+ Coisas de DEATH NOTE:

Live Action I:

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Capítulo #3: O mundo é injusto

Quando Julia chegou ao portão de sua casa e pegou as suas chaves ela sentiu um arrepio, como se ela estivesse sendo observada. Ela olhou em volta, mas não viu nada além de uma rua vazia.

Julia em off: (suspiro*) "Deve ser minha imaginação..."

Indiferente. Essa é a melhor palavra que podia descrever Julia, ao menos nos últimos anos. As coisas tão monótonas, tão iguais... Simplesmente entediante!

Quando entrou em sua casa sua madrasta, Márcia, estava no sofá assistindo um telejornal. Seu pai não havia chegado, provavelmente ia trabalhar o dia todo, de novo, e o seu casula? Devia estar vendo desenho no seu quarto ou fazendo o dever de casa.

Julia: Voltei!

Márcia: Oi... Porque demorou tanto, Julia? Aconteceu alguma coisa?

Julia: Não foi nada de mais, só... (em off: “Não posso contar que quase fui atropelada, ela vai contar pro meu pai.”) o ônibus. Ele acabou se atrasando.

Márcia: Certo... Ah! Seu almoço está no micro-ondas, tá bem?

Julia: Ok.

No microondas estava uma daquelas embalagens de lasanha pré-preparada que só precisa esquentar (Nat: Ei Ju! Me dá um pedaço! o/ ). Julia ligou o microondas para esquentar a lasanha e em seguida sentou-se à mesa, que ficava entre a sala e a cozinha, o que era mais fácil para ver TV enquanto comia.

Tava passando no jornal mais uma reportagem sobre o político que usou dinheiro público para... Arg! Julia pegou o seu prato e se levantou. Já chega de ficar tendo que aturar tanta injustiça num dia só!

Márcia: O que foi Julia?

Julia: Vou comer lá em cima.

Márcia: Mas você mal se sentou e você sempre assiste jornal nesse horário.

Julia: Eu sei, mas eu tenho um monte de coisa pra estudar e tenho que adiantar logo pra não acumular.

Julia subiu as escadas e foi direto para o seu quarto. Não era muito arrumado, mas também nem muito desorganizado. Dava pra fazer as coisas lá numa boa sem se incomodar com nada. O suficiente para uma garota de quase 17 anos.

Ela sentou-se em sua escrivaninha, que estava com umas coisas em cima, mas ela afastou, e deu umas garfadas em sua lasanha.

Julia em off: “Que ódio! Que ódio! Que ódio! Odeio essas coisas desse mundo PODRE! ODEIO! Por favor... Por favor... Aconteça alguma coisa pra eu fugir dessa realidade injusta, desse mundo injusto!”

Nessa hora o celular dela tocou.

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Alguns minutos antes...

(Nota>> Para informações sobre o jogo mencionado nessa cena entre no Wikipédia!)

Em seu quarto totalmente largado cheio de pôsteres dos mais diversos animes nas paredes e mangás pra todos os lados (e outras coisas) Leonardo jogava no seu Play Station 3 “Shandow Of The Colossus” (jogo epicamente épico!).

Leo: AARG!! Morre maldito!! (*Não consigo dar uma espadada na cabeça do 15º Colossu e a minha estamina tá acabando! D=) Mais uma!! Mais uma!! Mais uma!!

Um “B.Y.O.B.” (da banda System Of a Down) tocou em seu celular, o que o desconcentrou e o Wander caiu do Colossu.

Leo: Nãããããããão!! PORRA!!!

Leonardo pausou o jogo e olhou para o celular com um ódio mortal. Ele pegou o fone sem fio do celular e apertou “Start” para continuar o nível.

Leo: Que merda!

Ele atendeu e continuou jogando.

Leo: Alô?

Alex: Eae Leo! E que voz é essa? Atrapalhei alguma coisa?

Leo: Não! Nada de mais. Só me fez cair pela quinquagésima vez do décimo quinto Colossu!

Alex: Tá no décimo quinto?? Porra! Não consigo nem passar do décimo quarto! Aquele bicho é muito apelão!

Leo: Ha ha ha ha ha! O 16º, que vai ser depois desse que eu tou lutando, é muito pior, vi num vídeo do You Tube que ele joga umas bolas de fogo que tira life pra caramba. O Wander fica até desacordado quando é atingido.

Alex: O 14º também deixa ele inconsciente e o pior é que ele nem deixa agente levantar!

Leo: É verdade, hehe. Tá, mas você me ligou só pra falar do jogo? (Se disser que sim eu vou te matar!!)

Alex: Ah! Não! É que tão reunindo uma galera aí para ir numa boate lá no centro, aí eu liguei pra saber se você quer ir.

Leo: Tá massa. Onde é que é? Sim... sei onde fica. Que horas?

Alex: Umas sete, mas se quiser pode até vir antes.

Leo: Tá certo.

Alex: Ah! Antes que eu me esqueça: PASSANDO CORRENTE: Faça esse convite para mais dez amigos que ainda não foram convidados ou “coisas ruins irão acontecer”! MUHAHAHAHAHA!!

Leo: PORRA!! CÊ TÁ DE CAOZINHO COMIGO É?!

Alex: Foi mal, não fui eu quem começou com isso, mas o lance da boate é sério! Chama a galera aeh, ok?

Leo: Tá, já vou desligar, seu filho da puta.

Leonardo desligou o celular e voltou o foco para o jogo.

Leo em off: "Porra! Que fome do caramba! E ESSE BICHO NÃO PARA DE MEXER ESSA CABEÇA!!"

Ele pausou o jogo para dar uma respirada, em seguida olhou para o celular.

Leo em off: “Será alguém já chamou ela? (*pega o celular) Vou dar uma conferida.”

Leo discou o número do celular de Julia e aguardou ela atender.

Julia: Alô?

Leo: Oi Jú! Tá fazendo o que?

Julia: Tou almoçando...

Leo (sussurro): Porra... Eu tinha que perguntar?...

Julia: O que foi?

Leo: Nada. Meu “otosan” decidiu entrar em greve daqui de casa, se é que você me entende. Praticamente ele me largou aqui e, como não sei cozinhar nem nada, vou ficar por aqui com fome mesmo...

Julia: Tá jogando no Play né?

Leo: Bingo! Ha ha ha ha ha! Mas eu te liguei só pra saber se você vai fazer alguma coisa hoje à noite.

Julia: Não. Por quê?

Leo: Sabe aquela boate lá no centro?

Julia: ... Sim! Sei!

Leo: Sei lá quem montou uma corrente pra todo mundo convidar todo mundo para ir lá ás sete. Pra dançar, beber, descontrair, sacas? Então? Você vai?

Julia: Leo, você me salvou! Ligou justamente na hora que eu queria que acontecesse alguma coisa para aliviar o meu tédio! E esperai? Corrente?

Leo: Se preocupe não que não vou passar pra você, ha ha ha. Não sei nem se vou passar isso. É só besteira mesmo.

Julia: É, idiotas são os que passam isso, ha ha ha ha ha.

Leo: Então te vejo à noite e se quiser chame mais alguém.

Julia: Tá, tchau.

Julia, finalmente animada, deixou o prato num canto e já começou a escolher a roupa que iria para a boate (só as garotas entendem, kkkkkkkkk). Era exatamente isso que ela estava esperando. Leo foi o seu anjo naquele momento, a salvou de uma sexta-feira de tédio.

Julia tinha aproveitado o convite e chamado Cho, Sabrina e outros dois amigos (ela ligou pra mais gente, mas esses já tinham sido chamados).

Na hora H ela pegou a sua bolsa de alça transversal com botons do Guns N’Rose, Kiss e do The Rolling Stones e desceu as escadas.

Julia: Márcia! Eu tou saindo!

Victor (*lê acabou de chegar): Vai pra onde?

Julia em off: “Ah! Meu pai chegou.”

Victor: Em Julia?

Julia: Vou me encontrar com uns amigos lá no centro. Pessoal lá da escola.

Ela o beijou no rosto.

Julia: Tchau pai!

Victor: Espere. Você vai sozinha?

Julia: Não, vou com a mãe da Sabrina. Bye! Bye!

Julia saiu pela porta com a mesma animação que tava quando recebeu o convite de ir se divertir com os seus amigos.

De qualquer modo, o pai dela olhou pra ela saindo preocupado.

Márcia (da entrada da cozinha): Tudo bem Victor, eu deixei ela ir.

Victor: Mas mesmo assim com tanta coisa acontecendo... Só no tempo que eu estive no trabalho hoje apareceram uns dez jovens lá no hospital. Esse mundo está piorando cada vez mais.

Márcia: Não pense assim querido.

Ela o beijou e o abraçou para conforta-lo.

Márcia: Não seja tão negativo.

Samuel (na entrada da cozinha): Ei! Tem criança aqui! Que nojo!!

Victor riu e Márcia mandou Samuel lavar as mão para jantar. O moleque saiu resmungando da cozinha (típico, não acha?kkk).

Victor (aproveitando que o filho não estava): Mas de qualquer modo, Márcia, estou com mal pressentimento.

Algo inesperado acontecerá a Julia?

O que ocorrerá na festa?

Ela tem a mente necessária para ser o novo Kira?

Não percam o próximo capítulo de “DEATH NOTE: O retorno de Kira”!!