Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 26
Destino traiçoeiro!


Notas iniciais do capítulo

então gente come bem disse Narrado na 3ª pessoa espero que gostem e comentem ok, Beejos.



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POV Narradora.

¨6 anos depois...

6 anos haviam se passado desde que Matth foi embora. Madu hoje com 23 anos não teve sequer notícias suas, criou seu filho com a ajuda das únicas três pessoa que permaneceram ao seu lado, Jhon, seu fiel amigo, Camila e Helena , que com o passar dos anos se tornou como uma mãe para ela. A vida de todos caminhara muito bem, Jhon e Camila, agora marido e mulher, tinham suas vidas muito bem estabilizadas, Helena que também arrumou um companheiro havia partido exato um mês, em busca de uma realização pessoal, ela e seu atual namorado, também médico, iriam passar três anos em uma ONG na África, no fundo Hele teve o coração partido por ter que deixar o neto de apenas seis anos e também Madu, essa que não abandonou seus planos e cursou a sua tão sonhada faculdade de Direito, e hoje formada a 1 e meio, tempo esse que tinha como promotora, conhecida por prestar um trabalho exemplar, não perdendo uma só causa desde o inicio da carreira, ela seu filho mudaram para capital do estado, Sacramento CA, Juan Victor, seu filho, em muito lembrava o pai, exceto os olhos que eram de um castanho intenso como os da mãe, era uma criança levada. porém, muito meiga e carismática, que mesmo com pouca idade tinha adoração pela mãe, e era o xodó dos padrinhos, mas sempre perguntava onde estava o seu papai, Madu sempre dizia que o pai estava viajando e mostrava alguma foto que Helena havia lhe dado, e era nas datas comemorativas que ela via seu pequeno cabisbaixo, pois o pai de todos os amiguinhos iriam vê-los no colégio, menos o dele.

Madu mantinha- se forte por ele, desde que o viu pela primeira vez, teve certeza de amor incondicional existia, e todas as noites em claro, todas as festas que perdia, eram fielmente recompensadas, com seus pequenos, porém, preciosos gestos, a rotina era cansativa, tanto que não tinha tempo para nada que não estivesse relacionado ao trabalho ou ao seu filho, em seu trabalho era conhecida pela personalidade forte, e pelo senso de justiça os anos foram extremamente bons a ela, em todos os aspectos, nunca perdeu um só caso no supremo tribunal, no momento estava preste a encarar o caso mais importante de sua carreira, se tratava de tráfico de crianças, o suspeito, que para ela nada mais era do que o criminoso, um dos três maiores empresários do estado, iria bater de frente com ele em busca de justiça.

Passou mais uma noite em claro, revisando todas os fatos que apontavam para o acusado, releu cada relatório, cada testemunho, paragrafo por paragrafo em sua mente apenas uma coisa se passava " JUSTIÇA", ela precisava dar um pouco de paz as famílias que tiver seu filhos roubados e vendidos, olhou mais uma vez o relógio vendo que se aproximavam das cinco da manhã, dirigiu- se novamente ao quarto do filho e o observou dormir, passando delicadamente os dedos sobre seu rosto. depois decidiu por se arrumar antes de acordar o menino, teria que deixa-lo na escolinha antes de partir para mais uma batalha.

Após se arrumar e acordar o pequeno, que com muito custo se levantou, deu-lhe um café da manhã reforçado e o trocou para escola, ao saírem de casa a primeira coisa que ela observou foi o céu, não sabia o por que, mas algo nele dizia que o dia não seria bom, suspirou profundamente tentando espantar essa sensação, e dirigiu como de costume para o colégio infantil, sentiu um aperto no coração ao dar um abraço no filho, mas geralmente se sentia assim quando tinha algo importante em seu trabalho, voltou sua atenção na estrada e logo estava estacionando, adentrou o prédio principal cumprimentando algumas pessoas.
Os minutos que faltavam para começar o julgamento passaram rápido, observou com curiosidade a expressão do acusado, o qual mantinha um sorriso irônico no rosto, Madu o fitou intensamente, como se tentasse ver o que passava por sua cabeça, e quando finalmente começou a ser ouvida, um barulho de algo explodindo foi ouvido do lado de fora, um dos policiais que faziam a segurança da sala foi ver o motivo, voltando minutos mais tarde sussurrando algo para o Juiz.

esse julgamento sera suspenso por tempo indeterminado. - declarou serio, pedindo para que todos se retirassem. - exceto a senhora Promotora. - Madu o encarou confusa, mas esperou até que todos saíssem antes de questiona-lo.

aconteceu algo? - perguntou preocupada deixando de lado qualquer formalidade.

Sim aproxime-se, por favor. - pediu já conectando um pen-drive no computador que o policial trouxe para ele. - creio que devemos ver isso juntos. - Madu paraliso a sim que o velho Juiz apertou play, o vídeo mostrava claramente dois homens encapuzados e armados tirando seu filho dos braços da professora, por um momento sentiu seu coração falhar, depois apenas o medo tomar conta de si, por mais que tentasse não conseguia prestar atenção a mais nada, apenas a imagem de seu filho sendo arrastado teimava de passar em sua mente e depois apenas escuridão.
Três horas depois, Madu entendeu o que havia acontecido, seu filho havia sido sequestrado por que? Segundo o que foi citado no tal vídeo, por ela se meter no caminho da pessoa errada, Madu não conseguia raciocinar direito, mas levando em consideração que ela desmontou esquemas e quadrilhas de pessoas consideradas "importantes", era claro que havia arranjado inimigos, o problema é que um desses inimigos tinha descoberto seu ponto fraco. Logo o prédio estava cheio de agentes do FBI, o " Chefe" do mesmo se aproximou dela na falha tentativa de fazer promessas que a deixassem, vendo ser impossível, pediu para que alguém a levasse para casa e prometeu que em no máximo duas horas estaria lá com os melhores agentes reunidos para o caso.

Do outro lado da cidade o celular de quem era considerado o melhor agente do FBI tocava incessantemente, embora fosse seu dia de folga sabia que teria de atender, suspirou frustrado, a final a quanto tempo não tinha folga? Após atender o telefone com a voz embargada de sono, se levantou em estado de alerta, teria de reunir uma equipe para investigar um sequestro, não um simples sequestro, mas o sequestro do filho da promotora, anotou o endereço e partiu parra um banho gelado, sabia que não seria fácil, pois quando envolvia pessoas jurídicas, envolvia também vingança, o que dificilmente acabava bem, mas ele era o melhor nesse assunto, anos de dedicação levam a perfeição.

A equipe dos melhores agentes do FBI estava a caminho da casa de Madu, esta que agora chorava deitada na cama do filho, ouviu a campainha ser tocada e viu a agente que a acompanhava pedir pra ele descer e deixar eles a ajudarem, enxugou suas lagrimas, embora sua dor fosse imensa, sabia que precisava tentar manter o controle pelo seu filho, só por ele, desceu a escada percebendo o mesmo homem que a ajudou no tribunal.
Olá de novo senhora, bom como ainda não me apresentei, sou o agente Harpper, esta é a equipe que estará no caso, agente Gouveia por favor. - Madu estancou ao ver o tal agente se aproximar.


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Notas finais do capítulo

e ai povo???

Comentem!!!



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