Escolhas escrita por Débora Falcão


Capítulo 19
Liberdade




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"Você chamou a polícia!" Acusou a loura. Robert nada disse. O pânico aumentou entre as garotas, enquanto a sirene se fazia mais e mais alta.

"O que nós vamos fazer?" A morena estava em desespero.

Rob quase leva um tapa, se ele não estivesse esperando por isso. Ele segurou a mão da loura no ar. Ela gritou entre os dentes.

"Por que chamou a polícia? Eu disse para não fazer!"

"Eu não chamei a polícia." Rob disse em tom definitivo, com voz baixa e tranqüila. "Eu fiz exatamente o que vocês mandaram. Não chamei a polícia e fui sozinho encontrar-me com vocês. Ninguém nos seguiu, vocês estão de prova.

"É verdade, ninguém seguiu a gente. A gente foi cuidadosa..." a morena estava dizendo quando levou um tapa da loura e se encolheu num canto, envergonhada.

"Então como você me explica que a polícia esteja aqui?" A loura perguntou a Rob.

"Tem certeza que a polícia está aqui por causa de vocês?" Rob perguntou.

Como que respondendo a pergunta, do lado de fora pode se ouvir uma voz masculina no megafone: "A casa está cercada. Larguem as armas e saiam com as mãos para cima."

As três garotas se desesperaram. "Meus pais vão me matar!"

"Calem a boca!" A loura andava de um lado para outro. Então, ela tomou uma decisão.

Ela veio para cima de mim e me desamarrou. Rob olhou para mim alarmado, mas ainda seguro. Ela apontou a sua arma em minha cabeça.

"Eu quero ver quem será capaz de me deter agora."

"Não a leve. Leve a mim." Rob implorou. Ele sustentava o olhar dela. Eu o olhava, suplicante. Não queria vê-lo com uma arma na cabeça. Além do mais, eu era mais insignificante do que ele. Ele não tinha que fazer isso, não por mim. Mas ele ignorou meus olhares. "Veja bem, eu sou mais valioso para você. Sou um ator famoso, e você é minha fã. Isso repercutirá mais, pense bem. Eu sou melhor refém. Deixe ela ir."

Ela pareceu ponderar. Eu não estava acreditando nisso. Então, ela me empurrou para longe e puxou-o para si. Agarrou-o por trás, colocando a arma em sua cabeça. Ela só o alcançava por causa dos imensos saltos que estava usando, mesmo sendo alta. Rob era bastante alto para ela.

"Eu nunca imaginei que fosse estar tão perto assim de você, Pattz. Pena que está sendo nessas circunstâncias. Eu não posso ficar aqui, e você vai me ajudar a fugir." Então ela olhou para mim. "Saia daqui." Eu não queria ir.

"Vá!" Rob me ordenou. Eu não podia deixá-lo lá, mas não podia desobedecê-lo. O tom seguro de sua voz me fez confiar nele. Então, eu saí.

Do lado de fora, três carros de polícia, vários policiais armados, um táxi com meus três amigos do lado de fora e muitos, muitos repórteres atrás.

Um policial me encontrou no meio do caminho e me guiou até meus amigos, numa distância segura da casa.

"Você está bem?" Ele me perguntou.

"Sim!" eu respondi.

"Quantos são lá dentro?"

"Quatro. Quatro garotas."

"Garotas?" Ele perguntou, mas não parecia surpreso. Era como se já soubesse, mas não tivesse certeza.

"Sim. Em torno de dezenove anos. Uma espécie de fã clube psicótico. Elas são loucas, elas estão armadas e estão com o Rob!"

"Calma, nós vamos resolver isso."

Neste instante, o policial deu o sinal e os policiais se prepararam para invadir a casa.

"Não! Vocês não podem fazer isso! Elas vão matá-lo!"

Eles me ignoraram entraram.


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