Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 2
Chegando á casa dos Corleone.


Notas iniciais do capítulo

nenhum review bubu ç.ç '



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- Filha, acorda chegamos. – Dizia minha mãe, suavemente.

- M-Mãe... – bocejo – eu dormi por quanto tempo?

- A viagem toda – ela riu. – Vem, vamos entrar.

Ela me ajudou a levantar, enquanto eu tentava arrumar meu cabelo todo bagunçado. Estava tão distraída arrumando meu cabelo, que nem vi que estávamos na frente de uma mansão enorme. A fachada branca da mansão era divinamente iluminada pelos raios alaranjados do sol, que banhavam toda a entrada. A Entrada da casa era adornada por um belíssimo jardim, o colorido das flores dava um ar de beleza incomum ao ambiente. Ao passar pela entrada, pude ver a sala de estar. Era uma sala aconchegante e ampla. Um imenso tapete cobria quase toda a sala. Sua decoração era clássica seguindo o estilo da casa, possuía sofás e poltronas em tons claros; uma mesinha de vidro ficava no centro da sala com um arranjo de flores, diante da lareira. Dos dois lados da parede da lareira havia estantes, com diversos livros. Joe estava sentado em uma das poltronas nos observando entrar.

 Joe era alto, tinha cabelos lisos, negros e olhos cor de mel. Ele estava sentado na poltrona com um ar de “Empresário rico e gostosão” acho que ele queria passar essa impressão, mas sinceramente não conseguiu. Ele tinha os olhos tão sinceros, e feições de uma criança.

- Boa tarde. – Disse ele abrindo um sorriso.

- Boa tarde. – Eu e minha mãe falamos em coro.

- Vocês devem estar cansadas certo? Vou chamar Marta, para leva-lás até o quarto de vocês. – Disse ele ainda sorrindo.

- Mas e as malas? – Perguntei.

- Ah, não se preocupe depois peço a Marta para levá-las até seus quartos.

Uma mulher, que eu julguei ser Marta, chegou na sala. Ela era linda. Era alta, tinha cabelos cacheados loiros e olhos castanhos. Aparentava ter uns 26 anos, e ser bem simpática. Era a serviçal principal, ficava encarregada de arrumar os quartos, ajudar na limpeza, servir os convidados, entre outras tarefas.

- Olá, Por favor, deixe-me mostrar-lhe os seus quartos. – Disse ela com um sorriso no rosto.

Eu e mamãe á seguimos. Subimos as escadas, e passamos por alguns corredores. Eu fui andando, e observando a impecável decoração, era tudo tão lindo, vários quadros abstratos, e vasos de pintores que eu desconhecia. Chegamos num corredor estreito, onde havia três portas, Marta apontou para a primeira porta disse:

- É aqui onde dorme o Sr. Joe, portanto esse agora é também seu quarto, Senhorita Lia. Fique á vontade.

- Ah muito obrigada, e, por favor, não me chame de Senhorita. – Disse mamãe entrando no quarto.

- Bom, se precisar de alguma coisa só chamar... Lia. Vamos agora, é sua vez de conhecer seu quarto. – Disse Marta me puxando pela mão.

Eu sorri, e assenti.

Andamos mais alguns corredores, e chegamos até uma porta, onde tinha uma plaquinha, lilás e com detalhes em glitter, escrito: “Mari”. Ótimo, Joe deve achar que eu tenho o que? 9 anos? – Pensei comigo mesma.

Abri a porta, e fiquei surpresa com o que vi, o quarto era bem amplo, e iluminado. Todo branco com detalhes em lilás, as janelas eram de vidro e tinha um comprimento bem grande, deixando entrar toda aquela claridade do Sol, as cortinas eram Lilases dando um toque bem feminino ao quarto. Tinha um enorme tapete felpudo branco, cobrindo uma pequena parte do quarto. Ao pé da cama, que era bem grande e confortável, havia um pequeno sofazinho com uma almofada vermelha em formato de coração. Também havia uma escrivaninha com alguns livros, revistas e uma luminária. Ao lado da escrivaninha, havia um espelho, não muito grande, mas o suficiente pra mim. Em cima da cama ainda havia um notebook preto, era lindo. Julgando que estava em cima da cama, considerei como um presente de Joe. Sim, amei o notebook e o quarto. Apesar de a decoração ser muito feminina e estilo “patricinha” era tudo discreto, adorei.

- Ah Marta, que quarto lindo. – Falei rodopiando pelo quarto.

- Fico realmente feliz que tenha gostado Mari, Joe se esforçou muito, para que ficasse ao seu gosto. Tenho certeza que você vai gostar muito de morar aqui. – Disse ela dando um sorriso de canto.

- Ah, pode ser...

- Já viu os Jardins que tem aqui na mansão? – Perguntou ela animada.

- Jardins? Eu vi um canteiro na entrada, era bem lindo e...

- Não querida, Jardins mesmo, aqui temos um enorme jardim, repleto de flores e arvores de todos os jeitos, você gosta de jardins?

- Se eu gosto? Eu simplesmente amo. Vou descansar um pouco, depois vou tentar conhecer o resto dessa enorme casa. – Falei me jogando na cama.

- Tudo bem querida, vou deixar você descansar. – Ela disse fechando a porta.

Eu me joguei na cama, e sem querer adormeci, estava morta de cansada. Porém dormi por muito tempo, acordei com alguém batendo na porta do quarto. Levantei sonolenta e fui até lá abrir, era minha mãe, que disse com a voz mais doce do mundo:

- Querida, o jantar está quase pronto, se arruma e desça para a sala de jantar.

- Ah mãe, não sei se quero jantar hoje. – Falei sonolenta.

- Ah filha, por favor. Castiel vai estar lá também, vai ser ótimo pra você conhecer melhor o Joe e o Castiel.

- Castiel? – Perguntei.

- O filho do Joe querida. – Ela disse dando um sorriso de canto.

- Ahhh, o riquinho. – Pensei comigo mesma. – Tá bom mãe, vou tomar um banho e já desço.

Ela sorriu e assentiu.

Eu peguei minhas roupas e minha toalha, e segui para o banheiro. Do lado do meu quarto, havia outra porta que eu não tinha notado. Na porta, havia uma placa com a seguinte frase: “Do not entry.” Típico quarto de adolescente rebelde. Ótimo, além de riquinho deve ser uma peste. – Pensei, enquanto passava pela porta. Tomei meu banho, coloquei um short não muito curto, uma regata branca, fiz um coque no meu cabelo, calcei meus chinelos e fui procurar a sala de jantar. Passei por uns corredores daquela casa enorme, e não achava ninguém. Comecei a ficar com medo, os corredores eram escuros, pois já eram quase 22h00min da noite, e eu não ouvia som algum.

- Mas que merda! Porque uma casa tão grande assim? – Esbravejei.

- Mas que diabos você está fazendo aqui? – Dizia uma voz rouca e ao mesmo tempo doce, atrás de mim.

Virei-me rapidamente pra ver quem era, mas como estava escuro não consegui enxergar direito.

- Marta? – Perguntei.

- Marta? – A voz agora ria.

Argh mari, sua besta, como a marta iria ter voz de homem? – Pensei comigo mesma.

- Então quem é? – Perguntei, enquanto passava a mão pelo rosto do sujeito.

- Q-Que cabelo macio. – Exclamei. – Bom, assassino de filme de terror, não tem um cabelo tão macio assim. – Pensei comigo mesmo, enquanto ria da minha hipótese ridícula.

- Tira a mão daí criatura. – Falava a voz de cabelos macios.

Tirei o celular do meu bolso pra iluminar o corredor, e quem eu vejo? Um garoto, com uma expressão brava, e com as bochechas coradas ao mesmo tempo. Ele era alto, sua pele era branca meio rosada e tinha os olhos pretos acinzentados. Os cabelos eram ruivos como fogo, tão lisos e... Macios. – Ri.

- V-Você é o filho do Joe? – Perguntei fascinada.

- Sou sim. – Respondeu rude. – Antes que eu pudesse perguntar algo, ele me interrompeu.

- Você estava demorando muito pra vir jantar, então meu pai me mandou procurar você. Achei que você seria mais esperta, a ponto de não se perder dentro da própria casa.

- Ah dá um tempo vai, eu me mudei hoje. – Falei já irritada, com o modo mandão de Castiel.

- E você acha que eu não sei garota? Meu pai só fala disso á mais de um mês. Agora vem logo jantar, antes que meu pai acabe dando um troço. – Bufou.

Seguimos os corredores e eu já podia avistar a sala de jantar, era ENORME, a mesa de 8 cadeiras ficava no centro da sala, e a luminária de cristal deixava a sala radiante.

- Até que enfim vocês chegaram. – Disse Joe.

Eu apenas me sentei.

- Sua nova filhinha, acabou se perdendo ao tentar achar a sala de jantar. – Disse o ruivo ironicamente.

Eu nada disse olhei pra Joe, que estava com uma expressão meio constrangida.

- Castiel, tenha modos, por favor. – Ele disse.

- Mas não deixa de ser verdade, agora Mari também é “filhinha” do Joe. – Disse mamãe numa tentativa inútil de melhorar o clima daquele jantar.

- M-Mãe, por favor. – Falei sem jeito.

- Sua mãe tem razão, agora você é minha irmãzinha não é mesmo? – Disse o ruivo, com um sorriso irônico de canto pra mim.

- Maldito ruivinho. – Pensei comigo mesma.


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Notas finais do capítulo

Etto... vou continuar postando [ou não. :c], espero algum review. ): :3