Nossa Dança escrita por sta_gaby


Capítulo 1
A dança está em mim


Notas iniciais do capítulo

Bem-vindos a todos os leitores. Devo lhes informar que estou re-editando os capítulos que estão postados.



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"Olá, sou Bella. Isabella Swan. Desde pequena, sempre gostei de dança. O meu problema sempre foi a minha mãe, Renée. Não. Sempre foi não. Ainda é. Neste momento, ela está gritando comigo por que eu estou aqui no computador. Por ela, eu deveria ficar no caderno e no livro, o dia inteiro. Por mim, eu me trancaria aqui e me comunicaria com todos os visitantes do meu blog.

Se eu tivesse escolha, eu ficaria o dia inteiro tocando o meu violino ou então, dançando. Ah, dançar. Dançar é uma arte. Dançar tem sua beleza, sua tristeza.

Eu conheço o tango. Mas quando eu vejo ou pratico (escondido, é claro), eu vejo a mensagem que se passa. O tango é uma dança rômantica, tem suas interpretações. Assim, como muitas outras danças. O ballet, bolero, can can, haha. Eu não tenho preferência em dança alguma e nem poderia ter. Mas vou falar um pouco de mim.

Desde os 10 anos, eu sempre gostei de dança mas não podia fazer. Todas as minhas amigas de infância tinham suas histórias com o que eu sempre sonhei fazer. Umas faziam ballet, outras faziam qualquer outro tipo dança mas dançavam. Já eu, na minha quinta série, aprendi química. Podes crer. Minha mãe sempre amou Química mas não conseguiu fazer, não conseguiu passar. Hoje em dia, ela pega no meu pé para que eu faça. Agora me diz. Que graça têm? Que graça tem você decorar a tabela periódica, fórmulas e outros trelelês? É enlouquecedor. Me incomoda demais todos aqueles assuntos difíceis.

Se eu continuar fazendo as vontades da minha mãe, vou enlouquecer de vez. E se isso acontecer, podem já ficar sabendo que o nome dos meus filhos serão nomes totalmente 'balanceados'. Eles já vão ter a química em suas vidas e muitos átomos para contar.

Por pouco, eu não fico com algum nome de uma ligação química.

Saindo desse assunto. Eu digo que tenho história com a dança. Minhas fugas diárias para ir ao curso de dança. Por incrível que pareça, mesmo chegando todo dia atrasada, não tendo o apoio materno nem permissão, eu sou uma das melhores alunas do curso.

Faço dança todo dia, de 18 às 22hs. Faço ballet, soltinho, bolero, tango, entre outros tipos. Hoje em dia, eu tenho 18 anos e estou cursando uma faculdade de Química. Ah, como eu gostaria de abandonar esta matéria e contribuir para um aluno que queira, tenha sua vaga. Se não fosse pela Renée... Ah, desculpe abandoná-los mas estou atrasada. Sabem como é, né? Dança. Arranjando novidades, venho correndo e dou uma passada aqui.

Até mais, Cigana Dançante."

- Tá mãe. Já vou, já vou. - Gritei para a minha mãe que estava ainda berrando na minha porta.

- Anda logo garota, você acha o que? Que a química vai te esperar? Rápido, rápido. - Às vezes, minha mãe consegue pegar no meu pé. Mas ou eu a aturo e faço o que eu quero ou eu morro virando Química e triste.

- To indo mãe. Não dá pra mim arrumar meus livros na mochila em dois minutos. Calma que são muitos livros. - Ahan, muitos livros. Até parece mas abafa.

- Seja rápida garota. Suas amigas estão te esperando na porta. Olhe pela janela que elas querem falar com você. - Corri para a janela e lá estavam elas.

            Alice e Rosalie. Minhas amigas de infância e do curso de dança. Elas já deveriam saber qual seria o ritmo de hoje. Fiz um sinal de que não sabia. Elas entenderam e mostraram a sapatilha. Ou seja, ballet.

            Peguei no guarda-roupa a minha sapatilha rosa linda, o collan, meia calça e a minha companheira, a meia arrastão. Coloquei tudo na mochila e corri escada abaixo. Claro que não deixei meu notebook com o blog Cigana Dançante aberto. Esse blog é chamado de Segredos. Diariamente, eu entro e o uso como um diário. Imagine se minha mãe pega e lê as minhas confissões secretas. É pedido de morte.

            Cheguei no final da escada e parei. Ai, minha sapatilha tinha caído. Peguei correndo e guardei na mochila. Por pouco, minha mãe não viu.

- Anda menina. Nunca vi alguém se atrasar tanto. - Renée disse me empurrando pela porta. Chegando no carro da Rose, fui recebida por sorrisos e beijinhos.

- Amiga, quanto tempo. Nem parece que foi só um final de semana que ficamos longe. - Rose falou. Ligando o carro assim que eu já estava dentro.

- Concordo meninas. Eu estava ficando louca. Minha mãe pegou no meu pé o final de semana inteiro. - Falei, trocando de roupa dentro do carro.

- Ai, Bells. Não sei como você aguenta. Fala logo amiga. Diz que você não quer fazer química. Antes que seja muito tarde. - Alice falou.

- Ai amiga. Você sabe que não dá pra mim falar. Minha mãe me mataria. É melhor deixar quieto. - Falei, terminando de colocar as sapatilhas.

            Terminei de me arrumar, no instante em que chegamos no curso. A minha segunda casa.


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Notas finais do capítulo

Voltem sempre.



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