"Ele ainda está apaixonado por mim, é meio triste."

- Sam Puckett em iPear Store

– Cara... Não acha que foi um pouco dura demais com ele? – Sam perguntou à Natalie enquanto Freddie dava passos fortes e largos, que o levassem o mais longe dali. Como a loira sem modos à mesa conseguira ser melhor que ele, se sempre entendera mais que ela sobre tecnologia?

– Quem liga? – Natalie rebateu com desdém.

– É... Eu já volto.

– Nunca mais vou ver você na vida, não é?

– Isso mesmo. – Sam jogou o colar com o crachá da loja no chão. Seus motivos para trabalhar haviam acabado. Ela saiu correndo, olhando para todos os lados a procura do baixinho de topete – Freddie!

– Sam, me deixa em paz! Já conseguiu o queria, eu já fui demitido! Agora será que pode me deixar em paz? – Freddie virou-se e olhou para ela com os olhos vermelhos. Sam sentiu uma pontada no peito.

– Poxa, não foi minha intenção! – Ela se defendeu ainda magoada por ter causado tristeza em alguém que ela se importa tanto.

– Pode não ter sido, mas agora não muda mais nada! - Freddie soltou o ar e fechou os olhos – O que eu fiz pra você?

– Bom... Você não me deu uma pera. – Mentiu. O verdadeiro motivo estava martelando em sua cabeça, mas ela achou melhor guardar para si mesma. – E eu precisava de grana. Carly não me deixa mais pegar emprestado.

– Mas por que logo na loja em que eu estou trabalhando? Por que não no Groovy Smoothie? Há tantos lugares em Seattle! – Ele suspirou e continuou a andar, mas Sam correu um pouco e segurou-o pelos ombros – O que foi Sam?! – Ela foi até a frente dele e respirou fundo.

– Posso te falar uma coisa? – A loira disse meio nervosa – Eu não aceitei o trabalho por que queria grana extra ou por que era boa nas vendas. – Freddie riu sarcástico.

– Eu sei. Você aceitou porque você ama me vencer em tudo! – Ele gritou irritado e uma veia saltou em seu pescoço. Sam sorriu. Achava-o lindo desse jeito.

– Não, Freddie... Eu aceitei o emprego por que queria passar mais tempo com você.

– Mas nós terminamos. – O moreno piscou como se ainda não acreditasse.

– Mas eu queria que não tivéssemos.

– E... Há quanto tempo vem pensando isso? – Ainda pensando estar em um sonho, ele fez sua última pergunta.

– Quarenta e cinco minutos depois que o alarme soou a meia-noite. – Ambos sorriram. Sam pegou Freddie pela gola de sua camisa e deu um beijo suave em seus lábios que recompensou todo o tempo perdido. Estava cansada de seguir as regras. Era estranho e errado, mas sua vida sempre fora assim. - Eu ainda estou apaixonada por você, Freddie.

– E isso não é nada triste, é?