British Brother escrita por Gii, Carol C


Capítulo 1
Maternidade... Bebês, confusão, culpa.


Notas iniciais do capítulo

Gyh: 2ª fic! Espero que gostem!
Carol: Fic numero... Não sei, mas mesmo assim espero que gostem!



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Maternidade em Wolverhampton - 1 de novembro de 1995

Duas famílias, duas mães, dois bebês.

No quarto 210, a família Wood esperava notícias sobre a recém nascida. Enquanto isso... No quarto 310, a família Stoco esperava as notícias sobre seu primeiro bebê. Nesse momento os dois recém nascidos estavam no berçário.

A enfermeira estagiaria estava cuidando desse local no momento. Um trio de enfermeiras estava envolta de um dos berços.

– Querida, venha aqui por favor. - pediu a enfermeira a estagiaria.

Ela se aproximou e percebeu o olhar de tristeza nos olhos da mais velha.

– O que aconteceu? - a mais nova perguntou

– Avise à família do quarto 310 que o bebê deles não resistiu ao parto.

A noviça se entristeceu com a notícia e assentiu. Ela estava se dirigindo para o quarto para avisar a família, quando foi parada por um médico.

–Senhorita, pode me ajudar? Eu tenho que fazer um parto de risco agora, e preciso entregar esses papéis para o médico que está na sala de parto nº 4. Pode fazer isso por mim?

– Claro. - ela respondeu, adorava ajudar os médicos, achava que isso causava uma boa impressão.

Ela pegou os papéis e entregou para o tal médico. Quando estava saindo da sala se lembrou que teria que dar a triste notícia à família.

– É o quarto... 310? Ou 210? Acho que é o 210...

Ela se dirigiu para o quarto sem antes conferir a informação. Quando ela chegou no quarto observou da janela da porta.

Duas meninas brincavam pelo quarto, e um menino pequeno, de uns dois anos, estava brincando no colo do pai, estavam todos tão sorridentes, que ela sentiu pena em ter que dar aquela triste notícia.

Ela adentrou no quarto, a mãe das crianças olhou para ela com um sorriso enorme no rosto. Ela, como resposta deu um sorriso pequeno e foi em sua direção calmamente. Quando estava perto o suficiente abaixou a cabeça e sussurrou para a mãe.

–Sinto muito. - quando falou isso as lágrimas já estavam brotando em seus olhos.

O sorriso da mãe se apagou, a expressão dela ficou entristecida, poderia chegar a ser depressiva, e as lágrimas já começaram a cair.

– Obrigada por avisar. - ela falou com a voz embargada, depois disso deu um olhar significativo para o marido, que abaixou a cabeça quando percebeu.

A enfermeira saiu do quarto e voltou para o berçário. Quando chegou lá a enfermeira que tinha pedido para ela dar a informação para a família

– Querida? Falou com eles?

– Falei sim, senhora.

– Não precisa me chamar de senhora, já lhe disse isso. Me chame de Nancy. - ela se virou e pegou um bebê no berço - Agora pode levar essa bebê para a outra família?

– Claro.

– Obrigada, Ana.

Ana pegou o bebê que estava encolhido em um cobertor rosa e o levou para o quarto 310. Chegando lá...

– Aqui está o bebê. - Ela disse entregando-o para a mãe.

– Own que linda! - Ela falo sorrindo.

– É linda mesmo. - concordou o pai.


POV: Ana

Depois de um tempo estava novamente no berçário. Nancy veio e me perguntou:

– Ana, levou o bebê para o quarto 210?

– Sim levei. - Respondi sorrindo.

Ei, espera um pouco, 210?! Como assim?! Não era o quarto 310?! Entreguei o bebê no quarto errado! Estou perdida! OMG!

– Acabou seu turno, já pode ir.

– O-obrigada.- Disse e sai meio correndo.

Troquei de roupa e saí da maternidade. Assim que saí comecei a brigar comigo mesma, enquanto ia na direção do estacionamento. Relembrando os fatos.

– Ela disse que o quarto 310 tinha perdido o bebê, eu falei isso pro pessoal do quarto 210. Meu primeiro erro, eu não conferi de qual quarto era. Segundo, ela pediu para eu entregar o bebê e eu levei para o quarto 310. A família que está triste era pra estar feliz, e a que está feliz era pra estar triste... Senhor criador, o que foi que eu fiz?!

E não aguentaria voltar para cá amanhã, vou me despedir. Vou fazer isso. Me virei e entrei no prédio, fui falar com a Alice, a recepcionista.

– Ali... Eu quero me despedir.

Ela arregalou os olhos surpresa.

– Mas... Você mal começou! Por que?

– Eu não quero, está muito cansativo, e eu vou me mudar daqui três dias. - tive que arranjar alguma desculpa.

– Para onde? - ela perguntou.

– Pra casa da minha mãe, ela tá precisando de ajuda e me falou isso ontem. - a PIOR desculpa do século.

– Você vai voltar pra Holmes Chapel?

– Sim! - falei animada.

– Tudo bem, eu vou comunicar o diretor.

– Obrigada. - disse e sai calmamente.

Assim que coloquei os pés fora do prédio corri desesperadamente para o carro, entrei e liguei para a minha mãe.

Ligação on:

mãe: Filha! Quanto tempo...

eu: mãe depois de amanhã estarei ai!

mãe: você vai vir aqui? Vai ficar quanto tempo?

eu: eu não vou voltar pra cá! Vou ficar ai até arrumar uma casa.

mãe: você vem pra ficar?!

eu: vou!

mãe: mas... e o trabalho?

eu: me despedi.

mãe: por que?

eu: quando estiver ai eu te conto!

'não tudo, mas conto' pensei.

mãe: tchau, filha!

eu: até, mãe! Só um aviso, se a Alice ligar diga que você me ligou dizendo que precisava de ajuda.

mãe: ahn? Por...

eu: tchau mãe!

Ligação off


Suspirei aliviada e fui para casa arrumar minhas malas, eu tenho que ligar para uma imobiliária e colocar minha casa a venda! Eu não quero lembrar desse lugar nem do que aconteceu aqui.



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Notas finais do capítulo

Carol: quanta confusão, não é?
Gyh: com certeza... KKKKKKKKKKKK
Carol: mas para mostrar como ficou isso precisamos de reviews



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