Inexplicável. escrita por Skeletum


Capítulo 15
Sexta




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/247710/chapter/15

Anteriormente, Rin e Len têm uma conversa que esclarece o dia em que voltariam a se ver.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sexta feira chega.

-Mãe! Vou ao supermercado. - falei, descendo das escadas.

-certo.

Saí de casa e fui para o supermercado mais próximo.

-Hum... Sushi... Doces... Não! Eu mesma vou fazer.

Procurei os ingredientes para preparar tudo. Já tinha na cabeça tudo que queria para o picnic.

Paguei as compras e corri para casa.

A cozinha se encontrava limpa e sem ninguém.

Era o momento perfeito!

Comecei a fazer os preparativos. Liguei o som, coloquei nas alturas, já que estava sozinha em casa e coloquei a mão na massa.

Passaram-se 3 horas, tudo estava pronto.

Colocava tudo em uma caixinha ricamente desenhada e bela.

Havia feito bolinhos de arroz, molho, sushi (coloquei-os na forma de um coração), frutas dispostas lindamente em torno dos sushis para colorir e animar a comida, amêndoas, refrigerante e por ultimo, um suco que ele amava.

-perfeito!- gritei, como que querendo surpreender a mim mesma pela maravilha que havia feito.

Experimentei um pouco de tudo antes de organizar na caixinha. Estava tudo impecável.

Mamãe chegou e deu uma piscadela para mim quando viu a caixinha que eu colocava na geladeira.

-É para vocês?- perguntou.

-Sim... Vamos fazer um picnic quando ele voltar.

-Pois... Eu comprei uma coisa especial, imaginei que iam fazer isso hoje. - falou ela, colocando sua bolsa na mesa e tirando algo de lá.

Ela tirou um amuleto.

-Um amuleto?

-Sim... Seu avô me deu quando eu era criança... Ele se parte em dois. - Falou ela, logo mostrando do que estava falando.

O amuleto tinha dois cordões e se unia.

-Que lindo! O que tem escrito?- perguntei, ao ver uma marca estranha desenhada nele quando os dois separavam. Ela os uniu novamente e pude ler.

-AMOR. –Ela me deu o amuleto ainda unido e o entregou em minha mão.

- espero que você possa aproveitá-lo melhor que eu... - ela falou.

-Sim... Irei.

Ela deu um sorriso e eu também, seguido de um abraço.

-Quero que seja feliz Rin. - falou ela. - Mesmo que seja com seu irmão...

-Não o vejo como irmão... - falei, sem procurar briga.

-Sim... Siga seu destino. Seja ele qual for vu apoiá-la.

Aquela frase significou muito para mim.

-Obrigada mãe.

Abraçamo-nos novamente.

Coloquei o amuleto no meu pescoço.

-Acho que vou dormir um pouco.

-Você consegue? Não está nervosa?

-Não... Ele só chega à noite... Posso esperar até lá... Estou cansada.

Subi para o meu quarto e me deitei.

-Onde será que ele está agora?- me perguntei.

Sonhei com ele nos meus braços, me beijando e abraçando.

A noite chegou.

-Rin?!- minha mãe me chamava, estava dormindo, mas acordei com um pulo.

-Oi, tô acordada, pode entrar!- falei. Ela entrou.

-Querida... Se arrume, acho que já é bom irmos para o aeroporto, o trânsito está uma bagunça. Chegaremos cedo, mas o receberemos cedo.

-Sim, mãe, vou me arrumar!- falei.

Escolhi um vestido bem bonito, joias delicadas, não muito chamativas e coloquei um batom vermelho. Queria que fosse perfeito.

Desci pronta, minha mãe estava com um vestido longo e me esperava no sofá.

-está belíssima. - falou ela, notando o amuleto em meu pescoço, achei que combinava perfeitamente com a minha roupa.

-Obrigada... Você também... - falei.

Entrei no carro e quando chegamos ao aeroporto uma grande quantidade de gente estava esperando na mesma área.

Esperamos um pouco e Len apareceu lindo como sempre. Saí correndo e o abracei, as pessoas da editora estavam junto, se assustaram com minha reação.

Logo muitas pessoas que estavam lá tentaram chegar perto de Len, ele era um cantor em crescimento e já tinha muitas fãs no Japão, inclusive eu. Vários seguranças surgiram e protegeram o local. Len, eu e minha mãe conseguimos passar em segurança até o carro.

-Ouvimos muito ao seu respeito. - falou um cara alto, com roupas pretas e que estava com um fone no ouvido.

-É... Acabei falando demais. - falou Len, ficando corado. Eu ri. Era bom saber que Len ficava falando de mim, que sentia saudades.

-Len... Estou tão feliz que esteja aqui... - falei, beijando-o.

-também... Estava morrendo de saudades!

Ele bocejou.

Quando chegamos a casa, eu pedi que Len fosse dormir para recuperar as energias e minha mãe ficou com o pessoal da editora.

Len se deitou na cama e pediu que eu ficasse lá um tempo.

Sentei-me e ele colocou a cabeça em minhas pernas, fiquei fazendo carinho em seus cabelos, vendo seu rosto corar com o carinho, ele sorria levemente... Deixando espaço para o sono que chegava e alguns minutos depois restando um Len sonhador.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!