Incógnita escrita por annalzm


Capítulo 6
5. Compras e um Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Psé, meu lindos, queridos e maravilhosíssimos leitores, mais um capítulo para vocês! Estão vendo como sou linda e fofa? estou em semana de prova mas escrevi um capítulo para vocês me mandarem reviews, haha, não, brincadeira. Mas mandem um review com a opinião de vocês, é muito importante para mim. Acho lindo quando vocês dizem o como se sentem em relação ao capítulo. Bem, esse tá meio fraquinho, então, pfv, me perdoem! Mas acho que o próximo vai "abalar" mais, kk.
xoxo
P.S: Acho que no fds tem capítulo nooovoo!
P.S²: Arrumei um trechinho no final para não ficar confuso !



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Na manhã seguinte eu me acordei com o som de batidas na porta.

– Ava? Você já está acordada? O café da manhã está servido.

Abri os olhos e eu estava em um quarto com uma cômoda, uma penteadeira, uma janela e uma cama confortável. Me levantei e já não sentia mais a nostalgia da manhã anterior. Sentia uma sensação de acolhimento que antes não tinha, por isso saí de debaixo das cobertas e abri as cortinas, banhando a mim e ao quarto com os raios do sol que entravam. Peguei as roupas que Irina deixara para mim na noite anterior em cima da cômoda e fui para o banheiro no corredor.

Pude então aproveitar de um delicioso banho gelado, que me deixou mais acordada. Vesti-me calmamente com um vestido velho da filha de Irina, que descobri ser chamada de Anne, e desci para a cozinha, onde encontrei Irina fritando ovos.

– Bom dia, Irina.

– Bom dia, Ava. Vejo que hoje você está alegre. – comentou ela quando me viu sorrir.

– Olha, Irina, eu queria lhe agradecer por ter me recebido em sua casa sem nem me conhecer. Você não precisava fazer isso, por isso eu vou lhe ajudar na casa e nas despesas da maneira que eu puder, e logo eu irei arranjar um quarto para alugar.

– Ava – ela disse lentamente – Eu fiz porque eu quis fazer, e além do mais eu sei que você é confiável, não se lembra? Eu também sei que você corre perigo, e eu disse que iria lhe ajudar. Então sem mais argumentos. Agora, sente-se, por favor. – fiz o que ela me pediu e sentei em uma das cadeiras da mesa. Ela sentou-se na outra cadeira e serviu-se da omelete. – O que você está esperando Ava? Sirva-se, querida!

Peguei um pão e coloquei um pedaço de queijo dentro e dei uma mordida.

– O que planeja fazer hoje?

– Nada. Eu iria para o restaurante trabalhar, mas domingo eu tenho folga.

– E a escola?

– O que tem a escola? É domingo!

– Sim, mas durante a semana você não vai para a escola?

– Não. Eu não estou matriculada.

– Então temos que lhe matricular na escola. Quando você terminar nós vamos na escola local e damos uma volta na cidade para você comprar algumas roupas.

– Eu não tenho dinheiro suficiente para comprar roupas.

– Nós não usaremos o seu dinheiro. Eu pago as roupas que você escolher.

– Não. Eu não posso aceitar isso da senhora.

– Claro que pode. Eu sou uma velha que não tem em que gastar a herança que meu marido me deixou, e não tenho mais filhos para sustentar. Os dois já sabem cuidar do próprio nariz.

– Eu sei cuidar do meu próprio nariz. – cometei.

– Claro que você sabe. Mas o seu emprego, como você acabou de dizer, não vai lhe sustentar. Então você vai.

– Ok, tudo bem.

– Ótimo. Já sei aonde vamos para comprar a suas roupas! – pelo visto, Irina adorava compras...

***

Quando terminei de comer e ajudar a lavar e enxugar os pratos, eu e Irina saímos e ela foi me guiando até chegarmos a um campo com cerca de quatro prédios, e na entrada havia uma placa onde podia-se ler: “Welcome to Greenwood High School”.

Entramos e seguimos as placas penduradas que indicavam o caminho da secretária.

– Boa tarde. Eu vim para fazer uma matrícula no colégio. – disse Irina para a mulher que sentava atrás do balcão da secretária.

– Você precisa preencher um formulário com os dados do aluno. Tome este.

Irina pegou o papel e se apoiou no balcão para preencher.

– Nome?

– Ava Autremont – respondi.

– Data de nascimento? – peguei a minha identidade:

– 19 de outubro de 1995.

– Nome dos pais? – a pergunta dela fez a nostalgia voltar. Eu não sabia o nome deles, então olhei mais um pouco para a identidade e gravei os nomes, para o caso de eu encontrar em algum lugar mais tarde.

– Ângela e Zachary Autremont. – e assim seguiu Irina perguntando e preenchendo o formulário com os meus dados pessoais. Quando terminamos fomos embora, e aguardaríamos a confirmação da secretária que nos ligaria no dia seguinte.

– Vamos agora para as compras! – comemorou Irina enquanto deixávamos a escola. Logo chegamos à loja. Assim que Irina entrou ela pegou várias peças de roupa e me entregou: – Vá experimentar!

Fiz o que ela mandou e fui para o provador. Impressionantemente ela tinha acertado o tamanho que eu vestia e das várias peças que ela pegou eu escolhi uma regata, um vestidinho básico, duas calças jeans, algumas blusas, um short, uma saia e algumas peças de roupa íntima.

Depois fomos a loja do lado onde escolhi uma sandália rasteira, um novo par de all-star, e uma sapatilha. Na mesma loja compramos uma bolsa, para que eu usasse na escola.

Quando enfim terminamos voltamos para a casa de Irina com várias sacolas, já era quase noite e minha barriga roncava.

– Vou preparar o jantar – disse Irina indo para a cozinha.

– Eu lhe ajudo.

Irina teve a ideia de fazer um bolo e fizemos a maior bagunça, mas quando terminamos o bolo tinha ficado delicioso. Depois de limpar a cozinha eu me sentei no sofá e peguei o jornal para dar uma olhada.

Várias manchetes sobre política, esportes, entretenimento e violência.

Quando vi os nomes “Ângela e Zachary Autremont” um frio subiu pela minha espinha. De acordo com a notícia eles tinham sido encontrados mortos na casa deles e a filha estava desaparecida a um mês e meio. Os vizinhos estranharam não ver a Senhora Autremont pegando as correspondências, e sem conseguir falar com eles chamaram a polícia que descobriu os corpos na casa.

Lágrimas começaram a transbordar de meus olhos freneticamente.

– Ava, o que aconteceu?

Não respondi Irina. Mostrei a ela a notícia, e quando ela compreendeu ela tentou me consolar, mas nada fazia com que eu parasse de tremer e de chorar.

– Querida, você entende o que isso quer dizer, não é? Você está mais segura aqui comigo. Você não pode ir para lá atrás de seus pais ou de seus familiares, pois podem acabar descobrindo sobre você. – concordei com a cabeça – Vamos venha para a cama. Você precisa descansar.

Irina me ajudou a vestir a camisola nova e me deitou na cama.

– Boa noite, Ava. Sonhe com os anjos. – disse ela enquanto saía do quarto.

Fechei os olhos e sonhei com anjos caídos, meus pais mortos, eu acordando no descampado e com uma garota que chorava repetidamente.




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Notas finais do capítulo

Que tal ?



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