Only Human escrita por lolita


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente. Hallo.
Eu fiz essa one-shot porque minha amiga é muito insuportável e ela implorou para eu fazer uma.
Enfim, isso aqui tá uma droga e se você chegou até aqui já é bastante coisa pra mim.
Eu não sou nenhuma bex-chan então não espere muito de mim. Não estou nos meus melhores dias e tô com inspiração zero.~
Boa leitura. Te vejo lá embaixo.



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"Eu quero você aqui" Draco disse firmemente "Não ouse vir atrás de mim.''

"Draco-''

"Me obedeça, porra!'' Ele gritou, apertando a ponte do nariz "Deixe de ser teimosa pelo menos agora, Granger! Não é hora de você dar uma de sabe-tudo e tentar consertar as coisas.Você fica.''

Hermione se sentiu deslocada perto dele, coisa que não sentia há um bom tempo. Queria ir até ele e tocar seu rosto, tentar sussurrar palavras reconfortantes para fazê-lo aceitar que ela precisa da presença de Malfoy agora em diante.

"Ele...ele está atrás de você, Draco...'' ela sussurrou de cabeça baixa "Por... Por minha causa... Eu...''

''Não comece.'' Ele a cortou, irritado. "A Guerra não está acontecendo por sua culpa, Hermione. Você não tem nada a ver com isso-''

''Tenho sim!" Ela murmurou infantilmente, uma vontade louca de pular em cima dele e abraçá-lo a dominando.

"Então pense assim!" Ele rebateu, apertando com mais força a varinha em seu bolso "Se você me seguir, eu vou fazer com que você se arrependa mais tarde. Eu não quero te machucar, então não venha atrás de mim.''

Eles se olharam durante um segundo. Draco não sabia porque estava sendo tão rude com ela. Talvez porque não era justo. Nada era justo. Tudo estava conspirando contra ele. Quando finalmente achou que as coisas poderiam tomar um outro rumo, quando finalmente achou que poderia criar um futuro diferente para preencher os espaços vazios que deixou no passado... As oportunidades se esvaíram bem na sua frente, debochando dele por não ter mudado as coisas quando podia. Agora ele estava indo ao encontro da morte, uma linha totalmente reta até seu último suspiro de vida. Sem nenhuma curva. Nenhum obstáculo.

"Você não pode ir" ela voltou a sussurrar, ainda sustentando o olhar duro que os conectava "Você não entende que... Malfoy, se-''.

Ele se aproximou dela, fazendo-a prender a respiração. Hermione endureceu quando ele a tocou, pegando seu cotovelo e trazendo-a para um pouco mais perto.

"Páre de falar" ele disse, agoniado "Eu te odeio, sabia? Te odeio por ser tão inteligente, tão determinada, tão auto-confiante. Te odeio por ser tão...bonita,'' Nessa parte ele se sentiu incomodado em finalmente falar aquilo. Parecia uma coisa que ele devia guardar com ele para sempre, mas o 'pra sempre' já estava próximo, e não seria justo deixar Hermione sem falar o que ele pensa dela. ''Te odeio por... te odeio por... por ter me escolhido... Eu...'' Ele pausou, encostando sua testa na dela e capturando o olhar cheio de lágrimas que escorriam e formavam um caminho único pelo rosto manchando de lama e sangue seco dela. Ela podia estar tecnicamente acabada, mas Hermione nunca esteve tão linda aos olhos de Draco. ''Eu me odeio por te perder agora. Eu me odeio porque eu te...amo...'' Ele engasgou. ''Eu te amo e não posso mais lher ter.''

Hermione engoliu seu soluço quando sentiu os lábios de Malfoy nos seus em um beijo cheio de mágoas e saudades. Ele foi duro e ligeiro, apenas um encontro de bocas que se afastaram rápido demais para a opinião dos dois. Mas eles não podiam se dar o luxo de desfrutar um amor que não estava para continuar. Era ali que tudo devia acabar.

''Eu...Eu devo ir agora'' Draco disse sem jeito, tirando a mão do rosto de Hermione.

Ele nem sequer olhou para trás quando ela o chamou em um sussurro rouco. Ele sabia que, se tivesse feito, ele não teria forças para continuar e fugiria dali mesmo, levando-a consigo.

oOo

Hermione correu o mais rápido que pôde à procura de Harry. O castelo estava desmoronando ao seu redor e seu estômago revirava como se ela estivesse em uma turbulência interna. Ela entrou no Salão Principal, imaginando que seus amigos pudessem estar ali durante o intervalo que foi concedido. Haviam muitos corpos pelo chão, boa parte deles lutando para viver enquanto voluntários ajudavam a curar ferimentos e mentiam palavras como ''Vai ficar tudo bem''. Hermione desacelerou o passo quando olhou para o outro lado do Salão, vendo pilhas de pessoas mortas, pessoas que ela conhecia, pessoas com quem ela conviveu. Seu cérebro não tardou a formar a imagem de Draco naquela pilha e, balançando a cabeça, Hermione tentou se esquecer disso por pelo menos um minuto.

"Harry!" Ela gritou, sua voz falhando quando viu o amigo em uma roda formada pelos Weasleys. Ele abriu caminho à ela sem falar nada, e quando os olhos de Hermione focaram no chão, Rony estava debruçado sobre o cadáver de Fred Weasley. Ela comprimiu um ganido com as mãos e desviou o olhar apenas para se deparar com Remus e Tonks também... sem vida.

''Não! Não!'' Ela exclamou, sem saber ao certo como agir ''Harry! Harry eu... Eu...'' Suas palavras foram comidas pelo choro que se seguiu e, logo depois, abafadas pelos braços de Rony que escolheram justamente ela para abraçar. Ele encaixou a cabeça na curva do pescoço dela e se permitiu ficar lá, por mais que a cabeça de Hermione por uma parte egoísta pensava naquilo como uma traição.

''Rony...'' Ela sussurrou, evitando encontrar os olhos dos outros membros da família dele. Era tão errado... Tudo tão errado. Ela fornecer um ''ombro amigo'' à uma pessoa que confiava nela, mas ele sem ao menos saber com quem ela havia se envolvido. Rony nunca a perdoaria. Ninguém perdoaria.

Ela abriu os olhos, encontrando os verde-esmeralda de Harry a encarando intensamente. Hermione sabia o que aquilo significava. Ele estava suspeitando de algo, e ela tinha uma ideia do que.

''Rony...'' Ela voltou a sussurrar, segurando o rosto dele com as duas mãos e sentindo a dor no olhar dele a transpassando. "Eu...Eu preciso ir."

Ele a soltou sem nem um minuto de demora, voltando-se a Fred.

Harry saiu do Salão com ela, uma mão acolhedora nas costas da garota.

"O que você já sabe?'' Hermione não demorou à perguntar, usando os nós dos dedos para limpar suas lágrimas.

"Já sei de bastande coisa há bastante tempo, Mione'' Ele respondeu, tentando parecer amigável. "Não tenho opinião sobre isso. Na verdade tenho, mas não quero te magoar''.

Ela ignorou a última sentença.

"Ele... Ele vai matá-lo, Harry!" Disse, esganiçada. "Eu não vou aguentar viver com tantas perdas... Você! Você não pode ir, também! Você é meu melhor amigo... Não posso deixá-lo ir... Não vou deixar...ninguém ir embora. Não mais.''

O menino a surpreendeu com um abraço.

"As coisas não funcionam assim, Hermi-''

As velas se apagaram e um frio sobrenatural tomou conta do castelo.

''Espero que já tenham dado um devido destino à seus mortos'' a voz de Voldemort voltou em um silvo ecoante. "Seu tempo está acabando.

''Falo diretamente com você agora, Harry Potter. Sangue mágico já foi suficientemente derramado por hoje. Ou você vem até mim ou eu não terei o mínimo trabalho de continuar essa Batalha. Vocês tem dez minutos.''

Harry se afastou dela, um semi-sorriso em seus lábios.

Do que adiantaria ela dizer para ele não ir? Suas palavras eram inúteis. Até o momento não tinha mudado a mente de ninguém.

"Não diga a Ron aonde estou indo" Ele pediu "Não diga... a ninguém...''.

Hermione sentiu sua garganta queimar enquanto se controlava para não se contorcer em desespero.

O destino não estava nas mãos dela.

"Harry..." Ela chamou. Pelo menos isso ele podia fazer por ela. "Você...Você pode ver... O que ele pretende fazer com... com o Draco?''

Sem protestar, Harry fechou os olhos e deixou sua mente ser invadida por imagens da visão de Voldemort.

"Milorde" Bellatrix Lestrange se curvou como uma serva louca ''Não acha melhor recomeçar a batalha? Potter pode não apare-''

''Ele virá. Ele sempre vem''.

A mulher deixou uma risada doentia escapar.

"E o menino Malfoy?''

''Cuidemos dele quando terminarmos com Harry Potter.''

oOo

O mundo de Hermione tinha acabado de ser completamente destruído ao ver Harry imóvel no chão.

Os gritos ao seu redor a deixaram tonta, sua dor de cabeça aumentando em um conflito interno. Então seria assim a partir de agora. Caos. Morte. Escuridão.

Rony ao seu lado não se mexia, não falava. Gina correu ao encontro de seu amor, mas fora puxada por seu pai e amigos. Neville deu alguns passados a frente, cambaleante. O único som que havia era o grito pesado, carregado pelo choro de todos presentes.

"Harry Potter está morto!'' Voldemort anunciou, uma coisa que parecia um sorriso no seu rosto de cobra. Sua risada cruel a atingiu e a dor da frase ao ouvir que seu melhor amigo havia morrido fez seus joelhos enfraquecerem, se desligando do que estava acontecendo.

Imagens de sua infância, de suas aventuras, de todos os momentos que passou sorrindo ao lado de Harry, Rony, Luna, Neville, Gina e tantos outros, nos terrenos de Hogwarts e n'A Toca passaram como um flash na sua mente, a voz de Voldermort no fundo de sua cabeça em um canto distante das suas lembranças boas.

Ninguém era capaz de consolar ninguém naquele momento. Todos sofriam por si só, tentando absorver o momento.

"...Com vocês, podemos construir uma nova era, uma era onde os que tem verdadeiro sangue mágico dominam. É só vocês daram um passo a frente que serão acolhidos. Pensem bem nessa oferta. Estou oferecendo o poder em uma bandeja de prata....''

Os olhos de Voldemort percorreram a multidão de alunos e professores, esperando alguem se voluntariar. Um silêncio mortal dominava o local.

"Draco," Uma voz surgiu do lado dos Comensais, seguida de um pigarro "Draco, venha''. Hermione reconheceu Lucius Malfoy com a mão estendida.

Então ela se tocou do que estava acontecendo. Procurou Draco atrás de si e ao seu lado, mas não o encontrou.

"Ah, sim. Draco.'' Voldemort chamou, saboreando o nome dele. "Apresente-se. Não vai querer decepcionar seus pais, vai?".

Hermione começou a tremer ao ver uma figura alta e fina indo em direção ao meio do pátio.

"Irei lhe dar mais uma chance, Draco.'' Voldemort sibilou, seus olhos vermelhos se fechando desconfiadamente em forma de fenda. "Eu sei que você sabe do que eu estou falando... Eu sei o que você fez. Eu sei com quem você esteve. Você é um tolo, meu rapaz, mas como estamos em uma época de perdão, lhe dou uma segunda chance. Você a aceita?''.

Hermione pôde vê-lo virar a cabeça ligeiramente para trás, se permitindo imaginar que ele estava procurando ela. Ele vai aceitar a segunda chance. Ela vai aceitar e tentar dar um jeito na situação.

"Não."

"Draco!" Narcisa gritou, desesperada.

"O que disse?'' Voldemort perguntou, uma energia furiosa crescendo ao redor dele.

''Não''. Draco repetiu mais firme do que antes.

Hermione se adiantou para gritar e correr atrás dele, mas já era tarde demais.

Um clarão verde a cegou e ela ficou surda por um segundo ao ouvir gritos de todos os tons vindo de todos os cantos possíveis.

''Não.''

A voz dele ficou marcada na mente dela para sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Uma droga né, eu sei.
Acho que eu vou excluir, sei lá.
Deixem reviews, por favor. Ugh ugh ugh ou não. Sei lá, você é livre.
--- aí, gente, tipo, é claro que o Harry viveu e etc e tal. A partir da última frase, tudo que aconteceu no livro é usado como continuação da fic.
EU JURO QUE ESSA COISA TÁ UMA DROGA EU VOU ME MATAR O QUE HÁ DE ERRADO COMIGO EW EW EW
beijos meigos



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