Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 29
Só pode estar brincando.


Notas iniciais do capítulo

Mais um, mais um ,mais um.

Foi mal não postar ontem, mas tive um dia muito estressante plantada no hospital, então chegou meio atrasadinho, mas tai.

Beejos!


Obs: Essa seria a foto que Matt carrega na carteira.



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POV Matth.


Acordei com o sol batendo diretamente em meu rosto, olhei no relógio e se aproximavam das oito ainda, levantei sentindo o cheiro forte de café fui até a cozinha encontrando Madu sentada proxima ao balcão com uma caneca de café na mão, sorri para ele indo primeiro ao banheiro fazer minha higiene matinal, voltei para cozinha a encontrando pensativa no mesmo lugar.

– Caiu da cama? - ela me olhou com um sorriso fraco, que sobre muito esforço permanecia ali.

– Acho que foi a primeira vez depois do ocorrido que consegui dormir cedo. - sorriu torto. - e na verdade ache foi por sua causa, obrigada.

– não por isso, sempre que precisar. - pisquei. - tem certeza que não quer falar com o psicologo? - segurei de leve sua mão.

– negativo ele tentará me dar algum remedio e não quero isso. - sorri ao perceber que ela não rejeitou meu toque. - quer ver uma coisa? - assenti com curiosidade. - vem comigo. - peguei uma xícara de café e a segui até o quarto do nosso filho, ela tentava a todo custo pegar uma caixa em cima do guarda -roupa, a cena tornava- se engraçada.

– deixa que eu pego. - sem dificuldade alguma peguei a caixa entregando para ela que revirou os olho.

– são para você. - me surpreendi com suas palavras sentando ao lado dela. - são trabalhos da escola ele sempre fez para você. - olhei com admiração os desenhos em forma de rabisco deixei escapar um sorriso besta.

– o que você diz sobre mim pra ele?

– ele não entenderia nada do que aconteceu, então eu dizia que você estava viajando, ai chegava o dia dos pais e ele me falava '' mamãe, porque todo mundo tem pai e eu não?'', eu inventava que você estava viajando. - senti uma lágrima rolar pelo meu rosto.

– me perdoa, por tudo? esses anos todos agi como um grande idiota, mas eu não sou mais o mesmo moleque de antes.

– acho que te perdoei no momento em que me disse que nunca deixou de pensar nele e me mostrou a foto que carrega na carteira. - sussurrei um breve "obrigado" a puxando para um beijo, um beijo que tinha gosto de quero mais, só que devido a batidas fortes na porta não pudemos continuar

– devem ser o resto do pessoal eu atendo - disse dando mais uns selinhos

Desci abriar a porta correndo me deparando com um bando de agentes parados com cara de sono, cada um foi para sua tarefa a única que não veria hoje era Katterine que viria, pois era seu da de folga

–Matth, tudo bem? - perguntou Harper atráz de mim

– era você quem eu precisava ver - assentiu - realmente é o tal advogado quem esta morando na casa ao lado, ontem por volta das dez da noite a promotora recebeu uma ligação oferecendo seguro de vida, mais tarde analisei os relatórios que me enviou sobre o tal Leonard Martin e vi que as empresas dele são exatamente desse ramo, então joguei o endereço que havia rastreado na internet e com toda a certeza não existe nenhuma empresa no endereço, apenas residencias comum em um bairro mais afastado - Harpper tornou- se pensativo, pegando o celular, saindo em seguida esperei até ele voltar.

– Philipe me ligou ontem dizendo que Leonard foi duas vezes ontem até uma casa em um bairro afastado, esse é o endereço. - me estendeu um papel com o meso endereço que eu havia rastreado nele

– exatamente, ele sabia que seria descartado o envolvimento dele, pelo fato do julgamento não acontecer, sabia que só investigariamos quem por meio da Madu foi condenado, precisamos de mais para liga-lo ao caso?

– não com base nos e-mails que dos dois e nos registros bancários, Leonard paga a Dr. Alisson muito mais do que seus honorários, inclusive a casa ao lado foi paga por ele, estou indo agora mesmo fazer uma visitinha surpresa ao Dr. Alisson Geller, enquanto ao endereço tem permissão para visitar os moradores e se tiver algo de errado você já sabe o que fazer, Philipe esta sobre alerta já sebe que qualquer movimento deve agir. - em pensar que talvez meu filho pode estar por perto me deixava eufórico.

Fiz como Harpper havia pedido, primeiro liguei para os agentes que queria na operação, depois passei na minha casa tomei um banho gelado e voltei pra lá, um número grande de Agentes estavam reunidos em frente a casa, Harpper apenas me avistou e acenou, indo direto para casa do vizinho, dei breves instruções aos outros agentes e seguimos até o endereço, paramos os carros como se fazendo um bloqueio segui na frente apertando a campainha um homem alto aparentando uns vinte e poucos anos, me encarou sem dizer nada até ver meu distintivo, empurrou a porta com força, mas antes que conseguisse fecha-lá o impedi com o pé.

– Quanta falta de educação. - disse ironico. - posso entrar? - pedi já entrando no local, onde outro homem estava parado com uma arma apontada, ri com vontade - acha mesmo que pode tentar alguma coisa, tem pelo menos vinte Agentes cercando o lugar. - Logo que terminei de falar outros dois agentes, Ryan e Jake, entraram rendendo o que estava perto da porta, encarei o outro parado na minha frente. - você tem duas opções de escolha, 1ª fala logo o que queremos saber ou tenta qualquer gracinha e corre o risco de sair daqui morto. - pouco depois de analisar suas opções ele abaixou a arma colocando-a no chão. - boa escolha, agora só pra confirmar, o que vocês tem haver com o sequestro de filho da promotora? - preguntei para ambos que estavam algemados um ao lado do outro.

– Não temos nada com isso, a gente nem conhece a promotora, quer dizer já vimos ela e é gostosinha tal, mas só precisavamos do dinheiro, sabe como é - começou a falar de forma nervosa o mesmo que abriu a porta.

– Cade ele. - o cara estranho que até então estava quieto começou a rir. - qual a graça, você parece ser bem sádico não é. - me encarou com um sorriso ironico e deu de ombros. - vou perguntar uma ultima vez cade o menino.

– Já foi, e foi tarde - antes que ele terminasse de dizer alguma coisa dei um soco na cara de e o nariz dele começou a sangrar. - porra isso doeu, ele foi levado por um cara estranho metido a play boy, já foi tarde porque eu estava cansado de ouvi-lo chorar. - contei mentalmente até dez para não soca-lo novamente. - só sei que o ricaço mandou o advogado vir o buscar. - estanquei por um momento, voltando ao normal em seguida.

– Ryan leva esses idiotas daqui, Jake entre em contato com o Harpper e conte sobre tudo, principalmente sobre a parte do advogado, vou dar uma vasculhada pelo local enquanto isso. - em cada lugar da casa que eu entrava tinha uma arma e algum tipo de bebida e drogas, haviam sinais visiveis de que eles não passavam de dois viciados, perto da cozinha havia uma porta que dava para o porão trancada por cadeado por fora, estourei-o e desci o comodo escuro que não estava vazio, alguém chorava baixinho, acendi a luz encontrando a babá do Juan encolhida em um canto, dei um grito para chamarem uma ambulância e me apróximei da mulher que estava toda machucada e em estado de choque. - calma eu sou do FBI, não se preocupe só quero te ajudar. - ela me encarou um pouco exitante, mas por fim correu implorando para ajuda-lá.

Ajudei a levarem ela para ambulância e segui até a casa da Madu novamente precisava muito conversar com o tal advogado, e também dizer para Madu que achei onde o nosso filho estava só que tarde demais, estacionei em frente a casa dela indo direto para casa ao lado, como a porta já estava aberta entrei direto Harpper ainda ''conversava'' com ele, Harpper era famoso pelo jeito como interrogava, sempre muito "gentil".

– Harpper ele disse pra onde levou o garoto? - Harpper acenou negando enquanto o outro resmungava alguma coisa, levando um soco de Harpper.

– Calminha ai, sou advogado conheço meus direito seu abusado.- Harpper riu antes de dar outro soco.

– Agora você conhece seu direitos, quando ajudou no sequestro de uma criança não conhecia? - perguntou irritado.

– Que seja já disse que só falarei perante um tribunal - disse cheio de si, e agora foi a minha vez de socar a cara do desgraçado.

Harpper pediu para que o levassem para a sede já que não estava conseguindo nada, contei exatamente tudo que aconteceu, me pediu para que informasse Madu, já que ainda tinha assuntos pendentes, suspirei antes de entra, como de costume Jhon e Camila estavam lá

– aconteceu alguma coisa? - Madu logo perguntou.

– Na verdade sim. - expliquei detalhe por detalhe do que aconteceu na casa onde nosso filho estava, me encararam meio sem acreditar.

– e como ela esta?

– em choque a coloquei na ambulância para a encaminharem ao hospital. - passou por mim dando um breve tapa em meu ombro. - tem mais uma coisa. - novamente todos me encararam. - seu vizinho Dr. Alisson Geller, ele e o cliente dele Leonard Martin estão por trás disso, Alisson esta sobre custodia do FBI, já Leonard até agora não tive noticias. - Madu caiu no choro novamente a sentei no sofá e pedi para alguém pegar um pouco de água, logo que se acalmo já tornou-se decida.

– quero ir no hospital preciso ver Denise. - assenti, mesmo sabendo que não adiantaria muito.

– tudo bem, mas sabe que terá que ir com um agente.

– tudo bem, você pode me levar. - disse casualmente, fazendo com que Jhon me olhasse com cara de "o que é que eu perdi"

– claro quando quiser. - assentiu subindo para o quarto junto com Camila.

– fala ai o que eu perdi?

– nada para de viajar.- disse fazendo Jhon bufar.

– nada é sei, fala logo antes que eu vá perguntar pra ela. - revirei os olhos diante da chantagem dele.

– não sei direito o que esta acontecendo, beijei ela algumas veze e ela retribuiu.

– não perde tempo mesmo. - disse em meio a uma risada alta.

Continuamos a conversar por algum tempo até Camila voltar junto com Madu, que surpreendeu tanto a mim quanto a Jhon, ela estava linda com uma saia de cós alto preta, camisa social branca, meias calça preta e salto alto, vi de relance alguns outros agentes parado olhando para ela, idiotas.

– Madu, por que tão linda? - perguntou Jhon.

– Porque depois do hospital, vamos até a sede do FBI - disse diretamente para mim. - Já conversei com o Juiz Jared e vou representar o ministério publico no caso - ameacei começar a falar, mas ela me interrompeu - Não adianta protestar está decidido, tenho impressão de que me escondem algo, por tanto vamos. - acho que tinha me esquecido o quanto ela pode ser teimosa, suspirei seguindo para o carro enquanto ela dizia algo a Jhon.

– você é muito teimosa sabia. - disse enquanto ela entrava no carro.

– eu sei que me escondem algo e quero saber o que é. - disse me encarando.

– Harpper não irá concordar com isso, você esta muito abalada. - tentei outra vez.

– então ele terá apenas que aceitar não é uma opção, tenho até amanhã para decidir entrar no caso.

– então ainda posso te convencer a mudar de ideia.

– acho difícil.

– tudo bem, eu te conto e mostro tudo o que você ainda não sabe e prometo te deixar a parte de tudo, mas você fica fora disso. - disse derrotado.

– eu sabia que estava me escondendo coisas, depois que sairmos do hospital ou você me deixa a par de tudo, ou me leva direto para falar com o agente Harpper. - assenti contra vontade, terminamos o percurso que faltava em silêncio, assim que estacionei ele foi saindo rápido.

– espera. - disse segurando seu braço. - terá que me prometer uma coisa.

– o que?

– se eu te deixar a par não podera entrar de modo algum no caso e terá que confiar no trabalho do FBI.

– certo, eu prometo. - dei um meio sorriso a puxando para um beijo. - vamos logo agente. - disse em tom de brincadeira saindo primeiro do carro.

Passamos direto pela recepção apenas informando que era do FBI, o quarto onde a babá estava tinha um policial de plantão na porta, entramos no quarto onde um médico aplicava uma injeção nela ele havia explicado que por conta do estado de choque em que ela se encontrava teve que aplicar calmantes e que só acordaria no dia seguinte, as machucados que tinha pelo rosto e por todo o corpo já haviam sido cuidados, a aparência dela agora estava melhor do que quando a encontrei, Madu se aproximou já com lágrimas nos olhos tocando de leve o rosto da mulher, ficamos ali por um bom tempo até Madu se recompor, o médico pediu para que quando terminassemos a visita o encontrar na recepção, e assim fizemos quando Madu entendeu que não iria adiantar ficar ali, seguimos até onde o Doutor estava conversando com outro médico.


– Você só pode estar brincando. - disse olhando pra cima assim que vi o outro médico nos encarar.





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Notas finais do capítulo

e ai gente?

comentem e já aviso que o nyah esta estranho de novo então vou editar depois.



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