Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 31
Chapter Thirty: Em segurança.


Notas iniciais do capítulo

Amores.. não queiram me matar, please!
Mas isso foi preciso!
Uma obs nas notas finais..
E dedico esse cap à Larissa Paiva e ao D S Miranda, q recomendaram a fic!
Obrigada amores, ♥
E se querem saber, adorei a Bella ainda mais nesse cap.



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POV BELLA



Não acredito que isso aconteceu. Eu... Eu... Quero dizer, isso realmente aconteceu ou foi só uma ilusão de óptica? Ou... Um pesadelo? Palavra nenhuma vai conseguir descrever o que sinto nesse momento. Eu só sei que dói. Dói muito! Dói de uma forma insuportavelmente forte, desesperadora. Eu... Não sei o que fazer. Ainda posso ouvi-la gritar por ajuda e, segundos depois o barulho da explosão.

É demais para mim. Eu podia sentir as mãos de Edward em meu ombro; podia escutar os gritos desesperados de Emmett e Claire; podia escutar o choro engasgado de Alice que se fundia com os soluços. E mesmo de costas, sei que Jasper abraçava-a fortemente.

Eu não consegui esboçar reação nenhuma. Eu sei que deveria fazer um escândalo; que deveria estar tão ou mais desesperada que Alice ou Claire. Mas não. Eu estava com muito ódio para me dar ao luxo de chorar. Meu sangue borbulhava de tanta raiva e inconscientemente, cerrei meus punhos e trinquei os dentes.

Algumas lágrimas escaparam de meu rosto ao mesmo tempo em que, meu corpo entrava numa espécie de convulsão pós-choque. Os gritos não paravam e tudo a minha volta cheirava a enxofre. A casa dos Cullens havia ido para o espaço – juntamente de minha irmã – e eu só conseguia pensar em vingança. É doentio, triste, mas ainda sim...

Carregue suas armas, traga seus amigos
É divertido perder e fingir
Ela está chateada e autoconfiante
Ah, não, eu sei um palavrão.



Não é possível que em pleno século 21, no ano que todos dizem ser o fim do mundo, possa existir criaturas tão sádicas e imbecis capazes de explodir uma pessoa por amor. Ou por doença.


Estou cansado de ser o que você quer que eu seja
Me sentindo tão infiel, perdido abaixo da superfície
Eu não sei o que você está esperando de mim
Colocado sob a pressão de me colocar no seu lugar.



Mas isso não vai ficar assim. Ah não! Enquanto os demais se desesperavam; enquanto eles choravam e gritavam palavrões ao vento, eu limitei-me a engolir o choro e a dar as costas para ele. Estou tão cansada daquelas putas. Tão cansada...

– Bella? – Edward sussurrou. Os olhos fixos em mim – Para onde você vai? Você não... – eu o interrompi.

Andando em direção ao carro, não me virei para olhá-lo.

– Estou indo vingar a morte dela, Ed. Isso não acaba por aqui. Decididamente não! – digo, elevando-a voz enquanto adentro o carro dele – Elas definitivamente não sabem com quem mexeram.


Toda vez que me olho no espelho
Todas estas rugas no meu rosto aparecendo.
O passado se foi,
Passou como o crepúsculo à aurora.
Não é assim?
Todo mundo tem suas dívidas na vida para pagar



Acelerei o mais rápido que o carro de Edward permitia. Avancei pelos portões, ignorando totalmente o drama que se desenrolava atrás de mim. Eu não conseguia pensar em outra coisa senão no corpo da minha irmã pegando fogo; não conseguia parar de pensar que, se não tivesse sido por aquelas putas Rosalie ainda estaria entre nós.

Enquanto eu dirigia rapidamente pelas ruas da maldita cidade de Forks. Uma coisa me veio à cabeça e eu tive de me controlar para não acabar com o volante.


Eu sei que ninguém sabe
De onde vem e para onde vai.
Eu sei que é o pecado de todo mundo
É preciso perder para saber vencer.


Não demorou muito para que eu chegasse a casa daquelas malditas. E como já era de se esperar, a casa estava cercada de seguranças; do lado de fora havia vários fotógrafos e repórteres. É realmente, dessa vez o Emmett foi MUITO útil. Freei o carro bruscamente, saindo-o dele rapidamente e, fechando-a porta com uma certa violência. Os repórteres viraram para me encarar e eu apenas joguei meus cabelos para o lado, atravessando a multidão.

– Ora, é Isabella Swan! Senhorita você... – ignorei uma das repórteres local que praticamente enfiava o microfone na minha garganta e, ignorando os seguranças, abri o portão principal indo em direção ao inferno.

Eu me tornei tão entorpecido
Eu não posso sentir você lá
Eu me tornei tão cansado
Tão mais ciente



Chutei a porta, fazendo-a com que um som estrondoso anunciasse minha presença ali. Alguns empregados olhavam-me perplexa enquanto outros pegavam suas coisas e retiravam-se da residência com a cabeça baixa. Segurei o braço de uma das camareiras e impaciente, perguntei.

– Onde fica o quarto de Irina?

A senhora manteve os olhos arregalados baixos, evitando contato direto comigo. Ela estava com medo? Ótimo! Esperei pela resposta, que veio logo em seguida.

– É o último do corredor, senhorita Swan.

Respondi-lhe um “obrigado” e me apressei em direção às escadas. Eu vou acabar com todas! Não sei se sou inescrupulosa o bastante para matá-las nesse exato momento, mas, de uma coisa eu tenho certeza: Ela não saíra em um estado bom daqui. Não mesmo! E com aqueles fuxiqueiros lá fora, minha ansiedade só aumentava ainda mais, conforme os segundos iam passando.

Segundas chances, elas jamais importam, as pessoas nunca mudam
Uma vez puta, você não é nada mais, me desculpe, isso nunca vai mudar
E sobre perdão, ambas imaginamos ter trocado
Me desculpe, querida, mas eu estou passando por cima, agora olhe para cá



Alguns empregados imploraram de joelhos para que eu não adentrasse o quarto, outros alegavam que a menina estava tendo algum tipo de convulsão e eu realmente estava pouco me fodendo para isso. Eu vou estrangular essa galinha com as minhas próprias mãos!

– Irina! – gritei, arrombando-a porta do quarto dela. A vadia estava com o rosto debaixo de travesseiros e trajava um pijama indecoroso. Totalmente ridícula. Ela jogou-o os travesseiros para o outro lado e, levantou a cabeça para me fitar. Os olhos estavam marejados e o nariz avermelhado.

Quando ela me viu, a primeira reação que esboçou me satisfez completamente. Os olhos se arregalaram e a boca abriu e fechou com uma rapidez impressionante. É ela estava com medo.

– Swan? – esganiçou a galinha, levantando-se da cama e recuando alguns passos – O que você está fazendo aqui? Aliás, por que está aqui? – disse, fazendo uma série de perguntas.

Prendi meus cabelos, estalei os dedos e sorri da forma mais fria que podia imaginar.

– Eu é quem faço as perguntas por aqui, vadia! – gritei, avançando em sua direção. Puxei-lhe os cabelos e joguei-a abruptamente no chão, não hesitando em socar-lhe a face. A estapeei diversas vezes e cuspi em sua face, totalmente enojada – Maldita! Vai pagar caro por isso. Vai pagar caro por tudo – exclamei, elevando-a voz.

A maldita debatia-se e tentava de todas as formas possíveis desviar de meus ataques, gritava e implorava por misericórdia. Foi aí que minha paciência foi para o brejo. Cega de ódio levantei-me, trazendo-a junto.

– Por quê está fazendo isso comigo? – perguntou ela, entre soluços. Revirei os olhos, com as mãos em seu pescoço. Decididamente essas Denalis não valem o pão que o diabo cuspiu – Eu... Eu não fiz nada! – é incrível como as palavras dela contradizem-se com o olhar que me lança. Incrível e completamente repugnante!

– Como você pode ser tão imbecil a ponto de mentir na minha cara, Irina? – arqueei a sobrancelha. Não parava de cuspir em sua cara e puxava-lhe os cabelos com tanta força que, ela nem se atrevia a tentar recuar – Bom, eu estou pouco me lixando para o que você tem a dizer – exclamo, sentindo-me enjoada só por estar perto dela – Eu vim aqui para lhe ensinar uma lição, não uma reza! – exclamei.

É um pouco tarde demais pra você dizer que está arrependido
Você me chutou quando eu estava no chão
Que se foda o que você disser, apenas (não me machuque, não me machuque jamais)
É isso mesmo vadia, e eu não preciso de você,



– O-o que você vai fazer comigo? – ela pergunta, com lágrimas nos olhos. Sentindo um nó em minha garganta, nada respondi, apenas trinquei os dentes.

– Eu já avisei – disse ríspida – Vou ensinar uma liçãozinha a você e as cadelas que chama de irmã – respondo, empurrando-a na cama. Ela me olha assustada e por um momento, me pergunto se ela é estúpida o bastante para considerar a ideia de um estupro. Bom, ela é Irina Denali né? Não fico surpresa. Das três, sempre foi a mais burra. A menos precavida.

Você só passa ódio
Você me deixou de saco cheio
Mas tudo que vai um dia volta



Peguei a primeira tesoura que vi pela frente que, felizmente estava em sua cabeceira e, depois comecei a picotar seu maldito cabelo. Ela chorava, soluçava gritava e implorava para que eu parasse. Mas eu não parava e não me contentava somente com aquilo. Ela matou a minha irmã e precisa se tocar que isso não diminuiu em nada a minha vontade de se vingar dela e das demais; pelo o contrário, aumentou ainda mais minha sede de vingança.

Depois que cortei todo o seu cabelo – deixando-o tão curto quanto o de Jasper – pus-me a socá-la novamente. Soquei-lhe a cara diversas vezes e, em seguida, o estomago. Fazendo-a soltar um grito de agonia.

Mordi meu lábio fortemente, enquanto tentava evitar as lágrimas. O grito de Rosalie... As imagens dela incendiada não queriam abandonar minha mente e eu estava com tanto ódio! Não aguentei, estapeei a cara de Irina com tanta força que o rosto dela não só ficou vermelho como também seu nariz começou a sangrar. Em seguida segurei-lhe os pulsos firmemente e, obriguei-a se levantar junto de mim.

– Isso é pra você aprender, vadia! Não se mexe com uma Bad. Entendeu? Nunca! – gritei, empurrando-a na parede, fazendo com que ela cambaleasse e tropeçasse num sapato – Diga para a vadia da sua irmã mais velha que, se ela voltar a me incomodar a próxima será ela e... – tive de engolir meu choro. Pois meu coração estava cheio de ódio e eu sei que isso não faz bem algum, mas... – Eu não serei piedosa do jeito que fui com você Irina. Aliás... – cerrei os punhos, e soquei-lhe o estomago outra vez, fazendo-a gemer de dor – Eu não serei piedosa com ninguém. Vocês são umas tremendas de umas putas e vão pagar caro pelo o que fizeram a minha irmã! – gritei, voltando-a surrá-la com mais raiva do que anteriormente.

[...]



Ainda acho que a surra que aquela vaca levou havia sido muito pouca se, considerada as circunstâncias. Mas, por ora isso foi o bastante. Meu dia havia sido bastante exaustivo – assim como a noite anterior – e cem vezes pior. Não estava com condições mentais e físicas de retornar para aquela cena. Não estava a fim de ver a carinha da Claire ou o rosto de Emmett contorcendo-se nas mais variadas caretas. Também não estava a fim de presenciar a tristeza de Alice, ou a dor evidente de Jasper. Não queria ver nem mesmo Edward.

Tudo o que eu queria tudo o que eu precisava fazer naquele momento era ficar um pouco sozinha e, se voltasse para casa não iria adiantar de muita coisa já que lá está cheio de retrato da Rose. Cheio de lembranças dela. Enquanto lágrimas escapavam de forma incontrolável pelo meu rosto, acelerei ainda mais.

Fui deixada lá pra chorar
Esperando lá fora
Sorrindo com um olhar perdido
Foi quando eu decidi



Eu já estava a quilômetros de distância de Forks, quando parei o carro num lugarzinho qualquer. Era um barzinho de estrada – exatamente aquilo que eu vinha procurando – e parecia ser pouco frequentado. As lágrimas agora jorravam descontroladamente, trazendo a tona soluços e mais soluços.

O que está errado, o que está errado agora?
Muitos muitos problemas
Eu não sei onde ela pertence
Onde ela pertence



E quando eu penso, ingenuamente, que não dá para ficar pior... Qual não é a minha surpresa, ao encontrar com ele dentro do tal barzinho? Na hora eu não pensei direito. Apenas me joguei em seus braços e deixei que ele me envolvesse num abraço forte, firme e que me transmitiu certa segurança.

Seus sentimentos ela esconde
Seus sonhos ela não consegue encontrar
Ela está perdendo a cabeça
Ela foi deixada pra trás
Ela não consegue encontrar seu lugar
Ela está perdendo a sua fé
Ela caiu em desgraça
Ela está por aí (sim!)



Naquela hora, naquele momento. Estar nos braços de Jacob parecia ser a coisa mais certa a se fazer. Nada mais importava. Ele era meu amigo e iria me ajudar. Bom, eu estava certa disso. Embora não confiasse totalmente nele, eu sabia que ele jamais iria fazer algo que pudesse me machucar e por hora, aquilo foi o suficiente para deixar-me confortável e segura com o abraço.

Fim do Capítulo.



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Notas finais do capítulo

Como explicar??
A partir da suposta morte da Rosalie (porque óbvio eu não ia mata-la de verdade) muita coisa ia acontecer... e muita, muita coisa ia ser revelada. Só que claro, que as bads iam passar por um período difícil, especialmente a Claire. Mas muita coisa vai acontecer e a revira-volta é a parte mais gostosa da fic!
Só posso revelar isso, por enquanto. Mas já vou avisando: Por conta disso, a trégua com os Cullens vai durar mais do que o previsto as Denali vão se ferrar muuuuuuuuito.
Bjos e até o próximo, qdo o msm estiver pronto!