Como Um Sonho escrita por Night Crow


Capítulo 15
Detenção?


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE! Estou pensando em escrever outra fic... *-* então, vou demorar mais que o normal para postar cada uma, sendo que nem comecei com a outra hehe.
Espero que gostem, acabei de terminar. Beijos!



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O dia amanheceu ensolarado e levemente nublado, o sol batendo em meu rosto, fazendo-me puxar as cobertas cobrindo-o. Levanto-me e vou ao banheiro, hoje é dia de treino e eu vou assisti-lo, novamente. Quase solto um grito quando olho-me no espelho, eu estava pior do que um zumbi! Os cabelos mais cheios que os de Hermione, a cara mais branca do que papel e os olhos verdes profundos com olheiras. Será que eu fico assim todos os dias? Não sei e nem quero saber, não tenho tempo para prestar atenção em minha aparência, ela que se dane.

Tiro meu pijama de caveira, sim, eu amo caveiras, e arrumo meu uniforme em cima da cama com um gesto da varinha, enquanto volto ao banheiro com uma toalha para tomar banho. Como sempre, quase atraso-me à descer por conta de minhas reflexões sobre a vida debaixo do chuveiro. Saio e visto minha saia do uniforme, com certeza com uma meia calça bem escura por baixo, não gostava muito de usar meias 3/4 - minha mãe não aprovaria se eu saísse por aí mostrando as pernas. Terminei de vestir minha blusa de frio e passei nos olhos uma linha fina de lápis preto.

Desci as escadas do quarto, encontrando Percy arrumando a mala, Harry e Mione, que sentavam-se no sofá e Rony sentado em frente á lareia, tenho que admitir que havia muito frio.

– Dia, Carol. – Diz Percy, enquanto terminava de colocar um livro em sua mala.

– Um ótimo dia, Percy. – Digo, sorrindo à ele, que retribui e sai do salão. – Bom dia à vocês também, como foi a noite? – Pergunto, sentando-me ao lado de Rony.

– Boamente boa. – Diz Rony, que esquentava as mãos á frente da lareira. Ouço Hermione resmungar que ‘’Essa palavra não existe!’’. – E você?

– Bem, muito obrigada. – Digo e sorrio docemente para ele, que retribui. Ele parece corar um pouco, o que me faz rir e ficar corada também.

– Que clima quente, hein... – Diz Harry, assobiando e olhando para cima.

– É... – Hermione começa a se abanar com a mão.

– Harry, o palhaço. – Digo, revirando os olhos. Ele e Hermione riem.

– E vocês aí? – Pergunta, indignando-se, Rony. – Estão rindo de quê? Andam tão grudados que parece até que foram colados! – Vira-se para Harry e Mione. Eles param de rir imediatamente, olham-se e afastam-se rapidamente. Eu e Rony rolamos no chão de tanto rir.

– Estão rindo de quê? – Pergunta Fred, surgindo do além.

– Os dois pombinhos finalmente irão assumir o namoro? – Aparece Jorge, saindo de trás de Fred.

– Mas hein? – Gritamos juntos, fazendo os gêmeos e o outro casal de amigos rirem. – Perderam o amor pela vida? – Digo, correndo atrás deles com a melhor arma mortal que existe: O livro de poções.

– Eu cuido do Fred, você do Jorge. – Digo e Rony assente, correndo ao meu lado.

Após contornarmos o universo atrás deles e nos vingarmos, quero dizer, os dois pararam na ala hospitalar, quem mandou dizer aquilo? Voltamos ao Salão Principal, era hora do jantar. Quase enfartei, novamente, com a quantidade de comida que havia ali. Estamos passeando calmamente pelo castelo, conversando coisas idiotas como o que faremos no futuro, eis que surge meu sonho e pesadelo.

– E então, como vai indo a vida? – Diz ele, sorrindo sarcasticamente para mim.

– Bem, e a sua? – Retribuo o sorriso sarcástico, tombando levemente a cabeça para o lado e colocando uma mão na cintura. Ele sorri mais ainda.

– Espero que esteja feliz, até por que essa felicidade toda não irá durar muito... – Ele diz e deixa o suspense tomando conta do lugar.

– Não se preocupe, eu estou muito feliz... E nada, a não ser você, irá estragar minha felicidade... Se é isto que está querendo dizer. – Sorrio docemente para ele, enquanto ele me olha furioso. Meus amigos estavam quase chorando de tanto rir.

– Como quiser... Mas depois não diga que eu não avisei... – Interrompo-o.

– Está bem, agora basta. O que quer comigo? – Falo um pouco alto, e controlo-me para não gritar. Isso o faz dar um sorriso de puro deboche.

– Nada. – Responde simplesmente e ele e os gorilas depilados, Goyle e Crabbe, assim soube que eram seus nomes, riem.

– Deixe-a em paz! – Exclama Rony, enfurecido, entrando em minha frente. – Ela não quer nada com você, e nunca vai querer! Desista!

– Desistir de quê? – Diz e olha-me com as sobrancelhas levantadas. Levanto as minhas também. – E, aliás, novo namorado, Carol? – Quase lhe dei um soco naquele momento. Por que ele tem que dizer meu nome desse jeito? Parece ter nojo de mim. Ridículo.

– Te interessa? – Retruco, rispidamente.

– Ora, não fiques nervosa, afinal, não tenho nada contra vocês se amarem. – Os três riem de novo. – Eu apenas não sabia que você era dessas. – Arregalo os olhos. Como ele pode?

– O quê? – Quase grito. Ele dá um sorriso grande a mim. Resisto á tentação de dar-lhe o soco e quebrar aquela cara bonitinha dele. Calada, Carol! Concentre-se em tentar não meter-lhe o soco na cara!

– É isso aí. – Sua expressão de fúria voltou ao seu rosto e agora ele parecia prestes a me bater.

– Que foi? Quer me bater? – Adianto-me em um passo, cruzando os braços. – Vem pra cima então, loira de farmácia. – Aquilo pareceu realmente o irritar, pois ele pegou a varinha.

– Como ousa? – Pergunta, apontando a varinha para mim. Tento achar a minha varinha no bolso.

– Ousando, oras! – Droga, esqueci a varinha no quarto.

– Cale a boca! – Quase grita.

– Venha calar-me! – Exclamo, usando o tom alto.

– Chega os dois! – Grita Harry, atraindo nossos olhares. – Você não irá brigar com ela, Malfoy, você irá brigar comigo!

– Então está bem, Potter. – Vira-se para Harry, que segura firmemente a varinha na mão, como se ela fosse sair voando a qualquer momento.

– Estupefaça! – Grita Draco. Um feixe de luz verde sai de sua varinha em direção ao peito de Harry, que se desvia rapidamente. Todos nós nos afastamos deles e assistimos atentos a briga.

– Tarantallegra! – Revida ele. Draco quase é acertado.

– Expelliarmus! – Lança e o feitiço atinge Harry, que cai para trás, sua varinha sai voando para longe. – Tome essa, Potter! E agora, o que vai fazer?

– Ao inferno, Malfoy! Eu vou é fazer isto! – E dizendo isso, parte para cima de Malfoy. Digo, Draco. Então, começa a confusão. Eu, Mione, Rony tentando puxar Harry e Goyle e Crabbe tentando puxar Draco. Em vão, é claro.

Saio correndo e pego a varinha de Harry do chão.

– Flipendo! – Digo, apontando a varinha para eles, e os dois garotos são lançados para longe.

– Agora já chega! – Diz professora Minerva, andando apressada até onde estamos. – Não aguento mais vocês dois brigando! Para minha sala, os dois, JÁ!

Ferrou tudo. O que irá acontecer? Espero que as detenções daqui não sejam muito... Cruéis.



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Notas finais do capítulo

Talvez o título do cap. não tenha nada a ver com o proprio capitulo... mas dane-se. Amo vocês *-*