Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 44
Vó Helena.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro desculpem pela demora :c eu posto a fic pelo celular e escrevo também, e as vezes o meu celular me irrita MUITO g.g' e o site do nyah também é meio complicado e por aqui mas enfim
... :v Esse capítulo ficou meio, muitor curtinho mas eu já adiantei alguns capítulos e vou postar mais rapido agora u.u ' Ah, só pra dizer estou amando os reviews *u* muito obrigada a quem sempre acompanha e comenta ^-^ chega de enrolações c.c



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POVs mari

Castiel idiota. Tarado, idiota. Ai droga, como ele me tira do sério. Entrei no quarto e me joguei na cama de toalha mesmo. Eu estava triste e irritada comigo mesma. Droga... Eu tinha defendido o David na frente do Castiel, e depois sai de lá o deixando sozinho. Quer dizer, é do meu ruivo que estamos falando. O menino que eu amo, e que passei por cima de todos pra ficarmos juntos. Porque eu fiz aquilo? Tudo que eu queria quando puxei sua camisa, era pedir desculpas e beija-lo incondicionalmente até sermos um casal de novo. Mas ai, ele tocou no assunto "David" e eu me irritei. Ele não podia xinga-lo daquele jeito. Afinal, eles já tinham sido amigos, quando Debrah era namorada de Castiel e eles frenquentavam a casa. Como Castiel conseguia ser tão incensível com a morte dela e com tudo?

Senti a lágrima quente descer o rosto e pingar no travesseiro.

O dia tinha sido horrível. Bom, pelo menos o desfecho dele. Eu e David brigamos feio e realmente eu não iria na casa dele amanhã. Nem que eu ganhasse um milhão por isso. Quer dizer, o garoto tinha se abrido comigo, e era quase como se a dor dele fosse palpável, como se eu conseguisse pega-lá e arranca-lá dele. Era tão duro ve-lô chorar e eu era capaz de tudo para colocar um sorriso em seu rosto. O abracei, um abraço confortador, caloroso, tudo que ele precisava para desmanchar em meus braços como uma criança quando machuca os joelhos. Mas foi aí, depois desse abraço que tudo começou.

Flashback On -

– Vai ficar tudo bem. - Eu repeti, me soltando do abraço mesmo não querendo.

– Não me solta. - Mas eu já tinha me afastado. Não o suficiente para que não ficassemos cara a cara. Eu não tinha notado como estavamos pertos, sentia sua respiração e o calor de seu corpo mesmo não o encostando.

– Eu preciso tanto de você... - O loiro disse encarando um canto qualquer que não fosse os meus olhos. - Não sei o que faria sem essas suas visitas. Desde quando você se tornou tão especial para mim?

Eu não sabia o que dizer, nem o que fazer queria reagir, sair de perto dele, mas não dava. Era como se nossos corpos estivessem juntos por uma força magnética, ou sei lá. Eu não me mexia. Aquilo era tipo uma... Declaração?

– David. - Mexi os lábios, e então os mordi. Estava nervosa.

– Você fica mil vezes mais irrestivel quando faz isso.

– Isso o que?

– Morde os lábios quando está nervosa. Cara, eu amo isso em você.

Eu corei, senti meu rosto esquentar.

– E-Eu...

Mas antes que pudesse terminar, ele me calou com os seus lábios. Foi um beijo suave, ele começou beijando meu lábio superior e depois desceu, deu uma mordida de leve e então abriu mais a boca, pedindo passagem com a língua. E então eu quase cedi.

– É melhor... Não. - O afastei com as mãos.

Ele rolou os olhos. Estava frustado.

– Porque não? - Então ele se aproximou de novo e segurou firmemente os meus ombros.

– Eu só não me sinto preparada para isso sabe. Sei lá, você é o David o meu amigo louco que adora me embebedar e me levar para piscinas em coberturas de lugares estranhos... O que está sempre sendo irônico mas doce ao mesmo tempo.

– É aquele ruivo de fármacia não é? - Ele cerrou os punhos, ignorando tudo que eu disse. - Faz três meses hoje que vocês terminaram e você ainda não esqueceu ele não é?

Não, não era. Claro que eu tinha sentimentos pelo Castiel ainda. Eu o amava. E sabia disso. Mas não, não era por ele. David era o meu amigo. Quer dizer, tipo o meu melhor amigo. Tá legal que já haviamos nos beijado outra vez mas, eu o via assim. Me sentia a vontade para contar qualquer coisa á ele e estar com ele de pijamas e sem maquiagem, que eu não ia me importar. Eu me sentia á vontade com ele, e essa comodidade não podia ser confudida com paixão ou sei lá... Claro, ele era lindo, e beijava bem, mas... Droga Mari.

– Deixa de ser infantil, isso não tem nada a ver com o Castiel. - Disse irritada.

– Eu infantil? Disse a garota que usa a camiseta do Mickey Mouse. - Ele revirou os olhos.

Ok, agora ele tinha pegado pesado. Eu adorava o Mickey e daí? Tinha vários moletons dele e não me importava. Castiel os adorava.

– Quer saber, vou embora. - Comecei a juntar minhas coisas.

– Não volte amanhã!

– Não se preocupe, eu não vou! - Bati a porta e me enfiei no elevador, desejando nunca ter nascido.

Flashback Off

E para piorar o resto do dia foi um desastre. Era o mundo de complô contra mim. Depois de sair do apartamento de David, eu tinha ido para um parquinho, pensar e esparecer as minhas ideias, quando um maldito pirralho acerta uma bola que pesava como um tijolo na minha cara. Ele e os amiguinhos ainda ficaram rindo de mim. Desgraçados. Bom, depois andei ruas e mais ruas procurando a casa de Morgan, que morava ali perto. Mas, obviamente eu tinha me perdido e minhas pernas estavam me matando e meu estômago também. Parei em um barzinho barato e comprei um salgadinho qualquer. Eu não fazia isso, mas meu estômago implorava até por um pão velho. Continuei a andar, quando comecei a me sentir mal, e vomitei todo aquele salgadinho num gramado de uma rua que eu nunca tinha visto. Para provar que o mundo estava de complô, começa a chover e um filho da mãe passa com o carro a toda velocidade me dando um banho de terra e água de esgoto. Ok, agora era definitivo: Eu não devia ter saido da cama hoje. Cheguei em casa quase dez da noite, mamãe me esperava irritada, e o que pude fazer era tomar banho e cair na cama, mas não antes de fechar com chave de ouro esse dia maravilhoso, encontrando só de toalha, o Castiel no corredor.

Acordei ás onze horas no outro dia. Não me importei em matar aula, porque era sabádo. Lavei o rosto, escovei os dentes e penteei o cabelo, mas continuei de pijama. Desci á cozinha e encontrei Castiel e Eva conversando. Não era como se eles fossem patrão e empregada, eles conversavam como amigos. O que era aquilo afinal? Assim que passei perto deles para ir á geladeira, Eva pareceu constrangida e saiu.

– Bom dia Cas...

Ele saiu e me deixou falando sozinha, com cara de pato em meio á cozinha. Ele ainda estava nervoso por ontem? Bom, talvez fosse melhor assim. Logo depois, mamãe entrou na cozinha com uma expressão triste e de frustração.

– Mãe, o que houve? - Aproximei-me dela.

– Tenho que te contar uma coisa, querida.

– Fala mãe!

– Bom. - Ela se sentou á mesa e eu a acompanhei. - Você sabe que a empresa está um caos com o fim dos negócios com o Robert, certo? Ele era o principal sócio...

– Sim, mãe.

– Joe está seriamente com medo da empresa ir para o vermelho, então ele quer juntar algum dinheiro para garantir o resto de nossas vidas.

– Como assim? O que ele vai fazer?

– Ele vai alugar a mansão para um artista famoso que vai passar alguns meses aqui em Londres. Ele vai pagar muito, muito bem.

– E nós? E a Eva? Oh meu Deus!

– A Eva vai voltar quandos nós voltarmos. Joe já conseguiu um trabalho provisório para ela. Quanto a nós, por enquanto vamos ficar com a mãe de Joe, Helena.

– O Que? - Castiel chegou gritando a cozinha assustando á mim e a mamãe. - Morar com a vó Helena? Sem chance! - Ele cruzou os braços.

– O-O que tem de mal nela?

– Ela é a pessoa mais irritante da face da terra. - Castiel revirou os olhos.

– Não fale assim de sua avó Castiel. - Mamãe bagunçou os cabelos ruivos do garoto.

– Eu estou falando sério, vocês que se cuidem. - E saiu irritado.


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Notas finais do capítulo

Por essa vocês não esperavam né, .-. Na verdade nem eu g.g só acho que estou tentando enrolar um pouquinho porque o final da fic está perto, só mais alguns 7 ou 10 capítulos c: até o próximo que eu posto hj ainda