"Calma Leticia, fique calma, isso mesmo lembre-se de respirar"
Todas as minhas tentativas de voltar a respirar normalmente foram em vão. Sentei-me no sofá com um copo de água com açúcar em minhas mãos e comecei a refletir sobre o ultimo acontecimento que eu presenciei. Passaram-se longos minutos que pareciam intermináveis até que a gritaria começou a passar aos pouco, mas passou, o silencio que agora dominava a minha casa começou a me incomodar. Mas logo ele é interrompido pelo irritante barulho da minha campainha. Seriam eles? Ou ele? Impossível! O barulho irritante volta a ecoar em minha mente e vejo que a pessoa esta impaciente esperando que eu atenda, vou até a porta em passos cautelosos, chegando perto da mesma hesito por medo de que não seja ele. Mas novamente a pessoa insiste que abra a maldita porta, dessa vez abro-a violentamente dando de cara com um par de olhos , um rosto angelical, me fitando com um olha surpreso, mas ao mesmo tempo bobo. Era ele! Niall Horanestava na minha porta sorrindo para mim, meu Deus isso é um sonho? Por que se for não quero mais acordar! As bochechas dele adquirirão um tom levemente rosado assim que eu devolvi o sorriso, own ele estava corando *-*
–É... Você poderia me dar um pouco de açúcar? - ele disse meio embolado e com aquele sotaque Irlandês perfeito que só ele tem.

– Ah... Claro- respondi de imediato- Me deixa ver se tem açúcar aqui- sai correndo em direção à cozinha.

NiallP.O.V
Depois daquele tumulto gigantesco que nós causamos, fiquei com fome e eu quero panquecas, quero panquecas doces, mas olha que irônico não tem açúcar, será que no vizinho tem? -Aonde você vai ?!- Jarry grita vindo à minha direção e interrompendo que eu passe, já disse que esses meninos são muito chatos quando querem?
– Hazza eu só vou pegar açúcar no vizinho, ok?
Ele liberou o caminho me deixando passar, caminhei até a porta da casa ao lado e toquei campainha que por sinal tinha o mesmo som irritante da minha. Na minha primeira tentativa ninguém veio, na segunda ouvi passos baixos que me diziam que havia alguém na casa, já estava ficando impaciente quando toquei a mesma novamente, mas dessa vez para minha surpresa a porta se abriu violentamente. Quem a abriu me fez esquecer a fome, ela era dona de um par de olhos Castanhos como seus cabelos( só da certo se seus olhos foram castanhos, se não for desconsidere essa parte), de uma coisa eu tinha certeza ela não era daqui, não sei é tipo uma intuição. Eu ficava olhando-a como um besta, mas assim que senti meu estomago roncar lembrei-me do meu verdadeiro motivo de estar ali.
–É você poderia me dar uma xícara de açúcar? - eu disse meio rápido e embolado. Será que ela entendeu?Argh estou corando!

–Claro- ela disse de imediato- Deixa só eu ver se tem açúcar aqui. - Ela disse saindo em disparada para onde deveria ser a cozinha.