VENENOSA escrita por D S MIRANDA


Capítulo 43
Final


Notas iniciais do capítulo

Amores ai vai o ultimo capitulo dessa louca aventura!

#Nos vemos lá embaixo

Boa leitura :3



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Bella

Não sei quanto tempo se passou até que eu voltasse à consciência, quando eu olhei para o lado eu vi o corpo de Jessica, coberto de sangue devido aos estilhaços, seus olhos fixos fitavam o nada, e devido à posição impossível de seu pescoço, conclui que ela estava morta, e que a próxima a ir seria eu, pois um pedaço do vidro havia se desprendido e entrado com tudo na minha barriga, o sangue corria quente de mim enquanto a chuva fria e os urros dos trovões anunciavam o fim da minha existência, minha vista estava ficando turva, o meu corpo estava ficando fraco demais para se manter ativo, o meu coração precisava de paz.

–Bella? Bella cadê você?- berrava uma pessoa que eu demorei um pouco pra perceber ser minha avó.

– A... Aqui- usei o máximo das minhas forças para responder.Ela se aproximou de mim como se eu fosse o seu maior tesouro.

–Bella? Você está bem? – perguntou acolhendo o meu rosto em suas mãos.

– Não vovó, eu não estou nada bem- minha respiração já estava pesada- mas eu vou ficar- falei me sufocando com as minhas lágrimas e com a água da chuva. - assim que eu morrer, eu vou ficar, pois eu não vou mais causar nenhum problema- eu sentia os braços da morte me envolvendo, o peso dos meus pecados era o que me mantinha viva, eu precisava me arrepender de todos eles antes de ir. – vovó, você sempre esteve certa... Desculpa ter sido um importuno pra você e para todos, mas me explica qual foi a falha que eu cometi para que você me odiasse tanto, me diz onde eu errei com você para eu não merecer o seu amor? – as lagrimas corriam amargas por meu rosto, o meu coração já batia em disparada - fala vovó... Fala por favor.

–Bella você nunca me fez nada, a culpa sempre foi minha, pois eu me via em você, eu me via na sua maneira única de agir, e isso me envergonhava, pois era um segredo da família, pelo menos da parte Quileute que eu tenha nascido em um dia de chuva assim como você e isso era uma vergonha para o meu avô então minha mãe manteve isso escondido pelo máximo de tempo possível, ela sempre me mimou, por eu ser a única filha mulher no meio de tantos homens e ainda assim os manter sempre sob minhas vontades, eu pensei que era o fato de ter tudo ao alcance das mãos que causava o afloramento dessa personalidade forte e decidida, mas eu me enganei, e foi a minha maneira errada de tentar de salvar dessa “maldição” que acabou nos afastando. Bella me desculpa, por tudo, por não ter te dado o amor no momento que você precisou, mas uma coisa eu te garanto, você não vai morrer hoje. – falou soltando o meu cinto de segurança.

– Shh vovó... Apenas fique aqui e me veja partir da mesma maneira que eu vim a esse mundo... Deixa a tempestade anunciar a minha chegada ao outro mundo- falei enquanto sentia a escuridão me dominar.

Abigail

Quando os olhos de Bella se fecharam, eu senti o meu sistema nervoso entrar em colapso, o meu corpo não respondia mais aos meus comandos e acabei sendo tomada por uma enxurrada de sentimentos.

Ao longe, eu podia ouvir o som das sirenes, o meu desejo era pegar Bella no colo e salvá-la daquele inferno, mas eu não conseguia reagir, eu só conseguia chorar.

{...}

Ainda em choque eu percebi que Bella estava viva, seus sinais vitais estavam baixos, porém ela ainda conseguiria sobreviver, Jasper andava feito um louco, procurando Bella enquanto guiava a equipe de busca, assim que ele pousou os olhos sobre ela, seu rosto foi tomado por um alivio instantâneo, era como se a morte iminente de Bella fosse um bicho que com um ou dois gritos ele pudesse espantar.

A equipe de busca removeu Bella do carro, ela havia se machucado mais do que eu tinha percebido, se eu tivesse a tirado momentos antes, talvez ela não tivesse sobrevivido, a lataria do carro praticamente tinha mastigado sua perna, ela estava cheia de cortes um mais profundo que o outro, estava com hipotermia, e perda excessiva de sangue. naquele momento eu agradeci por não ter me mexido, eles também retiraram o corpo da menina Stanley, ela havia quebrado o pescoço na hora da queda, eu senti muita pena dos familiares dela, pois essa era uma perda muito difícil de superar.

– Deus sabe o que faz. - balbuciei enquanto Jasper punha um lençol em meus ombros e me guiava ribanceira acima.

Edward

Atrás da faixa de contenção, eu via o corpo esguio de Bella deitado naquela maca, com um caco de vidro cravado em sua barriga, pensei logo no bebê que ela estava carregando, com aquele ferimento seria muito difícil que ele sobrevivesse, mesmo assim eu tentava não perder as esperanças, os paramédicos tentavam salvá-la de todas as maneiras, porém eu via em suas caras de desanimo que a morte de Bella era certa, o caco de vidro havia entrado muito fundo pra ser retirado naquele momento o que complicava muito a situação, ao lado de Bella jazia o corpo de Jessica, pelo que eu pude entender ela havia quebrado o pescoço durante a queda, James berrava desolado sendo amparado pelos pais de Jessica que haviam chegado há pouco tempo atrás, suas lágrimas eram tão sentidas que chegava a doer em mim, ele implorava para ir junto com ela, seu rosto demonstrava o tamanho do buraco que havia ficado em seu peito, James acabou sendo levado preso por ter participado ativamente no sequestro de Jasper.

Mesmo dentro da ambulância Jasper continuava mantendo a família em paz, pela noticia que ele deu, assim que chegassem ao hospital Bella seria encaminhada para a sala de Cirurgia e que as chances de sobrevida eram altas, mesmo assim eu ainda sentia o meu mundo caindo momento após momento.

Bella

Eu estava parada no meio de um salão escuro, em minha mente soava o “alarme vermelho” a todo vapor. Eu deveria sair correndo dali, me enfiar embaixo da cama e chorar até tudo aquilo passar, mas não; eu fiquei ali parada, esperando o que quer que fosse acontecer comigo, acontecesse logo, pois eu não temeria ao desconhecido, me mantinha impassível, eu não importava o quanto eu quisesse fugir eu ia enfrentar o mundo, e ia voltar para minha vida.

–Às vezes a gente tem que passar pelo inferno para poder chegar ao céu- lembrei da voz de Jasper me dando forças mais uma vez.

De repente a sala se iluminou de tal maneira que quase me cegou, então eu pude ver Jessica. Ela carregava um bebê em seu colo, em seu rosto já não havia as expressões de ódio, ira e nem nada que eu ligava a ela, havia apenas paz, amor e gratidão.

–Bella, obrigada por me unir outra vez ao meu filho. - falou com lágrimas nos olhos e um sorriso nos lábios- Eu te peço perdão por tudo o que eu te fiz, e espero que você me perdoe para que eu possa seguir o meu caminho... Agora é a sua vez de ver todos os seus erros e quem sabe se tornar uma pessoa melhor.

Ao ouvir aquelas palavras todo aquele brilho e todo aquele calor foram substituídos pelos uivos do vento frio, o céu era rasgado por uma tempestade torrencial, eu podia sentir na pele os pingos da chuva, quando eu olhei para os lados percebi que eu estava em um pavilhão de espelhos, mas ao invés de me ver refletida neles, eu apenas via os meus erros, as minhas falhas, as minhas dores, as minhas piores facetas, e então que eu entendi o verdadeiro significado da minha existência:

–Eu não nasci pra ser perfeita, eu não nasci pra ser doce, eu não nasci pra nada disso que em vão eu sonhei, eu nasci com o veneno amargo correndo nas minhas veias, eu nasci pra destruir e pra dominar, pra ser como a chuva que vem como benção, mas se torna uma maldição, eu nasci pra ser má e ser venenosa. - sussurrei derrotada, vendo que todos os meus sonhos eram apenas ilusões.

Desesperada por essa conclusão, eu percebi que se eu me desse por derrotada, eu nunca mais ia ver os olhos alegres de Edward, nunca mais ia ver o sorriso debochado de Emmett, nunca mais ia ver a cara de falsa raiva de Rose, nem os chiliques de Alice, muito menos sentir o abraço confortante de Jasper, não ia ver mais a alegria que emanava de Penny e de Harry, não ia poder me desculpar com Valerie e agradecer a essa benção que eu havia recebido.

Eu estava deitada no chão, encolhida como um bebê, tamanha era a dor que corria por mim, mas eu não ia me dar por derrotada, com muita dificuldade eu me ergui, as lágrimas corriam por meu rosto, meus músculos não queriam me obedecer, mas eu contrariei aos meus próprios instintos e berrei pra mim, pra o destino ou pra quem quer que estivesse me ouvindo naquele momento:

– Por mais que Eu tenha nascido pra ser venenosa, eu decido nadar contra a corrente, eu decido viver a minha vida da minha maneira, ser quem eu quero ser, eu quero ser meiga, dócil, eu quero amar e ser amada. Eu quero a paz de um fim de tarde com sabor de missão cumprida, eu quero e vou ter a minha vida de volta, eu perdoo todos que erraram comigo... Eu te perdoo vovó, eu te perdoo Jacob, eu te perdoo Jessica, eu te perdoo James, eu te perdoo papai, eu te perdoo Valerie, eu perdoo você mundo por ter me testado dessa maneira tão dura e o mais importante, me perdoo por todas as minhas falhas - ao falar essas palavras de libertação os espelhos ruíram diante de mim, o barulho não me assustou, muito pelo contrario; me deu paz de espírito, quando o ultimo espelho se estilhaçou eu vi o brilho de um nascer do sol e então a vida voltou a correr por minhas veias.

Edward

Após 12 horas de cirurgia, o medico chega à sala de espera, em seu rosto eu via uma linha de preocupação, porém seus ombros estavam relaxados o que me deixava confuso.

Eu estava podre por dentro, meus nervos, minha mente e tudo mais já tinham virado lama, mas ao meu lado Jasper se mantinha firme, em seus olhos não havia sequer um resquício de duvida da salvação de Bella, todos os outros tinham sido obrigados por ele a irem pra casa pra tomar banho, dormir um pouco e comer alguma coisa enquanto ele ficava por lá cuidando de tudo, pois segundo ele Bella já estava fora de perigo.

– Então doutor como está a Bella? E o bebê? Como foi a cirurgia? Fala doutor... Fala- falei desesperado atropelando as palavras, pois as minhas esperanças estavam chegando ao fim, eu precisava de noticias de Bella, essa espera estava me matando.

–Então Senhor Cullen, a Senhorita Swan está ótima, a cirurgia foi um sucesso, mas não havia bebê nenhum, não sei o que ela disse pra o senhor, mas a Isabella não estava grávida.

–Obrigado doutor- sussurrei aliviado e deixando as lágrimas contidas correrem soltas, pois naquele momento a alegria era tão grande que eu mal pude aguentar, nunca na vida eu agradeci tanto por Bella ter mentido tão bem pra todo mundo.

Jasper

Ouvir que Bella estava bem trouxe um alivio verdadeiro pra mim, eu vinha mantendo uma couraça de gelo ao meu redor, pois alguém tinha que segurar a família caso o pior acontecesse, mas por trás da couraça de gelo e da cara de paisagem, eu implorava a todos os anjos para que Bella saísse bem dali, meus nervos começaram a fraquejar, antes que eu pudesse me dar conta eu já estava ajoelhado no chão do hospital agradecendo a Deus por Bella estar bem.

Valerie

Despertei pra mais um dia no hospital, mais um dia em que nada iria acontecer, o ponto alto do meu dia era quando Harry e Penny vinham me visitar, eles se mostraram bons amigos, eles me animavam muito, mas ainda assim eu queria poder sair daqui e ir logo pra Forks pra dar um apoio ao Jasper, e ver como Bella estava pelo que meu pai disse Bella estava em recuperação e ia sair hoje da UTI, não sei o que eu estava sentindo hoje, era um misto de alegria, apreensão e mais um monte de coisa que eu não entendia, mas eu ignorei esses sentimentos, pois depois que Jasper me disse que não tinha sido ele quem havia me salvado daquele inferno comecei a duvidar da minha sanidade mental, fui tirada dos meus devaneios quando a enfermeira que vinha cuidando de mim entrou no quarto com um sorriso de orelha a orelha.

–Valerie, tem um rapazinho que veio te visitar, e modéstia a parte, ele é um tremendo gato. - falou toda animadinha.

Quem poderia ser se ela já conhecia pra lá de bem o Harry? Será que era o Jasper que tinha vindo me fazer uma surpresa?

–Deixa ele entrar - falei passando as mãos no cabelo pra desabraçar os fios

Assim que o rapaz entrou no quarto eu entendi o que estava acontecendo, ele era muito parecido com Jasper, mesmo carregando um semblante mais duro, eles seriam facilmente confundidos.

Então esse era o meu salvador ?

– Tudo bem com você moça? – falou o pseudo Jasper timidamente, seus olhos tinham um brilho inocente e cativante.

– Tudo sim, e muito obrigada por ter me salvado daquele inferno. -falei sentindo um leve tremor ao me lembrar daquela noite.

– Ah que nada moça, eu só vim mesmo pra saber se você estava bem e te trazer umas flores. – falou com um lindo riso estampado no rosto que iluminou todo o quarto - Há um tempo, eu ouvi dizer que flores ajudam as pessoas a melhorarem rápido. - falou essa ultima frase mais pra si do que pra mim me entregando um buquê de rosas brancas, eu o abracei em agradecimento por ter me dado uma segunda chance.

Quando ele estava saindo, eu senti uma necessidade fora do comum de saber quem tinha sido o meu salvador

– Moço... Eu posso saber o seu nome? – perguntei meio envergonhada.

– O meu nome é Alec Volturi. - falou com lagrimas despontando nos olhos e saiu do quarto

Alec

Ao ajudar aquela garota eu percebi o quanto a vida era frágil, percebi que estava na hora de parar de fugir e lutar com todas as minhas forças para ter a minha vida de volta, era hora de eu ser Alec Volturi outra vez.

Saí do hospital decidido a voltar para a minha antiga vida, mas dessa vez eu não ia me deixar ser soterrado pelo peso de ser um Volturi, eu não ia perder a minha vida nem a minha família por causa do poder que esse nome tinha.

{...}

Cheguei à casa que há tanto tempo eu sonhava em recolocar os pés, o cheiro continuava o mesmo, as lembranças doces da minha infância, me dominaram sendo logo trocadas pelas dores da minha adolescência cheia de compromissos, mas ouvir o som da voz da minha família reunida outra vez me impulsionou a dar os passos que me separavam do meu sonho, e do meu pesadelo, um passo a mais e não tinha mais volta.

Quando eu abri a porta uma onda enorme de lembranças me dominou, eu era Alec Volturi e essa era a minha casa, por mais distante que eu ficasse essa sempre seria a minha casa, a minha família, a minha vida... Isso era o que eu era.

Eu era um Volturi

Jane

Eu estava descendo as escadas em direção ao escritório do meu pai para ver se conseguia noticias de Jasper, pois fazia mais de uma semana que eu não tinha noticia dele, e isso já estava me preocupando.

Quando eu cheguei ao meio da escada eu senti uma corrente de adrenalina me dominar. Ali na minha frente estava mais uma promessa de Jasper se cumprindo, ele havia trazido Alec de volta pra nossa vida, antes que eu pudesse me dar conta eu já estava abraçada a Alec, nós nos debulhávamos em lágrimas. Ali na minha frente não havia mais o garotinho assustado que um dia ele foi e sim o homem forte e determinado, que ele tanto quis ser, eu não conseguia me conter tamanho era a minha felicidade, tudo isso era inexplicável, não havia palavras no mundo que pudessem dizer o que se passava dentro de mim naquele momento.

Alec havia voltado pras nossas vidas, e isso era demais, mas como contar pra mamãe que ele era o verdadeiro Alec e não o Jasper? Mesmo com esses pensamentos me dominando, eu não conseguia soltá-lo, eu não sabia o que falar, ou o que fazer nesse caso, só queria o meu irmão comigo pra sempre, de repente eu senti o corpo de Alec se tornar tenso, então afrouxei os braços que eu mantinha ao redor de seu pescoço e olhei pra onde ele olhava.

No alto da escada mamãe olhava estarrecida para ele, um sorriso enorme tomava o seu rosto, mesmo lavado de lagrimas, assim que eu saí da frente de Alec ele correu escada acima e agarrou mamãe pela cintura num abraço saudoso, e cheio de significados, a felicidade que tomou aquele lugar era quase palpável.

Bella

Depois de passar por tudo o que eu passei percebi o quão frágil a vida é, deitada naquela cama de hospital, eu vi o tamanho da minha loucura e inconsequência, o pior era ver que aquilo tudo começou por que eu quis impor a minha vontade sobre a vida de Emmett, eu quis que ele seguisse os passos que eu sonhei pra ele.

O meu corpo inteiro havia virado uma confusão de cicatrizes, cortes, enxertos, esparadrapos, gesso, pinos de titânio, gazes e mais uma parafernália de equipamentos médicos para poder me reconstruir, depois da minha sexta cirurgia plástica, eu estava perfeita, Carlisle havia feito um excelente trabalho, o meu corpo estava livre das marcas daquele acidente, exceto por uma cicatriz na lateral da minha mão que eu quase implorei pra que deixassem como uma lembrança para mim mesma, era uma maneira de eu não deixar esse lado “ruim” e frio sair de controle.

A vida havia voltado ao mais normal possível, Edward e eu estávamos pra lá de felizes. O casamento ainda era algo um pouco distante, mas não nos importávamos com essas formalidades, pois nós estávamos unidos por algo maior que apenas um pedaço de metal no dedo.

Jasper não vivia mais como Alec, ele ficou meio receoso quando Alec voltou, pois de um jeito ou de outro ele havia mentido pra Carmem, mas ela disse que sabia desde o primeiro segundo que ela o viu que ele não era o seu filho, mas que havia algo nele que lhe trazia paz então valia a pena tentar ser feliz ao lado desse garoto tão especial, Jasper meio que tinha sido adotado pelos Volturi, ele havia se tornado o braço direito de Aro, e agora estava estudando pra herdar a reitoria da Universidade.

Alice estava trabalhando em um projeto junto com Penny e Valerie para montarem um ateliê de costura e consultoria de moda a felicidade que eu via em seus rostos eram algo que ia além da imaginação.

Harry e Valerie engataram num namoro pra lá de sério. Na verdade eu os considerava casados, já que eles estão morando na mesma casa e tudo mais, mas eles diziam ser só namorados, então quem sou eu pra dizer que não são.

Jacob tinha conhecido Penny quando eu saí do hospital e tinha ficado de observação em casa ela era a minha “enfermeira particular”, e desde então ele vinha tentando conquistá-la, Penny estava com os quatro pneus arriados por ele, mas mesmo assim se mantinha firme na decisão de ser conquistada.

Meu pai e minha mãe reataram o casamento de uma vez por todas e agora vivem em eterna lua de mel e pretendem se mudar de vez pra Nova York pra ficar perto das “crias”.

Eu comecei a ter um relacionamento neta- avó e putz isso é muito legal, eu nunca tinha experimentado isso, eu e minha avó começamos a fazer coisas que eu nunca pensei em fazer.

A minha vida não podia estar melhor.

FIM...


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Notas finais do capítulo

Meu Deus do céu, nem acredito que Venenosa acabou, depois de quase dois anos de dedicação (alguns períodos sem postar e muitas outras coisas) consegui terminar essa história que pra mim foi quase uma companhia frequente, pois enquanto escrevia venenosa, eu me tornei outra pessoa, eu amadureci e junto comigo cresceram os personagens, agradeço a cada malukinho que nos acompanhou, espero de alguma forma ter mudado algo em vocês, mas não fiquem tristes mais histórias virão, mais amores serão descobertos mais problemas resolvidos, mais amigos serão conquistados...Obrigado pelos incentivos, ideias, comentários positivos, recomendações...obrigado por tudo! espero que não nos abandonem, pois já tenho em mente mais uma historia o/ e não se esqueçam: todos nos nascemos venenosas(os),mas nós escolhemos se queremos continuar assim ou sermos amados ;)

Agradeço também às minhas amadas e idolatras betas que me ajudaram de uma maneira muito especial a escrever Venenosa, elas me deram vários puxões de orelha, ideias e me aguentaram com minha falta/excesso de inspiração, sem elas eu não sei o que essa fic teria virado, por isso eu agradeço muito por Deus tê-las posto na minha vida muito obrigado por tudo
T Galter e Bia Hale meus anjinhos da guarda sem asas.
N/Beta #1
Bia Hale:
oiiiiieee gente linda, eu sou uma das doidas que ajudava ele com venenosa, e infelizmente nossa menina chegou a fim :( mais não fiquem tristes já estamos com mais ideias mirabolantes ao caminho hehehe obrigada por tudo, eu amei ajudar a "criar" Venenosa, mas temos que seguir em frente e escrever novas fics o/ e viva as fics novas o/

N/Beta #2
T Galter :

Olá Pessoal vim aqui para falar de Venenosa que ajudei durante uma boa parte do tempo a escrevê-la.
O que posso dizer, sou apaixonada por todas as personagens, fascinada pelo mundo dos livro, historias e escritores.
Esse mundo me deixa sem folego adorei muito a construir essa adorável historia com edições e ideias para a conclusão mesmo o escritor de venenosa me deixando as vezes muito doida com tanta coisa, mais eu acho que conseguimos com ajuda a construir Venenosa, pois eu acho que sem amigos verdadeiros e a Família não somos nada.
Mais já chegamos ao fim de uma coisa que ficara guardada na memoria para o resto de nossas vidas muitos ensinamento e aprendizados ao longo do caminho.
Vou sentir falta de venenosa mais sei que ela sempre estará em nossa memoria.


Beta Srta. T. Galter

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Bjkos do D.S. e até a próxima!



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