Turner chamou Stefan e explicou a situação pra ele, para minha surpresa e desespero Stefan amou a idéia, eu tinha a esperança que ele recusasse, mas não, isso seria ótimo pra ele me irritar, na escola e na minha casa. Marcamos de ele ir à minha casa hoje as 17:00 para começarmos a estudar, ou melhor, para ele começar a me irritar.

Como Turner me empurra aquele insuportável? Podia ser qualquer um, mas Stefan é o queridinho do Treinador, o queridinho de todo mundo. Cheguei em casa batendo a porta com raiva, atraindo a atenção da minha mãe. Que me olhou assustada.

-O que foi?

-Eu me meti numa furada enorme. – falei irritada, jogando minhas coisas no sofá.

-O que aconteceu?

-Turner aconteceu pra eu conseguir a recomendação dele eu preciso ajudar Stefan a se manter no time. Aquele garoto é um porre, ele me persegue.

-Stefan Salvatore? Ele é um bom garoto, vocês eram amigos quando tinhas quatro anos, vocês falavam que eram namorados, ele é um amor, e a mãe dele e eu somos amigas lembra?

-Um amor? Por que todo mundo gosta dele?

-Por que ele é um amor.

Olhei indignada pra minha mãe. Desde quando aquele infeliz era um amor?

-Só com todo mundo menos comigo.

-Pode ser, por que você não tenta se aproximar dele de novo? Serem amigos.

-Ta brincando comigo? Aquele garoto me persegue todos os dias, ele me irrita.

-Mas você vai ter que ajudá-lo de um jeito ou de outro.

-Nem me lembre, nem me lembre – disse subindo pro meu quarto.

  Fui pro meu quarto, eu não poderia agüentar Stefan todo ano, o ultimo ano em Mystic Falls, era ruim demais pra ser verdade. Tome um banho relaxante, me vesti e desci para comer alguma coisa.

-Vai ser professora do Salvatore gostoso uh? – perguntou tia Jenna.

-Já basta Bonnie o chamando de gostoso, você também não. – reclamei, abrindo a geladeira.

-Ele é gostoso! – disse ela.

-Não é.

-Você já vu aquele garoto sem camisa? Eu só vou aos jogos por causa dele e do irmão, aqueles Salvatores são uma perdição.

-Eu não mereço minha tia, Deus – reclamei.

-Sua tia em bom gosto meu bem, e já são 17:00 ele já dele estar chegando. – disse e no mesmo instante alguém tocou a companhia.

-E meu inferno começa – disse reclamando indo atender a porta.

-Olá Gilbert - disse com ironia – Que short.

-Poupe-me Salvatore, entra logo – disse irritada.

-Calma nervosinha, temos o ano todo pela frente. E você vai ter que me agüentar, sinto muito – disse fazendo beicinho.

-Tia Jenna estamos no meu quarto, qualquer coisa – falei subindo as escadas e arrastando ele comigo.

-Quarto uh? Você não é fraca não – disse entrando no meu quarto.

-Da pra ficar sério um minuto? E parar de me irritar?

-Você não percebeu que eu amo te irritar?

-Sério Stefan se eu desistir, você sai do time e eu fico sem minha faculdade. – esclareci.

-Não é mais fácil você me deixar colar pela sua prova? – perguntou.

-Não, isso é trapaça. – falei irritada.

-Qual é o problema?

-Que eu me comprometi a colocar um cérebro nessa sua cabeça vazia e é exatamente o que eu vou fazer.

-Ótimo quanto mais rápido nos começarmos, mais rápido eu me livro de você.

-Digo o mesmo. Com o que quer começar?

-Eu e você nessa cama rola química?  - perguntou malicioso.

Olhei para aquele sínico sem acreditar, apesar dele ficar um tanto sexy com aquele sorriso, aqueles olhos tão verdes.

-Não, vamos começar com história.

-Ai que porre – disse se jogando na minha cama.

-O que você sabe sobre historia?

-Que já acabou e é melhor o passado no passado.

-Que ótimo, o que eu vou fazer com você meu Deus?

-Me mate – sugeriu.

-É tentador.

-Como estão indo os estudos? – perguntou minha mãe abrindo a porta.

-Ele não tem nem parte de um cérebro – falei irritada.

-Olá Senhora Gilbert – disse ele sorrindo, como se fosse um anjo.

-Não precisa me chamar de Sra. Gilbert Stefan, me chame de Miranda.

-Claro Miranda – disse, eu mereço essa peste?

-Bom, não vou mais atrapalhar – disse fechando a porta.

-Por que você não é legal como sua mãe? – me perguntou.

-Por que você não mostra quem você realmente é pra ela?

-Eu mostro sim, eu sou um amor Elena, você que não percebe isso, eu faço trabalho comunitário, eu sou voluntario no “Meu irmão maior” e até ajudo velhinhas atravessarem a rua.

-Eu também sou voluntaria no “Meu irmão maior”, eu também faço trabalho comunitário e eu trato as pessoas muito bem.

-Se você merecesse eu te trataria bem.

-Esquece Stefan, vamos estudar.

-Ok, estudar.

Expliquei a ele algumas coisas, sem muito sucesso por ele sempre estava flertando, falando de como eu estava sexy naquele short, como ele queria fazer rolar química naquela cama ou ate mesmo biologia, eu olhava desacreditada para aquela criatura, como ele poderia dizer coisas tão absurdas.

-Esta bom por hoje? – perguntou cansado.

-Agora eu vou passar algumas questõezinhas pra você só pra saber se você prestou a atenção.

-Se eu acertar eu ganho um beijo? – perguntou animado.

-Não mesmo.

-O que eu ganho então?

 -É o que você não ganha, se você errar eu te bato com meu taco de basebol.

-Ai, ta bom manda. – disse com medo.

-Assassinato de John Kennedy.

-1963.

-Certo. Assassinato de Martin Luther King.

-1968. Abraham Lincoln.

-1864.

-Errado, foi em 1865. – disse pegando meu taco.

-Com calma ta. – disse fechando os olhos se preparando, dei uma batida forte em seu braço. – Ai caramba.

-Você mereceu. Guerra da Coréia.

-1950 á 1953 eu acho. – disse na duvida, estava certo, mas eu me preparei pra bater nele de novo.

 -Certo – disse baixando o taco – Ta bom por hoje.

-Amanhã rola química? To doidinho para aprender com você. – disse sacana.

-Stefan, não se esqueça que eu estou com taco na mão, e ele pode facilmente ir parar no meio das suas pernas, então se comporte.

-Bravinha, gostei. – disse sacana e eu o ameacei com o taco – Ok parei.

-Muito bem – disse.

-Vou indo, nos vemos amanhã.

-Se eu não morrer antes.

-Se você morrer quem eu vou encher o saco? Com quem irei passar minhas tardes?

-Não depende de mim ficar viva.

-Ah depende sim, só se afaste de lugares que tenham tendências á desastres naturais, não fique onde um avião possa cair, e nunca, jamais em hipótese alguma espirre perto de um gato raivoso – disse e eu comecei a rir.

-Pode deixar. – falei, descemos e eu o levei ate a porta.

-Tchau Gilbert. – disse.

-Adeus Salvatore – falei.