaria de ser, mesmo sendo um homem no clube e tendo uma vez beijado uma garota, mesmo por acidente.

Tamaki também teria que aceitar que apesar de tudo, era só atração o que tinham. Hikaru teria que perceber que ela não era um pertence, os três continuariam a ser amigos, e aquilo teria sido apenas o momento de amadurecimento e esclarecimento para eles.

Mas a expressão de Hikaru…

_H-Hikaru, você tá bem? –Haruhi.

O ruivo acenou que sim com a cabeça e foi se aproximando de novo de Haruhi, de modo sorrateiro, de um jeito esguio e de segundas intenções. Ela via a luxúria estampada nele.

A boca do rapaz entreabriu e tocou de leve o pescoço de Haruhi. Depositando um beijo bem molhado. Ele distribuiu beijos demorados por todo o pescoço dela, vendo que só a deixava mais desejosa daquilo, com os olhos se fechando e as maças do rosto se avermelhando.

A mão do rapaz subiu pela perna de Haruhi, tocando a coxa tão cheio de tesão que a fez gemer.

Se estenderam pela cama e continuaram seus beijos apressados ao tempo que se conheciam mais, os segredos da linda plebéia morena e os mistérios do belo príncipe ruivo.

O gêmeo enfim comprovou à Haruhi que uma de suas classificações no clube era bem dita e real, era realmente selvagem.


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Notas finais do capítulo

E aí? E aí? Aiii!!! Eu num guentei! E resolvi fazer várias fics ecchis sem hentai porque tenho q abster de pensamentos ruins, eu TENHO! E então espero que esteja ficando legal. E q pena ser todas one-shotsmas é uma punição que estou dando a mim mesma por todos os hentais já escritos até hoje. E pensar q tenho a mente tão sujadá até vergonha de entrar na igreja, Q VERGONHA!!!
Deixem reviews aí!!! JAA MINNA!