Um Nobre Apaixonado escrita por Mary


Capítulo 11
Capítulo 11 - Acordo Fechado.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoinhas. Olha o cap. Espero que gostem. Boa leitura.



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POV Rosalie

Minha ansiedade para ver Emmett estava começando a ofuscar a raiva que eu estava de meu pai. À noite eu passei meio inquieta, esperando para que chegasse a próxima tarde, mas isso só fazia a noite ficar mais longa. Mas enfim, um novo dia chegou, não pensei que a manhã iria passar tão rápido como passou. Logo depois do almoço me arrumei e fui para os jardins do castelo, hoje será literalmente meu último dia de liberdade, porque amanhã meu pai não m perderá de vista, para que eu não apronte nada. Fiquei sentada em baixo de uma das arvores lendo, até chegar a hora esperada, eu não sabia por que, mas Emmett era a pessoa que eu esperava ver antes de tudo “acabar”.  Hoje à noite Aro estaria aqui para tratar de meu casamento.

- Ei! Princesa! – murmuram.

- Sim?! – me virei em direção ao murmuro.

- Pronta para aproveitar o seu último dia de liberdade, vosso Alteza? – Emmett disse, saindo de trás de algumas arvores e fazendo uma leve reverencia.

- Espero que sim. –sorri.

- Vamos, há vários lugares que quero lhe mostrar. – ele sorriu ansioso.

- Não posso ficar muito tempo fora do palácio. Logo à noite meu tio vem tratar de meu casamento, acho que meu padrinho virá, ele poderá me ajudar. – falei me levantando e andando até ele.

- Tudo bem. Ao por do sol estará de volta.

- Então vamos? – sorri.

- Claro. – ele disse fazendo a reverencia, rimos.

Saímos por um pequeno bosque, meio deserto, em seguida chegamos à foz de um rio de águas cristalinas.  Havia um grande bosque com todos os tipos de plantas.

- É muito lindo aqui. – falei.

- Minha mãe costumava me trazer aqui quando eu era pequeno, gosto bastante desse lugar. – ele suspirou.

- Obrigado por me trazer aqui, não sei se um dia vou ter a chance de vir aqui novamente, mas... Adorei. – sorri fraco.

- Quem sabe?! Você disse que talvez seu padrinho possa ajudar-te com o casamento? – ele se aproximou de mim.

- Sim ele pode, mas não sei se realmente tenho coragem de trair meu pai. – falei me aproximando um pouco.

- Seria uma traição você querer ser feliz? – ele tocou meu rosto.

- Talvez. Tenho medo de não ser feliz nunca... Do castelo eu olho os casais passeando, felizes de mãos dadas e penso “isso nunca vai acontecer comigo”. . – suspirei.

- Acho que você não pode falar pelo seu destino. – ele aproximou nossos rostos.

- Eu quero ser feliz, quero ter alguém que me ame e que eu ame também, mas parece que as pessoas só gostam de mim porque sou uma Princesa, parece que elas só veem minha coroa e não o que eu tenho no coração... – falei abaixando o rosto.

- Não consigo ver desse jeito, você consegue ser perfeita, mesmo sem a coroa, em todos os sentidos você é perfeita, você faz com que as pessoas se encantem com você... – ele fez com que eu o olhasse. – Você fez com que eu me apaixonasse. – ele roçou nossos lábios.

- Verdade? – falei tocando meus lábios nos dele.

- Sim, eu... Eu me apaixonei. – ele me beijou.

Os lábios de Emmett se encontraram delicadamente com os meus. Aos poucos sua língua pediu passagem, cedi ao seu beijo, era como se fosse tudo o que eu precisava para tomar coragem de enfrentar meu pai contra o casamento com Felix. Separamos nossos lábios para tomarmos fôlego, os dedos de Emmett afagaram minha bochecha suavemente.

- Eu... – ele tentou falar.

- Pode falar, não vou me ofender. – falei afagando seu rosto.

- Eu te amo. – ele murmurou.

- Eu... Eu também te amo. – sussurrei aproximando meu rosto do dele para outro beijo.

Assim passamos toda à tarde, ou o que nos restava dela.  Na companhia dele eu podia esquecer o resto do mundo, nada mais importava só o fato de estarmos juntos. Já estava anoitecendo quando acordamos desse “nosso sonho”.

- Acho que você tem que ir, seu no... Noivo pode estar lá com seu tio, esperando você. – Emmett disse com a voz baixa.

- Já devem estar preocupados. – sussurrei me levantando rapidamente.

- Escute, eu vou te levar até mais perto do castelo. – ele disse de cabeça baixa.

- Escute, eu vou falar com meu pai. Se mesmo assim eu tiver que em casar com Felix, ele vai ver o quão infeliz eu vou ser e que eu não me dedicarei a esse casamento. – falei afagando o rosto dele.

- Eu vou fazer o possível e o impossível para que esse casamento não aconteça. – ele levantou e me abraçou.

- Admiro sua bravura, meu amor, mas é perigoso demais, não quero que arrisque sua vida... – sussurrei afastando a de minha menta a ideia de alguém fazendo algo contra Emmett.

- Por você eu vou arrisca-la, não me importo. Que sentido terá minha vida caso você se case com ele? Do que me adianta continuar vivendo sem você? Se eu for ao castelo estudar com Jasper, e ver você forçando um sorriso para agradar a seu pai, e pensar que eu podia ter livrado você daquela vida, vai me adiantar viver? Qualquer dessas hipóteses é pior que qualquer punição. – ele disse em meu ouvido.

- Prometa que vai arriscar sua vida o mínimo possível. – sussurrei.

- Prometo. – ele disse e beijou meu rosto. – Agora temos que ir, infelizmente.

Voltamos ao jardim, antes de deixa-lo, não me contive e o beijei outra vez, quem sabe não fosse minha ultima chance. Despedimos-nos e eu entrei. Tentei fazer o menor ruído possível, para não chamar a atenção.

- Onde estava? – a voz estrondosa de meu pai ecoou pelo salão.

- Caminhando por ai. – respondi seca.

- Você devia ter pedido minha permissão. – ele explodiu. – Estás comprometida, não deve sair sozinha, ainda mais sendo uma princesa prestes a assumir o trono.

- Eu nunca precisei de sua permissão. – retruquei irritada.

- Você sempre precisou só que antes era mais submissa, espero que depois desse casamento você não nos envergonhe com a sua falta de submissão. - falou exaltado entre dentes.

- Ora! Como se isso mudasse o modo quais nossos súditos veem o senhor. Eles acham que você é um Rei justo e bondoso, mas não conhecem você de verdade. – falei.

- Por Deus, parem de discutir! – ouvi a voz de meu padrinho. – Venha me dar um abraço, minha menina. – ele disse quando meu pai iria responder.

- Padrinho! – corri para abraça-lo.

- Olhe para você, como está linda. – ele disse.

- Eu estava com saudades sua.  – falei abraçando ele.

- Eu andava atarefado, mas agora estou aqui. E você, como está minha menina? – ele beijou minha testa. 

- Já estive com dias melhores, com certeza, mas hoje eu não tenho nada a reclamar. Meu dia foi mag... – meu pai me interrompeu me puxando do abraço de meu padrinho.

- Pronto, chega! Deixe seu padrinho ir, temos uma reunião sobre o casamento. – falou ele.

- Tudo bem, majestade. Como queira. – soltei meu braço indo em direção ao meu quarto.

POV CARLISLE

Rosalie chegou animada de mais para o dia que hoje representava. Ele era contra o casamento, ou melhor, ainda é. Não tinha motivos aparentes para tantos motivos.

Marcus e eu seguimos para a sala de reuniões. Eleazar estava lá com Aro. Convidei-os a sentar, eles sentaram logo após de mim. Olhei para Aro.

- Pode nos dizer sua proposta, Duque. – falei franzindo o celho.

- O senhor já ouviu minha proposta, Majestade.  Mas se quer que eu repita. – ele deu de ombros. – Bom, o senhor estava com alguns problemas de saúde, acho mais prudente para o reino, e para a nossa família, o casamento entre um de seus filhos e outro membro jovem da corte. – Aro sorriu sarcástico. – Como Eleazar não teve filhos nem filhas, não tem ninguém com a idade media de Rosalie ou Jasper, a não ser Felix. Então o melhor seria o casamento entre Rosalie e Felix.  – disse por fim.

- Bem, seu pensamento é levar o reino para o lado mais prudente ou prover um lugar importante para seu filho, caro irmão?! – Marcus disse irônico.

- Não tenho que promover meu filho, caro irmão, apenas o fato dele ter sido bom o bastante para sobreviver, já o deu um lugar importante. – Aro disse.

- Você ousa... – interrompi a replica de Marcus.

- Por favor, não vamos nos exaltar nem remoer o passado, apenas tratar do casamento que é o que verdadeiramente importa no momento. – falei. – Então, qual data você acha melhor para o noivado Aro? – perguntei.

- Daqui a três dias, na sexta. – ele disse empolgado.

- Então essa reunião está encerrada, nos vemos na sexta. – falei me levantando seguido por Eleazar, Aro e Marcus.

- Até mais ver então, meu querido sobrinho. – Aro sorriu esticando a mão para um aperto.

Sorri forçado e apertei a mão dele. Logo ele saiu. Eleazar e Marcus me olharam com um pouco de reprovação e advertência. Mas agora estava certo, esse casamento iria acontecer, a não ser que uma revolta no reino me mostre que isso foi errado. Fomos da sala de reuniões para a biblioteca. Marcus foi falar com Rosalie e Eleazar ficou na biblioteca comigo. O silencio entre nós dois era quase sempre impossível, mas agora era necessário. Ele era meu melhor amigo, quase um irmão. Então uma discussão pelo noivado de Rosalie seria totalmente indesejada.

Sentei-me em minha poltrona e olhei para o grande relógio de mogno  do século XV, que ocupava um grande espaço em uma das paredes. Eram 18hr57mim. Ainda daria tempo de ver Esme. Estava escurecendo rapidamente, então ela não estaria mais na campina. Alice e Bella iriam dormir no castelo por causa de Rosalie, e Jasper havia convidado Emmett para o jantar, então não havia problemas em ir até a casa dela. Levantei-me da poltrona e caminhei em direção a porta. Eleazar se levantou.

- Onde vai, Majestade?  Se não for intromissão de minha parte. – ele falou.

- Vou por ai, pensar. Não me esperem para  jantar,  não sei a que horas volto, tenho muito o que refletir. – falei.

Ele apenas assentiu e voltou para onde estava pegando um livro no caminho e sentando para ler. Passei em meu quarto e coloquei uma capa preta e fui a pé à direção à casa de Esme, a cavalo eu sei que chamaria muito atenção.


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Notas finais do capítulo

Como foi? Gostaram? Logo, logo, tem mais. Comentem, please. Beijos.