Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 40
She


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas! Tudo bem?
Então, eu não ia voltar até receber meus 20 reviews! É... Não recebi :( Poxa tenho 122 leitoras, 30 favoritos e metade dessas pessoas que favoritaram não comentam! Isso me deixa muito triste. Mas enfim, recebi uns reviews muito lindos e resolvi vir aqui e postar pra vocês.
Espero que gostem!
Divirtam-se!
Boa leitura!



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Alguns meses depois...

Eu estava de férias, finalmente, já era Julho e eu realmente não vi o tempo passar. Justin e eu estávamos fazendo exatamente 5 meses juntos e a cada vez que eu pensava nisso sorria involuntariamente. E quem diria que o nosso namoro duraria tanto? Aliás, quem diria que estaríamos juntos algum dia? E mesmo com tantas brigas - por ciúmes - sempre reatávamos no mesmo dia, terminando em beijos românticos.

FLASHBACK

A aula de francês já tinha acabado e eu dei graças à Deus. Quero dizer, como aguentar aquele professor rabugento, velho e chato? A cada minuto ele reclamava de alguma coisa... Enfim, eu saí da sala meio desesperada pra buscar um ar depois da aula e esbarrei com uma pessoa loira abraçando uma outra pessoa loira nos ombros.

– Hm, desculpa! - falei, mas depois senti aquele perfume. Depois olhei naqueles olhos. Ah, não.

– Jessie! - Justin disse tirando seus braços ao redor daquela loira oxigenada - provavelmente uma líder de torcida já que usava um uniforme minúsculo com as cores do time de basquete - e me abraçou de lado pela cintura me dando um selinho. A loira fez uma careta de nojo. - Eu estava te procurando.

– Ah, claro. Vejo que estava sim. - respondi irônica com um sorriso cínico.

– Hm, acho que já vamos então. - Justin disse se inclinando e depositando um beijo na bochecha esquerda da loira oxigenada. - Até mais, Carly.

– Até mais, Jay. Foi bom te rever. - ela disse acenando e me fuzilou com o olhar rapidamente, e depois tudo o que eu ouvi foi o seu sapatinho com um salto, até pequeno para os que ela usa, batendo pelos corredores e fazendo um eco enorme. Óbvio. Assim todos iriam notá-la e notar o seu rebolado enquanto sai caminhado por aí. Carly.

Quero dizer, "Jay"? Por favor! Nem eu chamo Justin de "Jay". Mas que ridículo. Quem inventou esse apelido? E quem era ela? Espera... O que Justin fazia dentro do meu colégio?

Fiquei assistindo a líder de torcida nojenta sair até meus olhos não poderem mais localizá-la. Enquanto isso, Justin olhava para os seus Supra's que calçava. Provavelmente ele deveria estar esperando por outra discussão. Saí andando e logo tirando seu braço que laçava a minha cintura. Meus passos ficavam cada vez mais altos por conta da raiva que eu descontava. Belo jeito de descontar a raiva. No chão, Jessie! Isso mesmo!, pensei. Mas quando estava já um pouco fora do portão principal senti uma mão me puxar forte pelo braço.

– O que é? - gritei. Mas não o suficiente para que todos olhassem para mim, quero dizer, é a saída. Ninguém fica quieto na saída.

– Jessie! Qual é, vai começar de novo? - Justin perguntou fazendo-me olhar em seus olhos. E que olhos... Foco, Jessie, foco!

– Você queria o que exatamente? - rebati nervosa.

– Não posso manter minhas amizades? - ele disse e meu sangue ferveu.

– Amizades? Você chama aquilo de amizade? - perguntei cínica e dando uma gargalhada sarcástica. - Você estava quase comendo-a com os olhos.

– Jessie, para com isso. - pediu e ele continuava segurando meu braço. Afrouxou um pouco.

– Ah, e em falar nisso, o que você está fazendo aqui dentro?

– Jessie, eu já falei que só tenho olhos pra vo-

– Veio visitar a sua amiguinha Carly? - disse o interrompendo.

– Eu fui assistir o treino de basquete, eles fizeram um jogo rápido e eu estava assistindo. Carly veio conversar comigo, só isso, droga! Satisfeita? - perguntou com raiva e eu fiquei quieta.

Andei mais um pouco em silêncio com os pulsos fechados de raiva. Como se isso resolvesse algo. Quando chegamos perto de seu carro, Justin o abriu e eu entrei sozinha. Justin deu a volta e sentou no banco do motorista. Ele ficou pelo menos 3 minutos me encarando.

– Carro foi feito pra dirigir.

– Obrigado pelo aviso, não sabia. - ele disse um tanto quanto cínico. - O que você tem?

– Não tenho nada Justin. - eu disse e então ele percebeu uma coisa que eu não gostaria que ele desse conta.

– Espera... Você tá com ciúmes. - ele disse como se fosse óbvio e deu risada. - Não acredito, Jess, você tá com ciúmes!

– Eu não tô com ciúmes, sua besta. - emburrei ficando de braços cruzados.

– Ah, não! - ele riu sarcástico. - Então por que tudo isso?

– Justin sabia que temos um relacionamento chamado "namoro" e eu simplesmente não quero destruí-lo? - perguntei irônica.

– Sabia sim. Mas você continua com ciúmes. - Justin disse virando meu rosto com uma mão levemente me obrigando a olhar em seus perfeitos olhos caramelo.

– Você já se deu conta do quanto idiota, babaca, besta, retardado, otário, chato, trouxa você é? - perguntei com raiva.

– Que você ama. - Justin disse me puxando para um beijo.

Nossos lábios se colidiram como ele sempre fazia quando discutíamos. Mesmo não querendo confessar: puxa, esse era um belo jeito de acabar com qualquer discussão!

FLASHBACK

De repente, ele tinha se tornado o motivo dos meus sorrisos. E os mais sinceros. A nossa relação ficava a cada dia mais forte e mais fiel. E em momentos difíceis - tanto pra mim quanto para ele - uma frase nos descrevia perfeitamente bem: "Você consegue ver a dor nos meus olhos, enquanto todos os outros acreditam no meu sorriso". Ele era perfeito pra mim e eu não me cansava de repetir isso.

Cait e Mel - sim, Mel era Melissa, denominada por mim antes de garota-que-eu-não-sabia-o-nome ou simplesmente "a amiga da Amber" - se tornaram minhas melhores amigas, incluindo Ryan e Nolan. Selena? Chaz? Bom, Selena e Chaz continuaram frequentando a escola, mas não me zombavam mais por algum motivo desconhecido na face da Terra. Chaz ainda andava com Ryan e sua turma, mas Ry evitava conversar comigo junto com ele. Selena andava com as líderes de torcida, como sempre, rebolando pra cá e pra lá.

Tudo estava como tinha que ser e eu estava feliz por isso. As coisas estavam em ordem e tudo estava ficando cada vez melhor. Meu relacionamento com meu pai também tinha melhorado bastante. E seu relacionamento com Pattie também. Quero dizer, agora Pattie e meu pai estavam trabalhando juntos na empresa do mesmo. Era uma empresa de moda, basicamente. Quero dizer, roupas e tudo mais. Pattie era a estilista e meu pai tecnicamente o coordenador geral. Toda noite de sábado havia uma reunião entre os dois ou na minha casa, ou na casa de Justin, normalmente para discutir pontos de venda, alugar ou comprar o ponto comercial, as linhas de moda em cada estação, produtos mais lucrativos e etc.. Era um trabalho e tanto, mas eles gostavam de fazer isso. Viraram grandes amigos.

Já Pattie estava noiva de um homem chamado Michael - ou Mike - Jones Evans. Era um cara legal, apesar de Justin que não queria aceitá-lo. Mas Justin, por mais que não quisesse, sempre dava altas risadas, brincava e conversava com os mesmos. Pareciam duas crianças. Mas estava na hora de Pattie, pelo o que Justin me disse. Pattie só iria casar quando ele fizesse 18 anos e assim foi.

Eu realmente estava bem próxima da família de Justin e ele da minha. Quero dizer, de meu pai e meus avós. Fazia um tempo, um belo tempo que eu não via os meus avós. Mas a partir do dia que eles começaram a fazer as visitas nas férias, não pararam mais. E era tão bom. Me confortava tanto saber que eles ainda estavam lá sentindo a minha falta como eu sentia a deles. Infelizmente eu ainda sentia falta dos meus avós paternais que moravam em Nova York. Mas sempre que pude liguei para eles nas férias.

Pattie e a família toda já estava sabendo do nosso namoro - eu e Justin - então não podíamos ficar 5 minutos sozinhos dentro do meu quarto que alguém nos interrompia com alguma desculpa esfarrapada. Bom, mas eu sempre pensava no lado positivo: eles estavam cuidando de mim e de Justin, certo?

Sentada no meu quarto e sorrindo de saber de tudo isso, escutei uma batida na porta.

– Jessie? Você está aí? - a voz do meu pai, pelo o que reconheci, perguntou.

– Sim, pai! Pode entrar. - disse suave.

– Hm... Então Jess... - Jack veio até mim e se sentou do meu lado na ponta da cama sorrindo.

– Pode falar pai. - eu disse segurando meus joelhos em cima da cama sorrindo de volta.

– Lembra, há alguns meses atrás, que eu disse que precisávamos conversar?

– Sim? - perguntei não lembrando.

– Querida, pode entrar! - ele sorriu mais ainda e olhou para a porta onde uma mulher muito bonita de olhos azuis e cabelo preto bem escuro veio correndo me abraçar.

– Meu Deus! Eu senti tanto a sua falta! - a mulher disse chorando em meu ombro. Meu pai sorria de verdade e vi seus olhos marejarem.

Espera... É ela?



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Notas finais do capítulo

VEEEEESH! Quem é "ela"? Deixem a sugestão nos reviews!
REVIEWS/RECOMENDAÇÕES?
AMO VCS ♥



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