Inexplicável. escrita por Skeletum
Anteriormente, Rin e Len têm uma conversa que esclarece o dia em que voltariam a se ver.
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Sexta feira chega.
-Mãe! Vou ao supermercado. - falei, descendo das escadas.
-certo.
Saí de casa e fui para o supermercado mais próximo.
-Hum... Sushi... Doces... Não! Eu mesma vou fazer.
Procurei os ingredientes para preparar tudo. Já tinha na cabeça tudo que queria para o picnic.
Paguei as compras e corri para casa.
A cozinha se encontrava limpa e sem ninguém.
Era o momento perfeito!
Comecei a fazer os preparativos. Liguei o som, coloquei nas alturas, já que estava sozinha em casa e coloquei a mão na massa.
Passaram-se 3 horas, tudo estava pronto.
Colocava tudo em uma caixinha ricamente desenhada e bela.
Havia feito bolinhos de arroz, molho, sushi (coloquei-os na forma de um coração), frutas dispostas lindamente em torno dos sushis para colorir e animar a comida, amêndoas, refrigerante e por ultimo, um suco que ele amava.
-perfeito!- gritei, como que querendo surpreender a mim mesma pela maravilha que havia feito.
Experimentei um pouco de tudo antes de organizar na caixinha. Estava tudo impecável.
Mamãe chegou e deu uma piscadela para mim quando viu a caixinha que eu colocava na geladeira.
-É para vocês?- perguntou.
-Sim... Vamos fazer um picnic quando ele voltar.
-Pois... Eu comprei uma coisa especial, imaginei que iam fazer isso hoje. - falou ela, colocando sua bolsa na mesa e tirando algo de lá.
Ela tirou um amuleto.
-Um amuleto?
-Sim... Seu avô me deu quando eu era criança... Ele se parte em dois. - Falou ela, logo mostrando do que estava falando.
O amuleto tinha dois cordões e se unia.
-Que lindo! O que tem escrito?- perguntei, ao ver uma marca estranha desenhada nele quando os dois separavam. Ela os uniu novamente e pude ler.
-AMOR. –Ela me deu o amuleto ainda unido e o entregou em minha mão.
- espero que você possa aproveitá-lo melhor que eu... - ela falou.
-Sim... Irei.
Ela deu um sorriso e eu também, seguido de um abraço.
-Quero que seja feliz Rin. - falou ela. - Mesmo que seja com seu irmão...
-Não o vejo como irmão... - falei, sem procurar briga.
-Sim... Siga seu destino. Seja ele qual for vu apoiá-la.
Aquela frase significou muito para mim.
-Obrigada mãe.
Abraçamo-nos novamente.
Coloquei o amuleto no meu pescoço.
-Acho que vou dormir um pouco.
-Você consegue? Não está nervosa?
-Não... Ele só chega à noite... Posso esperar até lá... Estou cansada.
Subi para o meu quarto e me deitei.
-Onde será que ele está agora?- me perguntei.
Sonhei com ele nos meus braços, me beijando e abraçando.
A noite chegou.
-Rin?!- minha mãe me chamava, estava dormindo, mas acordei com um pulo.
-Oi, tô acordada, pode entrar!- falei. Ela entrou.
-Querida... Se arrume, acho que já é bom irmos para o aeroporto, o trânsito está uma bagunça. Chegaremos cedo, mas o receberemos cedo.
-Sim, mãe, vou me arrumar!- falei.
Escolhi um vestido bem bonito, joias delicadas, não muito chamativas e coloquei um batom vermelho. Queria que fosse perfeito.
Desci pronta, minha mãe estava com um vestido longo e me esperava no sofá.
-está belíssima. - falou ela, notando o amuleto em meu pescoço, achei que combinava perfeitamente com a minha roupa.
-Obrigada... Você também... - falei.
Entrei no carro e quando chegamos ao aeroporto uma grande quantidade de gente estava esperando na mesma área.
Esperamos um pouco e Len apareceu lindo como sempre. Saí correndo e o abracei, as pessoas da editora estavam junto, se assustaram com minha reação.
Logo muitas pessoas que estavam lá tentaram chegar perto de Len, ele era um cantor em crescimento e já tinha muitas fãs no Japão, inclusive eu. Vários seguranças surgiram e protegeram o local. Len, eu e minha mãe conseguimos passar em segurança até o carro.
-Ouvimos muito ao seu respeito. - falou um cara alto, com roupas pretas e que estava com um fone no ouvido.
-É... Acabei falando demais. - falou Len, ficando corado. Eu ri. Era bom saber que Len ficava falando de mim, que sentia saudades.
-Len... Estou tão feliz que esteja aqui... - falei, beijando-o.
-também... Estava morrendo de saudades!
Ele bocejou.
Quando chegamos a casa, eu pedi que Len fosse dormir para recuperar as energias e minha mãe ficou com o pessoal da editora.
Len se deitou na cama e pediu que eu ficasse lá um tempo.
Sentei-me e ele colocou a cabeça em minhas pernas, fiquei fazendo carinho em seus cabelos, vendo seu rosto corar com o carinho, ele sorria levemente... Deixando espaço para o sono que chegava e alguns minutos depois restando um Len sonhador.
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