Forgiveness And Love escrita por Alice Cullen, Bella Cullen


Capítulo 15
(Cap. 14) O Pedido


Notas iniciais do capítulo

Oie... Obrigado a Náthali Lima por ter comentado o ultimo capitulo... Por você vou postar dois seguidos... Aproveitem :D



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Pov. Bella

Era quase seis da manhã quando resolvemos voltar para a casa na praia. Estávamos andando de mãos dadas, na beira do mar, sentindo a água tocando nossos pés quando Edward parou de repente e me olhou.

-Bella olhe o horizonte. – Fiz o que ele disse a maravilhei-me de novo. O sol estava nascendo e trazia com ele milhares de cores diferente: vermelho, amarelo, laranja... Algumas cores que não são sequer identificáveis. Estava tudo tão perfeito mas eu nunca imaginei o que viria a seguir. Edward pegou minha duas, fazendo-me ficar de frente para ele. Ajoelhou-se e começou a falar.

-Desde o dia que te vi pela primeira vez, percebi que corria o grande risco de me apaixonar por você. Você era diferente de todos que já conheci e me fascinava de uma maneira inexplicável. Seu jeito de rir, de falar, o modo como sorri quando está envergonhada e até sua expressão de raiva... Tudo me levava a você como uma imã. Primeiramente foi só desejo, embora eu estivesse com a Tânia na época, eu não conseguia evitar o fato que eu te achava milhares de vezes mais bonita que ela. Depois que você me contou toda a sua vida, eu me apaixonei. Não era amor ainda mas chegava muito perto e inevitavelmente percebi que querendo ou não você me envolvia de um jeito puro, único... Inexplicável. Depois de nosso primeiro beijo veio a constatação que eu já começava a te amar de um jeito que poucos entenderiam. Não foi de repente mas foi rápido demais. Você simplesmente chegou e se instalou no meu coração sem pedir licença muito menos permissão. Todos os dias que eu acordava ao seu lado e descobria mais uma de suas facetas, eu te amava mais. Agora chegou a um ponto que a simples ideia de viver um dia sequer longe de você é inaceitável. Todo o meu mundo gira ao seu redor. Você se tornou minha vida Bella. Mostrou para mim que mesmo eu sendo o que sou, consigo amar e sentir como outra pessoa. Você me tornou mais Humano. – Edward soltou minhas mãos e pegou uma caixinha de veludo, revelando um anel de ouro cheiro de diamantes lindo. – Isabella Marie Swan, eu prometo amar e te respeitar por toda a eternidade, por cada segundo que eu existir. Aceita se casar comigo?

Fitei o homem maravilhoso que estava ajoelhado em minha frente. Eu estava tremendo e por um momento imaginei estar chorando de tanta emoção. Edward rompeu todas as minhas barreiras ao entrar em minha vida e ao se declarar assim, no nascer do sol, simplesmente foi impossível dizer outra coisa a não ser:

-Sim. – Edward colocou o anel em meu dedo, beijando minha mão e depois levantando-se para me beijar. Senti como se todo o meu mundo desmoronasse mas no mesmo instante outro mundo se construísse e por mais estranho que pareça, esse novo mundo era o melhor que eu podia querer ou imaginar. E esse mundo agora era a minha realidade e se resumia a uma única palavra: Amor.

*____________*

Estávamos dentro do carro voltando para casa. Eu e Edward passamos dois meses na Ilha de Esme e por pouco não casamos no Rio mesmo... O problema foi que a Alice viu que nos casariamos sozinhos no Rio, ela simplesmente nos ligou desesperada e disse que se nos casássemos desse jeito, ela simplesmente nunca mais falaria ou olharia na nossa cara. Ok posso dizer o que? A Alice sempre consegue o que ela quer, ou seja, daqui a um mês seria o nosso casamento.

Eu não faço ideia de nada que se refira ao meu casamento, somente o vestido que eu mesma escolhi, afinal eu sonhei com ele desde pequena. Entramos em casa e a primeira coisa que vi foi uma parede vindo em minha direção rápido demais... E no minuto seguinte ela estava me esmagando. Mesmo que eu não precisasse era legal respirar, coisa que eu não conseguia fazer com Emmett me abraçando como se eu fosse um boneco.

-Emmett... Não. Consigo. Respirar. – Disse em arfadas fazendo com que ele me soltasse rapidamente. Levei a mão ao coração e me senti melhor ao conseguir respirar novamente.

-Bellita, Edward... Ahhh que saudade de vocês! – Disse Alice pulando em cima de mim em um abraço. Fomos cumprimentados por todos e Em e Jazz guardaram nossas malas no quarto. Sentamos no sofá da sala respondendo a todas as perguntas que nos faziam sobre a Ilha, o que fizemos, como é o Rio de Janeiro e como foi o pedido. Eu tinha acabado de dizer como Edward me pediu em casamento e Rose, Allie e Esme suspiraram ao mesmo tempo e Mell disse com um sorriso bobo:

-Que fofo. – Dei um sorriso e apertei a mão de Edward ganhando como resposta um beijo na bochecha. Os meninos riram e Carlisle disse:

-Acho que meu filho será um eterno romântico.

-OU um eterno bicha. – Disse Emmett arrancando risadas de todos exceto Edward que jogou uma almofada com força demais no rosto de Emmett.

 Estávamos todos felizes quando a porta foi aberta de repente por uma mulher no mínimo deslumbrante. Ela era branca com um rosto e um corpo perfeito e os cabelos em um tom de louro-arruivado. Por mais que ela fosse linda, Rosalie ainda era mais e eu me garantia. Ela estava com uma expressão doentia e irada no rosto. Nos levantamos no mesmo momento e estava prestes a perguntar quem ela era quando Carlisle respondeu por mim:

-O que você faz aqui Tânia? – Ela deu passadas largas até estar na frente de mim e de Edward, e embora ela me lançasse olhares raivosos de vez em quando ela só se dirigia ao Edward.

-Casamento? O que você está pensando Edward? Tudo bem, achei que fosse somente uma paixãozinha a toa e que você se cansaria e voltaria para mim, agora CASAR? Edward você namora comigo a quase vinte anos e agora termina tudo por uma PIRRALHA RECÉM CRIADA? – Não sei o que deu em mim, mas a única coisa que vi foi minha mão indo em direção do rosto daquela vadia. Ela caiu no chão com o tamanho da minha força.

-Pirralha recém criada é você sua vadia desclassificada. Você não tem nada a ver com a gente ok? Ele vai casar COMIGO e trate de se convencer. – Ela se levantou e olhou para mim com nojo.

-Além de tudo é agressiva. Onde você encontrou essa pirralha Edward? Em um leilão de Bordel? – Agora ela ia ver quem era a puta aqui. Dei um soco na sua cara de papel e pelo que percebi desloquei aquele nariz de vaca atolada dela.

-Bella SE CONTROLE! – gritou Edward me magoando profundamente. Então era assim? Ela me insultava, me chamava de puta e quem levava bronca era eu? Me virei furiosa para Edward e disse simplesmente.

-Tudo bem Edward. Fique ai com a sua puta descarada. Eu vou embora. – Joguei o anel em seus pés. – E aproveite e engula esse anel.

 Corri até meu quarto e tranquei minha porta, escorregando até que eu me sentasse no chão. Abracei meus joelhos e chorei como nunca antes. Embora nenhuma lágrima escorresse de meus olhos, eu estava derrotada. Eu dei meu mundo a Edward e ele fez questão de destruir. Era como se de repente tudo que eu vivi nesses últimos oito meses não tivesse existido... Como se tudo aquilo tivesse sido somente um sonho. Chorei sem lágrimas até que o sol se pusesse no horizonte, a lua apareceu no céu deixando sua luz se infiltrar no meu quarto deixando tudo ainda mais horrível. Me senti péssima, como se a razão de continuar tivesse ido embora. Passaram-se dois dias e ninguém veio falar comigo e eu preferi assim. Eu sabia que tinha sido a errada da confusão, que tinha agido precipitada mas eu não consegui fazer o contrario. Meu sangue ferveu ao ver aquela loira idiota me difamando mas eu sabia que minha atitude era errada mas eu não iria voltar. Meu orgulho era grande demais para isso.  Nesse momento percebi que já havia passado tempo demais e tomei uma decisão:

Peguei uma mochila pequena e pulei para fora da janela indo em direção a campina. Não senti nada além da dor e da tristeza que me corroíam. Assim que cheguei na campina, meus joelhos fraquejaram e eu cai no chão, determinada a não sofrer mas sendo impossível cumprir. Ouvi passos atrás de mim, desesperados, como se procurassem sua razão de vida mas não me importei. Desliguei-me de tudo a minha volta, concentrando-me em meu próprio pesar. Fechei os olhos e percebi que estava tudo silêncioso demais. Eu não ouvia nada mas não sabia se era a natureza em sua trégua ou era o simples fato de que minha dor bloqueou meus outros sentidos. Até que ouvi uma voz:

-Bella? 


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Notas finais do capítulo

Até o proximo...
Bjss
Da Loka Da Lice



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