Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 20
Chapter Nineteen: A Verdade.


Notas iniciais do capítulo

EU ADOOOOREI ESSE CAP!
Principalmente amo o q a Rose faz com o Emmett!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Desculpem a falta do post ontem, mas eu tinha ido pro
niver do pai da minha amiga e cheguei tão tarde
e cansada,q acabei deixando pra postar hj!



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POV ROSALIE



Confesso que fiquei bastante revoltada quando soube que minha pequena joia rara – e um tanto quanto atrevida – havia sido expulsa, de mais outro internato. Mas acho que eu, no lugar da diretora não teria feito diferente. Como aquela criatura tão miúda pode ser tão... Esperta e malévola a ponto de atear fogo no internato? Ok, eu tenho que admitir a mim mesma que isso é sim motivo para se orgulhar. A pequena puxou a mãe, no final das contas. 

Mas como mãe, é claro que eu tinha de dar-lhe um sermão. Afinal, que tipo de criatura faz isso? Que tipo de criança perversa é essa minha filha? Perversa e diva, claro. Mas...

– Ela ainda não chegou? – perguntou Alice de boca cheia.

– Não. – respondi com um aperto no coração. Minha pequena garota má estava por aí, fugindo de mim como se não houvesse amanhã ou casa para onde voltar. Estava com um péssimo pressentimento sobre isso – É estranho. Claire tem medo de andar sozinha. Para onde terá ido?

– Talvez para a casa da Katherine... – sugeriu Bells – Ou para a casa do pai – acrescentou, enquanto mordia uma maçã. Fitei-a demoradamente – Calma, estou brincando! – exclamou rindo.

Suspirei fundo, mordendo o lábio em seguida. 

– Calma Rosalie. Daqui a pouco ela chega. Vai ver que está paquerando alguém ou sei lá – Alice dera de ombros.

– Não. Eu conheço minha filha. Ela não ia paquerar alguém dessa cidade – suspirei fundo, sentindo meus olhos marejarem. Droga, Claire. Onde você se enfiou?! – Se ela não voltar em dois minutos... Eu juro que... – fui interrompida pela a porta que era aberta e fechada com tanta força e rapidez que demorei um pouco para raciocinar – Claire! – exclamei, correndo ao seu encontro – Onde você se enfiou boneca? Quer me matar do coração é? – perguntei completamente irritada e aliviada por vê-la ali.

– Mamãe! – exclamou chorosa, correndo para me abraçar.

– Oh Céus – Alice e Bella vieram correndo até nós – O que aconteceu Claire?

Meu coração se encolheu ainda mais, ao escuta-la chorar tão desesperadamente.

Nunca deixarei você cair
Eu estarei de pé com você eternamente
Eu estarei lá por você do começo ao fim de tudo
Mesmo que salvar você me mande para o céu



– Claire? – chamei, angustiada. Evitar que as lágrimas saíssem era praticamente impossível. Nunca havia a visto ter uma crise de choro assim – Claire meu amor, mamãe está aqui, ok? – beijei-lhe a cabeça – Vai ficar tudo bem. Tudo bem – sussurrei, abraçando-a ainda mais fortemente.

– Mas, o que... – interrompi Bells.

– Meninas, eu sinto muito, mas... Vou ficar um tempo a sós com ela, ok? – elas assentiram, nos olhando preocupadas.

– Mamãe, mamãe! – soluçava ela – Eu odeio essa cidade. Odeio... Eu... Eu... Odeio tanto – repetia, em um desespero de cortar o coração.··.

[...]



Quando eu finalmente consegui fazê-la parar de chorar, a levei para meu quarto, a fim de ter um pouco de privacidade. Afinal as paredes e a fofoqueira da Alice tem boca e isso é sempre preocupante.

– Diga princesa. O que está incomodando você? – perguntei, olhando-a docemente. Afaguei seus cabelos de forma carinhosa. Ela fechou os olhos, lutando contra as lágrimas que estavam por vir – Alguém fez uma coisa para você ou... – ela me interrompeu.

Os olhos dela estavam cheios de culpa, de medo; de arrependimento e de uma tristeza tão intensa que eu daria a minha vida, só para não ter de vê-la nesse estado.

– Claire – falei preocupada – O que está acontecendo?

– Eu... Eu... – tentou lutar contra os soluços – Eu li seu diário mamãe – prendi a respiração diante da confissão. Meu coração palpitou rapidamente – Eu não fazia ideia! – exclamou, ainda chorando – Eu me arrependo tanto de ler. Tanto! E o pior, é que... – mordeu o lábio, tremula. 

– Que...? 

– Ele estava no parque mamãe! Eu o vi. Eu vi – abraçou-me fortemente. Retribui o abraço, sentindo-me destruída de todas as maneiras possíveis. Não tardou para que meu choro viesse, acompanhado de soluços e soluços – Ele jogou a bola em mim... Eu. – não deixei que a mesma terminasse a frase. Coloquei um dedo em seus lábios e disse, olhando-a diretamente nos olhos.

– Mamãe está aqui agora, ok? – tentei sorrir, mas foi em vão. A dor que eu sentia naquele momento era inexplicável. Beijei-lhe a testa – E eu te amo mais do que tudo na vida, então... – não consegui completar a frase. Apenas apertei-a ainda mais contra mim.

E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é o mais próximo do paraíso que já estarei
E eu não quero ir para casa agora
E tudo que posso sentir é este momento
E tudo que posso respirar é a sua vida
E mais cedo ou mais tarde se acaba
Eu só não quero ficar sem você essa noite



– Eu odeio ele mama! Odeio tanto! Eu tenho nojo dele. Nojo!

Sorri em meio ao choro. Mas o sorriso era vazio, vago. Completamente artificial.

– Outra coisa que nós temos em comum... – brinquei.

E, de repente, ela se afastou de mim. E com os olhos cheios de lágrimas, perguntou tristonha.

– Mama, eu não sou parecida com ele. Sou? – sussurrou. Deveria ser pecado olhos tão azuis e cristalinos serem carregados com tanta tristeza, pensei.

– Não. Não é – respondi seriamente – Você não tem nada dele, Claire. Apenas o sangue e olhe lá! – novamente, tentei fazê-la rir. Mas tudo o que consegui fora um olhar vago e um sorriso tão falso quanto o meu.··.



Eu estarei lá por você
Estas cinco palavras que eu juro para você
Quando você respira eu quero ser o ar para você
Eu estarei lá por você
Eu viveria e morreria por você
Roubaria o sol do céu para você
Palavras não podem dizer o que um amor pode fazer
Eu estarei lá por você



Ficamos um longo tempo em silêncio até que, algo me vem á cabeça.

– Claire... – perdi o fôlego. Meu corpo tremeu da cabeça aos pés, enquanto lágrimas caiam descontroladamente pelo meu rosto – Você leu o diário todo? – mordi meus lábios.

Ela respirou com dificuldade.

– Não. – admitiu, olhando-me tremula – Não tive coragem. Fiquei com muito nojo e não me atrevi a continuar.

Não pude deixar de suspirar aliviada.

– Por que a pergunta mãe? – perguntou inocentemente. 

– Porque tem algo lá que... Que... – hesitei. Ela me olhou com expectativa e curiosidade e me perguntei se deveria mesmo prosseguir. A dor dela só iria aumentar, eu sabia. Mas, ainda sim, não podia esconder a verdade da minha bonequinha – Tem algo que eu preciso te contar Claire. – abracei-a o mais forte que pude – Algo que não está escrito naquele diário. Que eu venho guardado para mim todo esse tempo...··.



E eu te amarei querida, sempre
E eu estarei lá para sempre e um dia, sempre
Eu estarei lá até as estrelas não brilharem mais
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
Sei que quando eu morrer, você estará em minha mente
E eu te amo, sempre.

Ela limpou algumas lágrimas de meu rosto e, então, esperou. O baque seria forte demais, mas não poderia continuar evitando essa conversa. Ela poderia descobrir de qualquer forma e, eu não gostaria que fosse por outra pessoa. 

– Mas você tem que ser forte – alertei. Levantei-me da cama e fui em direção a porta. Ao destranca-la, não foi surpresa alguma me deparar com Alice, Bella e Katherine – E certos indivíduos tem que cair fora daqui! – exclamei revirando os olhos.

Além de escutarem a conversa atrás da porta, as engraçadinhas ainda comiam pipoca e tomavam refrigerante. Fala sério! Dava para escutar de longe a senhorita égua mastigando. E me refiro á Alice sim.

– Opa! – as três exclamaram, totalmente sem graça.

Arqueei a sobrancelha, esperando paciente que elas dessem o fora.

– Pelo amor de Deus! – gritei. Pegaram o balde de pipoca e saíram correndo enquanto gritavam “Estraga-prazeres” ou “Vadia desalmada” “Precisamos de informação”.

Suspirei fundo e então voltei para o quarto, fechando-a porta.

– Fala mamãe – pediu Claire.

[...]



A conversa que eu tive com o meu pequeno anjo foi uma das piores que eu já tive. Vê-la tão triste, tão magoada e tão “morta” foi de cortar, despedaçar e arrancar meu coração. Mas tudo isso só contribuiu para que meu ódio em relação á Emmett aumentasse consideravelmente. 

Como já era de se esperar, eu não consegui dormir muito bem de noite. A imagem dele me vinha à mente e aquele sorriso maldito também. E apesar de saber que nutrir sentimentos do tipo não é algo saudável, não consegui reprimir o ódio que inundava meu coração. 

A história do aborto me trouxe lembranças demasiadas ruins daquela época. A começar pelo meu namoro com aquele imbecil e, depois a aposta. Respirei fundo.

Olhei para o relógio. Claire ainda estava dormindo, assim como todos os demais. Os Cullens também estariam dormindo à uma hora dessas. Isso vai atrapalhar toda a vingança, mas dane-se! Ele machucou meu bebê. Isso é algo que eu nunca vou perdoar. Nunca.




Você pode tentar ler minhas letras desse papel antes de escrever
Mas você não extrairá isso das letras, antes que eu fale
Porque de jeito nenhum vou deixar você me impedir de causar tumulto
Quando eu as digo ou faço algo, eu só faço não me importo.



Eu estava louca e desesperada por vingança. Saí de casa com a cabeça explodindo de tanta dor e com meu coração carregado de ódio, raiva e magoa. Pisei no acelerador sem pensar duas vezes e avancei pelas ruas vazias. Não demorou mais que uns cinco ou seis minutos até eu chegar à casa deles. Tentaram me impedir de ir até o quarto, mas não fora o bastante.

Eles não tinham argumentos. E eu não tinha paciência. Para minha total surpresa, Emmett já estava acordado.

– Ora, ora! – o desgraçado ainda sorriu ao me ver adentrar a cozinha. Estava apenas com uma calça social e cozinhava algo – O que está fazendo aqui Swan? Ou devo dizer Hale? – provocou.

Cerrei os punhos e, em seguida, sem pensar nas consequências, soquei-lhe o rosto. Coloquei tanta força e raiva no soco que, devido ao impacto, Emmett caíra no chão.
Cuspi em seu rosto maldito.

– Você me dá nojo. Nojo! – gritei, chutando-lhe as genitais. Ele começou a gemer de dor e, em meio à dor agonizante, exclamou

– Sua louca! Por que está fazendo isso? O que...

Não consegui reprimir o choro. Odiei-me tanto por demonstrar fraqueza... Tanto. Mas a essa altura não importava. Eu só queria socar e socar ele até que morresse de pancada. 

– Eu te odeio Emmett. Te odeio! – gritei – Fique longe de mim! – ainda entre lágrimas e soluços, exclamei já me recompondo – Você é um miserável – novamente cuspi em seu rosto.

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

O q vc's acham de eu postar o próximo hj tbm?
POV da Bella!