My Heart Is Breathing For You escrita por hazzamylover


Capítulo 23
Sorry, I'm idiot


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, tão pouquinhas reviews, o que houve? achei que tinha ficado bem legal o capítulo, mas enfim... espero que gostem.
Boa leitura ;D



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HARRY’S POV

    Havia tido um dia corrido, cheio de entrevistas e afins. Já era noite quando eu chegava  em casa, havíamos nos atrasado em uma das primeiras entrevistas do dia por conta de Louis que perdeu o horário e então, consequentemente, atrasamos todos nossos afazeres. O carro ficou na garagem, como de costume e me dirigi até a porta lateral que dava acesso a cozinha. Estava com fome, mas o cansaço era maior. Fui até a sala e me atirei no sofá, sem forças para chegar até o quarto. Estava quase dormindo quando meu celular, que estava no bolso, tocou.

- Harry? - uma mulher falou

- Fala mãe.

- Gabi está ai por perto? Queria dar umas últimas palavrinhas com ela.

- Por que estaria? Você sabe que não estamos mais juntos. – Falar aquilo, de certa forma, me doía.

- Eu sei, mas pensei que... – ela parou por uma fração de segundos – você não sabe aonde ela está?

- Não mãe, vamos mudar de assunto porque você sabe que não gosto de falar dela.

- Espera meu filho. – ela parecia afobada – Gabrielle está no aeroporto, está voltando pro Brasil.

- O QUE? – eu não podia acreditar no que havia acabado de ouvir, estar separado de Gabi era uma coisa, mas estar há milhares de quilômetros era outra, muito pior. – COMO? POR QUÊ? – eu já me girigia até o carro, pronto para partir para o aeroporto.

- Calma Harry, não adianta ficar nervoso. Parece que – a ligação caiu e eu apenas atirei o celular no banco do carona. O trânsito estava mais lento do que o comum e a chuva fina que não parava apenas piorava a situação. Lembrei que não sabia em que aeroporto Gabrielle estava e pra ajudar, o celular estava sem sinal por conta, provavelmente, da chuva.  Fui a um aeroporto, nenhum voo recente para o Brasil, no segundo não foi muito diferente e quando cheguei ao terceiro já estava perdendo as esperanças.

- Moça, me diz que tem um voo para o Brasil daqui alguns minutos. – cheguei afobado no balcão de informações.

- Lamento senhor, mas o voo para o Brasil partiu há 30 minutos. – uma mulher ruiva com um ar despreocupado respondia.

- Não, não pode ser. Tem de haver algum engano. – Eu havia perdido muito tempo desde a ligação de Anne.

- Desculpe senhor, se quiser temos um voo pra o Brasil daqui 12 horas.

- O QUE? 12 HORAS? – respirei fundo – eu não posso esperar 12 horas, por favor moça, deve haver algum outro voo, tudo está em jogo. Se eu não for atrás dela agora, nunca mais teremos uma chance. – as palavras saiam sem controle, fazendo com que a mulher atrás do balcão não entendesse nada.

- Senhor eu lamento, eu... – ela parou por um segundo, foi a primeira vez que ela realmente olhou para o meu rosto. – Harry Styles? Da One Direction? – ela dizia se abanando.

- Isso mesmo – sorri, pensando que o fato de ela me conhecer pudesse ajudar em alguma coisa. – Será que não teria mesmo um lugarzinho pra mim em um voo mais próximo? – tentei dar meu melhor sorriso.

- Espere, deixe-me conferir – ela começou a procurar alguma coisa no computador. – Achei! Tem um lugar na classe econômica para um voo para o Brasil daqui dez minutos.

- Perfeito!

- Mas você teria que fazer o check in o demoraria um pouco.

- Você não teria como fazer isso pra mim aqui? Fico lhe devendo uma. – e é claro que ela fez e me pediu uma foto. – Muito obrigada, nunca vou esquecer disso. – Disse isso e comecei a correr em direção a sala de embarque.

- O que você vai fazer no Brasil? – a garota ruiva gritou, ao longe.

- Vou encontrar o amor da minha vida. – gritei, sem parar de correr.

    O voo era demorado, mas não havia nada que pudesse ser feito, então o jeito foi esperar. Não consegui pregar o olho durante toda a viagem, embora o cansaço estivesse me dominando. Quando cheguei no aeroporto no Brasil procurei Gabi por todos os lados, mas nenhum sinal dela. Foi quando vi uma conhecida camisa xadrez, minha camisa xadrez. A garota que a usava estava de costas, mas mesmo assim eu tinha total certeza que era ela. Gritei seu nome, mas ela não me ouviu e entrou em um táxi. Corri e pedi para um taxista, que por sorte entendeu meu espanhol, que era o mais perto de português que eu sabia falar, seguir o táxi que Gabi estava. Havia um grande congestionamento nas ruas e estávamos um pouco longe do carro em que ela estava, pude perceber que ela havia entrado em um prédio que estava há uma quadra de distância de onde eu estava. Desci na frente do mesmo e esperei para que algum morador chegasse e eu pudesse entrar junto com ele, o que levou uns dez minutos. Antes de entrar no elevador, percebi que não fazia a mínima ideia em que andar e em qual apartamento Gabi estava. Cogitei a hipótese de bater em porta por porta, mas isso levaria algum tempo, então resolvi tentar pensar em algo que pudesse me fazer ter alguma pista. Lembrei que Gabrielle havia dito, certa vez em quanto tomávamos banho de piscina, que ela amava pegar sol pela manhã quando morava no Brasil. Ou seja, ela devia morar no terraço.

    Fui até lá, e comecei a bater em todas as portas, sem sucesso. Faltava apenas uma porta, respirei fundo e meu coração começou a acelerar por conta da hipótese de ver Gabi novamente. Dei duas leves batidas na porta e uma voz conhecida gritou alguma coisa que não pude entender. Eu sabia que era Gabi, sabia que ela iria abrir a porta a qualquer momento. E agora? O que eu diria? O que eu faria? Estávamos brigados até então, não fazia sentido eu estar ali, mas eu estava. O trinco da porta começou a se mexer e a porta começou a ser aberta lentamente.

 GABI’S POV

- Harry? – não era possível o que eu estava vendo, Harry não podia estar ali na minha frente.

- Oi. – ele disse fraquinho, com um sorriso tímido nos lábios

- O que...o que você está fazendo aqui? – ainda não podia acreditar no que via.

- Vim te buscar, você não pode me deixar sozinho.

- Me buscar? O que? – perguntei incrédula – Você veio até o Brasil atrás de mim? Por quê?

- Porque eu te amo, será que é tão difícil de você entender isso? Eu te amo, e só em pensar na hipótese de te perder para sempre o meu coração quase não aguentou. – ele dizia tudo de uma forma doca, fazendo-me derreter por dentro. Eu não conseguia dizer uma palavra, apenas fitando-o – e quanto aquelas fotos eu posso explicar, eu encontrei a...

- Shhh – coloquei o dedo em sua boca em sinal de protesto – Eu já sei sobre isso, Louis me contou.

- Já? Então porque você...

- Espera – o interrompi e o puxei pela mão, levando-o ao terraço. – Pronto, agora podemos conversar melhor.

- Por que você veio pra cá se sabia a verdade? Por que você me deixou e não me avisou nada? Você deixou sua mãe... – eu podia ver a confusão nos olhos de Harry.

- Como eu iria saber se era verdade Harry? Eu não tinha como saber...

- Não tinha? E agora você tem? – ele perguntou.

- Você está aqui, veio até o Brasil atrás de mim e pelo visto nem malas trouxe – ele riu abafado – se isso não é amor, eu não sei o que é. – eu disse sorrindo. Havia passado a viagem inteira pensando nas palavras de Louis, pensando em todos os momentos maravilhosos que havia passado com Harry. Ele estava na minha frente, havia atravessado o oceano atrás de mim, se Harry realmente não me amasse, quem amaria?

- Então você acredita em mim? – ele perguntou sem esconder o sorriso nos lábios.

- Acredito – sorri – me desculpe por ter sido uma idiota, me desculpe por ter te feito vir até aqui, me desculpe por ter desconfiado de você e me desculpe por não demonstrar o quanto eu te amo. – era claro que meus olhos estavam cheios d’água.

- Ei! – ele acariciou meu rosto – Não tem porque se desculpar, por você tudo vale apena. Mas por favor, não me faça sofrer assim de novo, eu não quero te perder.

- Eu não vou, eu sou uma idiota mesmo.

- A idiota mais linda que eu já conheci, a minha idiota – Harry sorriu e se aproximou, rosou seus lábios suavemente nos meus, me fazendo arrepiar. Começamos um beijo calmo que foi crescendo lentamente, fazendo-nos perder o folego.

- Eu te amo tanto. – Sussurrei, mantendo nossas testas coladas.

- Eu te amo muito, mais do que você possa imaginar. – ele sussurrou da mesma forma. Passamos alguns minutos sentados em silêncio, apenas sentindo um ao outro.

- Uma pergunta, você não achou que vim para o Brasil pra fugir de você, né? – perguntei.

- Não foi? – ele me olhou, surpreso.

- Não exatamente. Na verdade, minha tia está realmente doente e como ela morava sozinha achei melhor vir cuidar dela, depois de tudo que ela fez por mim era o mínimo que eu poderia fazer. E sim, foi uma forma de eu me afastar um pouco da loucura que estávamos vivendo.

- E quanto tempo você vai ficar aqui? – ele perguntou apreensivo.

- A principio eu iria ficar até ela melhorar ou...você sabe. – respirei fundo – Eu queria que fosse surpresa, então quando fiquei sabendo da notícia resolvi vir logo e sem avisar, e minha mãe aceitou porque sabia que eu precisava de um tempo pra mim.

- Então vou ter que voltar sozinho?

- Deixa eu terminar apressadinho – sorri sem mostrar os dentes – Como eu vim de surpresa, não sabia que o filho mais velho dela estava morando aqui e cuidando dela e agora parece que meus cuidados não são mais tão necessários.

- Sério isso? – os olhos de Harry brilhavam.

- Sim. – eu sorri – Descobri isso há poucos minutos atrás, na verdade, fazia dez minutos que eu havia chegado quando você bateu na porta. E bom, quando nós voltamos pra Londres?

- Bom, acho que amanhã de noite, quero aproveitar o dia já que estou no Rio de Janeiro e acho que os meninos podem dar algumas entrevistas sem mim... Espera, você disse nós? – ele sorriu

- Sim, posso voltar com você?

- Você deve mocinha.

    Depois de apresentar Harry para os dois membros de minha família e contar-lhes, resumidamente, o que havia acontecido, nos aconchegamos em meu bem conservado quarto, dormindo rapidamente. Teríamos um longo dia por vir.


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Notas finais do capítulo

E então lindonas? o que acharam? COMENTEM POR FAVOR.



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