-Sou o Louis, entrem e fiquem a vontade. Então senhorita Liz, um passarinho me contou que você prometeu decorar todas nossas musicas. -Fomos nos separando e sentando nas cadeiras vagas enquanto Louis falava, eu apenas me escorei numa parede perto da arara. E tratei logo de me defender.

-Que passarinho fofoqueiro, eu prometi uma talvez duas, o que é um grande feito para quem até ontem, literalmente nem conhecia vocês.
-E ai quais você decorou. -Vermelhei na hora, pois apesar de ter passado o dia com fones ouvindo suas musicas, naquele momento não conseguia lembrar de nenhuma.
-Não canto sob pressão.
-Tudo bem, no três todos fechem os olhos, tapem os ouvidos e virem de costas, ai acho que ela canta. -Todos riram e ele começou a contar alto enquanto ia se virando. Nesse momento uma porta no fundo da sala se abriu e o mais lindo sorriso que eu ja conheci saiu de la de dentro.
-Canta que eu te ajudo. -Minhas pernas tremeram e meu ar novamente desapareceu. -De qual você se lembra? -Todos me olhavam e eu nem piscava concentrada nos seus olhos verdes. -Que tal essa, que na minha opinião combina com você…
“you insecure
Don’t know what for…”
Mas eu ainda estava travada.
-Tudo bem o refrao então…
“Baby you light up my world like nobody else…
Comecei a cantar timida e quase susurrando. Harry parou do meu lado e continuou cantando, aumentei o volume,mas não muito. Ao fim do refrão todos nos aplaudiram e ele me abraçou apertado cuchichando no meu ouvido.
-Te amo.
-Acho que você vai ter que subir naquele palco.
-Com certeza. -Falou Liam concordando com o Louis.
-Cinco minutos. -Paul apareceu na porta e logo sumiu.
-Vão garotos, vou leva-los pro lugar secreto pra assistirmos o show e depois nos encontramos aqui. -Ouvi Dani falar enquanto andava na minha direção.
A seguimos por outro corredor até chegarmos a um tipo de camarote e a vista era ótima curti muito o show, conversei com a Dani e descobri que ela é uma garota muito legal, ficamos amigas e eu acabei contando a minha historia e ela me contou a dela. Quando o show terminou, esperamos mais de meia hora pois Dani disse que eles sempre recebem fãs depois das apresentações, ao entrarmos no camarim ainda restavam umas poucas fãs que ignoraram nossa chegada, mas Harry que nos viu entrar logo veio ao nosso encontro, se sentou ao meu lado me abraçando. O primeiro pensamento que me ocorreu foi que mesmo depois de quase duas horas de show ele ainda esta tão cheiroso quanto antes.
-Você não devia estar dando atenção as suas fãs?
-Já falei com elas e essas são de revistas e jornais daqui de Londres então estão sempre por aqui. -Ele olhou nos meus olhos e acariciou meu rosto se aproximando lentamente e a memória dos nossos beijos doces e apaixonados dominou meus pensamentos, senti uma grande vontade de beijá-lo então quando nossos lábios estavam separados por um suspiro. Uma voz irritante e conhecida nos puxou de volta para a realidade.
-Harry você pode tirar uma foto comigo?
Quando me virei e vi que era a chata da Sophy quase vomitei.
-Claro. -Falou ele virando os olhos. -Vamos la.
Ela o abraçou como se aquilo fosse provocar qualquer tipo de ciúmes.
-Ok ja chega temos de ir.-Harry aparentou pela primeira sua irritação afastando Sophy, que após varios minutos ainda o abraçava e fazia pose, então caminhou até mim estendeu sua mão pegando a minha e me puxando pra si, encaixando seus lábios nos meus e finalmente a espera tinha acabado eu estava mesmo com saudades daquelas mordidas que só ele sabe dar no meio dos beijos, quando nos afastamos Sophy nos olhava estática. Fui até Tony e Emma que já se beijavam a um tempão dei a ele o dinheiro do taxi.
-Não precisa Liz, meu pai vem me buscar e vai dar carona pro Tony, obrigada pela noite foi ótima. Vou me despedir dos meninos e esperar meu pai la fora.
-Até mais. -Virei para Tony e beijei sua testa. -Comporte-se até eu chegar.
-Pode deixar maninha. Você também comporte-se.
Me despedi dos meninos e sai com Harry.

HARRY’S POV
Depois da minha conversa com Zayn minha confusão praticamente se desfez lembrei das minhas conversas com a Liz e de como meu relacionamento com ela era diferente do meu com a Caroline, sinto falta da Liz e de tudo que eu tinha com ela. Vou reconquista-la e vai ser hoje.
Me arrumei e fui para o teatro com os outros, no caminho apanhamos a Dani, aproveitei a parada e liguei para um amigo, deixei a chave do meu apartamento com ele pra preparar a surpresa, liguei pra confirmar tudo. Voltei para a van e logo em seguida já estávamos no teatro. Ensainamos, passamos o som, nos aquecemos e nada da Liz, perdi a conta das vezes que perguntei a hora que ela ia chegar. E quando fui ao banheiro ouvi sua voz, no impulso pensei em sair correndo e abraçá-la, mas me contive e esperei pra ver se ela ia perguntar por mim. Ouvi a conversa e as apresentações, na hora que ela travou sem conseguir cantar decidi ir em seu auxilio vesti meu maior sorriso e abri a porta, todos nos olhavam, mas no momento em que vi seus olhos a certeza de que o que eu sinto por ela é amor. Timidamente ela cantou alguns versos comigo e Louis não perdeu a piada, Paul entrou e nos chamou pois o show já estava pra começar. Cantei todas as músicas pensando nela e em alguns momemtos olhei para o camarote onde ela estava. Depois do show, como de costume recebemos algumas fãs no camarim, um daqueles rostos me soou familiar, ao falar com a menina descobri que ela trabalha na mesma revista que a Liz então lembrei que era a garota que ficou me olhando quando estive lá. Ela falava comigo como se me conhecesse a vida toda, vi a porta abrir e Dani chegar com Liz e os outros, me despedi das fãs, já tinha falado com todas e a maioria está sempre por aqui. Fui até Liz me sentei ao seu lado e a abracei, quando achei que finalmente eu mataria a saudade dos seus beijos, uma voz nos interrompeu. Ignorei a vontade de ser rude e atendi o pedido da fã, que me abraçou tão forte a ponto de me faltar o ar. Ela não se cansava das poses então percebi, sempre que me abraçava ela olhava para Liz e supeitei que podia ser pra provocar ciúmes nela. Num dos meus picos de irritação a afastei gentilmente me despedi, fui até Liz peguei sua mão puxei-a até seu corpo encaixar no meu e não me importando com mais nada a beijei. Perdi o ar com aquele beijo, nos despedimos dos outros e a levei para meu apartamento, no caminho não trocamos nenhuma palavra nenhum beijo nada apenas olhares e aqueles olhares me deixaram ardendo por dentro.
Ao chegaremos dispensei o motorista e a conduzi pela mão até a minha surpresa, pus as mãos em seus olhos para aumentar o suspense. Quando as removi ela deixou um suspiro escapar e minha mente se perdeu imaginando os suspiros que eu podia arrancadar dela. Voltei quando Michael começou a falar comigo.
-Tudo pronto Harry agora vou indo.
-Valeu cara. -Ele saiu e fechei a porta.
Liz me olhava com um brilho especial no olhar um que eu nunca tinha visto. Tive de me concentrar para manter o dialogo que era muito importante, afinal precisávamos saber o que tinha acontecido e como nos perdemos.
Ela me contou sobre a cirugia, sua mãe, sobre como foi difícil ficar longe, sobre seu trabalho no Brasil e como isso a ajudou a continuar, meu coração ficou apertado imaginando o quanto ela sofreu e eu aqui tendo as melhores experiências da minha vida, cheguei a me sentir culpado, vi lágrimas correm pela seu rosto e ainda assim um sorriso delineava seus lábios.
-Como você consegue?
-O que?
-Ser tão forte?
-Não sou forte, só fico forte quando necessário, todos podem, mas nem todos tentam.
-Me sinto culpado por não ter estado com você nesses momemtos.
-Não se culpe você estava vivendo seus sonhos e eu poderia ter atrapalhado, mas você ainda não me contou como chegou aqui. -Falou enjugando as lagrimas.
-Depois da mensagem que te mandei fui comemorar com minha família e voltei pra casa para arrumar minhas malas e voltar a Londres de novo, como a viajem era curta nem te falei nada, mas quando cheguei la percebi que tinha perdido o celular e não sabia seu telefone de cabeça, no desespero voltei o quanto antes pra Londres procurei pelo celular não achei. Na mesma hora rumei a casa da Kris, mas ela não estava.
-Já sei era feriado e ela foi viajar com o Nick.
-Foi isso então? Dai fui a lanchonete e Anne não trabalhava mais lá, e deixei meu número com um cara lá, avisei que viajaria.
-Sim, mas o Duda perdeu o número, no dia seguinte tive alta.
-Ai entrei no programa e meio que perdi o contato com o mundo sai da competição solo e entrei na banda. Algo me dizia que você estava no Brasil afinal você sabia que eu estaria lá e iria me procurar se estivesse aqui. Te procurei até nas redes sociais, mas sem resultados. E acabei desistindo, as semanas passaram e a chances eram cada vez menores então no programa conheci a Caroline e aconteceu, mas no momento que te vi na entrevista tive vontade de te abraçar e não soltar mais, na verdade me atrasei porque fui a casa da Kris tentar falar com ela e ter notícias suas pois tive a impressão de te ver no aeroporto, mas um garoto atendeu e disse que ela casou e está em lua de mel. Dai voltei a lanchonete para ver se Anne tinha meu endereço.
-Não acredito a Kris assistiu o programa, mas não te achou, acho que nem prestou atenção nas bandas porque achamos que você estaria nos solos. Quando cheguei aqui tinha um alvoroso no aeroporto e me falaram da banda, mas nem dei bola porque não conhecia.
A Anne foi te procurar no endereço que você deixou na lanchonete, mas o Duda deve ter dado o endereço errado, pois o garoto que abriu aa porta não era você e também disse que não tinha nenhum Harold morando lá. O garoto na casa da Kris e o meu irmão vi o seu carro cantar os peneus na frente de casa, mas não sabia que era você.
-Como duas pessoas podem se desencontrar tanto.
-Não sei, mas o que importa agora e que nada pode nos manter separados. E agora podemos recuperar o tempo perdido. -Falei levantando e me pondo atrás da cadeira em que ela estava sentada. Pus as mãos em seus ombros e comecei a massagea-los. Ela se virou rápido me encarando.
-Mas e Caroline, não posso fingir que ela não existe. -Ela se levantou pra ir embora, mas segurei seu braço e puxei seu corpo que facilmente colou no meu.
-Olhe nos meus olhos e diga que realmente quer ir embora. Diga que não quer isso tanto quanto eu. Que nenhuma vez durante esses sete você nao se arrependeu daquela noite e que se pudesse não voltaria no tempo e mudaria tudo, porque eu faria se pudesse e talvez eu nem mesmo teria te deixado entrar naquele avião porque por sete meses me arrependi de não te-lo feito. Então se realmente não sente o mesmo abra a porta e vá embora. Mas diga me olhando nos meus olhos porque duvido que você consegue mentir me olhando nos meus olhos.

LIZ’S POV
Como o POV DO HARRY roubou as minhas falas de emoção e romance a “hora H” ficou comigo.

AVISO: aqui começa a hot, quem não quiser ler pode pular para frente, aviso quando acabar.

Quando ele terminou de falar estava ofegante pois tinha se alertado, uma veia em seu pescoço pulsava freneticamente, seus olhos estavam arregalados e a proximidade entre nossos corpo já era bem tentadora. Seu perfume me deixava tonta, porque era o mesmo da noite a qual ele me fez lembrar, meu corpo pulsava de vontade de beijá-lo e depois de um perido de silêncio o impulso foi mais forte que eu, e o puxei pelos cachos colando nossos lábios, ele segurava forte meu quadril e me pressionava contra o seu. Num ato rapido ele tirou minha jaqueta, me pegou no colo, entrelacei as pernas na sua cintura, ele caminhou para o quarto enquanto eu ainda segurava seu cabelo e beijava seu pescoço. Quando chegamos ele me jogou na cama e tirou o casaco comecei a ajudá-lo com o cinto e o ziper da calça, algo me dizia que aquela era a peça que seu corpo mais precisava se livrar. Desabotoei a calça, ele voltou a me beijar e se livrou dela com os pés, tirou minha blusa e desceu os lábios até o cós de minha calça abrindo o zíper e a arrancando num puxão. Enquanto ele tirava a camiseta eu beijei toda a extensão de seu torax, senti uma urgência em meus atos e percebi que ele tinha a mesma, sete meses de expectativas acumuladas agora gritavam dentro de nós. Em segundos nos livramos das peças restantes e nos aproveitamos ao máximo, ele quase esqueceu de por a camisinha, mas o lembrei, então correu até um móvel que eu não defini se é uma cômoda, estante ou um armário, não demorou ele voltou.
-Agora sim. -Ele disse me puxando pra ele e nos encaixamos perfeitamente. Para encurtar a história conheci estrelas que eu nem sabia que existiam. Fui até là mais de uma vez naquela noite. Caí exausta.
-Realmente me arrependo de não ter feito isso antes.
-Eu não.
-Não?- O susto foi inevitável, tinha sido tão bom para mim, será que ele não gostou?
-Foi a exatamente essa expectativa acumulada que deixou tudo mais interessante. -Ele se levantou, foi ao banheiro e pude perceber o quanto seu corpo havia mudado, ja não era um menino, sim um homem. Levantei e fui atrás dele nos beijamos ardentemente por vários minutos, mas eu não tinha mais forças para outra viagem as estrelas, nem ele tinha combustível. Tomamos um banho e vesti uma camisa dele, enquanto ele foi até a cozinha do jeito que saiu do banho.

AVISO: fim da hot.

Apareci na cozinha e ele lutava com uma frigideira.
-O que você ta fazendo?
-Cozinhando…
-Assim. -Perguntei dando um tapinha em seu bumbum nú.
-Cozinho melhor assim.
-E qual é o cardapio?
-Ovo frito, se eu conseguir fritá-lo.
-Daqui, deixa que eu faço uma omelete.
-Ok vou sentar aqui e te observar. Se precisar de ajuda me chame.
Em poucos minutos terminei, servi e comemos.
-Delicioso você é ótima cozinheira.
-Obrigada. -Levantei tirando os pratos e começando a limpar a louça, ele foi ao quarto e voltou me abraçando por trás, senti que ele havia reabsorvido e queria fazer outra vigem e ela aconteceu em cima da mesa mesmo.
-caramba você é insaseavel?
-Só com você.
-Aposto que já disse isso para Caroline também.
-Nunca tive uma noite assim com ela, na verdade nem perto, mas vamos parar de falar nela e durmir, depois dessa noite preciso descancar longas horas.
Nos deitamos e não demorei a pegar no sono.

HARRY’S POV
Depois da melhor noite da minha vida Liz adormeceu tão logo nos deitamos, fiquei acordado por alguns minutos apenas a olhando durmir pensando em como eu queria eternizar aquele momento. Foi ficando difícil pensar e logo meus olhos não ficavam mais abertos e adormeci.

LIZ’S POV
Acordei com o despertador, desliguei logo pra não acordar o Harry que dormia angelicalmente. Fui pra cozinha, olhei na geladeira e como eu suspeitava não tinha muita coisa. Fiz torradas e panquecas arrumei numa bandeija com cafe, suco geleia e mel, caminhei até a cama para acorda-lo, ao chegar no quarto vi aquele lindo par de olhos verdes já abertos me fitavam.
-Uhm, delícia.
-Café na cama com certeza é ótimo.
-Café o que? Eu tava falando da garconete.
-Bobo.
-Pode ser, mas acho que deve ficar com essa camisa, porque ficou muito melhor em você.
-A é? -Falei me levantando e fingindo desfilar pra ele. -Que tal eu ir trabalhar assim?
-Linda uhuhu…-ele aplaudiu e assubiou. -Você está perfeita assim. -Quando ele se levantou percebi que nada mudará desde ontem, quer dizer Harry ainda não vestia nada.
-Não acredito!
-O que? -Perguntou caminhando em minha direção com tudo a mostra, não que eu não estivesse gostando do show particular, mas confesso que me assustava um pouco como a nudez era tão normal pra ele.
-Você não vai se vestir? -Pus as mãos meio abertas nos olhos enquanto falava.
-Tem certeza que é isso que você quer? -Senti seu corpo já colado no meu ao fim da frase e as mãos dele nervosas se posicionavam nos botões da camisa que eu vestia. - Porquw você não se junta a mim? -Seus labios sussurraram no meu ouvido e o primeiro botão já estava aberto. Minhas mãos pareciam ter vida própria e procuraram seus cachos para agarrar. Quando percebi todos os botões já estavam abertos e as mesmas mãos que os abriram seguravam minha cintura precionando meu quadril contra o dele, quase entregue me esfocei para manter a sanidade pois se eu continuasse ali acabaria me atrasando. Me afastei num impulso.
-Preciso ir ainda tenho que passar em casa. -Falei enquanto terminava de abotoar a camisa.
-Achei que você ia trabalhar assim. -Então pulou em cima da cama me fazendo derramar o suco que eu tinha em mãos. -Ahhh, que dó, agora você vai ter tirar essa camisa. -Nem terminou de falar e suas mãos novamente já desabotoavam a peça que agora encotra-se enxarcada de suco.
Não resisti a soltar uma gargalhada que saiu mais alta do que o desejado.
-Para. -Disse num tom autoritario. -Não posso me atrasar e ainda vou passar em casa porque não posso trabalhar com a mesma roupa que fui no show e menos ainda com uma camisa sua.
-Tem razão essa é uma visão de exclusividade minha. Mas se sua desculpa pra sair correndo é essa, espera um pouquinho. -Ele saiu em direção a sala. Voltei a bandeja em cima da cama e continuei tomando café da manhã.