My Life Is Like A Hurricane. escrita por Walnuss
Notas iniciais do capítulo
Tradução: 'Contando tudo'
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Desculpem a demora mas é que eu fiquei viciada numa fic e não consegui parar de ler. Sorry *-*
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Este cap. tem POV do Justin, eu acho que ficou péssimo...
Fic: https://fanfiction.com.br/historia/174970/Lake_Forest_Academy
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3 semanas depois…
POV Justin
Finalmente hoje é sábado, hoje de tarde vou a casa do Chaz, de certeza que vai estar la a Lana e a Ros, eu ainda vou a levar para a cama, aquela mudança de humor dele as vezes me irrita e é isso que me faz a querer mais, o que me surpreendeu mais nela foi ela ter participado numa corrida e ter ficado em 2º lugar. Aquela garota não existe…
Esta a encarar o teto quando me lembrei que daqui a pouco tinha de ir a casa do Chaz, levantei-me e fui tomar um banho, sai e vesti-me fui pra a cozinha e a minha mãe estava lá.
– Bom dia. – disse-lhe.
– É bom dia é, senta-te que o almoço esta pronto.
– Não tenho culpa de gostar de dormir.
POV Ros
Acordei e eram 11h, levantei-me e entrei no banheiro tomei um banho relaxante, sai enrolada para o closet e peguei numa roupa desci e encontrei a minha mãe na cozinha.
– Não foste trabalhar?
– Não tenho de ir tratar de umas coisas, vou de tarde e talvez chegue tarde.
– Ok, de tarde vou sair com a Lana.
– Esta bem, mas juízo.
– Sempre – dei uma risada fraca.
– Daqui a alguns meses fazes anos.
– É… - concordei. – Estou a pensar em ir morar sozinha.
– Sempre lutei para que esse dia não chegasse.
– Oh mãe eu não vou mudar de planeta.
– É como se fosse. – ela olhou para o relógio. – Agora tenho de ir, até logo.
– Até.
Fiquei o resto da manha sem fazer nada, fui comer a comida que a minha mãe tinha deixado, e às 2h, a Lana veio-me buscar…
Entrei no carro e ela mandou uma mensagem ao Chaz a disser que estávamos a chegar…
Quando chegar lá tenho de ir ao banheiro…
POV Justin
Já estava em casa do Chaz, e a Lana mandou uma mensagem a ele a disser que já estava a chegar, estávamos a falar de jogos novos quando tocam à campainha, o Chaz foi abrir e cumprimentou-as. Lá esta aquela Ros meu deus…
– Ola Lana – ela olhou para mim e deu-me um sorriso – Ola Rosalinda.
– Queres ficar sem o teu amiguinho? – lá esta ela com o seu lindo humor, porque que ela é assim?!
– Não. – dei-lhe um sorriso sínico, e ela revirou os olhos.
– Tenho de ir ao banheiro, venho já. – ela disse e lá foi, bem eu tinha de saber porque que ela é assim comigo, e não passa de hoje.
– Eu vejo já.- levantei-me sem eles responderem e fui espera-la, iria a trancar no quarto enquanto ela não falasse.
Ela saiu do banheiro e eu agarrei-lhe no braço e empurrei-a para o quarto de hospedes.
POV Ros
Ele empurrou-me para o quarto de hospedes e trancou a porta, e guardou a chave no bolso.
– O que estas a fazer? – perguntei-lhe.
– Quero saber porque que tu és assim comigo?
– Assim como?
– Antipática.
– Não é só contigo.
– Mas porque que és assim?
– Não te interessa.
– Não vamos sair daqui enquanto não falares.
– Coisas do passado… - falei sentando-me na cama.
– Conta-me por favor. – ele disse puxando uma cadeira e metendo-se à minha frente.
*blashback on*
Estava a chegar da escola, para ir ter com o meu pai, para irmos para a oficina.
Quando cheguei a casa.
– Pai vou buscar bolachas para levarmos.
– Ok, mas corre.
– To cansada oh velho. – falei entrando na cozinha.
– Olha lá quem é que é velho?
– Tu, né? Não sou eu que tenho mais de 40 anos – ri, fui buscar bolachas ao armário.
– Tu vais ver quem é o velho a seguir, anda lá, escolhe ai as bolachas.
– Já esta. – falei virando.
– Já podemos ir?
– Tenho de ir lá cima meter o telemóvel a carregar.
– Ai meu deus, mas corre…
– Ok, ok – fui para o meu quarto a correr meter o telemóvel a carregar, e depois fui ter com ele à sala. – Pai aonde estas? – vi que ele não estava na sala.
– Co…zinha. – falei ele fraco, e tossindo.
– Pai?! – falei correndo até à cozinha. – Pai o que é que tens? – falei ficando com lagrimas no olhos, enquanto ele tossia e tinha a mãe direita no peito. – Eu vou ligar para o hospital.
Sai da beira dele e liguei para uma ambulância que já vinha, desliguei a chamada e fui para a beira dele novamente.
– Pai eles já vem, o que é que tens? – falei e as lagrimas começaram a cair.
– Ros… eu amo-te… muito… e a … tua mãe… também… - ele disse com dificuldade e tossindo mais.
– Eu também pai. – abracei-me dele e ele encostou os lábios na minha testa, passado alguns minutos tocaram à campainha. – Venho já.
Fui abrir a porta e eles entrando com uma maca e foram para a cozinha, meteram na maca e levaram no para a ambulância, e eu fui acompanha-lo…
Eles meteram lhe uma mascara de oxigénio e ele deu-me a mão e agarrou-a com força.
Logo chegamos ao hospital eles levaram-no a correr e eu fui atras dele, até uma porta em que me impediram de entrar e mandaram me ficar à espera de alguma noticia.
Fiquei horas, e horas e nem uma notícia, passaram mais horas até que um medico disse o nome dele.
– Adam Walker.
– Eu- falei alevantando e limpando as lagrimas, enquanto o médico vinha em minha direção.
– A senhora é…?
– Filha, como é que ele esta?
– Bem ele sofrer um ataque cardíaco, nos tentamos de tud…
– Ele esta bem não esta? – comecei a ficar nervosa e mais lagrimas saiam…
– Lamento…
Nesse momento o meu mundo caiu, sentei-me e meti a cabeça nos joelhos e comecei a chorar como nunca tinha chorado… O médico sentou-se ao meu lado e abraçou-me, ficamos assim alguns minutos…
– Bem desculpe, mas eu tenho de ir. – olhei para ele e assenti. Ele desapareceu do meu campo de visão, eu levantei-me e sai do hospital. Eu precisava de ir ter com o meu namorado, o Robbie.
Chamei um táxi e dei-lhe a morada, as lagrimas ainda continuavam a cair, chegamos apaguei ao taxista e sai do carro, e fui até à porta toquei à campainha e a mãe dele veio abrir a porta.
– Ros?! Esta tudo bem? – ela perguntou preocupada, e abanei a cabeça dizendo que não e ela abraçou-me.
– Posso… ir ter com o… Rob? – perguntei com dificuldade.
– Sim claro querida. – ela disse largando-me. – Ele esta no quarto.
– Obrigada.
Subi as escadas e fui até ao quarto dele, bati à porta e entrei, e encontrei-o agarrado com outra.
– Rob?!– falei e mais e mais lagrimas começaram a cair.
– Ros? Isto não é o que tu estas a pensar. – ele levantou-se – Nós não estávamos a fazer nada.
– E eu não vi?! – comecei a levantar a voz.
– Ros desculpa. – a outra que estava com ele falou, olhei para ela e nem quis acreditar.
– Carly?! – falei supressa. – Não, não, espera, o meu namorado a trair-me com a minha melhor amiga, como é vocês puderam? – falei berrando.
– Desculpa. – os dois disseram.
– Desculpar-vos? – dei um riso sem humor. – Acho complicado. Eu nunca vou vos perdoar nunca. Nunca mais vos quero ver à minha frente.
Sai do quarto a correr e a mãe dele que estava na sala ficou a olhar para mim, ela de certeza que deve ter ouvido a gritaria.
Sai dali a correr e fui andando até a casa, não importava se era longe ou perto…
Depois de caminhei cheguei a casa, limpei as lagrimas e abri a porta, a minha mãe veio a correr e abraçou-me.
– Já sabes? – perguntei-lhe.
– Já. – ela disse com uma voz rouca.
– Ele quando estava aqui antes das ambulâncias chegarem ele disse que te amava. – depois comecei a ouvir os soluços dela. – Eu vou para o quarto…
Sai da beira dela e fui para o meu quarto, e fiquei a chorar até adormece…
*blashback off*
Depois de lhe contar tudo eu tinha já lagrimas a caírem.
– Então o teu pai… ah tu sabes e foste ter com o teu namorado…
– Ex- namorado.
– E ele estava atrair-te com a tua melhor amiga?
– Sim – disse, enquanto chorava baixo
POV Justin
Nunca pensei que ela tivesse passado por aquilo tudo…
– Agora que já sabes de tudo podes abrir a porta? – ela perguntou-me e olhou para mim e a sua cara estava cheia de lagrimas.
Eu detesto ver garotas a chora, alevantei-me da cadeira e sentei-me ao lado dela e abracei-a.
– Desculpa- sussurrei ao ouvido dela. Ela agarrou-me e continuou a chorar… Passado alguns minutos ela largou-me, e olhou-me.
– Tudo que sei aprendi com ele. A oficina é do meu pai, mas depois do que aconteceu passou a ser minha, mas o David ajuda-me, a minha mãe diz que aquilo não é um sitio para garotas e não me deixa ir mas eu vou sempre que posso. Aqueles que trabalham lá são uma equipa, foi com eles que eu corri e fiquei em segundo lugar. – ela falou soltando um sorriso de lado. – Foi o meu pai que me ensinou a dirigir.
– Desculpa ter te fazer lembrar disso. – disse limpando as lagrimas dela. – Mas eu ainda não percebi uma coisa, porque que és antipática comigo?
– Porque eu acho que tenho medo de me aproximar de uma pessoa e ela voltar a trair me…
– Mas não podes pensar assim. Assim nunca vais namorar com ninguém e vais acabar por viver com 30 gatos em casa.
– É… - ela concordou e eu um sorriso de lado.
– Vamos começar de novo? – perguntei-lhe.
– Vamos. Mas agora abre a porta que eu tenho fome.
– Anda vamos. – disse levantando-me da cama e ela também se levantou. Caminhamos até à porta e eu abria.
Fomos à cozinha e pegamos alguma coisa para comer, e depois fomos para a sala. E o Chaz estava agarrado à Lana e a beijarem-se.
– Cof! Cof! – fingi tossir e a Ros riu-se. Eles pararam e olharam para nos. – Chaz vamos jogar videogame.
Ele levantou-se e sentou-se à frente da tv e eu sentei-me ao lado dele, e começamos a jogar.
POV Ros
– Então você namoram? – perguntei, sentando-me ao lado dela.
– Sim – ela respondeu ficando vermelha.
– Envergonhada.
– Cala-te.
Ficamos a vê-los a jogar videogame a tarde toda e a falarmos de coisa fúteis…
***
Já eram 21h e eu estava em casa a minha mãe ainda não tinha chegado, fui para o quarto e tomei um banho.
Depois vesti uma camisa enorme e deitei-me na cama e passado algum tempo comecei a ver tudo preto…
Continua...
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