Uma Tarde Qualquer... escrita por JunKya


Capítulo 1
Only.


Notas iniciais do capítulo

Por que ficou meiguinho, e por que graça a esquila, que fica de complô com o esquilo e ferram com minha sanidade mental, resultando nisso... XD~
Dedicado a ela, por que ela é linda e eu amo ela e ponto. ♥



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Se existia sensação mais agradável, mais pura e mais perfeita do que a que eu estava sentindo agora, com certeza eu não saberia da existência. Em toda minha vida, o único namorado que fui ter fora MinHyuk. E estranhamente por ele, e somente por ele, meu coração batia descompassadamente, de um jeito forte, único, verdadeiro.

Não precisava mais do que um sorriso seu, para me fazer meu coração se aquecer por completo. Era algo novo de sentir, por mais que tivesse passado anos ajudando minhas amigas, a teoria não se iguala a pratica. Aquele conforto de estar em seus braços, o deleito de ter seus lábios aos meus, os arrepios premeditados que me causava sussurrando no pé de meu ouvido palavras quaisquer.

Até hoje me pergunto como era possível alguém ter tanto poder sobre meu corpo quanto eu mesma. Como sequer ele conseguia me dominar de um jeito que mesmo que eu quisesse evitar, jamais conseguiria. Como se meu coração fosse comandado por seus pensamentos, como se meu corpo fosse uma boneca de porcelana em seus dedos, como se minha alma pertencesse a ele e mais ninguém.

Às vezes me pego pensando coisas assim, profundas e românticas, e tarde demais para evitar rir sozinha, deixo que ele descobrisse.

-Do que esta rindo? – sua voz rouca soou ao pé do meu ouvido.

Numa fração de segundos me mexi alguns milímetros me acomodando mais ainda entre seu corpo. Suas pernas se alongavam ao meu lado, e seus braços se prendiam em minha cintura. Minhas costas se aqueciam por completo contra seu corpo definido que era coberto por uma fina regata preta.

Uma tarde qualquer de verão, num parque não muito frequentado, sem nenhum compromisso na agenda de qualquer um dos dois. Eram raríssimas as oportunidades, mas devidamente bem aproveitadas, sob os raios já enfraquecidos do fim do dia, esperando a escuridão tomar conta. Esperando que somente pudessem sentir um ao outro, sem o auxilio dos olhos.

-Pensamentos... – respondi, virando o rosto como se estivesse indo observar meu ombro.

Ombro que se escondia sob seu rosto delicado e sereno, com o sorriso sempre estampado nos lábios e os olhos brilhantes mesmo que quase fechados. Deixei que meus lábios fizessem um rápido contato com a pele alva de sua bochecha, deixando um pequeno beijo.

A intenção era um delicado beijo em sua bochecha, mas segundos após meus lábios tocarem seu rosto, o mesmo virou-se em minha direção. Os lábios procuraram o meu, e o singelo beijo no rosto se tornou um longo beijo em meus lábios. Sem malicia, sem outra intenção, sem pressa.

Longo, calmo, e aconchegante. Confortante e seguro. Um beijo. Cheio de sentimento, que não importava o quanto estivéssemos juntos, ou o quanto duraria, completo de amor.

Romper o beijo era quase tão doloroso quando meus pulmões implorarem por ar, mas necessário. Meu rosto virou-se automaticamente, com aquela velha mania, aquela velha vergonha, que arrancava uma risada boba do moreno.

-Quando vai perder essa vergonha? – me provocava, deixando beijos e leves mordiscadas em meu pescoço desprotegido.

-Ao seu lado... Nunca. – Deixei-me fazer uma leve careta, depois da declaração indireta e desnecessária.

Eu me sentia bem, podendo ama-lo sem ter que abusar do romance. Ama-lo, era como se sentir completa, como se aquela velha expressão “alma-gêmea” pudesse ser real. Como se fossemos destinados a isso, e o único prazer pudesse ser corresponder a tal sentimento.

-Minha envergonhada... – ele brincou, me fazendo rir sem graça, mas me sentindo confortável com a despreocupação que nos rondava.

Seus braços me envolveram um pouco mais, como se quisesse me proteger do nada, e por reflexo meus braços se agarraram fortemente aos seus.

Tê-lo a minha volta, desse jeito, era como sonhar. Era literalmente “o sonho se tornando realidade”.

-Eu te amo, esquilo... – deixei que as palavras soassem baixas, enquanto minha cabeça se deitava sobre seu ombro.

-Eu te amo, tigresa... – respondeu no mesmo tom. Imitando meu primeiro beijo suave, contra minha bochecha, e então voltando a apoiar seu rosto ao meu ombro.

Quietos, sem necessidade de falar e demonstrações em excesso, apenas ficamos ali. Sentados no meio de um parque deserto, no final de uma tarde qualquer, observando o sol ir embora. Mas acima de tudo de olhos fechados, apenas para prestar atenção no toque alheio, que proporcionava a ambos tanta satisfação.


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Notas finais do capítulo

Falei... Curtinha, bobinha, inutil, mas fofa... ^^"
Espero que tenham gostado, por que eu achei fofa e gostei... ^////^
E é tudo culpa do esquilo, que me tira a sanidade mental com uma facilidade que nem existem palavras pra descrever... -MAZOQUE
Enfim... Se quiser comenta, se não quiser não comenta... azar, só postei por que achei fofinha mesmo... xP~