Rw E Sm - Lavando Roupa Suja escrita por Ana Carolina Rocco


Capítulo 1
Capítulo 1




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INFORMAÇÕES

Apresentação dos personagens: são baseados na série de livros e filmes de J.K., e alguns detalhes que a autora não escreveu em seus livros, porém detalhou em entrevistas, explicando como ela imaginou o futuro de alguns de seus personagens, como por exemplo: carreiras profissionais, quantidade de filhos, nomes, entre outros.

Atentando ao fato de que a historia em si não segue em seu todo na visão de J.K.

APRESENTAÇÕES

Meu pai, Ronald Billius Weasley, veio de uma família grande e simples, filho de Molly e Arthur Weasley, tinha cinco irmãos mais velhos Gui, Carlinhos, Percy, Fred e Jorge, e uma irmã mais nova, Gina.

Nos seus sete anos de Hogwarts, meu pai fez amizade com o famoso e rico Harry Potter, e a nascida trouxa Hermione Granger, primeira aluna da sala, extremamente inteligente e fiel aos seus ideais. Juntos Harry, Rony e Hermione, no intuito de destruir com êxito Lord Voldemort, um terrível bruxo das trevas, tornaram-se famosos e conhecidos no mundo dos bruxos.

APÓS O FIM DA GUERRA

Harry casou-se com a minha tia Gina tendo então três filhos, Thiago, Alvo e Lílian, minha melhor amiga.

Meu pai casou-se com Hermione, minha amável e querida mãe, tendo então dois filhos... Eu, Rose Granger Weasley, e o pentelho do meu irmão, Hugo.

Minha mãe tornou-se Chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia e meu pai, tornou-se Auror e sócio da loja Gemialidades Weasley. Minha tia Gina tornou-se comentarista de esportes do Profeta Diário e o tio Harry Chefe de Aurores do Ministério da Magia.

QUEM EU SOU?

Oras, já disse, Rose Weasley, estudante do sétimo e último ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Era considerada a melhor aluna da turma, monitora-chefe e Capitã do time de Quadribol da Grifinória, totalmente desnecessário dizer que era popular, até que...

Mas eu prefiro começar do começo, se vocês não se importam...

CAPÍTULO 1 – Onde Tudo Começou... E era uma vez Setembro

Em meu primeiro dia em Hogwarts, dia 1º de setembro, não tinha porque ficar nervosa, meus primos com exceção de Lílian e meu irmão Hugo, já freqüentavam ou frequentaram a escola, mas eu estava nervosa, sim, ansiosa e com náuseas... 

Meu primo Alvo começaria o ano junto comigo, e o Thiago estava indo para seu 2º ano.

Já na estação de trem meu pai conseguiu, sem o uso de magia, me dar borboletas no estômago. Ele olhava para a família de Drago Malfoy, um homem, que desde os tempos de colégio, meu pai e meu tio Harry odiavam...

- Olha quem é.

Drago Malfoy estava em pé, com sua mulher e filho, um casaco abotoado até o pescoço. Seu cabelo estava com uma entrada, te tal modo que acentuava seu queixo fino. O filho lembrava tanto Drago assim como meu primo Alvo lembrava tio Harry. Drago percebeu que meus pais e meus tios olhavam para ele, acenou brevemente, e deu as costas ao nosso grupo.

– Então aquele é o pequeno Scorpius. - Papai disse entre os dentes - Arrase-o em todos os testes, Rose. Graças a Deus que você tem o cérebro de sua mãe.

– Pelo amor de Deus, Rony. - Disse mamãe, um pouco nervosa, um pouco sorridente. – Não os tente colocar um contra o outro antes mesmo de as aulas começarem!

– Você está certa, desculpe. - Disse papai, mas incapaz de se segurar, completou. – Mas não fique muito amiga dele, Rose, vovô Weasley nunca a perdoaria se você se casasse com um puro-sangue!

– Hei!

Nesse momento, olhei para Scorpius, ele parecia estar tão nervoso quanto eu, ele era um menino magricela e alto, mas muito, muito bonito. Depois de reparar um pouquinho mais, eu não o achei tão parecido com o pai... O pai dele dava medo de olhar, já Scorpius parecia poder ser um bom amigo, parecia! Quem poderia saber? Os meus pensamentos foram interrompidos com a volta de Thiago, ele havia se livrado do carrinho, do malão e da coruja e agora parecia explodir com novidades.

– Teddy está lá atrás. - Disse sem fôlego, apontando por sobre os ombros, para uma cortina de fumaça. – Acabei de vê-lo! E adivinha o que ele estava fazendo? Beijando a nossa prima Victoire! - Ele olhou para os adultos, evidentemente desapontado pela falta de reação. – Nosso Teddy! Teddy Lupin! Beijando a nossa Victoire! Nossa prima! E eu perguntei o que ele estava fazendo...

– Você os interrompeu? - Quis saber tia Gina. - Você é tão parecido com o Rony!

–... e ele disse que estava aqui para vê-la partir! E daí ele me mandou embora. Ele a estavabeijando! - Completou Thiago, achando que não havia sido claro o bastante.

– Não seria lindo se eles se casassem. - Murmurou Lílian, extasiada. - Daí sim o Teddy realmente faria parte da família.

– Ele já janta em casa umas quatro vezes na semana. - Disse tio Harry. – Por que não o convidamos para morar conosco e acabamos logo com isso?

- Boa! - Disse Thiago, entusiasmado – Eu não me importo em dividir o quarto com o Alvo...Teddy poderia ficar com o meu!

– Não. - Disse tio Harry firmemente. - Você só irá dividir um quanto com o Al quando eu decidir demolir a casa! – Olhando seu relógio, anunciou. - Já são quase onze horas, é bom subirem a bordo.

– Não se esqueça de dar um abraço em Neville! - Disse Gina a Thiago enquanto o abraçava.

– Mãe! Eu não posso dar um abraço a um professor!

– Mas você conhece o Neville...

Thiago girou os olhos.

– Fora de escola sim, mas lá, ele é o Professor Longbottom, né? Eu não posso entrar na aula de Herbologia e lhe oferecer carinho... - Balançando a cabeça para as bobagens da mãe, ele aliviou seu aborrecimento dando um chute no irmão. – Te vejo mais tarde, Rose. E cuidado com os testrálios, Al!

– Mas eles são invisíveis. – Disse, relembrando o que havia lido nos livros da mamãe há alguns anos atrás.

- Rose disse que eles são invisíveis! – Disse Alvo, voltando sua cor do branco de medo que ele sentira, olhando para o irmão.

Mas Thiago simplesmente sorriu e deixou que a mãe o beijasse, deu um abraço rápido no pai e entrou no trem. Ele acenou e depois atravessou o corredor, em busca de seus amigos.

– Não se preocupem com os testrálios. - Disse tio Harry – Eles são bem dóceis, não precisa ter medo deles. Além disso, você não vai para a escola em carruagens esse ano, você vai de barco.

Gina deu um beijo de despedia em Alvo e em mim.

– Vejo vocês no Natal.

– Até mais, Al. - Sussurrou Harry enquanto seu filho o abraçava. – Não se esqueçam que o Hagrid convidou vocês para tomar chá na sexta. – Disse olhando para mim e Alvo. - Não se metam com o Pirraça. Não duelem com ninguém até vocês terem aprendido como, e não deixe o Thiago te incomodar, Alvo.

Falado isso, Alvo continuou a conversar com Harry e Gina, em uma lenta despedida, tão baixo que ninguém poderia ouvir. Despedi-me dando um grande e demorado abraço em papai e mamãe, e depois um longo abraço em Lily, que estava agora chorando.

- Prometa que me escreverá com freqüência! – Disse uma Lily chorosa.

- Sim, vou escrever s-e-m-p-r-e que possível. – Com um último abraço, nos despedimos.

Quando estava preste a entrar no trem, acenei para meus tios, e com a ajuda de Thiago e alguns de seus amigos, colocamos meus pertences para dentro. As portas estavam quase se fechando no momento em que Alvo terminou sua conversa com seus pais, se despediu de todos e correu para dentro do vagão, com a ajuda de sua mãe, colocou os pertences para dentro, e tia Gina fechou a porta atrás dele.

Os estudantes estavam debruçados nas janelas, olhando para meus pais e tios. Um grande número de rostos, dentro ou fora do trem, parecia estar voltado somente para tio Harry.

- O que eles estão olhando? - Quis saber Alvo, enquanto olhávamos em volta, para os outros estudantes.

- Não se preocupe. - Disse papai - É que eu sou muito famoso.

Alvo e eu rimos da piada, junto com Hugo e Lílian, que estavam parados na plataforma. O trem começou a se mover. Todos nós acenávamos para nossa família e continuamos a acenar, até perdermos a vista da plataforma devido a tanta fumaça.

Quando o trem fez a curva, percebi que o vagão em que havia me sentado estava lotado de meninos. Alvo estava sentado ao meu lado e Thiago a minha frente. Mas em ambos os lados da cabine, não havia meninas. Quando me dei conta que os três desconhecidos me encaravam, dei um sorriso sem graça, e olhei desesperada para Thiago.

- Não se preocupem! Ela está comigo. – Disse Thiago vindo em meu auxilio. – Rose, esses são John, Richard e Robert. – Apontava para cada um deles quando falava seus nomes. – E essa é Rose, a minha prima.

- Ela não pode ficar, é uma menina. – Disse John me encarando.

John era um menino moreno de cabelos marrom, seus olhos eram escuros atrás dos óculos que ele carregava em seu rosto fino, era baixinho e gordinho. Eu já o considerava insuportável.

- Se ela provar que é de confiança, quem sabe? – Disse Robert olhando para o amigo.

- Eu sou de confiança. – Falei encarando-o nos olhos.


Robert era branquíssimo, cabelos morenos empinados com gel e olhos cor de mel, tinha o corpo magricela e parecia ser da minha altura, o que, diga-se de passagem, não é grande coisa.

Mas foi quando Richard resolveu falar, eu entendi o que estava acontecendo. Ele era loiro, olhos claros, branco, alto e tinha um sorriso branquíssimo, que pude reparar quando sorriu pra mim.

- Rose, certo? – Disse com aquele sorriso na cara. – Nós somos os Marotos, e...

- MAROTOS? Foi você que roubou o mapa do tio, Thiago?

- Roubar é uma palavra muito feia! – Disse Thiago mostrando a língua.

- Bom, meninos, não se preocupem, eu não quero ser uma Marota, não quero detenções e muito menos ficar aprontando por ai...

- Eu disse que ela não tinha coragem – John falava enquanto me olhava. – Deve estar morrendo de medo de provar que sabe magia...

- Eu não estou com medo, só não quero me meter em encrencas, antes mesmo de chegar a Hogwarts!

- Prove que não tem medo, então! Já sabemos o que você tem que fazer, você e Alvo.

- Ai eu posso ser um Maroto? – Alvo perguntou esperançoso.

- Se você e sua prima fizerem um teste e passarem, podem! – Robert respondeu.

- Me tira dessa, eu não quero. – Falei enquanto o encarava.

- Então seu primo não vai entrar! – Richard o olhou com pena. – Regras são regras.

- Por favor, Rose? Por mim? – Alvo fazia cara de cachorro sem dono.

- Não me olha com essa cara Alvo! – Pedi em vão. – Okay, eu faço, mas depois disso esquece, não faço mais nada. Combinado?

- Combinado! – Falou Thiago que estava quieto até então. – O que vocês tem que fazer é...


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