Boulevard Of Broken Dreams escrita por F dQueiroz


Capítulo 3
Cap 3 - Alameda dos sonhos despedaçados - Part I


Notas iniciais do capítulo

Leiam notas finais



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'Nada se modela adequado na vida sem antes passar pelas formas que o coração imagina'
Walter Grando

Pov. Sally

Um mês antes...

Hoje completa um três anos. Eu pensei que voltaria a sorrir de verdade algum dia, mas as lembranças se abateram sobre o meu coração naquele dia se afundou na tristeza novamente.

I walk a lonely road
The only one that i have ever known
Don't know where it goes
Bu it's home to me and I walk alone

Tudo começou há dezesseis anos. Na época havia acabado de acabado de me graduar em medicina, e consegui uma vaga no melhor hospital de Nova York. Quase tudo ia bem, eu tinha o emprego que eu sempre quis um lindo apartamento com vista para o Central Park, meu carro último ano e iria me especializar em neurocirurgia. Minha vida estava completa.

Flashback


'Aquele dia parecia que mais um dia corriqueiro como todos os outros. Um corre, corre frenético por todos os lados, pensei logo ao sair de casa. O transito hoje não ajudava a afastar o estresse, sorte minha que terei poucos pacientes, pensei lembrando das consultas marcadas para hoje. Mas quando cheguei à entrada do hospital, logo percebi que hoje havia uma movimentação a mais. Não, pensei, isso não vai estragar o meu dia, mal eu sabia o quando estava errada. Por todos os lados que você olhasse você veria homens trajando um terno negro com fones de comunicação no ouvido. Alguns discretamente empunhavam semi-automáticas de dentro do terno.

- É parece que hoje vai ser um dia longo - falei comigo ao ver aquela cena, eu já havia visto isso apenas uma vez quando um cônsul britânico havia tomado todas e quase entrada em coma alcoólico.

Mal entrei no hospital e fui abordada pelo diretor do hospital o Dr. Dionisio ou Sr. D. como ele gostava de ser chamado.

- Sally - ele falou exasperado - que bom que chegou, temos um caso muito especial que vai nos reder as capas de revistas do mundo todo, e você esta na equipe que ira atende-lo - ele falou todo alegre.

Não que o Sr. D olhasse somente a fama, mas sempre que aparecia um paciente importante ele logo chamava a imprensa e falava o quando o hospital agora sobre a sua diretoria havia melhorado, tanto na eficiência quanto na qualidade, o que de todo não era mentira. Só o fato que desde antes dele se tornar o diretor estava assim.

- Então quem é o paciente ilustre Sr. D - perguntei

- Há, ele - ele falou apontando para um senhor de cabelos brancos com intensos olhos azuis que ia caminhado em direção a uma das salas - Sir Cronos Jackson - ele falou agora rindo a vontade - Já imaginou Sally ? Estamos atendendo um Sir, um sir meu Deus - os olhos do Sr. D brilhavam de contentamento.

- Certo diretor - falei constrangida, eu nunca vi tamanha alegria por ter uma pessoa no hospital - o que ele tem de tão grave para procurar um hospital - nesse momento o semblante do Sr. D se tornou mais profissional, serio e tristeza... ?

- Veja Sally isso eu não posso falar, o próprio Sir solicitou sigilo.

- Mais como eu vou poder tratá-lo se nem ao menos tenho acesso ao que ele tem ?

- Escute Sally você não ira tratá-lo...

- Mais o senhor disse que eu iria fazer parte da equipe medica...

- Somente escute Sally, por favor - ele falou um pouco constrangido - isso é um pouco difícil de se explicar... Pois bem - falou depois de um longo silencio - você apenas ira dar as informações que passarmos para você para a imprensa.

- O QUE ?

- Veja Sally, o sir já possui uma equipe medica, ele só desviar as perguntas que sua família tem feito.

- Mais Sr. D isso é errado, não podemos fazer isso, é antiético e...

- Eu sei Sally - falou o Sr D cansado - mais não é uma opção

- O que ? O senhor quer dizer que...

- Shhhh - ele falou olhando nervosamente para os lados - isso mesmo, estamos sendo obrigados, o Sir não é um homem que gosta de levar um não como resposta, ele ameaçou colocar a publico todas as sujeiras que esse hospital já teve - completou suspirando

- Então quer dizer que este homem acha que pode ameaçá-lo assim ? Temos que fazer alguma coisa dire...

- Não a nada que possamos fazer Sally a não ser concordar, so peço que me ajude sim ? Os filhos dele devem chegar somente amanha e a esposa pelo que ele me disse esta viajando e não sabe de nada. So tome cuidado com aquele homem Sally, ele não tem escrúpulos e faz o que for possível para conseguir o que quer.

Assenti, e logo sai em direção ao meu consultório. A manha passou como um borrão e quando me preparava para sair sou interrompida por um diretor esbaforido entrando correndo na minha sala.

- Sally, rápido se a prepare eles chegaram mais cedo não podemos esperar.

- Quem chegou Sr D ? E eu tenho que me prepara pra que ?

- Sally, Sally meu Deus será que já esqueceu - ele falou olhando pra mim e com certeza não gostou do que viu pois bufou - a imprensa Sally já esta ai - agora sim me lembrei do papel horrível que teria que fazer - e não somente eles mais os filhos do sir também, Poseidon e Hades. Hades ainda é uma criança praticamente tem por volta dos dezesseis anos e ainda é muito ingênuo, mais sir Poseidon não. Ele é um pouco mais velho que você Sally e é tão astuto quanto o pai.

- Há, quer dizer que vou ter que lidar com dois hipócritas em um dia ? - falei já exaltada

- Não Sally, apenas com um hipócrita - ele falou calmamente - pelo que ouvi Sir Poseidon somente puxou a astucia do pai, no restante é tão bom e gentil como a mãe.

- Duvido - falei ainda nervosa, já que aquele jeito calmo do Sr. D me explicar à situação não ajudou nada - Quem iria conseguir viver com um pessoa como ele ? Provavelmente a família e pior do ele

- Tudo bem Sally - o Sr. D falou cansado - so tente ser convincente certo ? Aqui - falou me entregando um prontuário com o nome de Robert Cronos Jackson - esses são os exames realizados - tentei protestar mais fui impedida - so tende ser convincente tudo bem ? Espero você em minha sala em quarenta minutos

O Sr. D saiu me deixando imersa em meus pensamentos. Peguei o prontuário e comecei a ler. Não era grande coisa, apenas que o mal estar que o sir havia sentido era resultado de estresse e que outras banalidades. Respirei fundo e me dirige a sala do diretor que já estava cheia de repórteres de vários jornais.
Virei-me e comecei a explicar a situação o mais calmamente possível. Fui praticamente bombardeada de perguntas de todos os tipos, até que depois de praticamente um hora a entrevista foi encerrada.

Eu respirava pesadamente, pensando em tudo que acabei de passar, quando meu pensamentos são interrompidos.

- Agora você pode me contar a verdade ? - olhei assustada para trás e me perdi.




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Notas finais do capítulo

O proximo capítulo será postado quando a fic alcançar 15 reviews
Aguardo os comentarios ;)
Bjs e Abrç's



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