In Love With Her escrita por naty


Capítulo 45
Por onde andei


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! I'm back!

Capítulo quentinho e musical para vocês *-*

Lembrei que fazia tempo que não escrevia um capítulo com músicas e resolvi fazer esse. Espero que gostem!

Link das músicas para vcs curtirem enquanto leem:

Sutilmente - Skank
https://www.youtube.com/watch?v=v3SQTOZO36E

Luz dos Olhos - Nando Reis
https://www.youtube.com/watch?v=YNYYuJcUQKE

Por Onde Andei - Nando Reis
https://www.youtube.com/watch?v=o4R_cByPm_M



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EDUARDA

Mesmo com o incômodo de ter protetor solar escorrendo por todo o rosto, meu sorriso ia de orelha a orelha, simplesmente por ter percebido que Manuela ainda sentia ciúme de mim.

Bia foi um anjo me deixando tomar um banho e me emprestando seu xampu para que eu pudesse tirar aquela coisa grudenta do cabelo. Mas eu não me importava com isso, o meu bom humor estava de volta. Tudo graças à Julia e à Gaby, é claro. A coitada acabou pagando o pato e foi parar na piscina.

Quando estava apresentável novamente, fui até onde ela estava com o namorado e pedi desculpas pelo ocorrido. Mas ela apenas sorriu e disse que estava feliz em ter ajudado de alguma forma e que eu estava devendo a ela uma reconciliação com a Manu. Eu sorri de volta e me despedi deles, indo em direção a Manuela e Julia.

A baixinha ainda estava muito emburrada e queria ir embora de qualquer jeito, mas Julia a proibiu terminantemente dizendo algo sobre um tal ritual. Na hora eu me assustei um pouco, será que se tratava de magia negra ou vodu? Mas esse pensamento durou cerca um segundo, apenas o tempo necessário para o meu cérebro calcular o nível de imaturidade dos meus pensamentos e me fazer rir com isso.

Mesmo a contragosto, Manu concordou em ficar na festa que estava cada vez mais vazia como era de se esperar após o parabéns.

O sol já estava quase se pondo naquele fim de tarde, deixando tudo em tons de alaranjado. Mas a minha pequena nem mesmo olhava para mim, ela ainda estava brava, mas não tirava a razão dela, eu também ficaria se a situação fosse o contrário. Percebi que o pessoal que estava na festa, agora apenas umas quinze pessoas, estava formando uma roda no jardim de Beatriz e sentando-se na grama. Até as poucas pessoas que ainda estavam na piscina saíram, me deixando curiosa.

–-- O que tá acontecendo? - perguntei a Júlia quando vi Manuela fazer como todo mundo e se acomodar ao lado de Juninho na roda

–-- Agora é a hora da segunda parte do plano

–-- Mas que segunda parte? - perguntei confusa

–-- Você vai saber quando for o momento certo - ela me respondeu com um sorriso maroto no rosto, piscando o olho, se sentando perto de Manu, mas deixando um espaço, me obrigando a sentar entre elas.

Logo Bia veio de dentro da casa com mais uma garota e dois rapazes, me dando algumas respostas. Bia trazia um violão, a garota , um ukulelê, um dos rapazes vinha com mais um violão e o outro carregava um cajón e uma meia-lua. Me animei quando percebi do que se tratava.

Caio ajudou um outro garoto a trazer o isopor com as bebidas para o centro da roda e logo o pessoal começou a se animar para cantar.

Eles começaram com Skank, Sutilmente. Um dos garotos pegou o violão e logo foi acompanhado na letra. O clima estava gostoso, não fazia mais tanto calor, e até um vento calmo começava a se arriscar. O ambiente também estava ótimo, todos sorrindo e cantando.

E quando eu estiver triste Simplesmente me abrace

E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

Olhei para Manuela ao meu lado, ela se balançava tranquilamente ao ritmo da música, mas não cantava, apenas parecia curtir com um copo de uma bebida qualquer na mão. Aproveitando que o seu mau humor aparentemente tinha passado, decidi arriscar puxando assunto.

–-- Ei - chamei olhando-a

–-- Hmm? -grunhiu apenas, pois estava com o copo nos lábios

–-- Desculpe por mais cedo

–-- Tá tudo bem - ela respondeu tranquilamente - Eu é que devo desculpas, acabei me descontrolando. Sei que você não me deve satisfações de nada. É só que... - ela parecia estar procurando as palavras certas

–-- É difícil, eu sei - respondi por ela e voltamos a olhar para a frente em silêncio

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste

–-- Olha, eu - falamos juntas e acabamos rindo.

Ela tomou outro gole de sua bebida e me ofereceu. Eu recusei, e ela, sabendo que eu não era muito fã de bebida, levantou, indo até o isopor e me trouxe um refrigerante. Agradeci, abrindo a latinha e tomando um gole antes de perguntar o que ela estava dizendo antes.

–-- Ah, eu... Eu só queria dizer que não quero brigar com você. Mesmo depois de tudo o que aconteceu, eu tô muito feliz que você esteja aqui - falou abaixando a cabeça, envergonhada.

Como eu amava aquelas bochechas vermelhas!

E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

–-- Eu também tô muito feliz por ter vindo, Manu. Você não faz ideia do quanto. E... posso te contar um segredo?

–-- O que? - ela perguntou curiosa

MANUELA

–-- Você não precisa ter ciúme de mim, ninguém vai ocupar o seu lugar - Duda falou sorrindo e segurou minha mão, fazendo meu coração acelerar com aquele simples contato

Por mais que ela provavelmente estivesse falando do meu lugar de amiga, não pude me impedir de fantasiar com as suas palavras.

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

Nós continuamos ali, cantando várias músicas, os instrumentos passando de mão em mão e quem sabia, tocava. Era o nosso ritual de fim de festa. Quando eu morava no Rio, sempre que algum de nós fazia uma festa, a cantoria no final era obrigatória. Era a nossa maneira de fechar todas as festas com chave de ouro, não dando lugar a nenhuma tristeza ou pensamento ruim, celebrando a amizade e o amor que nos unia.

A noite já havia caído, e com ela a temperatura. Estava fazendo um friozinho gostoso, mas que não demoraria a incomodar já que estávamos todos com roupas leves e frescas. Os poucos casais que estavam reunidos ali aproveitavam o clima para ficar agarradinhos. Julia, para meu desgosto estava inclusa nessa categoria. Ela abraçava Mariane, a garota que estava com ela na hora do parabéns.

Olhei para Duda e percebi que ela não estava sentindo frio algum, pelo contrário, parecia apreciar a temperatura. Como se percebesse que eu a observava, Eduarda virou-se em minha direção e sorriu, sentando a uma distância não muito segura de mim.

–-- Tá com frio? - perguntou passando a mão sobre meu braço que estava com os pelinhos arrepiados

–-- Um pouco - dei de ombros

–-- Posso? - ela indagou com os braços abertos, indicando que queria me abraçar - Prometo que isso não vai afetar a nossa amizade - completou em um tom que era uma mistura de ironia e diversão.

–-- Claro que não vai afetar a nossa amizade, desde quando amigas não podem mais se abraçar? - retruquei fazendo-a rir

Ao contrário do que eu pensava, Eduarda não passou um braço por minhas costas num meio abraço. Ela ajeitou-se de modo que eu ficasse sentada entre suas pernas e envolveu os braços em minha cintura.

No momento que ela fez isso, eu senti um outro arrepio, mas dessa vez não tinha nada a ver com o frio. O calor do seu corpo e o seu cheiro eram tão convidativos que eu não gostava nem de imaginar o que poderia acontecer caso eu não me controlasse.

Como se não bastasse me abraçar como se ainda fôssemos um casal, Duda apoiou o queixo em meu ombro fazendo sua respiração quente bater na pele do meu pescoço e da minha orelha enquanto ela falava pertinho do meu ouvido.

–-- Eu adoro essa música - comentou olhando para Raíssa, a amiga da Bia que estava tocando naquele momento

–-- Eu também - disse referindo-me à música Luz dos Olhos, Nando Reis, que já estava no final

E eu vou guiando

Eu te espero, vem

Siga aonde vão meus pés

Porque eu te sigo também

Cantou o finalzinho no meu ouvido e me apertou mais em seus braços. Naquele momento, eu poderia jurar que a letra era para mim. Virei um pouco para encará-la, mas ela apenas devolveu o olhar e continuou cantando, me olhando nos olhos.

Eu te amo

Eu te peço, vem

Diga que você me quer

Porque eu te

Quero também

A música terminou, mas nossos olhares não se desviaram até que os meninos começaram uma confusão de risos e pedidos de outras músicas, quebrando um pouco o contato. Duda me deu um beijo demorado no canto da boca e me piscou o olho antes de sentar-se novamente ao meu lado, voltando à sua posição anterior quando Julia chamou seu nome. Quase gemi em protesto por ela ter se afastado, amaldiçoando minha amiga.

Aquele beijo me deixou toda boba, principalmente quando ela, depois de se colocar ao meu lado, mesmo não me abraçando novamente, pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos ainda com aquele sorriso de matar pairando nos lábios. Ela trocava algumas palavras com Júlia que ainda abraçava Mariane do seu outro lado.

Juninho me entregou outro copo de caipirinha, o qual eu agradeci antes de tomar um gole e quase engasgar.

–-- Que foi? - o garoto perguntou ao ver a careta que eu estava fazendo

–-- Tá muito forte! - falei entregando o copo de volta

–-- Mas é assim que é bom, uai! - meu amigo falou, imitando o sotaque de Duda e me fazendo rir

–-- O sotaque dela é uma graça, né? - falei toda boba

–-- Ela toda é uma graça! - Juninho falou e ganhou um tapa no braço para largar mão de ser bobo e para tirar o olho também - É brincadeira! Mas eu gostei mesmo da sua garota. Apesar de ela ter tirado todas as esperanças que eu nutria de um dia conseguir te pegar - lançou-me seu sorriso galanteador e nós rimos juntos.

Dessa vez eu não me incomodei com o fato de Eduarda não ser mais "a minha garota", a sensação que eu tinha é que ela nunca deixaria de ser. Principalmente enquanto eu estava ali, do seu lado, de mãos dadas com ela.

Olhei para Eduarda que naquele momento negava algo e Julia insistia. Ouvi apenas a última frase da conversa delas:

–-- Não vai bancar a tapada de novo, Duda - Julia falou séria, porém com um ar de riso em sua expressão - Tá na hora, mulher!

EDUARDA

Enquanto todo mundo ria sob o efeito do álcool e tentava decidir qual seria a próxima música a ser cantada e tocada, eu estava conversando com a Julia e com a Mariane, que estava ficando com ela naquele momento e que descobri ser uma pessoa bastante divertida e engraçada.

–-- Mandou bem - Julia falou baixinho, indicando a posição que eu estava com a Manuela

–-- Acho que chegou a hora de começar a recuperar o tempo perdido - cochichei de volta e dei uma espiada em Manuela, que conversava com Juninho e não ouvia nada do que falávamos

Foi nesse momento que a garota que havia me ajudado mesmo sem saber, cantando a última música, perguntou quem gostaria de pegar o violão. Julia não pensou duas vezes antes de reivindicar o instrumento.

–-- O que vai ser? - o garoto que estava de posse do outro violão perguntou a ela

–-- Essa vai ser de carreira solo - Julia explicou e pediu que o cajón e a meia-lua também fossem deixados de lado, assim como o ukulelê, que estava na mão de Bia, que fez um pequeno biquinho com os lábios - Todo seu - eu me surpreendi quando ela fez menção de me entregar o violão e neguei na hora.

–-- E-eu não toco em público - gaguejei, já me envergonhando

–-- Ah, você toca sim! - respondeu incisiva

–-- É sério, Julia. É desastroso tentar me fazer tocar na frente das pessoas, eu tenho muita vergonha e... Aliás, como você sabe que eu toco? - questionei

–-- Você acha mesmo que eu não sei absolutamente tudo sobre o namoro de vocês?

–-- Ah, é claro que ela ia contar, vocês são melhores amigas - continuei no tom baixo que estávamos mantendo a conversa - Mas mesmo assim, eu não vou tocar - neguei um pouquinho mais alto e dessa vez Manuela escutou, virando-se em nossa direção

–-- Não vai bancar a tapada de novo, Duda. Tá na hora, mulher! - Julia falou e eu entendi o recado, tava na hora da segunda parte do plano

É claro! Como eu não me toquei antes? Manuela sempre adorou quando eu tocava violão para ela. A questão era: o que eu tocaria para ter o seu coração inteiro de volta pra mim?

Enquanto eu procurava em minha mente algo que pudesse agradá-la, Manuela me olhava de forma interrogativa quando viu que eu estava testando a afinação do instrumento

–-- Você vai tocar? - perguntou surpresa

–-- Só... Só presta atenção, tá bom? - pedi a ela quando decidi o que tocaria

Naquele momento, o silêncio já se instalara na roda e todos os olhos estavam em mim, me deixando nervosa. Eu nunca gostei de plateia, principalmente por não ser tão boa com o violão quanto gostaria.

–-- Essa música é pra uma pessoa muito importante pra mim, eu espero que ela goste e entenda o que eu quero dizer - falei para que todos ouvissem, mas mantive os olhos no violão, pois sabia que se eu ousasse olhar à minha volta, perderia a coragem.

Lancei um último olhar significativo para Manuela e comecei a dedilhar a cordas do violão.

Desculpe

Estou um pouco atrasado

Mas espero que ainda dê tempo

De dizer que andei errado

E eu entendo

Queria me desculpar com Manuela por tudo que eu fizera de errado ou pelo que pudesse ter deixado de fazer, desde o início do nosso namoro até aquele momento. Se ela me desse outra chance, tudo que estivesse ao meu alcance eu faria para que ela pudesse ser a pessoa mais feliz possível. Eu só precisava de mais uma chance. Só mais uma.

As suas queixas tão justificáveis

E a falta que eu fiz nessa semana

Coisas que pareceriam óbvias

Até pra uma criança

Queria me desculpar por ter bancado a idiota durante uma semana inteira. Por ter fugido ao invés de enfrentar as coisas de frente quando percebi que poderia tê-la perdido para outra. Agora tudo ficava tão claro que eu sabia que tinha agido como um bebê chorão. Não podia deixar que essas coisas acontecessem novamente. Eu não podia repetir meus erros.

Por onde andei

Enquanto você me procurava?

Será que eu sei

Que você é mesmo

Tudo aquilo que me faltava?

Como eu tinha sido cega a ponto de deixar Manuela vir pro Rio sozinha? A quem eu queria enganar? No momento que ela me convidou a viajar com ela e a mãe eu sabia que aquela poderia ser uma nova chance para nós duas. Mesmo quebrada por ter descoberto a verdadeira paternidade da Karina, eu sabia de tudo isso, no entanto, me escondi em casa depois de tê-lá visto com Isabella.

Amor, eu sinto a sua falta

E a falta é a morte da esperança

Como um dia que roubaram o seu carro

Deixou uma lembrança

Se eu sentia falta dela? A todo momento, cada pequena coisa me fazia lembrar Manuela. Cada livro que eu lia, cada música, cada jogo de videogame, tudo tinha um pouco da minha pequena. Foi preciso que Manuela terminasse comigo para que eu percebesse que minha vida não fazia mais tanto sentido sem ela. Sem seus sorrisos, seus puxões de orelha.

Que a vida é mesmo

Coisa muito frágil

Uma bobagem

Uma irrelevância

Diante da eternidade

Do amor de quem se ama

Permaneci toda a música com os olhos firmes nas cordas do violão, como se fosse importante acompanhar os acordes que fazia. A verdade é que meus olhos já estavam marejados e eu podia sentir o olha de Manuela me queimando durante todo aquele tempo. Tenho plena consciência de que não conseguiria manter o controle se me deixasse levar pelas íris azuis esverdeadas que eu amava.

Estava terminando de tocar quando Manuela me chamou e não pude mais me impedir de olhar para ela. Minha pequena tinha lágrimas nos olhos e isso foi o suficiente para que eu não conseguisse mais cantar nem tocar nada. O mundo girava em torno dela, não existia mais nada nem ninguém.

–-- Volta pra mim - pediu, tirando o violão das minhas mãos

Não tive tempo nem de processar o que estava acontecendo antes que, num rompante, seus lábios se encontrassem com os meus. O choque durou apenas poucos milésimos de segundo antes que a informação chegasse ao meu cérebro.

E então veio o gosto, a suavidade, o carinho e a urgência. Sim, a urgência! A saudade ditava aquele encontro tão esperado. Meu coração parecia não querer permanecer dentro do peito quando sua língua pediu passagem e eu a concedi imediatamente. Podia sentir uma das mãos da minha pequena em minha nuca enquanto a outra permanecia fazendo carinho em meu rosto. O beijo não foi longo, pois, apesar de termos nos esquecido completamente que tínhamos plateia, o barulho das palmas e das zoações dos amigos de Manu fez com que interrompêssemos o contato. Manuela separou-se de mim apenas o suficiente para encostar sua testa na minha.

–-- Volta pra mim - repetiu, e dessa vez eu entendi

–-- Mas... mas e a Isa? - perguntei trêmula

–-- Esquece a Isa - Manu me deu um selinho e voltou a recostar sua testa na minha, repetindo com mais convicção - Volta pra mim

–-- Mas... mas - tentei falar, mas fui interrompida por ela

–-- Eduarda... volta pra mim - ela colocou suas mãos em meu rosto, uma de cada lado, impedindo que eu desviasse o olhar, como vinha fazendo

Soltei um suspiro antes de responder o que eu realmente queria dizer, não me importando com mais nada naquele momento.

–-- Eu nunca deixei de ser sua


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Notas finais do capítulo

oq me dizem? gostaram da volta do nosso casal maravilha?

meninxs, quero agradecer pelos comentários e pelo carinho de vocês. Muito, muito obrigada mesmo! :*



beijos e até o próximo ^^