Seus Olhos. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 1
Recebendo Ajuda???


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem.



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POV Madu.

" Um acidente mata 3 pessoas e ainda deixa outra gravemente ferida, segundo a policia o motorista perdeu a direção quando tentou desviar de uma moto que vinha em alta velocidade pela contra mão, com a perda da direção o carro capotou ribanceira a baixo matando na hora o casal de 37 anos ambos e a filha mais nova de 15, apenas a filha mais velha de 17 anos conseguiu sobreviver".

Joguei o jornal longe com o pouco de força que eu ainda tinha, não podia acreditar que todos que eu amava tinham partido, a angustia tomava conta de mim a cada instante naquele quarto fechado, meu sentimento era de culpa de dor e de impotência por não ter nem ao menos me despedido da minha família, ja se faziam um mês que eu estava naquele lugar, e ainda não sabia o que seria de mim sendo que a unica família que eu tinha havia morrido.

Me peguei mais uma vez chorando desconsolada por minha medíocre vida, sabia assim que vi a maçaneta girando que era Helena a medica que estava cuidando de mim ela era uma mulher muito boa e bonita com seu no máximo 40 anos a pele ainda linda e branca como algodão os cabelos eram loiros porem tingidos e os olhos no mesmo azul do céu. era uma mulher de estatura baixa mais dona de um grande coração graças a nossa súbita amizade ao invés de chama-la de Doutora optamos por somente Helena . Ela entrou me analisou e foi logo dando suas tipicas broncas de medica.

– Eu não acredito que você estava, de novo, com este jornal Madu. - ela me achava pelo meu apelido.

– Desculpa Helena, eu só estava com saudades.- disse já desabando em lagrimas de novo.

– oh minha menina eu to aqui você precisa se acalmar, olha o que eu quero dizer e que ficar chorando e ai depressiva não ajuda nada na sua recuperação.- Helena era realmente era bem mais do que uma medica.

– tudo bem. - disse já enxugando minhas lagrimas.

–  mas, eu vim aqui foi pra te dar uma boa noticia. - sorriu.

– acho meio difícil, mas, vai pode tentar. - ri sem humor.

– vou te dar alta em dois dias.- sorriu.

– de que adianta se eu não tenho mais minha família, e pelo que sei terei que passar pelo menos um ano num abrigo qualquer, até atingir maioridade. - a essa altura já voltava a chorar.

– oh minha pequena, na verdade eu vim pra dizer que depois da alta se você quiser vai poder ficar na minha casa. - ah encarei confusa.

– serio? -  pergunto meio desconfiada.

– claro minha casa e bem grande, só para mim e meu filho, você lembra que eu te disse que tenho um filho? - assenti.

– lembro sim é Matheus o nome dele?

– sim Math,  bom, mas, agora eu vou ter que ir pra casa e você pensa na minha proposta o.k. - disse Helena dando um beijo em minha testa e saindo porta a fora.


POV Helena.



Eu tinha realmente entrado em um relacionamento de amizade com Madu ela era uma menina bem meiga e educada ainda lembro quando ela abriu os olhos e descobriu o que tinha acontecido parecia uma menininha percebendo que contos de fadas não existem, apesar de todos hematomas, machucados e tudo mais Madu é uma garota muito bonita e frágil, não sei porque mas toda vez que olho pra ela me desperta um sonho antigo de ter uma filha, tudo bem que eu ja tenho um filho o Matheus e o amo muito mas eu sempre quis mais filhos, e agora diante dessa situação terrivel não tive duvida resolvi convidar Madu pra morar em minha casa como uma verdadeira filha mesmo que não fosse. Depois de cumprir meu plantão passei pra ver minha paciente favorita e fazer o convite deixei Madu pensando e fui direto pra casa ainda tinha que conversar com Math, assim que passei pela porta vi que ele estava estudando.


– oi mãe.-ele diz assim que me vê entrar.

– oi Math ta ocupado? eu precisava falar com você.

– tudo bem mãe era só um trabalho mais ja terminei pode falar.

– filho daqui no maximo dois dias teremos alguém novo morando aqui.

– a é quem algum namorado?.- pergunta meio sarcastico.

– dexa de sarcasmo menino.

– então quem? alguem da familia.

– na verdade alguém que a partir de agora será da familia.- observei a expressão de Matheus agora era confusa como ele não disse nada continuei falando.- é uma paciente minha ela se separou da familia dela e não tinha onde ficar resolvi pedir a tutela e consegui.

– e quantos anos ela tem 2, 7?

– não ela ja tem 17.

– o que não como assim uma estranha morando com nós você endoido? Eu sou contra.- não esperava essa reação dele

–Matheus Golveia eu não estou pedindo sua opinião muito menos sua permissão eu só estou lhe informando minha decisão.

– o que essa e sua ultima palavra?.- Apenas assenti com o olhar ainda firme.

– então otimo faz o que bem entender, só não espere que eu a trate bem muito menos que goste dela.

POV Matheus...

Antes que a minha mãe pudesse me encher mais com aquela história peguei a chave do meu carro e sai batendo a porta eu sabia que minha mãe odiava isso mas também sabia que ela estava ficando maluca, onde já se viu querer por uma estranha em nossa casa, se ainda fosse uma criancinha eu até que ia me amarrar, agora uma garota já grande que ela nem sabe quem é direito ou da onde venho é muita maluquice pra uma pessoa só. Já estava rodando com o carro a um bom tempo até reconhecer Jhon meu melhor amigo parado na entrada da escola que havíamos estudado resolvi ir falar com ele.

– e ai Jhon matando a saudade da escola?.- disse o cumprimentando com nosso toque insano.

– não, não, é que a faculdade resolveu me passar uma atividade extra curricular, por conta de, você sabe, do meu pequeno deslize, agora vou ter que dar aula pra uma turma de nerd sobre projetos sociais. - disse com uma cara de desgosto, mas o conhecendo bem, sabia que na verdade iria acabar gostando.

–  vai ser professor então.-debochei da ideia.

– pois é, olha que fazem só 3 anos que eu era o aluno.- rimos junto.

– mudando de assunto a minha mãe surto acredita que ela resolveu adotar uma adolescente. Eu to pirando.

– ah qual é, desencana Math, sua mãe é a pessoa mais sensata que conheço, ela não ia por qualquer uma pra dentro da sua casa. E se for gatinha pode deixar que vou te visitar com mais frequência.

– a é né palhaço, eu tô falando serio não to gostando dessa ideia.

– relaxa, bom meu caro eu já vou indo nessa.

– o.k tchau. - me despedir voltando para meu carro..

Rodei com o carro mais um pouco até resolver voltar pra casa, quando entrei notei a casa muito quieta mas eu tinha certeza que minha mãe estava dormindo resolvi subir e fazer o mesmo.











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Notas finais do capítulo

Se gostaram e quiserem mais reviews.