12 Meses Nada Normais escrita por Livia Dias


Capítulo 29
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Ariadne Lira chegou a resposta certa do porque de Harry ter que salvar Alex. Parabéns garota ;)

Boa Leitura!



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Na carruagem número um, era onde ficavam as salas dos professores e diretores de Beauxbatons e Hogwarts. A sala de Dumbledore era idêntica a que existia na escola. A diferença era que o tamanho daquela era um tanto menor do que a de Hogwarts.

Haviam duas escadas em forma de caracol que levavam para uma portinha que havia no topo. Provavelmente, o quarto do diretor.

Livros e mais livros organizados em duas estantes ao fundo da sala. Harry pôde ver que havia ainda um armário idêntico ao de Hogwarts, onde se via claramente a famosa Penseira muito conhecida pelo garoto.

– Minhas acomodações aqui são bastante confortáveis não acha? - comentou Dumbledore se sentando em sua poltrona atrás da escrivaninha. - Sente-se por favor. Não acho que o assunto seja curto a ponto de você suportar ficar em pé.

Harry se sentou em uma poltrona à frente do diretor.

– Saiba, que tudo o que eu disser aqui Harry, é de grande importância. Peço que só diga a seus colegas de quarto.

– Sim diretor - concordou o garoto.

– A Ordem da Fênix foi comunicada por mim do sumiço da aluna Alexandra Russo no mesmo dia do ocorrido - Dumbledore.

– Mas como ficou sabendo? Nenhum dos meus amigos pensou em comunicar ao senhor - lembrou Harry, franzindo o cenho.

– Creio que o professor Snape estava passando pelo corredor no exato momento em que você fazia um interrogatório bastante amigável ao sr.Malfoy - explicou Dumbledore com os olhos cintilando por baixo dos oclinhos de meia-lua.

– Então... Ele é mesmo culpado, não é? Ajudou a Umbridge a sequestrar a Alex - Harry cerrou os punhos.

– Sim Harry. Mas veja bem, não temos provas concretas - alertou Dumbledore.

– Mas...

– O ministério da França não está do nosso lado e todo o ato foi praticamente feito aqui. Imagine você, o que poderia acontecer caso eu fizesse essa denúncia a querida Morgana - falou Dumbledore, calmamente.

– Por que eu tenho que salvar a Alex? - perguntou Harry.

– Por dois motivos: A Ordem da Fênix não pode entrar em uma missão tão arriscada por enquanto. Entenda Harry. Não é por conta de falta de coragem, mas o ministério da magia da Inglaterra, ainda supõe que a casa Malfoy não esconde mais segredos já que Lúcio foi preso recentemente e que a sra.Malfoy não pode organizar tamanho sequestro.

– Quer dizer que mesmo assim, eles ainda acreditam que a Ordem da Fênix não tem o direito de invadir a casa Malfoy só porque Lúcio foi preso? - indagou Harry incrédulo.

– Sim. Acredite, eles ainda tem um modo primitivo de pensar apesar de tudo o que aconteceu no ano anterior. Agora Harry, o segundo motivo. Você tem que salvar a srta.Russo, porque Voldemort está utilizando ela como isca para que você vá até lá. Ele sabe muito bem que você tem um instinto heróico, Harry. E acontece também, que a magia interior da Alex está cada vez mais forte.

– O que o senhor quer dizer?

– Os pais provavelmente não sabem, mas ela é uma bomba relógio. Alex está perdendo o controle. Por isso que ela teve aquele incidente no banheiro feminino - contou Dumbledore.

– Não tem um modo de diminuir a magia dela? - perguntou Harry, preocupado.

– Sim, tem. Mas por enquanto é muito arriscado - Dumbledore suspirou.

– E qual seria esse modo? - perguntou Harry, curioso.

– Isso você não deve saber ainda. Acredite Harry, eu gostaria de poder lhe contar, mas por enquanto não tenho esse direito - explicou-se o diretor.

– Ela pode morrer? - perguntou Harry temendo a resposta.

Dumbledore não respondeu de imediato. Continuou encarando o garoto a sua frente como se imaginasse se seria uma ideia boa dizer-lhe a verdade.

– E matar todos que vivem no planeta - respondeu por fim.

Harry encarou os sapatos por um instante. Como aquilo poderia estar acontecendo?

– O que devo fazer? - perguntou encarando o diretor novamente.

– Primeiro, comunique tudo aos seus colegas de dormitório. Segundo, traga-os aqui para que eu lhes dê uma explicação bastante concreta do que está acontecendo e terceiro, arrume suas coisas. Hoje mesmo vocês irão para a sede da Ordem da Fênix onde vão ter a explicação do plano - avisou Dumbledore.

– Senhor, tem alguma chance, pequena que seja, de eu conseguir salvar a Alex? - perguntou o garoto, inseguro.

– Confio em você, Harry. Afinal, você é Harry Tiago Potter, não é mesmo? - sorriu Dumbledore.

Harry saiu da sala do diretor pensando em tudo que acabara de ouvir. Ficou pensando se conseguiria contar aos amigos sobre Alex ter uma magia tão forte a ponto de destruir o mundo que conhecemos.

Não pôde deixar de pensar em qual seria a solução para aquilo.

– Então Harry, onde você esteve? - perguntou Justin quando Harry entrou no quarto.

Os raios de sol começavam a aparecer no horizonte e os amigos já se encontravam acordados.

– Estive no Salão Comunal por um tempo. Conversei com Sirius, meu padrinho na lareira. Ele me explicou basicamente que a Alex está na Mansão Malfoy - informou Harry.

– Eles tem uma mansão aqui na França? - perguntou Rony, perplexo.

– Não. Alex foi levada para a Inglaterra - Harry sentou-se em sua cama.

– O QUÊ? - exclamaram Justin, Max e Harper.

– E eu quem tenho de salvá-la, mas com a ajuda de mais gente. Escolhi vocês - avisou Harry, colocando o rosto entre as mãos, buscando uma luz para tudo aquilo.

Alex não poderia morrer.

– E...? - perguntou Gina, tirando o garoto de seus devaneios.

– E Dumbledore quer conversar com vocês na sala dele. Provavelmente vai contar o mesmo que me contou - informou Harry.

– E...? - foi Hermione quem perguntou.

– E nós vamos para a sede da Ordem da Fênix ainda hoje, na Inglaterra - Harry sentia a cabeça latejar. Estava nervoso e irritado.

– Então vamos a sala dele - decidiu Justin, apressado.

Eles saíram do quarto na carruagem número dois, deixando Harry completamente sozinho, preso em seus próprios medos, inseguranças, dúvidas e preocupações.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos que estiverem lendo. Continuem mandando reviews e recomendações.