A Splendid Time Is Guaranteed For All escrita por Anabê
Notas iniciais do capítulo
By: Beatle Girl
Eu sinceramente fiquei preocupada com a perspectiva de viajar num carro dirigido por John. Mas eu estava na Inglaterra, e minhas queridas amigas e minha banda favorita estavam comigo. Por fim, relaxei e decidi aproveitar a viagem. "Carpe diem" ("Colha o dia") é meu lema. Falei para George:
– Vamos ao lado da Jeh e do Paul. Nesse mato tem coelho...
– Também acho. Mas você sabe que eles pensam exatamente a mesma coisa a nosso respeito, não sabe?
– Sei sim. Mas você e eu não passamos a noite no mesmo quarto.
– Hahahahaha, tem razão.
– Você, hã... Se lembra de que me beijou no rosto e me abraçou pela cintura?
– Eu me lembro, sim. Não enchi a cara tanto assim.
– Então... O que realmente sente por mim?
– Ah, bem... É difícil, Mari... Acho que gosto de você. Mais do que de qualquer outra garota.
– Você é um fofo, Joj. Mas vamos, já devem estar nos esperando.
Demos as mãos. Mas as soltamos quando chegamos perto do carro. John, Bia, Paul, Jeh e Dani não viram nada (ou fingiram que não viram), mas Ringo disse:
– Eu estou de olho nos dois, hein?
– Vá com a sua garota, narigudo, e me deixe com a minha. - George falou.
– Eu? Sua garota? - dei uma risadinha. George corou e respondeu:
– Sim... Minha Mari. - e beijou minha mão.
– Que lindo casal. - debochou Ringo.
– Você ainda está aqui, anão? - George ficou constrangido.
– Calma. Minha boca é um túmulo. Vou fazer de conta que não vi nada. - e Ringo foi falar com Dani.
– Ainda bem que a boca não é tão grande quanto o nariz... - George murmurou, e não pude deixar de rir.
* * *
No carro, George e eu nos sentamos perto de Paul e Jeh, que conversavam e se matavam de rir. Meu celular não tinha sinal, é óbvio, mas o MP3 player ainda funcionava, e eu aproveitei para mostrar algumas músicas a George. Eu não podia acreditar que estava apresentando as obras ao criador! De vez em quando, dávamos uma rápida olhada nos outros casais.
Subitamente, o carro capotou. Não sei como, ninguém ficou gravemente ferido, só com alguns arranhões. Até meu celular saiu ileso. Em meu susto, agarrei-me com força no braço de George, como que para ter certeza de que ele estava ali.
– Ei, calma. - ele me falou, em um tom carinhoso e passando a mão em meu cabelo. - Você se machucou?
– Estou bem, não se preocupe. E você?
– Também estou inteiro, ainda bem. Vamos ver como estão os outros.
Graças a Deus, estávamos todos bem. Mas estávamos perdidos em alguma floresta numa área afastada da cidade.
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