Sofia

                Passou dois dias...

                Estava na banheira, sentindo a água gelada e com espumas, quando olhava para meus braços que apresentavam manchas roxas e feridas. Ouvia Numb, da banda Linkin Park, uma das minha preferidas que combinavam comigo.

                Afundei meu corpo todo dentro da banheira e fechei meus olhos, sentindo o toque calmo das ondas da água. Como isso me acalmava. De repente senti alguém tocando minha cintura e segurando para junto de si. Entrei em pânico, tirando minha face da água e limpando meus olhos com urgência.

                — Sofi, você não vai se matar entendeu!!! — era o Jack que estava no meu banheiro... espera ele não estava no meu apartamento antes.

                Respirei e inspirei por causa do pânico. Despois do sequestro, eu estava um pouco medrosa. Parei e o fitei com cara de raiva.

                — Do que está falando, Jack? — franzi o cenho.

                — Você estava a fim de se afogar! — falou com tom de preocupado.

                A minha vontade foi de gritar com ele por causa do susto. Mas sorri por causa da sua preocupação... joguei água para molha-lo.

                — Não se preocupe, pirralho, eu não vou me matar por aquilo!! — molhei seu cabelo, tentando bagunça-lo.

                — Mas... ele fez aquilo... tipo com você e estava toda ferida, tinha várias manchas de sangue... ele te abusou sexual...

                — Para!! — gritei e assim ele parou.

                Dei um longo suspiro e olhei para seus olhos castanhos. Comecei a fita-lo com demora, para falar, percebendo que o pirralho tendo espinhas e alguns defeitos no rosto, ele era bonito e já tinha traços para um rapaz crescido. Sorri para ele que não entendeu.

                — Eu quase fui abusada, mas estou bem... eu resisti... e por sua do Dante, James e você, pirralho, eu estou bem! — ele sorriu. — Te devo uma!

                Era verdade o que eu disse. Se não fosse pela informação dizendo que Jack e os outros dois estivessem vindo, eu estaria sido corrompida... Olhei para o rosto do Pedro que estava vermelho e estático. Segui seus olhos até...

                — Pirralho!! Saia, já!!

                Deu um pulo de susto e saiu rapidamente, me fazendo rir, mesmo zangada. Pedro mal sabia que estava me fazendo um bem danado. Assim terminei meu banho.

                Fui até o quarto, então vi o jogo na cama...

                — Hitsugaya... espero que consiga! — falei olhando para o jogo. — Eu preciso criar coragem...  

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Narrador

                Erik Jake, o arqueiro, estava olhando para a duas garotas.

  — kire, por favor não faça isso! — advertiu Lither Wiglud.

— Vamos, elas duas são gatas, te arrumo uma! — disse Kire olhando para duas jogadoras com um tom de malicia.

— Cara, isso é para seu próprio bem! — disse Lither colocando a mão no ombro do amigo. — Vamos logo fazer nossa missão! Isso vai dar problema e eu sinto deja-vú aqui...

— É parece que já fizemos isso... faz tempo que não falamos com o L.C e com o resto do pessoal — comentou o arqueiro sorrindo para as duas garotas que o ignoraram. Ele suspirou derrotado e olhou para o semi-raposa. — Então como vai com a bruxinha, Anabella?

Ekaj Kire olhou com um sorriso no canto para o Lither, na qual este corou.

— E você com a Alanis? — esse retrucou, fazendo o líder corar.

— O que tem eu?! — falou uma garota linda com cabelos negros e olhos meio cinzas. Ela estava séria, ao lado dela estava a Anabella.

— hãã... diz algo Kire! — pediu o semi-besta arqueiro.

— Vamos começar a procurar a primeira etapa das cinco, para conseguimos batalhar... nada de ser moles... — Kire mudou sua voz para algo realmente estranho, como se estivesse procurando sua voz que perderá de repente.

Meus leitores, como não puderam ver no capitulo anterior... avisamos que a batalha entre guildas será cinco desafios onde completadas até um mês, serão levadas para batalhas de verdade. O torneio ninguém sabe onde será.

— Lither, qual é a pista?! — perguntou o necromante, Locky, que apareceu sem ser notado.

— Está dizendo 3h! Isso foi o que recebemos quando nós formamos nosso grupo, Union! — informou o rapaz.

— Ótimo, agora é só entender... — falou Anabella que não gostou muito da dica.

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            Dante

            Estava como sempre no terraço da universidade, deitado e olhando para o céu... pensando em tudo que ocorreu. Então alguém abre a porta.

            — Dante — era minha professora preferida.

            Sentei e fitei-a.

            — O que?!

            — Podemos conversar?! Sobre aquele dia — podia perceber seus ferimentos visíveis.

            — Pensei que as vitimas não gostavam de discutir esses assuntos...

            — Eu sou uma espécie em extinção — ela brincou, sorrindo um pouco. Ela sentou no meu lado e me analisou. — Diga-me quem eles eram e que promessa que iria descumprir por mim?!

            Eu me levantei, não iria contar nada para ela... não para ela. Ela pulou em cima de mim de surpresa, me fazendo cair no chão, assim ela pegou meus braços com força, em um movimento rápido, sentou em minhas costas.

            — Diga! — percebi que ela continuava fraca, mas sua agilidade não mudara.

— Você está tão fraca que eu posso sair daqui facilmen...

— E poderá me machucar, se fizer! — ela completou.

Chantagem emocional.

— Eu não me...

— Você se importa comigo, nem negue... por favor, não negue — ela estava com um tom de choro. Senti lagrimas escorrendo pelo meu pescoço e uma respiração forte. — Acho que criei um vinculo com você.

Ela sussurrou em minha orelha de um jeito doce.

— Como assim?

— Você é importante para mim... acho que te considero como amigo.

Senti algo nesse amigo que me incomodou um pouco. Suspirei derrotado e ela percebeu.

— Ok, irei contar! Mas pode sair de cima de mim!

— Acho que não... gostei de ficar aqui — ela riu sarcástica.

— Chata!

— Um dia não ficarei surpresa se dizer que me ama... — ela gargalhou, limpando suas lágrimas, sem notar a minha surpresa. — Agora diga!

— Quando eu era mais novo sempre queria mudar o mundo, na verdade até hoje... eu tinha amigos que se tornaram traficantes e acabei tentando interferir. Mas me dei mal com isso, quase morri se não fosse pelo senhor Hasher que me salvou... eu queria fazer justiça, mas o Logan Hasher ensinou-me de um jeito diferente, a pensar e fazer justiça... no fim ele se tornou o meu melhor amigo...

Pensar naquilo doía um pouco. Mas não me importava.

— Miguel era seu amigo? — sua voz era falha.

— Era o que dizia ser meu amigo, mas queria me usar... Hasher abriu meus olhos, ele se tornou uma espécie de herói... so que fui teimoso e por essa teimosia, ele morreu.

— E por essa teimosia eu ainda sou virgem e estou viva — ela sorriu.

Senti minhas mãos e costas livres do peso dela, assim eu a vi deitada ao meu lado. Sofia sorria, mas podia ver seus olhos lagrimejando, suas mãos estavam apoiadas no peito... ela fitava meus olhos.

— Acho que nós dois aprendemos uma lição... não somos fortes o suficiente, na verdade precisamos sempre de alguém.

— Verdade, nesse momento eu preciso de alguém.

— Somos dois. Eu te apoio e você me apoia. — ela falou por fim. Pegando algumas fotos na sua pequena bolsa.

— O que é isso?

— Fotos da empresa OWO! Jack me mostrou, então estou vendo...

Falando em festa, esqueci completamente da guilda e da batalha. As dicas do grupo do L.C eram 3h e 5b. Não entendi muito bem e não tive tempo de pensar, naqueles dias pensando no estado de Sofia. Recebemos duas dicas porque participamos da festa, era tipo um brinde.

Sofia Walter olhava algumas fotos e passava para mim. As fotos do James, Mallu, Elizabeth... muitas pessoas, em um salão grande com o chão estilo xadrez. Claro, não era somente o chão, estranhamente alguns balões receberam isso... era um estilo bonito, mas era meio que passado... por que xadrez?

Então pensei... claro.

— Dante preciso ir! — nem percebi que Sofia já estava em pé.

Eu só acenei a cabeça. E vi ela indo até a porta e hesitou... ficou parada alguns segundos e foi até mim. Levantei.

— O que fo.. — ela me abraçou e forte. Fiquei estático.

— Obrigada — ela sussurrou e depois se distanciou.

Percebi que ela estava meio vermelha.

— Sei que isso foi meio estranho, mas... sei lá, não sou do tipo que expressa assim... devo está bêbada. E-eu acho que devo sair.

Assim ela foi. E após longos minutos, respirei e enviei uma mensagem para todos os membros do grupo do Raiden, sobre o que eu descobri.

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Narrador

Hitsugaya já estava perto da cidade das ilusões, onde acontecerá a missão da Lilith com os gêmeos. A tal cidade criava várias isulões, fazendo com que brincasse com a mente do jogador. Ou seja, o palhaço e o circo era utdo isulão que a própria cidade criara.

O feiticeiro do gelo estava sozinho e não entendia como nesses dois dias, não tinha sinal algum de qualquer membro do grupo do L.C.

Mas pelo menos tinha a dica desvendada, pelo próprio L.C e Nigth.

Eles informaram que as duas dicas “3h” e “5b” se referiam ao mapa de localização do OWO, que fazia como forma de xadrez. O mapa era dividido em vários quadrados e cada 8 colunas e 8 linhas, era um tabuleiro.

L.C deduziu que seria a primeira parte do mapa, mas não informou o motivo. Dante logo ajudou a dizer quais as localizações exatas de cada local... um era onde o boss Arvore da Vitalidade residia e outro era das Montanhas de Gelo, onde mora o NPC e mestre do Hitsugaya Toushiro.

Nem preciso informar qual deles o feiticeiro preferiu ir.

— Voltando!

LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR!!