Our World Online escrita por Manu San Angel Silver


Capítulo 48
Capítulo 24 - Antes da tensão


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo!
Agradeço ao Guilherme Fraga e a Gata Perdida pelos comentários!



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Infelizmente a guilda de Lord Cat não treinou o quanto deveria. Todos estavam meio tensos quando a luta, onde seria em sequencia as três fases.

Outra questão que algumas guildas estão sofrendo é o caso da vida pessoal. Algumas amorosas, outras sociais e publicitárias, todos possuíam problemas, porém isso não ajudava muito na união do grupo.

Sofia Walter sabia disso. Não lidava direito com grupo, já que boa parte das pessoas a ignorava ou a temia pelo seu jeito excêntrico de ser. Confiar em Hitsuagya foi um risco que tinha que cometer, assim como não contar sobre algumas questões para os outros membros.

Naquele momento, Dante e ela olham um para outro no apartamento dele; depois de um pequeno treinamento, que fez alguns jogadores do seu grupo reclamarem ou puxarem a orelha do Lord Cat novamente.

— Onde o conheceu? — perguntou a morena, incomodada com o silencio.

— Miguel. Era meu amigo de longa data... — ele hesitou ao ver uma leve expressão de surpresa e decepção na face da garota. — Ele não era assim. Ele era um bom rapaz, na verdade, ele tentou me ajudar com meus problemas, quando meus pais morreram. Infelizmente, seu pai era um alcoólatra e procurado pela policia por tráfico.

— O conhece?

Um policial de cabelos negros jogou documentos na sua mesa de madeira, onde possuía canetas em um pote, xícara de café perto de outros papeis, além de uma foto de familia. O policial com roupa informal sorrindo e abraçando sua mulher, cada um segurava uma criança com semelhanças dos pais.

Dante achou estranha a semelhança, se lembrando da foto de seus falecidos país com ele. Sua família era tão diferente dele quanto o possível, sua tia afirmou ser normal, que as semelhanças em família eram raras.

— Eu o conheço! — ele fitou a foto por um longo momento. Via uma criança da sua idade com cabelos louros e olhos caramelos, estranhamente seu amigo se parecia um pouco com seu pai ao lado dele. Tirando a expressão dopada que possuía. — Eu não sei onde eles estão.

O jovem senhor sorriu gentilmente tomando um pouco do seu café em uma xícara com um desenho infantil demais. Pareciam robôs. Dante, inconformado, franziu o cenho. O policial notou, porém limitou-se a dá uma pequena risada.

— Miguel é filho do Diego dos Santos. Um traficante conhecido pelas redondezas. Além de ter sérios problemas de violência, fugiu do centro de reabilitação e pega seus filhos bastardos – se assim posso dizer – e os leva para o mundo do crime. Nossas suspeitas afirmam que senhora Cristal, mãe de Miguel, foi morta por ele, para conseguir induzir Miguel a seguir os passos dele. Fiz entrevistas com as pessoas intimas, afirmando que Cristal e Diego eram bons vizi...

— Por quê está contando tudo para mim?! — Dante franziu mais o cenho. — Não é perigoso?

Senhor Logan riu.

— Você parece demais com meus filhos, garoto, tenho uma boa intuição que você é um bom rapaz.

Menino desviou o olhar para o chão. O policial estava enganado!

— Eu não sei de nada sobre eles...

— Você está acobertando.

Ambos fitaram um ao outro em desafio. Tudo bem, Dante poderia está mentindo sobre isso, confiava em Miguel e temia sua situação.

— Prometa que irá protegê-lo!

— Sim, prometo! Mas me diga o seu nome, rapaz!

Dante estranhou mais uma vez. Já que seu nome estaria no documento na qual o policial estava lento atentamente, agora.

— Você já sabe. Dante BlackBird!

— Hmm! Nome esquisito igual ao dono — falou, ainda olhando para os papeis, então percebeu seu gafe. — Opa! Hehe! Desculpe, falei alto demais!

O menino ignorou, com punhos fechados.”

— Então o que aconteceu? — Sofia permaneceu neutra. Contento uma voz raivosa sobre sua cabeça, mas tentou raciocinar. Miguel não era ruim naquele tempo, ele tinha suas altas e baixas. Era um ser humano caído na escuridão.

— O procuramos. Eu contei tudo o que sabia sobre eles. Tudo que Miguel contou. Queria salva-lo de alguma forma, mas — seu punho fechou. — Ao encontra-los, conseguimos prender alguns, mas tudo desandou, o plano fracassou... E Logan Hasher morreu... Pelo próprio Miguel que nós enganou sendo vitima.

Sofia não sabia o que fazer. Dizer que Miguel não era flor que se cheira, era algo insensível naquele momento. Sofia arrastou os joelhos – pois, os dois estavam sentados no chão da sala – e com cuidado, ela se aproximou, levantando um pouco sua cabeça para encara-lo e ajeitou algumas mechas rebeldes.

Ele tocou na mão dela. E a olhou.

— O que ele fez com você? - ele perguntou, mesmo sabendo a resposta.

— A verdade? — ela rezou para um não.

— Você sabe que sim — falou sério e ansioso.

Ela respirou fundo e confessou.

— Ele me espancou, chutou... também o revidei, o que foi idiotice, inclusive — ela deu um pequeno riso, mas silenciou-se com a expressão dura do rapaz. — Ele me jogou na cama, começou a tocar em mim com grosseria e malicia, rasgou minha roupa e beijou-me. Seus lábios eram molhados demais com gosto de álcool.

O mesmo hábito do pai. Lembrou-se Dante.

— Tinham gosto amargo e ele sussurrava coisas de como Dante tinha sorte. Alguns assistiam com repulsa ou prazer, queriam participar, mas ele não deixou. Gostava de tocar na minha pele, dizia que eu era uma traidora assim como você e não poderia sair em puni, por mais que ele tenha gostado de mim, pois parecia com sua mãe.

“— Diego sempre procura se relacionar com mulheres que tenham uma personalidade forte, determinada e corajosa...Ele escolhe esse tipo de vitima, por achar que a criança terá o mesmo jeito dela.”

Outro resquício de loucura semelhante ao pai. Dante anotava tudo mentalmente, porém aquilo teria que ficar em segundo plano, pois Sofia, de alguma forma, tinha os olhos na direção do rapaz, porém não o via. Estava ansiosa demais e seu corpo estava gelado.

— Ele me tocava tanto. Doía, às vezes, quando me chamava de traidora. Então ele abaixou minha...

— Sofia!! — era a terceira ou quarta vez que ele a chamara. E ela piscou os olhos desnorteada.

Os abriu, em seguida, e soube onde estava. Corou e riu sem jeito.

— Foi mal!

— Foi mal?! Você é louca, por acaso? Por que não diz o que sente?

— Por que não diz o que sente? — a menina retrucou. Mas disse por causa da preocupação do rapaz. — Sou assim, entende?! Eu sinto medo e outros sentimentos covardes como qualquer humano, mas para que mostrar? Não gosto de me sentir fraca, assim como não só eu sinto assim. Tem gente bem pior que eu.

— Eu não importo com os outros!

— E? — a morena sorriu. Pela primeira vez, estava sentindo como aquelas garotas prontas para ouvir um cara se declarar. Principalmente Dante, o carrancudo.

— Eu gosto de você. Era o que queria ouvir, não é?!

Seu espirito radiou-se. Sofia sorriu mostrando seus dentes.

— Claro — Ela o beijou timidamente e recuou. — Pela primeira vez queria ouvir isso de alguém.

— Isso foi meio mulherzinha! — Dante Blackbird riu. — Mas até que gostei.

A valentona socou no ombro dele.

— Por sua causa estou ficando assim. Que deprimente!

— Seii... Você tem uma garota interior, por mais que seja macho!

— Eii! Seu... — ela socou, novamente, porém ele interveio. Segurando o punho com sua mão, então ele a puxou, a fazendo sentar em seu colo. Ela corou com o ato. — Você poderia... Tipo... Aguentar o tranco?

— Do que está falando, Sofi?

— Vou lhe dá uma aula bem resumida: Reprodução.

Ele riu, segurando a cintura da Sofia para esta não cair.

— Eu não irei transar com você. Você não é bem meu tipo!

Sofia gargalhou incrédula. E para demostrar, tocou de leve – quase de raspão – no volume da calça.

— Não é o que sua genitália está respondendo. Ou digamos, agindo — ela sorriu mais ainda com o embaraço do rapaz. — Acorda, além de eu ser inteligente, me ofendo quando o sexo oposto fala assim sobre mim. Por mais que não seja sexy.

— Tem razão! Você não é sexy.

Ele tirou a garota do seu colo e foi caminhando até a cozinha.

— Ei! O que houve?

— Não quero avançar, já que é minha... Namorada não quer — seu tom era inexpressivo e ele estava de costas para Sofia que sorria incrédula.

— Desculpa, acho que ouvi mal. Namorada?

— Não. Você não é surda. Vamos comer! — gritou no outro cômodo da moradia.

Ele estava feliz por mais que temesse ser ignorado pela garota com essa declaração estranha. Porém ela apenas riu, juntou-se a ele e começaram a fazer sua comida.

Sofia perdeu seu amigo Jack, assim como outros amigos. Perdeu o emprego como professora e agora ouvia boatos sobre ela e seu passado como namorada de Cole, além dos centros de reabilitação. Agora, ela não se afastaria tão facilmente de uma felicidade tão perto que estava presenciando e vivendo.

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Will estava muito mal. Ligava sem parar para Emilly e esta não respondia nenhuma das suas ligações. Odiava quando estava apaixonado. Doía demais, principalmente quando entrava aqueles conflitos como ciúmes, por exemplo, que estava sofrendo agora.

O rapaz conversou com sua namorada e Jack sobre a Angeline e o relacionamento deles. Jack, seu amigo e fã, prestou atenção com cuidado e ao terminar o dialogo, o mais novo saiu irritado com a conversa. Não queria entender. Como poderia com aquela garota pequena e frágil, além de linda.

— Angelina não é flor que se cheire. Vai por mim, ela não gosta do Lord Cat e de alguma forma... ela não gosta da professora Sofia, como você me contara.

Jack parou seu trajeto, mas deixou seu ego aparecer e não entrou no táxi novamente. Depois disso nunca mais o viu. Nem mesmo no jogo para treinar. Depois disso foram os ataques de ciúmes da Emilly e seu interrogatório e, claro, para fazer mais idiotice citou o Lord Cat no meio. Ambos brigaram por ciúmes bobos e infantis.

Will arrependeu-se e Emilly não queria mais ver a cara dele. “Provavelmente ela continua a gostar do gato guerreiro”, pensou o garoto deitado em sua cama. “Eu deveria desistir dela.”

Então adormeceu para ver se conseguia afastar seus problemas. Mal notou alguém entrar.

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Jack abriu a porta.

E viu o rosto sério do seu avô apoiado pelas mãos. Este sentado na mesa do diretor da universidade.

— Vovô, o senhor me chamou?

— Claro, filho! Sobre a novata Sofia. Eu pesquisei sobre o passado dela e devo concordar que está certo — Jack sentara na cadeira. Seu avô olhava apenas os papeis que assinava. — Posso saber como descobriu?

— Ela me contou!

— Certo!

O barulho da caneta riscando o papel fora a única coisa que não fazia o ambiente ficar silencioso. Levando o menino pensar na sua amiga Sofia e na conversa do Will. Não podia negar que gostava da Sofia e acreditava que ela não era ruim, porém Angelina... Ela era diferente e inocente. Por mais que fosse mais velha que Jack, sua inocência fazia ser mais nova.

— Parece que ela surtou e brigou com vários colegas em uma noite. Dizem que ela marcou para eles irem de noite para o pátio, assim eles foram e os seguiram. O que é estranho! Meu detetive disse que a garota era solitária. Como seus colegas foram até ela?

— Não sei, vô! Na verdade, creio em uma armação porque, simplesmente, não acredito que ela fez isso.

Os olhos do avô brilharam sob os óculos redondos. E então sorriu.

— Ela disse que foi ao centro de reabilitação, então, provavelmente ela fizera isso.

— Até que pode ter feito, mas... E o emprego dela?

Seu avô olhou seu neto pela primeira vez na conversa, afastou-se da sua atividade para tirar seus óculos e coçar os olhos.

— Eu falei com a garota algumas horas atrás. Eu a despedi.

Jack levantou-se grosseiramente e gritou:

— É errado! — depois se desculpou pela grosseria, voltando a sentar.

— Eu sei. Porém, de alguma forma os rumores sobre ela aumentaram e isso mancha a reputação da universidade. Parece que descobriram sobre o centro de reabilitação como outros assuntos particulares dela.

— Como assim? — o rapaz franziu o cenho.

— Relação de professora com aluno. Traição com o cantor. Ela está praticamente sendo odiada mundialmente — o idoso colocou seus óculos. — Odeio mídia por mais que ela me ajude em algumas ocasiões.

“— Angelina não é flor que se cheire. Vai por mim, ela não gosta do Lord Cat e de alguma forma... ela não gosta da professora Sofia, pelo jeito que me contou.”

— Isso é proibido! — ele protestou. — Ofensas perante a ela, violência... E o senhor sabe!

— Estamos em uma era em que pessoas problemáticas são um defeito para a sociedade. São como negros no tempo da escravidão. Raras são as pessoas com olhos puros para defende-los! Sua amiga, Sofia, irá sofrer e, ao chegar ao limite, ela irá extravasar batendo em alguma vitima... Caso ocorra, Jack, ela está fadada a se reabilitar para sempre.

Ouvir isso fez seu mundo desabar.

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— Trouxe pudim e bolo da confeitaria — Mallu chegou até a cozinha colocando a comida na mesa. — Pega os talheres, James! Hoje irei me enfartar! Que se dane regime maldito!

James gargalhou com alegria da garota e pegou os talheres, pratos e copos, além do refrigerante na geladeira. Assim começaram a se servir.

— Por que está tão animada?

— Você irá saber, namorado! — ela disse piscando.

— Que bom que sabe! — ele mordeu um pedaço de chocolate, enquanto ela, primeiro, comia seu pudim. O moreno de olhos azuis, chamou - a. — Mallu, poderia-me dizer sobre o Arthur?

— Do que está falando? — disse com a boca cheia. — Desculpe!

— Tudo bem! O Arthur parece que gosta de mim e quero conversar com ele.

Mallu encarou desconfiada.

— Para que?

— Sei lá. Não sei como explicar.

— Tente explicar. Com certeza irá demorar a gente comer tudo isso — ela estava sendo grossa e os dois sabiam disso. Tentava conter a raiva, mas não podia.

— Está com ciúmes?

— Gosta dele? — respondeu com outra pergunta.

— Sim, gosto como amigo. Além do mais, Mallu, somos namorados até amanhã. Está lembrada?

— Sim. Mas pensei que... — Mallu queria se justificar, mas parou e sorriu amargamente. — Foi apenas sexo, não é? Apenas uma atração momentânea.

Queria dizer que não era bem assim. Gostava muito dela até. Mas tinha medo de magoa-la como fez com Sofia e Emilly, James não sabia o que era se apaixonar e enganou-se uma vez com a Walter, não queria ter cometido o mesmo erro com Mallu, porém, fez pior, transou com ela. E não foi somente uma vez.

Depois da primeira, fizeram outras vezes e ele não pode negar que adorou aquilo. Seu corpo grudado no dele, sua respiração, cheiro doce e gemido tímido ou provocante. Aquilo foi diferente, não podia negar, porém ele era um idiota, se gostasse dela de verdade não a teria levado para cama e feito sexo. Pelo menos, essa foi sua concepção.

— Você sabe como eu sou, Mallu... E... — James tentou-se justificar.

Ela sorriu forçadamente e comeu um pouco do pudim que restara em seu prato. James Hasher não notara, infelizmente, ela não estava somente engolindo o pudim como também a amargura. O lanche que degustava a fez lembrar-se das cenas nada agradáveis da sua infância. Por que tinha que recordar daquilo logo agora?

— Mallu, quero saber sobre o Arthur?

Sabia. Ele gostava do Arthur, infelizmente aquele Arthur não existia mais.

— Ele é... — mordeu os lábios nervosos e disse, por fim. — Alana!

— Espera, Arthut é Alana. Aquela modelo?!

Surpreso, ergueu-se da cadeira e cruzou os braços, Sorrindo convencido. Mallu estava com vontade de arrancar aquela expressão que todo homem fazia, ao saber que uma das gêmeas modelos estava gostando dele. Ela revirou os olhos e sem querer bufou.

— Foi por isso que não contou. Por causa de uma garota. E é sua prima.

Mallu sorriu sarcástica da inocência dele. Pegou o pudim colocando na sacola de compras novamente e saiu da cozinha, dizendo:

— O pudim é meu! — viu um pedaço de bolo na mão dele e exclamou. — E isso também!

Disse mordendo um pouco da massa, tentando afastar como sempre a melancolia.

— Vou indo, James Hasher! A gente esbarra algum dia — despediu-se, sem olhar para o garoto de olhos azuis.

Ele pegou no braço dela e a virou rapidamente. Fazendo esta se assustar.

— Ficou maluco, James!?

— Você que está maluca! Vai embora, sem mais e nem menos, posso saber o motivo?

— Nós terminamos agora. Comprovo que você é um ótimo namorado, principalmente a parte erótica. Agora posso ir embora! — suas frases irônicas, naquele momento, o deixavam irritado.

— Por que não contou?

— Porque era segredo — ela chutou com sua sapatilha os dedos do pé direito de James. Ele a soltou, gemendo de dor. — Adiós, amigo!

— Então seremos amigos? — o rapaz gostou do assunto que tentava entrar a um tempo.

Ela gargalhou, balançando a cabeça incrédula.

— Eu tenho amigos suficientes, James! Não preciso de mais um.

Ela fechou a porta com violência, deixando James pensar um pouco, a sós, e deliciar com aquele bolo, que não estava tão gostoso assim. Não como ela.

Ele notou um pedaço de papel com as letras da Mallu. Ela devia ter esquecido.

“Ligue! Você irá gostar. ;)”

E logo embaixo da pequena frase, via-se um número. Ele ligou no mesmo estante.

— Caça talentos! — a voz era máscula, porém afeminada.

— Olá, sou James...

— James Hasher?! Claro, claro! Amigo talentoso da Mallu. E que amigo, heim! — o homem riu como uma hiena e depois disse. — Desculpe! Sou Vladimir, caça talentos, ou seja, um cara querendo alguém com talento para lucrar com esse dom. Mallu disse que você sabe atuar, como entre outras coisas, correto?

— Correto... Mas...

— Mas nada! Vamos conversar agora em algum lugar. Para marcar tudo para amanhã;

James pensou que ela estava dormindo naquele dia.

“ — O que você faz, além de namorar garotas mais velhas?

Mallu falou baixinho - pelo cansaço que a consumia – na orelha do rapaz. Que estremeceu com isso e o jeito como o corpo desnudo da garota tocava no seu. Muito macio.

— Gosto de tocar flauta e, antes, gostava de atuar. Por quê? — interrogou, desconfiado.

Ela notou e riu baixo. Encostando sua cabeça mais perto da bochecha do rapaz, mostrando uma leve saliência. Ela beijou a área.

— Apenas saber. Diga-me o motivo do gostava!

— Ok! Deixa-me ver... — tentou recordar, o que era muito difícil com uma garota o abraçando de forma muito manhosa.

Parecia uma gata com pelo macio acolhendo-se em seu dono e este sentia o calor dela. Claro, que não era o pelo e sim a pele macia e deliciosa. E o calor que ela transmitia aos poucos ele também estava sentindo.

— Hmm — murmurou, aconchegando mais. James acariciava sua cabeça.

— Eu atuava antes, quanto pequeno. Em teatros, pequenos comerciais... Infelizmente com a morte do meu pai, minha mãe ficou sobrecarregada e tivemos que mudar para essa cidade. Fiquei longe de atuação. Nem sei muito o motivo, além de cuidar do meu irmão, eu deveria ter voltado, mas... Sei lá... Eu

Depois ele notou a garota aperta-lo um pouco mais. Ele riu. Mallu o agarrava de verdade, com braços em sua volta, além das pernas grossas e nuas sobre o corpo dele. Parecia um casal, porém não poderiam.

Sua namorada de poucos dias tinha adormecido como um anjo caído, nua e corrompida. Diversas vezes.”

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Lord Cat e Emilly estavam juntos perto do lago cristalino... Beijando e...

Alguém abriu a porta do quarto. Fazendo-o acordar.

— Mãe! A senhora precisa bater a porta. Por favor!

Disse olhando para a mulher na fresta da porta, segurando algumas compras.

— É! Percebi!

Ela sorriu timidamente, saindo do quarto tentando não fazer barulho. Fracassou.

— O que foi isso? — uma voz sonolenta manifestou atrás do garoto.

Este virou o corpo para fitar uma garota de vestido amassado de cor verde claro dormindo no outro da cama dele.

— Emilly? Por que está aqui? — principalmente na minha cama, pensou.

— Desculpe, ultimamente andei ocupada e... Fui roubada por isso que não pude ligar para você.

Ele sorriu aliviado e quando notou a última frase. Ele sentou-se e encarou a namorada.

— Não precisa desculpar, linda! Mas espero que esteja bem! — Will ajeitou-se na cama, tocando em seu rosto.

— Não... Que dizer, estou bem. Mas estou referindo-me da nossa briga! Entende?!

— Sim. Mas esquece, está bem?! — novamente se deitou. Olhando para o teto e em seguida viu o rosto da Emilly.

Mechas longas caindo em seu ombro e algumas em contado do rosto do rapaz. Alegre, ajeitando algumas madeixas da garota, as prendendo atrás da orelha - foi a primeira desculpa que encontrou – e a beijou.

Com os lábios selados, Emilly colocou a mão sobre o tórax do rapaz e a outra apoiada no colchão. Will a puxou para si, segurando os ombros, onde podia notar as alças caídas do vestido e a cor branca do sutiã.

A garota, lentamente, colocou as mãos dentro da camisa do garoto, fazendo este assustasse surpreso. Parando com o beijo.

— O que está fazendo?

— O que você acha?

Menina de olhos verdes alargou o sorriso travesso e o rapaz a beijou novamente. Deslizando a alça do vestido mais para baixo, com intuito de tirá-lo. Ela foi mais rápida com a camisa vermelha dele.

Infelizmente, quase desnudos, alguém bate a porta devagar. Sua mãe oferecendo um lanche, fazendo Emilly se arrumar bruscamente e um leve – lindo – rubor no rosto. Não era seu dia de sorte.

Pelo menos estava muito bem resolvido com a namorada. Agora falta o doido do Jack e, infelizmente, o campeonato amanhã.


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Notas finais do capítulo

Acho que trollei algumas pessoas. Especialmente na última parte com casal Will e Emilly.
Primeiro de tudo, gente, minha fanfic não é bem hentai. Quero fazer uma relação erótica fraquinha, mas é bem feito a certas pessoinhas (leitores que não são do NYAH) por essa trollagem na qual não tem sexo.
Mas sem problema... vai ter ^^
Antes de mais nada irei avisar que provavelmente não terá terceira temporada.

Quero fazer outra aventura, a estória está mais ou menos assim (para os curioso):
1. São quatro irmãos amaldiçoados pelo livro que os levam para outro mundo.
2. Cada um terá sua estórias, assim como os personagens secundários. Tipo a mais velha dos gêmeos terá um espirito em seu corpo, o irmão gêmeo não terá dons mágicos, outra irmã ficará cega e a mais nova terá um dom desconhecido.
3. Romance para as garotas? Claro.
4. Hentai? Sei lá, provavelmente tenha. Já que é mais tenso que OWO.
5. Família, lealdade, traição, amor, maldição e escolhas, além de outros temas bordados.
Prologo: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=608639375837700&set=a.580411995327105.1073741828.580395201995451&type=1&theater
(será a primeira postagem da minha página)
Caso gostem é só me dizer!



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