In Love With Her escrita por naty


Capítulo 11
Aff, ela me paga!


Notas iniciais do capítulo

heey moçada bonita!
tô de volta o/
sentiram minha falta? hauhsaushau
vamos ao que interessa né?
let´s go!



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EDUARDA

 

Segunda-feria, 6h25.

Segunda-feira...

Para muitos, o pior dia da semana, e eu entendia os motivos, afinal não devia ser fácil acordar cedo depois da farra do fim de semana.

Já para mim, aquela segunda-feira em particular já se iniciou radiante, mesmo que o sol ainda não pudesse se fazer notável no céu azul-claro, que, a propósito, é a minha cor preferida. Acordei vendo tudo ao meu redor brilhar como pequenos pontos de luz. Levantei-me da cama com uma disposição descomunal e rapidamente já estava pronta para a escola, apesar de ainda ser bem cedo.

Eu já estava de frente para a porta do condomínio de Manuela, esperando para irmos juntas para a escola. Não sei por que não tínhamos atinado para isso antes, morávamos a apenas dois quarteirões de distância, não nos custaria nada fazer companhia uma a outra no caminho até a escola.

Não demorou muito, e me deparei com a linda visão da minha namorada (era tão bom poder me referir a ela dessa maneira) saindo do prédio. Meio distraída, ela não me notou de imediato.

—- Psiu!

Levantou o rosto à procura da origem do som e sorriu ao me ver do outro lado da rua. Apenas com a simples menção de um sorriso no seu rosto eu já me encantava. Manuela atravessou a rua em minha direção.

—- Bom dia! – disse envolvendo-a em meus braços desajeitados e sentindo o calor de seu corpo em contato com o meu

—- Ainda não... – disse olhando para todos os lados

—- O que voc... – fui interrompida por um selinho repentino

—- Agora sim é um bom dia – brincou, me fazendo dar um sorriso de lado

—- Manu, você não devia fazer isso, e se alguém nos vê? Se isso chegar aos ouvidos dos seus pais você pode se meter em problemas – reclamei enquanto procurava indícios de que alguém nos observava.

—- Relaxa, Duda, o bom de sair cedo de casa é que nunca tem alguém na rua a essa hora, além do mais, estava com saudades

—- Não faz nem 12 horas que nos vimos pela última vez, mas admito que também senti sua falta

—- Claro que sentiu! Eu sou irresistível

—- E modesta também – completei rindo

E fomos andando em direção a escola, que não era muito longe, mas o caminho nos permitia alguns momentos para conversarmos livremente sem ninguém nos ouvindo.

 

 

O nosso dia no parque não poderia ter sido mais perfeito. Depois que eu aceitei o seu pedido de namoro, passamos mais algum tempo nos curtindo, aproveitando a tranquilidade da natureza ao nosso redor. Mas à medida que a tarde ia chegando, o parque parecia ir ficando mais cheio, de modo que já não éramos mais as únicas pessoas ali no meio daquelas árvores.

Levei-a para conhecer um pouco mais do parque, andamos por uma trilha que eu costumava fazer quando ia àquele local e logo chegamos a uma pequena nascente. Manuela se encantou com os pequenos peixinhos que iam e vinham com o curso d’água.

Ficamos algum tempo perto da pista de skate vendo alguns garotos fazendo umas manobras que para mim seriam impossíveis de serem realizadas, devido ao meu pequeno probleminha de coordenação e demos boas risadas com os tombos “bonitos” que os menos experientes tomavam vez ou outra.

E para fechar nossa tarde com chave de ouro, aproveitei um dos micro-ônibus com excursionistas que passava pelas ruas do parque e, vendo que estava indo na direção do mirante que havia ali no bairro, pedi uma carona na maior cara de pau. Eu amava ir até lá e observar a cidade do alto

Descemos do ônibus, e puxei Manu pela mão até a extremidade do mirante, e poucos minutos mais tarde, o espetáculo começou. O céu já estava com lindos tons que variavam entre o amarelo-claro e o vermelho profundo. Apontei para a grande bola amarela que começava a desaparecer no horizonte e vi Manu sorrir encantada, aliás, estávamos ambas. Ela, encantada com o pôr do sol, e eu, encantada com ela. Não consegui conter o impulso e a abracei pelas costas, apoiando minha cabeça em seu ombro, não me importando com a plateia a nossa volta. Era incrível, quando eu estava com ela, todo o meu medo e insegurança evaporava de repente, e tudo que existia éramos nós, apenas eu e ela.

—- Meu pai me contou que, depois que eles se casaram, costumava levar minha mãe pra namorar vendo o pôr do sol em diversos lugares diferentes e eles ficavam horas observando as luzes de BH sendo acendidas – cochichei em seu ouvido

—- Vejo de quem você puxou o bom gosto pra lugares românticos – Manuela sorriu

 

 

 

—- Duda! – Rafa falou alto, tirando-me de meus devaneios, e então notei que já estávamos na porta da escola

—- Ai, que foi, garoto? - perguntei

—- O que você andou dando pra minha amiga, Manu? – me ignorou completamente e dirigiu-se a Manuela, que estava do meu lado

—- N-nada, eu... não dei nada pra ela... nada mesmo – respondeu Manu, embaraçada e extremamente vermelha, começando a adquirir um tom de roxo quando Ana e Lucas começaram a gargalhar junto a Rafael

—- Depois dizem que eu sou o mente poluída do grupo! – reclamou o loiro – Duda, acho melhor você começar a controlar essa garota, eu só disse isso porque você estava distraída pra caramba, e ela já pensou em inúmeras coisas com essa mente maliciosa, aliás, acho que você também devia estar pensando em alguma besteira, porque com a cara que estava...

—- Já começou logo cedo, Rafael? Você não cansa de encher o saco, não? A Manu não tem culpa se tudo que você fala tem duplo sentido, e, pra sua informação, eu só estava lembrando da tarde de ontem, que por sinal foi perfeita

—- Põe perfeita nisso – sorriu Manu

—- Vou nem comentar, Manuela. Mas e então, “tão” namorando ou não “tão”? – perguntou Rafa, rápido no gatilho

—- Quem te contou? – perguntei

—- Você é que não foi, né, Eduarda? – disse Lucas entrando na conversa – Não conta mais nada pra gente – fez bico

—- Ô, Luquito, não faz beicinho, não – brinquei, apertando suas bochechas e deixando-o vermelho – Desculpem por não ter falado antes, mas tinha muita coisa na minha cabeça que eu precisava pensar

—- Eu acho que falo por todos nós quando digo que aceito as desculpas – disse Ana – Mas desembucha logo, estão ou não namorando?

Manu pegou minha mão entrelaçando seus dedos nos meus, me passando segurança além, é claro daquele choque que perpassava todos os meus músculos sempre que ela me tocava.

Como eu estava feliz por ter aquela garota!

—- Estamos – respondemos juntas, rendendo um abraço coletivo dos outros três em cima de nós

—- Tá bom gente, assim vocês matam minha namorada, e eu sobro legal – reclamei rindo e tentando afastá-los da pequena ao meu lado.

Ouvimos o sinal soar, e então eles enfim nos largaram, e fomos em direção à escola em meio a piadinhas e comentários espertinhos.

Demos tchau para Lucas em seu andar e continuamos subindo as escadas em direção a nossa sala.

Apenas quando Manu e eu cruzamos a porta da sala atrás de Ana e Rafael e vi o olhar de Gabriel nos acompanhar de cima abaixo com uma expressão de nojo foi que me toquei que a minha mão ainda estava grudada na dela.

Baixando o olhar para a mesma direção que o meu, Manuela fez menção de soltar minha mão, mas a impedi.

—- Não – movi os lábios em negativa

Continuei andando com ela para dentro da sala, fazendo questão de passar ao lado do imbecil do Gabriel, encarando-o com raiva.

Tudo bem que eu não estava preparada para sair por aí gritando aos quatro ventos que amava uma garota. Mas vendo aquele babaca olhar daquele jeito pra minha Manuela, não consegui me conter.

 

 

MANUELA

 

—- Você não devia ter feito isso, o melhor que podemos fazer é ignorá-lo – disse para Duda quando nos assentamos lado a lado um pouco mais ao fundo da sala, perto de Ana e Rafa

A Duda não devia se expor desse modo. Por mim tudo bem, eu já era assumida, meus pais sabiam da minha sexualidade, mesmo não aceitando. Mas eles sabiam, de modo que não seria uma grande surpresa para eles se soubessem que eu estava com uma garota. Mas Eduarda ainda estava se conhecendo, se aceitando. E até onde eu sabia, a família dela era tão homofóbica quanto a minha, e definitivamente não seria uma boa ideia se as pessoas soubessem sobre nosso namoro, pelo menos não por agora.

—- Desculpa, mas eu tô por aqui com esse garoto. Como se não bastassem as piadinhas e os comentários homofóbicos pro lado do Rafa, agora vai começar de gracinha com você também?

—- Duda, quanto mais você mostrar que se importa, mais ele vai fazer de tudo para infernizar a vida de vocês – disse Rafa – Olha o que aconteceu comigo, nos primeiros meses, foi difícil, mas agora ele nem lembra mais de mim

—- Mas,

—- Rafa, ele... – tentou argumentar mas foi interrompida pelo amigo

—- Mas nada, Eduarda, esse imbecil não merece que você perca seu tempo com ele. Esquece isso e vai ser feliz com a sua namorada, porque ele pode ser o primeiro, mas de forma alguma vai ser o último a olhar pra vocês desse jeito. Não vou te enganar e dizer que se assumir é fácil, na verdade é difícil, bem difícil, você tem que estar muito preparada para receber olhares e palavras ofensivas dos outros. – disse Rafa em voz baixa para que apenas nós pudéssemos escutar, já que a sala começava a se encher de gente

—- Humph! – resmungou ainda olhando feio pro garoto

Apesar de preocupada com ela, eu tinha que admitir que meu coração se aqueceu com sua atitude. Naquele simples gesto, Duda mostrou sua natureza protetora e, ao mesmo tempo, o quanto gostava de mim.

—- Dá pra parar de pensar nela e prestar atenção na aula ou tá difícil? – Ana disse risonha quando a professora chamou minha atenção para a aula pela terceira vez

—- Tá difícil – respondi sorrindo

É claro que estava difícil, eu não conseguia esquecer nem por um só minuto que aquela maluquinha desastrada tinha aceitado ser minha namorada, era demais pro meu coração. A qualquer momento eu poderia ter um ataque cardíaco devido à aceleração dos meus batimentos cardíacos sempre que me lembrava dos seus beijos doces e do sabor daquela boca. Se eu tivesse um ataque cardíaco por mim tudo bem, desde que fosse a Eduarda a me socorrer, a minha futura médica. Ela queria fazer medicina, dava pra ser mais linda?

Aquela ali com certeza faria sucesso com os pacientes, não duvidava nada que pudesse curá-los com um sorriso. E falando nisso... Olhei para o lado e lá estava ele, o sorriso tranquilo e sereno que nunca abandonava de verdade seu rosto.

Vendo que eu a observava, Duda, sem desviar a atenção do quadro, curvou seus lábios aumentando o sorriso, e a minha vontade de beijá-la naquele mesmo instante se incendiou.

Estávamos conversando na hora do intervalo, sentados na grama à sombra de uma árvore. Duda recostava-se contra o tronco e me puxava para o seu lado de modo que ficássemos meio abraçadas, mas que ninguém além de nossos amigos percebesse.

—- É, parece que eu sou o único alone aqui, né? O Lucas e o Math tão juntos, a Ana tá com aquele playboy do Gustavo, e agora vocês duas! Acho que vou ser padre – disse Rafael, fazendo um drama básico

—- Ah claro, como se fossem te aceitar, você transformaria todos os devotos da igreja em pervertidos – zombou Ana

—- Além do mais, você tá mais pra freira, né, Rafa – completou Lucas

E eles começaram com a discussão de sempre, povoada de risos, alguns tapas e palavras carinhosas, é claro.

Duda e eu estávamos na nossa, ignorando aquela cena tão comum.

—- No que você está pensando? – perguntou

—- Em você!

—- É mesmo?

—- Sim

—- E em quê exatamente você estava pensando a meu respeito?

—- Nada em especial, só lembrando o quão perfeito foi o meu final de semana ao seu lado, espero passar muitos outros assim – respondi, e ela sorriu

—- No que depender de mim, você vai perder as contas de quantos finais de semana passaremos juntas, e os dias de semana também! Sábado e domingo são muito pouco

—- Concordo plenamente

Ouvimos o sinal tocar e nos levantamos, indo em direção ao prédio.

—- Podem ir subindo, eu tenho que ir ao banheiro – disse Duda, já tomando a direção dos sanitários

De repente, tive uma ideia

—- Gente, pode ir, tinha esquecido que tenho que ir à secretaria resolver uns problemas com a minha matrícula – inventei a primeira desculpa que me veio à cabeça

 

EDUARDA

 

Saí da cabine do banheiro e vi Manuela encostada à parede, de costas para o espelho e me encarando. Dirigi-me a uma das pias ao lado de uma garota que lavava as mãos e fiz o mesmo. Olhava curiosa para Manu enquanto secava as mãos, mas ela nada falou até que a garota saiu do banheiro.

—- Vamos? – chamei, já indo em direção à porta, mas fui puxada pelo braço

—- Espera

—- Esperar o quê? Vamos nos atrasar pra aula de português, e você sabe que aquela mulher me odeia.

—- Ai, meu Deus! Como você é nerd! – riu se aproximando de mim com um olhar malicioso

—- Manuela, o que você quer? – perguntei com o coração acelerado devido a sua proximidade

—- Adivinha? – cortou de vez a distância entre nós com os lábios próximos ao meu pescoço, que era o máximo que podia alcançar com sua altura

—- Ma-manu... n-não... Vamos pra... Pra sala – disse com dificuldade, sentindo sua respiração contra a minha pele me fazendo arrepiar

—- Só um beijo, Duda, aí podemos ir... – sua voz era extremamente convincente com aquele tom meio rouco

—- N-não... e se alguém p... – fui interrompida quando ela depositou um beijo demorado perto da minha clavícula e me olhou com aquela cara pidona

—- Ninguém vai entrar aqui agora, todos já foram para as salas. Por favor? – mordeu o lábio inferior com uma expressão de ansiedade  o que fez com que eu mandasse meu autocontrole ás favas.

Suspirei alto, vencida por aqueles olhos brilhantes e a vi sorrir vitoriosa. Puxei-a pela cintura de encontro a mim e fui puxada pela nuca em sua direção.

—- Sabia que você não ia aguentar – sussurrou antes de capturar meus lábios em um beijo que se iniciou calmo, mas que foi aumentando de intensidade até que eu me sentisse em chamas dos pés à cabeça.

Manuela pediu passagem com sua língua morna, e eu entreabri meus lábios, permitindo que ela invadisse minha boca, explorando seu interior. Ela me provocava, arranhando levemente minha nuca, me arrancando suspiros, enquanto tudo que eu podia fazer era corresponder ao seu beijo ardente e apertá-la contra mim.

Nunca pensei que pudesse me sentir daquela maneira com apenas um beijo. Se soubesse que era tão bom assim, talvez tivesse ficado com alguém antes. Ou talvez não. Só de lembrar dos garotos que já tinham pedido para ficar comigo eu já me sentia errada em relação a aquilo. Não, se eu tivesse beijado outra pessoa que não fosse a Manu, tenho certeza que não seria a mesma coisa. Não eram os beijos que me faziam sentir extremamente bem, acabei por perceber que era ela.

Quando já não aguentávamos mais ficar sem ar, Manu terminou o beijo puxando meu lábio inferior com os dentes e sugando-o levemente com um meio sorriso provocante e, devo admitir, muito sexy.

—- U-A-U! – foi tudo o que consegui dizer quando minha respiração se nivelou o suficiente pra que eu fosse capaz de falar.

Minha namorada me deu um sorriso maroto antes que eu lhe desse um selinho e a puxasse do banheiro, em disparada para as escadas, em direção à nossa turma.

Bati na porta já me encolhendo com o que nos esperava. Um dos meus colegas abriu, e entramos, dando de cara com a fera.

—- Licença, professora? – perguntou Manu

—- Sente-se – respondeu seca

Já ia me direcionar ao meu lugar logo atrás de Manu quando ela me parou com um olhar fulminante.

—- Quem te deu permissão para entrar?

—- Eu... Eu... A senhora...

—- A senhora nada, sabe quantas horas são?

—- Ahn – olhei rapidamente o visor do celular – Dez e onze?

—- E a que horas termina o intervalo?

—- Às nove e cinquenta – respondi baixo

—- Exatamente! Vocês têm 10 minutos de tolerância, devido às escadas, mas às dez e um, eu fecho a porta, portanto, a senhorita está exatos 10 minutos atrasada

—- Desculpe, prometo que não vai acontecer de novo.

—- E não vai mesmo! Se você não chegar no horário certo nas minhas aulas, não vai assisti-las – disse, apontando a porta

—- Mas a Manu também chegou atrasada – protestei

Eu sabia que não era legal acusá-la, mas me sentia injustiçada, e, além de tudo, a culpa pelo meu atraso era dela – ok, não totalmente dela, mas mesmo assim.

—- A sua colega ainda não se adaptou aos nossos horários, portanto, o seu atraso é justificável

 

O quê? Qual é! Já tem um mês que ela tá aqui!

 

—- Queira dar licença, Eduarda! Você está atrapalhando a turma toda

Dei uma rápida olhada para o fundo da sala, com um olhar que dizia claramente: Você me paga!

Virei as costas indo em direção à porta e ainda pude ouvir uma risada baixa que logo foi disfarçada com uma tossida.

Aquela baixinha folgada e... irritante e... provocadora e... linda e ... maravilhosa – ah, chega, Eduarda, foco! – Aff, ela me paga!


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Notas finais do capítulo

eee... gostaram? reviews?
meninas, quero agradecer a todas que estão lendo e acompanhando a fic, principalmente as que estão comentando! mas as que estão na moita, valeu tbm!
quem escreve, se quiser me mandem os links da suas estórias por MP, quero lê-las! se vc não escreve mas conhece alguma estória legal, pode me mandar tbm!
bom, é isso, beijinhos de luz pra todo mundo e até o próximo capítulo (que já tá prontinho e não demoro pra postar)
*-*



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